1. Spirit Fanfics >
  2. Interligados >
  3. Capítulo Único

História Interligados - Capítulo Único


Escrita por: Martt11

Notas do Autor


Olá caros leitores, Então..essa é minha primeira fic.
É um pequeno One shot (Capitulo único) e espero que gostem, criticas é obvio que são muito bem vindas e por favor me avisem qualquer erro, serei muito grato. Boa leitura.

Capítulo 1 - Capítulo Único


Na alvorada daquele dia nada comum, Judy já se encontrava acordada e vestida, ela olhou e sentiu os primeiros raios solares entrarem pela única janela de seu apartamento, sentada em sua cama, nunca se sentiu tão feliz por simplesmente estar viva, abriu um sorriso e levantou-se, aproximou da janela que já era do lado de sua cama e ali ficou, fixa.

Ela inspirava e expirava, sentindo o calor do sol, colocou a pata direita em seu pescoço e expandiu ainda mais o seu sorriso, começou a acariciar a si mesma, sentindo pelo por pelo e, de repente, fechou os olhos e começou a rir, sozinha, aleatoriamente, uma risada que a mesma sentiu que era única e carregada de emoções.

Seus vizinhos começaram a chamá-la de louca e para ela parar de rir sozinha.

Judy não se deu o luxo de se incomodar com a reclamação, muito pelo contrário, achou aquilo engraçado e fortaleceu a risada. Ela não se importava com nada, só queria se deleitar o máximo possível daquele momento.

Aos poucos parava de rir, ficando somente com seu sorriso encantador, Judy olhou para a cama onde seu celular se encontrava, logo sua expressão muda totalmente, de feliz e radiante para uma preocupada e sentida, pois uma única palavra e pessoa veio a sua cabeça: Nick.

Ela pega seu celular e viu que o relógio já marca 07:03, discou rapidamente o número dele, caixa postal.

Saiu as pressas de seu apartamento, mas não para trabalhar.

Afinal, não havia serviço, Judy e Nick não trabalham mais no DPZ.

                                                                                                       ~~~~ * ~~~~

Já faz uma semana desde que foram demitidos, chefe Bogo encarregou a dupla de um caso sem pistas algumas, eles eram conhecidos por conseguirem resolver casos com poucas ou uma pista, mas este era extremamente difícil pois tudo que sabiam era que alguns mamíferos estavam morrendo por uma causa desconhecida, o que eles haviam em comum era uma mancha roxa no rosto, geralmente na bochecha esquerda, o DPZ desconsiderou que poderia ser uma causa natural ou alguma epidemia, já que que todos mamíferos mortos se encontravam em algum lugar público e os médicos diziam que não era nenhuma doença. Ninguém sabia o que era. 

 

O prazo que Bogo deu a eles foi de 10 dias, a população estava com muito medo, durante esse tempo, eles se sobrecarregaram, perdiam todas as horas de cada dia tentando resolver o caso, não dormiam e nem comiam direito, pediam ajuda de todos mas como sempre eram somente ele e ela no final, começaram a se irritar e assim a discutir um com o outro, estressados e devastados, não conseguiram resolver.

Bogo estendeu o prazo para mais 5 dias.

Não obtiveram sucesso, somente mais dor de cabeça.

Depois disso, tiveram que deixar o DPZ, quando bogo disse que ambos estavam demitidos, eles se entreolharam, tristes, arrasados, sentiam-se sem rumo, assim ficaram por alguns segundos e deixaram a sala do ex-patrão, todos que se encontravam no departamento naquele instante olharam para os dois indo embora, todos incrédulos, sabiam que o DPZ estava perdendo seus melhores oficiais e isso os deixou abalados também, ao saírem do DPZ, seguiram caminhos diferentes.

Foi uma demissão injusta.

O caso ainda está em aberto…

                                                                                                         ~~~~ * ~~~~

Nick morava a 8 quadras da casa de Judy – apesar de ele sempre estar no apartamento dela, até pareciam que eram casados, mas, na verdade, eram somente uma dupla de policiais com uma amizade inigualável – Ela corria o mais rápido que conseguia, deixou o orgulho de lado e foi atrás da única pessoa que fazia importância pra ela naquele momento, ignorava a todos na sua frente, esbarrava e derrubava quem quer que seja, ela não se importava. Nick era o único pensamento dela.

Durante todo o trajeto ela ligava no celular de Nick que só caia na caixa postal, ela ficou nervosa e começou a xingar ele nos seus pensamentos, apesar de que ele era tudo que ela queria.

Já muito cansada, ela finalmente alcança o apartamento dele, que também não era muito luxuoso, quase igual ao de Judy, ela abre a porta de entrada do residencial e corre para o apartamento A03, que era o de Nick, ela bate na porta rapidamente, coloca as patas no joelho e inspira e expira, ela estava exausta.

- N-Nick….sou eu, por favor, a-a bra a porta – sua voz estava rouca, estava tão cansada que não conseguia falar direito.

Nenhum sinal de resposta, Judy tenta – e com sucesso – abre a porta do apartamento de Nick, não estava trancada, ela entra e repara que está tudo bagunçado, como se alguém saiu as pressas também, ele não estava la, ali ela sentiu um grande aperto no seu coração, só conseguia pensar por onde Nick se meteu e seus pensamentos não eram nadas confortáveis, imaginava dos mais absurdos lugares e até mesmo saindo da cidade.

Aquele aperto no coração deu a ela mais energia para procurar Nick, saiu correndo mais rápido que antes e foi em direção ao centro da cidade, começou a perguntar a todos se haviam visto uma raposa de pelo alaranjado e de olhos verdes, ela só recebia respostas irônicas e preconceituosas, como “Pra que você está atrás de uma raposa? São animais falsos” e “Porque não vai caçar no bairro de raposas?” essas respostas fez com que Judy se sentisse extremamente sozinha, pensava como todos conseguiam ser tão ignorantes? Ela sentiu em suas veias, Zootopia estava longe de ser uma cidade perfeita.

Ela continuou procurando em cada canto da cidade, Praça Saara, Trundalândia, Distrito Florestal e Lugares menores, por mais que a energia de Judy era gigantesca, ela se exaustou, não encontrava Nick, ela pegou seu celular e viu que o relógio marcava 17:23, Judy procurou Nick por 10 horas e não encontrou a raposa, voltou para o centro e fez seu trajeto de volta para casa, com as orelhas muito baixas. Se sentia péssima porquê desistir não faz seu tipo, a persistência dela, era o que Nick mais se orgulhava na coelha.

No caminho, Judy começou a lembrar de tudo que os dois já passaram juntos.

Como o dia em que Nick defendeu ela de não ser demitida no caso das uivantes.

Quando os dois estavam fazendo ronda em Trundalândia e desceram do carro e começaram uma guerra de bolas de neve.

Disputa de quem conseguia comer mais rosquinhas – infelizmente Garramansa estava na brincadeira e obviamente ganhou.

Show da Gazela.

Dançando na chuva.

Assistindo filmes juntos.

Memorias, Memorias e mais memórias.

Ela desmorona.

Começou a chorar, todo o caminho de volta para casa, todos que passavam perto dela a olhavam e sentia a aura depressiva que rodeava Judy, estava sozinha, desventurada e muito fraca.

Ela olhou para o celular na esperança de que Nick havia lhe enviado alguma mensagem, mas nada, entretanto a expressão em seu rosto mudou, ficou um pouco esperançosa, suas orelhas se levantam um pouco, Judy lembrou que possuía o número de Finnick e correu rapidamente a lista de contatos, como ainda não havia pensado em ligar para o ex parceiro de crime da raposa? Ambos estavam desempregados, Ela clicou no contato de Finnick e apertou o botão de ligação.

-Por favor atenda…- Sussurrava

-Hã..Alô? - Finnick parecia não acreditar que estava recebendo uma ligação da coelha, já que ela nunca se quer mandou mensagem para ele no Zoozap ou feito alguma outra ligação antes.

-Ah.. Oi Finnick, é a Judy, então…eu to ligando pra perguntar se o Nick está com você? Eu fui até a casa dele mas ele não estava la, eu to bem preocupada já que o apartamento dele estava aberto e estava muito bagunçado la dentro – Ela falou com a voz mais firme possível, não gostava de se mostrar muito sensível, já bastasse Nick zombando da cara dela, dizendo o quão emotiva ela era, um traço de Judy que Nick amava, mas nunca disse a ela.

-Nossa, me desculpe Judy, eu não falo com o Nick desde que soube que vocês foram demitidos, ah e eu sinto muito por isso, vocês eram os melhores naquela droga de departamento

As orelhas de Judy voltam a cair, começou a encarar o chão, não esperava aquela resposta, estava tão preocupada que a única luz de que viesse a sua cabeça a deixava muito esperançosa, ela inspirou profundamente e expirou devagar, ela já estava chegando em seu apartamento.

-Mas eu posso ajudar a procurar ele é claro, ele e meu amigo também e claro que isso já me deixou preocupado também – Diz Finnick com uma voz confiante e disposta

-Não precisa…- Diz ela enquanto dobrava a esquina de seu apartamento, voltando seu olhar para a frente – Eu estou procurando o Nick já tem 10 horas pra ser sincera – da uma pequena risada forçada - Mas..e-eu agra.. – Ela ficou muda, abaixava lentamente o celular, seus olhos se arregalaram e lágrimas se formavam ao ver quem estava sentado na beirada da calçada a frente da entrada de seu apartamento.

Nicholas Wilde.

Ele estava com as patas na nuca, encarando o chão, depreciado, tremendo, sentindo-se sozinho.

Judy caminha até ele, incrédula, ver Nick nunca foi tão bom quanto naquele momento

Nick escuta alguns passos próximos e ele levanta seu olhar na direção deles, seus olhos também se arregalam, coberto de lágrimas, não conseguia acreditar que Judy, Judy Hopps estava na sua frente, a sua cenourinha.

Nick também procurou Judy o dia todo, Mas o mané perdeu o celular.

Ele se levanta, eles ficam a poucos passos um do outro, imobilizados e incrédulos.

O olhar deles se encontram, perfeitamente, o violeta no verde e o verde no violeta.

Eles começam a sorrir, eram como se estivessem vendo um ao outro pela primeira vez em anos, a sensação nunca foi tão boa, eles vão se aproximando mais ainda.

Nick se curva e fica na altura do rosto de Judy, começa a acariciar seu rosto no dela, e ela no dele, sentindo o pelo um do outro, macio, confortável, quente, eles pareciam implorar por aquilo cada vez mais.

Eles fecham os olhos, começam a rir

Aos que passavam na rua naquela ora, só conseguiam pensar que os dois eram loucos ou duas crianças bobas, mas eles não estavam nem ai, como já dizia Bogo.

Eles pegam na pata um do outro, se seguram forte, dando a sensação de que jamais deixaria o outro ir embora.

E assim ficaram, sentindo um ao outro como jamais antes.

Eles abrem os olhos, voltam apenas sorrir e dizem 

-Oi...

                                                                                                            FIM


Notas Finais


Gente, é literalmente só isso, eu sei que a fic para um capitulo único é bem curta, mas foi uma ideia aleatória que tive e senti muita vontade de escrever, obrigado por terem lido. Novamente, criticas muito que bem vindas, me avisem qualquer erro de gramática, dicas, tudo. Obrigado novamente.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...