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História Interligados - O encontro entre almas - Prólogo


Escrita por: Fanycarey

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Interligados - O encontro entre almas - Prólogo

Nuvens em cima de nuvens pesadas ao céu dividido entre seus tons de cinza escurecendo e clareando o dia ao seu bel prazer. No fundo entre elas ecoavam-se altamente o som que libertava e intimidava aqueles que o observavam, parecia um grave e alto grito de guerra soando por aqueles que não podiam expressar por si mesmos seus sentimentos aprisionados. Trovão. Porém, nem mesmo ele em toda a sua potência era capaz de prender aquele par de olhos que se secavam pelo vento forte, mas mantinham as lágrimas grossas caindo sobre o rosto fino. Olhos sobre um rosto que parecia ter uma fixação pela mudança brutal do tempo.

Os pensamentos se viam distantes e perdidos em lembranças até a última noite. As recentes recordações que não saiam de sua cabeça desde que foram construídas ali. Moldadas e regadas como o tempo rega sua plantação, mesmo nos dias mais frios ainda era possível se sentir bem e aquecido com a proteção de seu cuidador. Quase um sonho. Ou talvez seja mesmo um sonho, um pesadelo. Ela despertaria e respiraria o pouco ar que não lhe fazia falta para sobreviver e então sairia dessa escuridão profunda daquele quarto para o incessante brilho que traria luz a sua vida.

"Com licença..." A voz surtiu da porta despertando a mulher que se via de pé frente a janela. "Me perdoe por incomodá-la, mas..." Pigarreou tentando manter-se calmo. "O Conde Washington me pediu para chamá-la para finalizar o ritual fúnebre." A voz silenciou-se diante da falta de resposta ou movimento da mulher que parecia congelada ali.

A Dama congelada não precisou do mínimo de atenção para notar só pelo olfato apurado que se tratava do jovem rapaz que acompanhava o nobre Conde. Um sangue jovem a flor da juventude. O rapaz já nervoso respirou fundo com sua impaciência e medo tratou de começar a fechar a porta notando-se pronto para pedir licença e se retirar quando teve o impedimento pela palma de mão pálida que segurava a porta.

O menino engoliu seco ao encarar a barra do longo vestido negro subindo seus vagarosos e amedrontados olhos pelo vestido longo que permitia a mínima visão da pele da mulher e logo seu campo de visão fora tomado pelos longos e lisos cabelos negros que acompanhavam o rosto fino e fitando diretamente os olhos verdes.

"Desça e avise-o que estou a caminho." A voz feminina calma e rouca se pronunciou levando o pobre rapaz a estremecer. Porém, ele nada fez além de pedir licença e se retirar rapidamente sumindo das suas vistas, mas tendo seus passos audíveis.

Ela suspirou e respirou fundo mesmo que muito pouco para os seus pulmões precários de oxigênio antes de observar o tempo e seus raios rasgantes mais uma vez só para então sair daquele quarto sentindo o frio real transpassar seu corpo gelado por natureza. O frio da sua alma. O pior que poderia existir, mas não havia opção para salvá-la naquele momento.

A dama de preto caminhou de modo rápido do corredor até a escada principal onde foi observada com atenção pelos presentes. Ela poderia sentir na própria pele os feromônios aguçados do estado de alerta humano, o medo. Medo até mesmo de encará-la diretamente nos olhos como se ela fosse a própria medusa. E o resto que torcia seu rosto em total desaprovação da presença dela ali, porém, era apenas preciso um olho crítico atencioso para notar a inveja daqueles que não lutaram por amor.

Contudo, sua atenção mudou o foco diretamente assim que seus olhos pousaram no fim daquele destino marcado pelo tapete vermelho. Um caixão. Dali, tudo mudou. A reação foi direta das veias que pulsaram o sangue envenenado de seu corpo tornando-se audível assim como seu coração fraco que pareceu ter tomado uma força digna da surrealidade. Suas mãos suaram, suas pernas tremeram e fraquejaram e mesmo fria como uma pedra nevasca a Dama pode jurar que sentiu-se suar.

"Laura!!" A mulher chamou sua atenção de forma tão próxima que a assustou. A morena notando o fato sorriu levemente pedindo perdão a mais nova. "Ele espera que você se despeça." A mais velha sorriu leve abraçando Laura lateralmente como forma de apoio a mais nova.

Despedir?! Mas não pode!! Ela não tem como se despedir!! Ele é tudo o que ela tem se ele partir sua alma se partirá!!

Foi então que surgiu um estalo na sua mente despertando-a daquele transe que a mantinha intacta de sentimentos maiores que os suportáveis. Medo, desespero, pavor... e dor. A mesma que trouxe força as suas pernas para correr até o caixão e congelo. Seus olhos se arregalaram, suas mãos tremeram, as lágrimas escorriam de seu rosto pálido tornando seus olhos um tom de vermelho quase sangue. Sua alma estava se partindo e deixando consigo lembranças e marcas irreparáveis.

"Rachel!" A voz surgiu chamando sua atenção fazendo-a notar os murmúrios. Não era preciso chegar nem muito longe ou muito perto para que sua audição fosse capaz de captar até mesmo os pensamentos. Perturbador. "Rachel!"

Era ele.

Era a voz dele surgindo e ecoando por sua mente como se a chamasse para fora dali. Ele a chamava pelo seu nome verdadeiro,ele era o único que sabia. Laura olhou para os lados notando o movimento em volta, os murmúrios, aqueles que tentavam se aproximar e os que se afastaram. O medo, o pavor, a inveja, a amargura, a felicidade monstruosa e o instinto bruto da defesa.

"Rachel, meu amor." Ela ofegou ao ouvir aquilo sentindo o arrepio que a voz dele trazia. O aquecer forte como um abraço, como o cheiro dele sentido a quilômetros de distância. E o mundo ficou surdo a sua volta.

Surdo como se estivesse só dentro daquele velório, completamente só. Ela fechou os olhos apertando as pálpebras com força e as abriu. A visão captava tudo que surgia e acontecia na floresta não tão próxima assim,mas para ela nada tinha realmente grande distância. O cheiro de flores de Primavera se misturava ao doce casto e silvestre das ambrosias que brotavam ali. Um cheiro que a fez correr.

E ela correu. Correu como se o mundo fosse acabar, como se não tivesse pés ou pernas para caminhar, correu como quem voa alto sem sair do lugar... O mundo a sua volta gritava seu nome assim como nas memórias sujas que atormentavam sua mente insana. Seu passado, seu presente, seu futuro incerto, a dor em sua alma gritava como os trovões da tempestade que vinha como se o céu fosse cair sobre sua cabeça.

Então ela parou.

Estava no alto, no topo de onde qualquer um pode chegar, mas dali não há caminho algum a não ser o próprio fim. Para baixo o mar batia agitado contra as pedras frias a volta, para o meio o horizonte tratava de trazer a visão da natureza até onde a vista alcança e para cima o tempo era sem fim. De lugar nenhum para lugar algum.

Um penhasco.

A chuva bateu forte contra o seu corpo junto com os barulho típicos de uma tempestade, uma tortura que esmurrou seu peito e a fez gritar. Gritar a plenos pulmões quase vazios de ar e como se os trovões a pertencessem eles se empurram no céu junto com o grito de Rachel. A dor que sentia estava refletida naqueles gritos assim como as lágrimas que desciam de seus olhos claros. Ela gritou e gritou desesperadamente até a voz ir sumindo gradativamente e então caiu.

Rachel caiu. Laura caiu. A mesma pessoa.

Suas mãos foram para o chão assim como sua cabeça se postou a observar suas mãos mesmo que meio cegamente diante das lágrimas em seus olhos. A chuva começou a cair forte contra seu corpo molhando todo o vestido para que ele pesasse a partir de seus ombros pelas costas e o resto do corpo. Os soluços saiam altos e secos acompanhados de pequenas tosses.

E a única coisa que ela era realmente capaz de se perguntar era por quê?!

Por que?! Por quê, Deus?! Por que?! Por que isso estava acontecendo de novo? Por que ela estava perdendo tudo de novo? Por que ela tinha de sofrer tanto? Por que ela simplesmente não poderia viver em paz com essa maldição? Será uma condenação? Mas se estava sendo castigada por que não parecia haver motivos? O que ela havia feito para merecer aquilo? Ela jamais fez mal a ninguém então por quê?

"Nem tudo o que acontece na vida tem explicações, Rachel. Às vezes somente acontece." A voz surgiu por detrás dela e não a surpreendeu nem um pouco. Sabia da presença dele, sabia que ele tinha ido atrás dela, talvez de alguma forma, ela esperou que ele fosse embora mesmo sabendo que isso não iria acontecer.

"Vá embora." Rachel disse em um fio de voz fazendo-o suspirar alto e se aproximar.

"Vamos meu amor, levante-se. Vem comigo." Ele sussurrou carinhoso. "Vamos embora daqui." Ela não respondeu. Apenas se manteve como estava caída na chuva.

Ele respirou baixo e se inclinou pegando-a pelos braços com firmeza até que pudesse ergue-lá para de costas para si. O corpo dela estava fraco, fraco e mole. Ela não tinha forças pra se mover assim como não tinha para lutar contra ele, estava frágil como uma porcelana e carente como uma criança. E foi por isso que ao invés de lutar ela se deixou ser carregada pelos braços fortes e frios que pareciam querer protegê-la.

"Um dia vocês vão se ver de novo. Não se preocupe ele vai voltar." E aquelas foram as últimas palavras que ouviu antes de apagar sentindo um cheiro amadeirado conhecido misturado misteriosamente a vinho camponês.

Flash Back Of


Notas Finais


Lauren Jauregui - Rachel Green
Zac Efron - Luke Evans
Ian Somerhalder - Damon Salvatore
Vanessa Hudgens - Lisa Willians
Channing Tatum - John Evans
Adam DeVine - Kevin Summer Jr.
Ashley Tisdale - Vanessa Jones
Jenna Dewan-Tatum - Jenna Evans
Allyson Brooke - Hannah Houston
Dinah Jane - Caroline Del Manchester
Normani Kordei - Úrsula Grincourt
Rene Grincourt - Dominick D'Angelo

Halo babes! Aqui estou eu novamente pronta para dividir mais uma insanidade com vocês. E lá vai a pergunta que não quer calar. Vocês gostaram?! Não precisam me responder agora! Teremos tempo para melhores avaliações, certo?! Certo. Até a próxima!


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