1. Spirit Fanfics >
  2. Intimamente Emma >
  3. Mary Way Village

História Intimamente Emma - Mary Way Village


Escrita por: WoundedBeast

Notas do Autor


Olá, leitoras. Vi que ficaram muito curiosas, então decidi não demorar tanto para lançar esse segundo capítulo.

Façam uma boa leitura.

Capítulo 2 - Mary Way Village



Do aeroporto da cidade mais próxima à Mary Way Village levava uma hora de carro. Regina e Daniel chegaram na pequena localidade tarde da noite com muitas bagagens e cansaço de sobra. Uma placa chamativa na entrada da cidade dizia: “Bem-vindo à Mary Way Village. Aquilo chamou atenção, mas não tanto quanto o cheiro de maresia que invadiu suas narinas quando começaram a passar pelas primeiras casas e lojas da cidade.

Era relativamente pequena, mais do que Regina e Daniel pensavam, mas nada diferente que os surpreendesse. Lojas, prédios velhos que mais se pareciam sobrados, muitas ruas se cruzando e casas grandes, mas estas estavam distantes no fundo da paisagem, como se estivessem inalcançadas em um bairro superior do mapa da cidade. Regina tinha visto uma foto daquele lugar na imobiliária. Nada que tratamento de imagem não melhorasse, pois Mary Way Village não tinha todo aquele aspecto vivo de fotografia. Tudo parecia abandonado, deserto, não havia sequer um carro estacionado na rua. Se Daniel procurava sossego para viver seus últimos dias de vida, ele encontrara o lugar certo pelo o que via.

— Chegamos, senhor. — disse o taxista.

Daniel se sentiu atraído pela vista quando passaram ao lado do porto. Viu alguns barcos atracados por ali espalhados pela orla. O homem que os levava perguntou onde deixa-los, foi justamente quando passaram por uma placa: HOTEL HOOPER -  A QUINHENTOS METROS.

— Deixe-nos no hotel que está próximo daqui. — respondeu Daniel.

O hotel ficava na esquina mais movimentada da cidade, exatamente a quinhentos metros da orla em torno de quase todo o restante do comércio. Viram muitas lojas e logo ficou evidente qual era o prédio do hotel, com um enorme letreiro em sua fachada dizendo “Há vagas”. Talvez o prédio mais bonito que havia naquela cidade, ou o mais novo por conta da pintura que parecia recente.

Quando o carro estacionou, o taxista desceu para retirar as malas. Regina ajudou o marido a sair primeiro e em seguida viu um homem magro, bem vestido, de óculos, vindo de dentro do hotel, assentindo à ela como se pedisse permissão para pegar suas malas. Daniel pagou a viagem, deixando um generoso troco para o taxista enquanto Regina estava tão distraída que tomou um susto quando o homem do hotel deu-lhes boas-vindas.

— Sejam bem-vindos ao Hotel Hopper, a melhor hospedagem de Mary Way Village. Vamos entrando, sintam-se em casa.

Ele se adiantou, carregando as malas com dificuldade, mas parecia que aquele lugar não tinha um hóspede há tanto tempo que a euforia do homem fez Regina sentir pena. Ela se perguntou se o que ele disse fazia sentido, talvez sim pois era o único hotel que viu pelo caminho.

Ele deixou as malas ao lado da escada, a primeira coisa que viram quando entraram no prédio. Tinha a aparência de prédio antigo como qualquer outro, mas pelo menos parecia bem cuidado como um hotel devia ser.

— Eu sou Archie Hopper. Em que posso ajuda-los? — disse o homem, dando a volta no balcão.

Regina e  marido trocaram olhares, e por fim ela disse:

— Queremos um quarto, para duas noites.

O recepcionista sorriu e escolheu uma chave aleatoriamente num quadro ao lado do balcão.

— Quarto número cinco. — se voltou aos dois. — Posso saber o nome de vocês?

— Somos Daniel e Regina Colter, nós viemos de Nova York. — respondeu Daniel de braços dados com a esposa. — Estamos de mudança. O senhor conhece algum lugar chamado Barbara Bay Street?

— Percebi logo que eram de fora. Oh, sim. Esta é uma rua no BlueHill o bairro das casas maiores aqui na cidade. Os senhores vão morar lá? — Archie anotou seus nomes em um papel.

— É, parece que sim, é esse o endereço que temos aqui, foi uma casa que escolhemos numa imobiliária em Nova York. — continuou Daniel.

— Então fizeram uma boa escolha. Mas não há quase ninguém morando em BlueHill, são casas muito caras e geralmente as pessoas importantes da cidade é que moram nelas. Que mal lhes pergunte, o que vocês fazem?

— Meu marido é pintor e eu sou escritora. — Regina respondeu orgulhosa.

Archie de repente pareceu mais curioso.

— A senhora escreve? São bons livros?

Regina ia responder, mas Daniel disse na frente.

— Tão bons que são best-sellers do The New York Times.

— Poxa, não brinque! Isso quer dizer que estou hospedando no meu hotel uma escritora famosa.

— E um pintor também. — Regina olhou de canto para o marido.

Archie terminou de preencher as fichas dos dois e voltou até as malas.

— Vamos, me acompanhem, por favor.

Archie carregou as malas do casal, abrindo um quarto no final do corredor do primeiro andar.

— Este é o quarto. — disse ele, deixando as malas em um canto. Regina entrou ajudando Daniel. — Uma coisa que precisam saber é que o café é servido das seis às dez da manhã. Caso precisem de uma refeição no meio da noite, sigam o menu que se encontra ao lado daquela cama — Ele apontou. — e me liguem na recepção pelo telefone do quarto. Tenham uma boa estada.

O homem já ia saindo quando Daniel o chamou:

— Senhor. Pode me dar uma informação?

— Com certeza. — respondeu Archie, se virando prontamente.

— Conhece um homem, um doutor que chamam de Whale? — perguntou Daniel, ansioso pela resposta.

Archie meneou a cabeça e se lembrou.

— Mas é claro, eu não poderia esquecer o Doutor Whale. Ele é um médico neurocirurgião que trabalha no hospital da cidade e tem um consultório ali nas redondezas.

— Hum, compreendo. — Daniel olhou para a esposa, ainda apoiado nela. Se livrou do braço de Regina e tirou do bolso algumas moedas, entregando elas a Archie. — Obrigado pela informação.

O homem pegou a gorjeta que lhe era oferecida e fez um gesto.

— Eu é quem agradeço. Tenham uma boa noite.

Archie deu a chave a Daniel e se retirou do quarto, encostando a porta.

Regina se sentou na cama de casal e respirou fundo.

— Bom, agora temos certeza de que estamos no lugar certo. — ela disse.

Daniel a olhou.

— Você duvidava de que esse era o lugar?

— Não. — ela fez o mesmo, desanimada.

Ele ficou observando a esposa, desconfiado daquele desanimo repentino. Talvez fosse o cansaço da longa viagem, ou então, a forma de Regina dizer que havia odiado deixar Nova York. Mesmo que não expressasse por palavras, o jeito como o olhava fez isso óbvio.

. . .


Logo cedo na manhã seguinte após o café da manhã no hotel, Regina e o marido levaram algum tempo andando pela orla da cidade. Regina notou que Mary Way Village não mudara muito ao amanhecer. O céu tinha clareado em um tom cinza claro, repleto de nuvens que ameaçavam chuva todo o tempo. O mar ali não era agitado e o movimento no porto começou depois das nove quando o comércio abriu as portas.

Na cidadezinha, quando alguém de fora chegava, não parecia feio para quem fosse dali observar as visitas com estranheza. Era sempre assim. Todo mundo com quem cruzavam os encarava de olhos arregalados, parando o que quer que estivessem fazendo para vê-los passar. Alguém comentou que o casal que andava pela orla mais cedo, era um casal de pessoas muito importantes e que deviam ser visita do prefeito. Em poucas horas aquele boato se espalharia, mas os moradores só saberiam de quem se tratavam quando a mudança do casal chegasse no dia seguinte.

Enquanto andavam pelo centro, Regina e Daniel viram lojas, lanchonetes e um mercado no final da extensão da rua. Havia um mapa em uma praça, mostrando exatamente a localização de tudo o que existia na cidade, dando destaque para a prefeitura, o hospital e uma escola, tudo único. De repente, para o maior desgosto da escritora, ela acabara de perceber mais um pouco que a cidade era apenas aquilo e nada mais. Nada além de meia dúzia de ruas largas e casas com lojas e prédios. Sua última esperança era sua futura casa num bairro pouca coisa acima do vilarejo e estava rezando para sua mudança chegar logo.

Daniel pediu para pararem, pois se sentiu cansado, suas pernas já não aguentavam muito. Regina então o levou para o primeiro restaurante que viu do outro lado da praça. Um lugar aconchegante, pequeno, mas de extremo bom gosto com uma decoração retro bastante agradável.

— Sejam bem-vindos ao Anita’s. — uma garota pálida e de cabelos negros com uma camiseta do restaurante entregou um menu para cada um, se afastando brevemente para atender outra mesa.

Regina acompanhou a garota com o olhar e viu em uma mesa adiante um homem de cabelo comprido e terno retirar algumas notas de dólar do bolso para entregar à moça. A garota colocou o bolo de dinheiro no bolso da calça e o deixou sair, mas ao que parecia, ele não havia consumido nada do restaurante, pois sua mesa estava vazia e limpa.

— Querida, o que vai pedir? — perguntou Daniel, e Regina teve a sensação de ter ouvido a pergunta pela terceira vez.

— Perdão, meu amor, o que disse? — voltou a atenção ao marido.

— Perguntei o que vai pedir?

Regina voltou os olhos para o menu.

— Não sei, acho que... — ia dizendo.

— Srta. Swan!

Regina olhou. Ouviu um barulho de algo metálico caindo no chão. Uma garota de cabelos castanhos, bonita, com a mesma camisa de atendente do restaurante havia acabado de derrubar uma bandeja, espalhando um belo prato de macarrão ao molho branco no chão.

— Eu não acredito, é a terceira vez essa semana! — gritou uma mulher que veio de dentro da cozinha na direção da garota. — Você é um desastre! Eu não sei por que aceitei empregar você aqui, menina! Saia! Está demitida. — gritou a mulher.

A garota se encolhia pelos berros e suplicou que ficasse no lugar.

— Por favor, sra. Lucas, eu juro que não faço de novo... — implorou a menina com as mãos juntas e cara de choro.

— Saia do meu restaurante, Emma. Você está demitida. — a mulher repetiu, apontando um dedo para a direção da porta.

A garota se agachou para limpar a sujeira, mas a mulher a pegou pelo braço e puxou, obrigando-a a sair. Ela correu em direção a porta, chorando copiosamente. Regina e todo o restaurante a viram bater a porta e sumir na direção da rua. De repente o silêncio pairou para depois as pessoas ignorarem o que acabara de ocorrer.

— Pobre coitada, tenho a impressão de que essa moça precisava do emprego. — disse Daniel, ainda olhando para a porta, voltando-se para Regina. — Viu como ela saiu chorando?

Regina assentiu. Tinha ficado mexida com a cena, mas não soube interpretar o que sentia, se pena ou surpresa.

— É, parece que ela estava chorando muito.

Ficou tão constrangida que não conseguiu voltar a se concentrar no menu. Daniel deu de ombros alguns segundos depois como se esquecesse.

— Pois não, já escolheram? — disse a mesma garota que deu o cardápio a eles quando chegaram. Segurava um bloquinho na mão e uma caneta na outra, esperando para anotar os pedidos.

— Ahm, eu vou querer esse frango com batatas cozidas e um suco de laranja. — Daniel disse primeiro.

— E você? — a moça perguntou a Regina.

Outra vez ela fitava o menu, mas não escolheu um prato, estava ocupada demais pensando na garota que saiu do restaurante chorando. Poderia ter feito alguma coisa para ajuda-la. Poderia ser ela ali ao invés da moça pálida de cabelo escuro. Se viu olhando para a garçonete, e subitamente o rosto da moça mudou. Os cabelos escuros tinham ficado castanhos, o rosto pálido estava mais corado e cheio e a expressão dos olhos mudara de um azul claro para um verde intenso.

— A senhora já escolheu? — a moça perguntou e sorriu gentilmente para o deleite de Regina. Era mesmo bonita. Regina ficou quase um minuto inteiro olhando para ela. — Senhora? — a voz soou dessincronizada dos lábios dela e Regina voltou a ver a outra garçonete.

— Me desculpe, eu não consegui escolher. Bem, me traga o prato do dia, serve qualquer coisa. — disse Regina, fechando o menu e a entregando de forma apressada.

— Certo. E para beber? — perguntou a garçonete, anotando o pedido com a mesma pressa.

— Pode ser o mesmo que meu marido, por gentileza. — ela olhou para Daniel que tocou em sua mão por cima da mesa.

— Está bem. Tudo deve ficar pronto em vinte minutos, com licença.

Daniel olhou para o nome escrito no crachá da jovem: Ruby.

— Obrigado, Ruby. — e assentiu, uma vez que ela havia saído de perto deles. — Está se sentindo bem, querida? — deu atenção a Regina, agradavelmente.

— Sim, querido, um pouco. — Ela mentiu, não estava se sentindo bem, estava ansiosa desde que viu aquela cena com a menina sendo demitida. — Pelo menos nesse restaurante ninguém nos olha atravessado. — comentou.

Ele abriu um de seus melhores sorrisos para ela e começou a falar sobre uma ideia que estava tendo sobre pintura. Se havia uma coisa que Regina gostava em Daniel era sua forma de falar sobre o que gostava de fazer. Ele entendia muito, às vezes ela pensava que muito mais do que ela sobre qualquer assunto. Apesar disso chegava um momento em que ela se perdia nas coisas que o marido dizia, e tinha que fingir ainda estar interessada. Conforme ele falava, ela fazia que sim quase que num movimento involuntário. Se pegou lembrando do rosto da menina, a bonita, a desastrada, que agora devia estar triste por ter perdido o emprego.

Depois do almoço, eles foram até a nova casa na rua St. Barbara. Era simplesmente fantástica, uma mansão dos sonhos e diferente de tudo o que tinham visto no pequeno centro de Mary Way Village.

— Que casa enorme. Nas fotos parecia muito menor. — comentou Regina, saindo de um cômodo. Sua voz ecoou pelas paredes, a casa estava vazia, esperando apenas os móveis do casal chegarem de Nova York.

— Parecia mesmo. Se lembra do que o dono do hotel disse ontem? As casas desse bairro são distintas e grandes. Estou finalmente entendendo o que ele quis dizer com grande. — Daniel estava olhando os detalhes do piso, os papéis de parede e as janelas de vidro escocês.

— Agora só faltam nossos móveis. — ela se aproximou dele e girou nos sapatos para ver tudo de uma vez de novo.

— Acho que fez uma excelente escolha, meu amor. — disse, Daniel, enfiando as mãos nos bolsos do próprio casaco. — Essa casa é muito bonita e eu quero me sentir bem aqui. Me dá vontade de me sentir bem aqui dentro.

— Que bom, querido. Confesso que não foi difícil escolher esse lugar, é a sua cara, tem o seu jeito, escolhi pensando em você. — ela veio se aproximando.

— Me prometa uma coisa. — ele se virou para ela.

Regina o olhou com receio. Odiava prometer o que fosse para ele, pois não sabia se poderia cumprir.

— O que você quiser.

Daniel tomou ar, tirou uma das mãos do bolso para tocar no rosto de Regina. Ele a alisou para dizer:

— Se eu morrer, compre esta casa. Não vá embora daqui. Você comprou ela pensando em mim, quero que fique aqui, que viva nela para se lembrar de mim, do pouco que te dei...

— Daniel, pare de dizer bobagens, você não vai morrer. — Regina o tocou nos ombros. Os apertou, percebendo os ossos. Daniel tinha emagrecido muito no último ano. — Não foi pouco o que me deu, você me fez feliz, temos um casamento maravilhoso e vamos achar uma cura para o seu problema. Acalme-se. — ela mentiu de novo, só para ele não insistir no assunto da morte.

— Mas eu tenho pouco tempo de vida, Regina. Eu sei que tenho pouco mais que alguns meses, o médico, o tal doutor Whale irá apenas confirmar isso. Por favor, me prometa que ficará aqui para se lembrar de mim. Pelo menos isso.

Regina desviou o olhar e suspirou profundamente.

— É isso mesmo que você quer? — perguntou e Daniel mexeu a cabeça como se dissesse um sim. Ela voltou a tocá-lo nos ombros. — Prometo.

 

 

 

 


Regina chamou um taxi para leva-los ao hotel. Apesar de perto, Daniel não tinha mais fôlego para aguentar a caminhada de volta. Ela começou a pensar que seria útil comprarem um carro novo, afinal, tinha vendido o que dividiam em Nova York.

Quando chegaram ao hotel, encontraram o sr. Hopper em uma ferrenha discussão com uma jovem familiar na recepção:

— Emma, eu não posso fazer isso, não tem vaga para você aqui.

— Eu acabei de perder o emprego no restaurante dos Lucas, ninguém me quer por perto, eu não tive a chance de ficar uma semana em um emprego decente. — falou a moça.

Ele bufou, ia lhe dizer mais alguma coisa, mas percebeu que Regina e Daniel estavam ali constrangidos com a situação. Ele deixou a garota parada de costas e foi até os dois.

— Boa tarde, senhores. Fizeram bom passeio? Conheceram a cidade? Mary Way Village parece rústica demais de vez em quando, mas ainda assim é uma cidadezinha encantadora, não acham?

— Sim, tem seus encantos. — Daniel disse. — Nós vamos subir agora.

— Oh, sim, sim, claro. — disse o homem, trazendo da recepção a chave do quarto.

Regina a viu e se bem se lembrava, o nome que escutara era Emma. Aquela voz, aqueles cabelos, o corpo, era a garota do restaurante. A moça se virou com os braços cruzados, aborrecida e por milésimos de segundos elas trocaram um olhar.

— Muito obrigado. Até logo. — Daniel pegou a chave e chamou a esposa. — Vamos, querida.

Archie voltou para dentro e pegou a garota pelo braço a levando consigo. Antes de subir as escadas, houve tempo de Regina escutar:

— Tudo bem, Emma, mas não posso pagar muito e só estou fazendo isso porque respeito sua mãe e ela me pediria algo do tipo se visse a sua situação.

— Você e sua paixonite pela Ingrid, não é? — o tom dela soou debochado.

— Isso não é da sua conta, menina. Devia chama-la de mãe ao invés de chamar pelo nome. Você vai ficar na arrumação dos quartos, estou tendo muito trabalho depois que a Belle saiu. Chegue amanhã às oito e nada de atrasos.

Regina ficou intrigada com a conversa que ouviu. A menina do restaurante tinha ido pedir emprego no hotel porque andava numa maré de azar e nada do que fizesse dava certo. Pela forma como disse, ninguém estava disposto a emprega-la e isso fez a escritora se lembrar que a moça era desastrada. De toda forma, essa não era a razão que a fazia pensar na moça, tinha mais alguma coisa que Regina estava tentando lembrar. Emma lhe era tão familiar, esquisita e  diferente de todas as moças da idade dela que já tinha visto.

Foi para o quarto pensando nela, na força raivosa como a olhou devido as circunstâncias. Só tinha visto a moça em duas ocasiões e não conseguia fechar os olhos sem pensar naqueles olhos firmes e verdes. Isso era estranho, nem um pouco normal para seu gosto.


Notas Finais


Okay, okay, você deve estar pensando quando elas vão se falar? Quando Regina vai perceber que Emma se parece com algo que escreveu. Isso e outras coisas no próximo capítulo. Se vocês gostarem eu faço o possível para trazer esse capítulo o quanto antes.

Pra quem está chegando agora, sejam bem-vindos. O espaço está sempre aberto para perguntas e críticas.

Abraço forte, fiquem bem e até mais.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...