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História Intimidade - Intimidade


Escrita por: rodolfotuan

Notas do Autor


Essa é uma fanfic one-shot cuja ideia surgiu numa conversa de madrugada com minha amiga pcy stan Rafaela.
Dedico essa história a ela, pois sua personalidade e aspirações foram fundamentais na criação desse momento íntimo.

O foco da história é naquele momento especifico. Logo, não existe nenhum arco narrativo ou acontecimentos que não sejam para enfatizar o momento.

Essa é minha primeira fanfic que publico aqui no site e a primeira que trata de um relacionamento heterossexual - algo com que eu enquanto homem homossexual não tenho muita experiência, mas fiz o melhor que pude.

Enfim, essa fanfic é para aqueles que aspiram o sexo como uma conexão com a pessoa amada. É uma história idealista e otimista em sua natureza, o que também não é algo comum nas minhas história.

Espero que gostem.

Capítulo 1 - Intimidade


Fanfic / Fanfiction Intimidade - Intimidade

 

INTIMIDADE

 

Nos olhamos intensamente.

Estou sentada com as pernas cruzadas, completamente pelada e inteiramente entregue. Ele está sentado a minha frente, suas pernas longas envoltas em mim, uma de cada lado com seus pés se encontrando em minhas costas.

Não falamos nada. Tudo o que é preciso é dito através do olhar.

Eu examino cada parte do seu rosto. Os olhos negros e densos, as sobrancelhas fartas que ele sempre franze quando se concentra em algo, os lábios carnudos e convidativos de onde saem um gemido grave enquanto me aproximo dele e mordo levemente as orelhas proeminentes e sensíveis.

Então, beijo seus lábios e ele me abraça percorrendo toda a extensão de minhas costas com suas mãos largas e quentes.

Eu o faço se deitar e parto para explorar as outras partes de seu corpo além da boca que beijei intensamente até esse ponto. Passo por seu pescoço e sinto seu cheiro característico. Traço os músculos do seu peitoral e abdômen com minha mão direita enquanto circulo seu mamilo esquerdo com a outra mão. Volto a olhar em seus olhos e o encaro profundamente enquanto desço por seu torço em direção ao seu membro. O envolvo com as mãos e ele solta um gemido baixo seguido de um sorriso cínico e desafiador. Sinto seu membro quente em contraste com minhas mãos frias de um nervosismo que já se dissipa.

Não há mais motivos para estar nervosa. Ele é meu. Naquele quarto fechado à meia luz, estamos alheios das convenções sociais, das preocupações cotidianas, dos julgamentos e escândalos triviais da vida.

Eu avanço e envolvo seu membro em meus lábios molhados. Ele fecha os olhos por um instante e torna a abri-los e a me encarar. Eu deslizo por sua extensão e retorno ao topo. Ele se senta encostado na cabeceira da cama e leva suas mãos dos meus ombros à minha cabeça me trazendo pra cima de modo que fico sentada sobre suas pernas e nossos olhos voltam a estar na mesma altura. Ficamos por um momento apenas nos olhando, nos deliciando daquela intimidade tão profunda, nos permitindo. Ele me puxa para ainda mais perto de si. Meus seios encostam-se ao seu peitoral, sinto sua respiração no lado esquerdo do meu pescoço, suas mãos reconhecendo meu corpo.

E então ele se introduz em mim.

Suavemente.

Se retira e se introduz outra vez.

E outra vez.

E outra vez.

Naquele momento somos um só. Nos apertamos loucamente como se pudesse entrar por inteiro no corpo um do outro. Como se nos soltássemos estaríamos perdidos para sempre. Eu me projeto pra ele e ele se esforça cada vez mais para dentro de mim. Nossos corpos compartilhando de suor que não é só meu ou só dele. É uma união. Ele continua o movimento de vai e vem ainda mais intensamente despertando em mim múltiplos prazeres simultâneos enquanto me penetra e ao mesmo tempo beija meu pescoço e emaranha suas mãos em meus cabelos. Quero estar nesse momento para sempre. Encaixada com ele, envolta nos braços fortes, presa aos seus dedos longos.

Sinto uma onda como um leve choque elétrico percorrer meu corpo e um tremor nas pernas enquanto atinjo o ápice do prazer ao mesmo tempo em que seu pênis se contrai dentro de mim e ele libera seu gozo.

Ele se deita e eu me deito por sobre seu peito. Continuamos a nos amar mesmo inertes. Não demora para que ele adormeça pelo cansaço dos diversos compromissos referente ao último comeback que ele teve no dia de hoje. Ele dorme enquanto respira de forma pesada.

Ele dorme. E eu o assisto.

Assisto enquanto Park Chanyeol dorme ao meu lado.

E então a realidade me atinge. Logo chegará a manhã e ele terá ido embora e não será mais meu.


Notas Finais


E aí o que acharam leitores?
A ideia de usar apenas o pronome "ele" pra se referir a Chanyeol e só "revelar" seu nome na última linha era de desvincular a imagem de idol que ele tem. Em outras palavras, ali no quarto, na cama, no íntimo deles, Chanyeol não era o idol famoso que todos conhecem e que tem uma imagem construída. Ele era apenas "ele". O amor dela.


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