História Internato miraculous. - Halloween

Mari on

Acordei deitada em algo macio, mas tinha certeza de que não era o meu travesseiro. Olhei para ver o que era, ou na verdade, quem era.

Adri: Bom dia, Bela Adormecida.

Eu: Eu não sou a Bela Adormecida.

Me levantei e fui para o meu quarto. No caminho, observei os outros alunos arrumando o pátio para a festa. Cheguei no quarto, peguei minha mala surpresa e tirei de lá uma fantasia de joaninha. Era um vestido que vinha acima da metade das coxas, vermelho com bolinhas pretas. A parte de cima era um espartilho, e a de baixo, uma saia com outras camadas de tule preto. Havia também uma máscara vermelha com cinco bolinhas pretas.

Eu: Perfeito... Parei na hora que lembrei da frase dita pelo Adrian na noite passada. "Se você for de joaninha, saiba que eu não vou poupar esforços para arrancar essa fantasia de você".

Eu: Tô nem aí, essas ameaças bestas não me atingem.

Tik: Oi?

Eu: Faz muito tempo que você está aqui?

Tik: Não, só o bastante para ver você falando sozinha.

Fechei a mala e a coloquei dentro do guarda-roupa novamente. Deixei tudo pronto para hoje à noite.

Eu: Ah, eu tenho esse costume.

Falei saindo junto com ela para o pátio. Comecei a ajudar na decoração: roxo, preto e laranja. Uma decoração digna de Halloween.

Ch: AÍ MINHA FANTASIA SUPER CARA CHEGOU.

Eu: Meu Deus, pra que esse exagero?

Ch: Isso é porque você não tem uma, e eu vou ficar super linda, e vou passar a noite todinha com o meu Adrienzinho.

Eu: Ah, que saco. Vai ver se serve mesmo em você, balofa.

Ela saiu desesperada, sabia que para ofender um palito daquele bastava chamar de gorda.

Al: Vai de que para festa?

Eu: Joaninha, já falei.

Adri: OPA, escutei joaninha? Adoro joaninhas.

Eu: Vai no jardim, talvez ache algumas por lá.

Voltei a fazer a careta na abóbora, só faltavam os dentes, o mais difícil. Na primeira tentativa, cortei o dedo.

Eu: Ai.

Falei, levando o dedo à boca. Senti braços rodearem minha cintura e uma respiração quente contra o meu pescoço.

Adri: Deixa eu dar um beijinho que passa.

Estava de noite, faltavam apenas meia hora para a festa começar. Peguei minha fantasia e a coloquei em cima da cama, enquanto fui tomar banho. Quando saí, vi uma raposa e uma princesa dentro do quarto.

Eu: Vocês duas estão lindas.

Al: Obrigada, mas nós duas temos algo que vai combinar perfeitamente com sua fantasia.

Eu: O que?

Al: Nós já vamos indo, você verá, estão aí em cima da cama.

As duas saíram, me deixando sozinha. Vesti a fantasia, por baixo dela havia uma bota preta e uma meia arrastão. Depois de pronta, saí com um largo sorriso no rosto. Quando cheguei no pátio, toda a atenção foi voltada para mim. Fui falar com as meninas e Chloe tinha uma expressão de frustração no rosto.

Ch: Joaninha? Essa é a joaninha mais feia que já vi.

Adri: Eu não acho, é a mais linda que já vi em toda minha vida.

Adrian: Então quer dizer que ela veio? Eu não estava brincando, vou mostrar pra essa joaninha do que esse gato é capaz.

Eu: Qual é o seu nome, senhorita?

Mari: Ladybug e o seu?

Eu: Chat Noir.

Mari: Um prazer falar com você, mas agora eu tenho que ir...

Quando ela ia sair, eu a puxei pelo braço, olhei naquela imensidão de azul que eram os olhos dela.

Eu: Não adianta tentar fugir de mim, você provocou o gato errado.

Mari: Não provoquei ninguém.

Eu: Sei que não se esqueceu do que eu te disse ontem.

A soltei e deixei ela ir, fui até onde estava Nino, mas fui impedido por Lila, Chloe e Sabrina.

Ch: Quem de nós está mais bonita?

Eu: A Ladybug.

Li: Quem é essa?

Eu: Descubram sozinhas e me respondam mais tarde.

Mari on

          Saí e fui até as meninas que tinham um olhar de curiosidade.

Al: Nossa, você...

Ni: Agora já são dez horas da noite, estamos livres dos diretores, que a festa comece.

Começou uma música bem agitada, e Chloe veio em minha direção com uma expressão carrancuda.

Ch: Qual é o seu nome?

Eu: Ladybug.

Ela saiu com as duas escravas dela, me deixando em paz. Fui até a mesa de bebidas, que estava um pouco afastada da pista de dança. Me encostei na parede para beber meu ponche e vi Adri se aproximando de mim. Ele colocou os dois braços em volta do meu corpo.

Eu: O que você está fazendo?

Adri: Espere, você verá.

Ele pegou o copo da minha mão e o colocou em cima da mesa. Ele foi chegando seu rosto bem perto do meu, faltavam milímetros para que os seus lábios tocassem os meus. Imediatamente ele cessou esse espaço, tomando meus lábios com certa urgência, pedindo passagem com a língua e eu cedi. Sua língua tirou a minha para uma dança. Eu explorava cada canto da boca dele, que tinha um gosto incrível de hortelã. Entrelacei meus braços em volta do pescoço dele, enquanto suas mãos foram para minha cintura. Separamos o beijo por falta de ar.

Eu: O que você vai fazer?

Adri: A noite é uma criança, temos muito para descobrir.

Continua.