1. Spirit Fanfics >
  2. Into The Dead >
  3. Capítulo 19

História Into The Dead - Capítulo 19


Escrita por: control5h

Notas do Autor


gente, que raiva que estou sofrendo com esse site hoje! Foi só porque disse que ia fazer maratona, estão vendo?! A culpa não é minha!

2/3

"CAMREN CHEGOU YAY...

Capítulo 19 - Capítulo 19


Fanfic / Fanfiction Into The Dead - Capítulo 19

CAPÍTULO 19

CAMILA PDV

Quando eu fechei aquela porta todo o meu corpo ainda dava leves espasmos de excitação. Meu centro contraía, meu coração ainda estava disparado e minha mente torturava-me com imagens de uma Lauren completamente nua em meus braços.

O que eu tinha em mente quando me sucumbi àqueles desejos loucos? Lauren poderia colocar cada partícula do meu corpo em chamas, mas era meu dever lutar contra isso.

Eu precisava agradecer Dinah Jane por ter me socorrido antes que eu fizesse a minha relação e de Lauren piorar ainda mais.

Começo a caminhar ainda meio atordoada pelo corredor até que me deparo com uma Dinah Jane sentada no chão, escorando as costas na parede. Ela estava parecendo uma vigiada bêbada.

Vigiando o quê?

Aparentemente o quarto de Normani, que era a porta que estava ao seu lado.

- Eita... – ela deu uma risadinha. – Pelo visto atrapalhei sua foda, não é? Eu sei muito bem o que você está sentindo nesse momento! – Dinah suspirou e virou mais um gole de vinho, que estava quase no final.

- O que você está fazendo completamente bêbada igual um cão vigia do quarto de Normani? – pergunto para a loira alta e evitando completamente o fato que eu e Lauren estaríamos transando naquele exato momento se ela não houvesse aparecido.

Dinah então virou o rosto para mim e eu tive a oportunidade de ver seus olhos marejados.

A loira alta então começou a fazer uma careta e entregou-se às lágrimas com um grunhido esquisito saindo por seus lábios.

- Ah, merda... – resmungo ao ver que além de ter que cuidar de uma bêbada, eu teria que cuidar de uma bêbada chorona.

- Eu beijei a Normani... – eu consegui entender aquilo em meio aos seus resmungos, lamúrias e grunhidos.

Eu estava prestes a sentar-me ao seu lado no corredor, mas ao ouvir aqui petrifiquei no meio do caminho, a olhando alarmada.

- Você o quê?

- Eu coloquei minha língua dentro da boca da Normani. – ela repetiu limpando o canto da boca que escorria um filete de vinho.

- Sem detalhes, Jane... – eu resmungo, sentando finalmente ao seu lado.

- Eu acabei de ver você com a mão na xavasca da Lauren, não me venha com “Sem detalhes, Jane”! – ela resmungou e deu um soluço bêbado.

Dinah Jane já era desbocada sóbria, imagina agora bêbada...

- Acho que já está na hora de você parar de beber... – eu murmuro e devagar coloco minha mão sobre a sua, que ainda segurava a garrafa.

A loira tentou relutar, mas já estava mole demais para ir contra mim. Peguei a garrafa de vinho que apenas tinha um restinho e a coloquei do meu lado, bem longe de seu alcance.

- Eu não acredito que aquela mulher está me fazendo agir desse jeito... – Dinah choramingou com um grunhido. – Não acredito que estou bêbada e chorando do lado de fora do quarto de uma mulher... e essa mulher ainda é a Normani...

- A vida tem umas coisas bem loucas, não é? – eu suspiro, escorando minha cabeça à parede.

- Somos sapatões fracassadas... o mundo tá acabando e a gente aqui fazendo cu doce... – ela resmungou e passou as mãos pelo rosto tentando secar as lágrimas de drama.

Eu abaixei a cabeça e comecei a rir de sua situação.

- Você tá rindo, não é vagaba?! Eu te odeio! – Dinah me mostrou a língua.

- Não odeia não! – eu levanto a cabeça com um sorriso sapeca nos lábios. – Daria a vida por mim que eu sei!

- Cala a boca... – ela resmungou, mas também não negou.

Ficamos em silêncio por alguns segundos até que ela começasse a soltar lamúrias de novo.

- Eu não acredito que estou dando uma de Lauren Jauregui, a antissocial, na frente do quarto de Normani...

- Dinah... fique quieta e salve o resto de dignidade que ainda tem. – revirei os olhos.

- Você é uma grande amiga, sabia?! – ela, literalmente, rosnou para mim. – Por que você não volta lá e continua a dedar a Lauren para ver se passa esse seu mau humor?

- Dinah! – eu viro o rosto para ela, totalmente surpresa e indignada por sua fala.

- Ah, Camila. Se poupe, me poupe, nos poupe... – cantarolou risonha. – A Dra. Lovato disse que alguns militares de uma base próxima daqui vêm trazer mantimentos. Isso significa que estamos seguras! Podemos ficar aqui por um bom tempo enquanto os três procuram a cura para o mundo. Temos militares por perto, comida, cama, água quente... o que mais você poderia querer? Então pare de fazer todo esse drama sobre o simples fato de estar gostando da Lauren! Não deixe para amanhã, Camila! Nós duas sabemos, melhor que ninguém, que o amanhã pode não existir!

- Se eu te perguntar uma coisa promete não ficar magoada? – pergunto retoricamente e Dinah já suspira, esperando. – Por que você não faz o mesmo com a Normani?

- Por que eu não enfiei meus dedos nela...? – Dinah retrucou como se aquilo fosse muito óbvio. – Por favor! Eu tenho um ódio descomunal por aquele ser! Ela ama me irritar de todas as formas que consegue!

- Hum... E você acha que isso não significa nada? – ergo uma sobrancelha sugestiva. – Especialmente agora que vocês já se beijaram e ela demonstrou algum interesse?

- Hum... – Dinah então começou a me remedar, imitando minha voz de um jeito ridiculamente fino. – E você acha que dormir com Lauren no condomínio e quase transar com ela em cima de uma mesa de bilhar não significada nada? Especialmente agora que vocês já se dedaram e ela foi atrás de você mostrando algum interesse?

- Dinah... – eu murmuro em muxoxo ao ver que seria impossível conversar com a loira bêbada. – Então não venha me dando discursos moralistas se nem você tem coragem de conversar direito com a Normani!

- Então não venha fazendo o mesmo para cima de mim! – a loira alta retrucou devidamente ofendida.

- Quer saber?! – eu inspiro fundo para tentar em acalmar e não fazer aquilo se tornar uma real briga. – Vamos acabar com isso! Eu digo o que eu tenho que dizer para Lauren e você diz o que tem que dizer para Normani até amanhã! Fechado?

- E eu vou falar o quê com a Normani, criatura? – Dinah perguntou desesperada. – Você pelo menos tem o quê falar com a Palmito. “Gostei bastante de abrir as pernas. Agora estou gostando de você, vamos nos dedar de novo?” – ela provocou imitando minha voz.

- Dinah! – eu a repreendi sentindo minhas bochechas pegarem fogo. – Você vai mesmo dar uma de fracote?

- Está me chamando de covarde? – a loira alta semicerrou os olhos.

- Talvez...? – ergo uma sobrancelha, sugestiva.

- Ninguém chama Dinah Jane de covarde, vagaba! – Dinah ficou de pé em um supetão. Eu seguro uma risada ao ver a loira alta ter dificuldades para se equilibrar depois do movimento brusco. – Vai ser hoje à noite!

- Vai ser hoje à noite! – repito rindo baixinho.

Dinah saiu andando toda confiante e sumiu em uma das portas que levava ao seu corredor.

E então meu sorriso foi morrendo ao ver o que eu havia feito.

Porra, eu teria que falar com Lauren!

 

Já havia se passado um pouco mais de uma hora. O silêncio reinava no Centro já que boa parte de todos ali se encontravam apagados por causa do álcool. Taylor era a única que se encontrava sóbria e por isso cuidou daqueles que tiveram dificuldade de acharem os próprios quartos. Isso incluía Troy, Normani, Dinah e Christopher.

De costas, eu terminava de desfazer uma de minhas mochilas. Retirava as coisas de seu interior e colocava em cima de uma das escrivaninhas ali próxima. Sofia estava no quarto de Taylor Jauregui provavelmente brincando com Regina e Claire.

*Music On* (Belong – Cary Brothers)

O barulho da porta se abrindo devagar me fez virar e encontrar uma Lauren receosa me encarando. Suas sobrancelhas grossas estavam unidas no cenho franzido. Ela suspirou e fechou a porta atrás de si.

- Lauren, o que você está fazendo? – eu suspiro colocando a mochila novamente no chão. – Olha... aquilo que aconteceu na sala de jogos...

- Eu vou perguntar uma vez e quero que você seja sincera. – a de olhos verdes falou. Suas bochechas estavam um pouco coradas, o que sinalizava que estava irritada. – Por que você estava encarando eu e Keana mais cedo?

- Eu não estava encarando vocês! – minto, gaguejando baixinho.

- E eu mandei você ser sincera! – Lauren fechou os punhos, irada. Ela deu um passo na minha direção.

Dessa vez não havia sedução e nem a áurea de excitação entre nós.

Torço os lábios para não mandá-la para certo lugar.

Quem ela pensava que era para mandar em mim?

- Sim, eu estava. E daí? – rosno, cruzando os braços na frente do corpo.

- Por quê?

- Não tem razão definida... – dou de ombros e finjo descaso.

Viro-me de costas dando a entender que voltaria a mexer em minhas coisas e a ignoraria.

- Mas que droga, Camila! – ouço Lauren rosnar.

- Pensei que você fosse me ignorar... – incito, mordendo o lábio inferior e agradecendo que ela não pudesse ver naquele momento minha expressão desesperada. Estar sozinha em um lugar com ela me deixava nervosa. – Já que deixou isso tão claro na casa de campo!

- Eu estava fazendo isso, mas não consigo com seu olhar em cima de mim! Eu pensei que você não quisesse nada comigo! – ela acusou.

Viro-me no mesmo instante.

- Como assim querer alguma coisa com você? – ergo uma sobrancelha.

Lauren já se encontrava no meio do quarto e me encarava com uma expressão nada feliz.

Ela soltou uma risada descrente.

- Você disse que só queria uma transa, certo? – perguntou e apontou para mim logo em seguida. – Disse que não queria sentimentalismo, mas agora me lança olhares cheios de ciúmes quando me aproximo de Keana!

Eu dou uma risada extremamente forçada e irônica para cobrir meu nervosismo.

- Você realmente acha isso? – tento caçoar a situação.

Lauren percebeu meu tom irônico e me olhou de soslaio.

- Eu tenho 100% de certeza. – retrucou.

- Pois está engada! – replico, querendo me livrar daquela situação. – Eu não estou lhe lançando olhares cheios de ciúmes porque nem sinto nada por você para ter ciúmes!

- Hum... realmente? – Lauren semicerrou os olhos. – Então por que me beijou na segunda noite que passamos no condomínio? – perguntou e deu mais um passo na minha direção. Eu automaticamente recuei. – Por que parecia estar hesitando? Pensando se aquilo seria certo ou não? – ela continuou se aproximando lentamente e eu já não tinha para onde ir porque atrás de mim já se encontrava a escrivaninha. –Por que sempre quer me provocar? Por que quase transou comigo em cima de uma mesa de bilhar há mais de uma hora? – Lauren deu um sorriso de lado cheio de malícia.

- Vai à merda, Lauren! – eu gaguejo sem saber o que falar. – Não era você quem disse que não queria ter que entender suas emoções? O que está fazendo aqui?!

- Estou tentando entender as suas! – respondeu com um tom sério agora. – Porque eu sinceramente não te entendo! Ao mesmo tempo em que não quer... você quer. Por que você me beijou? Por que hesita? Por que fica na defensiva? Por que vive me provocando? Por que sentes ciúmes?!

- Porque eu estou apaixonada por você, porra! – eu explodo em uma só respiração e de olhos fechados.

Meus punhos estavam fechados com força, meu coração sambava no meu peito e eu jurava sentir meus joelhos fraquejarem. Eu só me sentia assim em situações de vida ou morte. E... aquela aparecia ser uma delas.

Abro os olhos e encontro uma Lauren boquiaberta, totalmente petrificada no lugar.

- Não faça essa cara de desentendida! – eu aponto um dedo para ela. – Você veio aqui para ouvir isso, não foi?! Você não é estúpida, Lauren! Você já sabia disso há muito tempo! Nós duas sabíamos disso há muito tempo!

- Isso não ajudou nada na situação... – Lauren resmungou e deu um passo para trás para aumentar a distância entre nós. Ela coçou a cabeça e assim eu soube que ela pensava em alguma coisa.

- Isso não ajuda em nada! Principalmente por não ser correspondida! – sussurro baixinho.

- Não correspondida? – Lauren perguntou descrente em ouvir aquilo.

Levanto a minha cabeça e encontro a jovem me encarando com um sorriso idiota no rosto.

- Por Deus, Camila... Depois de tudo isso você ainda acha que não é correspondida?

Meu queixo caiu e eu fico sem palavras por alguns segundos.

- Mas...

- Só estamos em uma situação que quanto mais pessoas colocarmos na lista de que nos importamos, mais formas de nos machucarmos teremos. E estamos desgastadas demais para perder mais algum pedaço por aí... – Lauren falou e passou uma mão pelo rosto cansado.

Sento-me na beirada do colchão e passo minhas mãos por minhas têmporas, tentando me acalmar. Lauren continuou no mesmo lugar me olhando.

- Como nós acabamos nessa situação? – pergunto, levantando o olhar para ela.

- O que você quer dizer? – ela franziu o cenho.

- Acha que teve alguma razão para terminarmos assim...?

- Você está falando sobre Destino e essas coisas? – Lauren ladeou a cabeça, confusa.

- Digamos que sim... – sussurro envergonhada por estar falando aquilo depois de o mundo praticamente ter virado de cabeça para baixo.

- Eu não sei... – Lauren inspirou fundo e fechou os olhos por alguns segundos enquanto pensava. Depois ela os abriu e eu fui gratificada por aquelas órbitas verdes. – Mas acho que cruzamos o caminho uma da outra... e isso não foi por acaso. Quer dizer... é só lembrar de como nos duas nos conhecemos... como eu imaginaria que acabaria apaixonada pela mulher que apontou uma arma para minha cabeça assim que me viu pela primeira vez? – Lauren deu uma risadinha sem graça.

Mas eu engoli seco, pois tudo o que eu conseguia processar era “apaixonada”.

- Me desculpe por ter apontado uma arma para sua cabeça sem ao menos te conhecer. – caçoo, torcendo os lábios em uma leve careta.

- Me desculpe por ter apontado uma arma para sua cabeça na segunda vez que nos vimos. – Lauren usou o mesmo tom e a mesma careta com os lábios.

*Music On* (Never Say Never - The Fray)

Nós duas ficamos em silêncio por um breve momento e então começamos a rir baixinho.

- Camila... Se não estivéssemos nesse mundo atual... você ainda gostaria de mim?

Sua voz havia saído como um sussurro temeroso... como se ela tivesse medo da resposta. Lauren me estudava com os olhos cheios de expectativa.

Hesito e penso.

- Você sabe que eu não tinha intenção de gostar de você, Lauren. Por Deus, eu recusei todas as investidas de Austin com muita facilidade. Mas com você... alguma coisa aconteceu. Eu simplesmente não consigo afastar você! É incrível! Eu consigo facilmente esquecer que Austin está lá, mas eu não consigo esquecer que você fica ao redor de mim... o tempo todo! É como se você tivesse um sinalizador e eu fosse uma andarilha estúpida que sempre o seguisse. – eu falo e dou uma risadinha sem graça. Eu simplesmente precisava falar tudo aquilo. – Eu estou com medo desse sentimento que está nascendo! Estamos em meio à morte, Lauren, como um sentimento assim pode nascer?! E respondendo a sua pergunta, sim, eu ainda gostaria de você se não estivéssemos no fim do mundo.

Os olhos verdes de Lauren brilhavam como nunca. Eu vi um sorriso esperançoso nascer em seus lábios devagar. Toda sua áurea decidida, fechada e arrogante havia se esvaído. Sempre se esvaia quando estava perto de mim.

Eu conseguia ver além dela.

- Se não estivéssemos no fim do mundo... – ela começou após pigarrear para obter uma voz firme. – Eu iria te chamar para sair, provavelmente. Mas claro, eu não iria dizer isso para ninguém, porque eu teria uma reputação a manter. – provocou e isso me fez dar uma risadinha por mais que não quisesse. – Na minha faculdade eu era bem festeira, sabe... Não pegaria bem uma garota nerd como você fazer uma garota como eu sair de meus hábitos ignorantes e ranzinzas. – Lauren falou e deu novamente um passo na minha direção, só que dessa vez completamente confiante. – Eu provavelmente levaria você em um parque de diversões, porque você parece ser do tipo de garota que gosta desses lugares. E você, com certeza, me encheria a paciência para lhe comprar um algodão doce. Eu compraria no segundo seguinte.

Ela falava e continuava a caminhar em direção. E dessa vez eu não recuava, na verdade, a esperava.

- Eu então iria até alguma barraca de tiro ao alvo e você, oh, com certeza você iria me provocar dizendo que eu não conseguiria acertar todos os alvos! – falou e deu uma risada doce. Eu a acompanhei. – E eu aceitaria seu desafio, porque adoro lhe surpreender quando consigo algo. Porque adoro ser desafiada por você. Argh, garota, você me dá nos nervos quando faz isso!

Lauren parou de falar quando estava a poucos centímetros do meu corpo. Eu já sentia seu calor emanando e seu cheiro tão característico adentrando por minhas narinas. A jovem levantou as mãos e afagou devagar minhas bochechas com os dedões, enquanto me olhava nos olhos com suas orbitas verdes.

- E após eu conseguir... eu iria pedir um beijo como recompensa. – sussurrou e eu senti seu hálito quente em meu rosto. – Você relutaria, porque era apenas o nosso primeiro encontro e você era uma garota de princípios e não se entregaria tão fácil para uma garota como eu. Jogaria na minha cara que nem deveria ter aceitado sair comigo!

- Com certeza eu faria isso... – eu aproveito para provocá-la e isso faz Lauren dar outra gargalhada gostosa enquanto me acariciava no rosto.

- Eu sei que faria... estou te aturando por mais quase um mês, Cabello. Todos os dias! Praticamente todas as horas! – murmurou, sorrindo abertamente. – E então sairíamos do parque de diversões e eu chamaria um taxi para você, porque na época eu não tinha um tostão para ter um carro. E quando o táxi chegasse e você entrasse, porque relutou em ir sozinha comigo, eu puxaria você pelo braço e juntaria seu corpo ao meu. – Lauren sussurrou e então passou o braço por minha cintura, me puxando para ela. Eu suspiro, por uma mistura de surpresa e expectativa. – Afagaria seu rosto como estou fazendo agora... – disse e acariciou-me. – E devagar juntaria seus lábios nos meus... te beijaria lentamente... e quando o ar acabasse em nossos pulmões eu te soltaria. Eu iria dar um sorriso fraco vitorioso e você estaria petrificada por minha falta de vergonha na cara. Mas, no final, me daria um beijo na bochecha como provocação e entraria no táxi do mesmo jeito, me prometendo mandar uma mensagem no dia seguinte. Mensagem que nunca chegaria se eu não mandasse uma primeiro.

Nossas respirações brandas saiam por entre nossos lábios entreabertos. Nossos narizes quase se tocavam. Suas mãos se mantinham em meu rosto e as minhas, magicamente, haviam pousado em sua cintura abraçando seu corpo e a mantendo ainda mais perto. Seus olhos verdes encaravam os meus.

Verde no castanho. Uma combinação intensa.

- Eu estou esperando... – sussurro, embriagada por sua presença. Eu encarava profundamente sua boca carnuda.

- Esperando o quê? – Lauren respondeu no mesmo tom, também olhando para a minha.

- Você me beijar lentamente... – respondo, acariciando a base de suas costas com minhas mãos.

Um sorriso grande nasceu devagar nos lábios de Lauren. Era um repleto de esperança e segundas intenções, a perfeita mistura que resumia aquela garota problemática na minha frente.

Éramos dois problemas, aliás.

Um grande e único problema que no final se juntava e gerava uma equação sem solução.

Lauren não esperou mais meio segundo e atacou meus lábios com os seus. Sua língua não tardou e penetrou minha boca, entregando em contato com a minha e me levando a gemer sem ela sequer ter me tocado direito. Sua mão direita agarrou minha nuca e a outra foi direto para minha bunda, pressionando nossos quadris com força.

 Oh, droga, essa pegada...

- Eu vou te beijar lentamente... só que de outro jeito... – Lauren sussurrou contra meus lábios e sorriu safada novamente.

A de olhos verdes espalmou as mãos em meus ombros e me empurrou para trás. Minhas pernas se chocaram contra a cama e eu caí de costas no colchão macio. Lauren pegou as extremidades de seu blusão e as puxou em sentidos contrários fazendo que os botões quase explodissem e voassem em todas as direções. Ela retirou o blusão pelos braços e meus olhos rapidamente caíram para os seios expostos e arrebitados. Logo em seguida ela também retirou o tecido fino de sua calcinha pelas pernas e ficou totalmente nua à minha frente.

Completamente bela.

Eu coloquei as mãos na barra da minha blusa branca, mas Lauren balançou o dedo indicador de um lado para o outro lentamente dizendo “não”.

*Music On* (wRoNg – ZAYN FT. KEHLANI)

- Tks, tks, tks, tks, tks! – ela estralou a língua no céu da boca. – Eu vou fazer isso e vou também decidir a velocidade dessa vez...

Meu corpo então foi tomado por uma chama quente de expectativa quando Lauren tocou a barra da minha blusa. Ela a envolveu nos dedos e começou a subir por meu corpo. Suspiro ao sentir os lábios molhados de Lauren tocar meu abdômen à medida que ele ficava desnudo. Ela passava o nariz e deslizava a língua por minha pele subindo em direção do vale entre meus seios.

Estiquei meus braços para ajudá-la a passar o tecido por minha cabeça. Ela o joga longe e recomeça seus beijos úmidos por minha clavícula agora exposta. Suas mãos escorregaram pelas laterais do meu corpo e infiltraram por debaixo do mesmo procurando o fecho do meu sutiã. Ao achá-lo ela o solta e puxa as alças por meus braços. Logo o tecido fazia companhia a minha blusa no chão.

Lauren desceu sua boca até que a mesma estivesse envolvendo meu seio direito. Eu gemo entredentes ao sentir sua língua tocar meu mamilo e começar a estimulá-lo com a pontinha da mesma.

- Lauren... – suspiro perdida nas sensações. Fecho os olhos com força quando sinto as palmas quentes de suas mãos deslizando para baixo em minha cintura.

A de olhos verdes, enquanto chupava arduamente meu seio direito, tinha as mãos ocupadas nas laterais da minha calça legging.

Lauren lambe o seio por completo e então muda seu foco de atenção para o da esquerda. Ela prende o mamilo entre os lábios e o pressiona entre deles, fazendo remexer de prazer por debaixo dela.

Meu corpo pulsava e ela nem tinha as mãos em mim direito.

Lauren coloca os dedos por dentro das laterais da legging e começa a puxar o tecido para baixo devagar. E ao mesmo tempo em que eu ficava nua da cintura para baixo eu sentia seus lábios e sua língua deslizando no mesmo sentindo em direção de meu umbigo.

Lauren envolve também minha calcinha no processo, a puxando junto com o tecido e deixando-me totalmente nua para ela.

Meu lábio inferior já se encontrava dolorido por causa das mordidas constantes que dava para tentar controlar meus grunhidos de ansiedade. Quando por fim Lauren retirou minha legging e minha calcinha eu apertei a fronha do travesseiro entre os dedos, implorando em silêncio com o balançar do meu quadril.

- Alguém está ansiosa... – ouço a voz um tom mais rouco debochar. Seu hálito quente bateu contra minha pele, fazendo-me arrepiar.

- Oh, Lauren, só ocupe sua boca com algo que preste... – eu respondo sorrindo galanteadora mesmo de olhos fechados.

Por seus lábios ainda estarem pressionados contra meu ventre eu senti um sorriso se formar em sua boca.

E eu mal tive tempo de ansiar quando toda minha vontade foi saciada. Lauren deu uma lambida sobre meu clitóris já sensível. Um gemido arranhou minha garganta e eu arqueei as costas quando a jovem repetiu o ato. E de novo. E de novo.

Lauren segurou minhas panturrilhas e abriu ainda mais minhas pernas para ela, deixando totalmente exposta para sua língua que parecia estar faminta por meu sexo. A jovem chupava meu nervo pulsante, o levando para o interior da boca para logo em seguida soltá-lo lentamente.

A jovem colocou minhas coxas em seus ombros e de fato se deliciou com meus líquidos sem se preocupar se demorava ou não. Eu sentia como a mulher estava gostando de me dar prazer. Ronronados arranhavam sua garganta a cada contraída em meu corpo.

- Lauren! – eu chamo por seu nome enquanto agarrava madeixas de seu cabelo negro no alto da cabeça.

Em resposta Lauren penetrou com sua língua em meu interior quente. Reviro os olhos ao sentir a língua girar chocando-se contra minhas paredes esponjosas. Mordo com força meus lábios e tento controlar o barulho da minha respiração totalmente irregular que se misturava com os sons da sucção vindas da boca de Lauren.

Ela retirava a língua, voltava a lamber e chupar meu clitóris inchado, logo em seguida passava a língua por meus lábios inferiores e voltava ansiosa a penetrar-me.

Começo a rebolar em sua boca buscando por meu próprio prazer. Suas mãos soltaram minhas coxas, as quais segurava para manter-me no lugar, e uma subiu até meus seios. A dona os olhos verdes que estavam uma tonalidade mais escura e que me encaravam compenetrados começou a brincar com o mamilo esquerdo entre os dedos e conseguindo então me deixar ainda mais desesperada com os espasmos. A outra mão livre deslizou até o próprio centro e começou a se auto estimular rápido sobre o clitóris.

Por mais que sua língua estivesse fazendo um ótimo trabalho, eu queria sentir seu corpo sobre o meu assim como senti na última noite no condomínio. Queria sentir-me segura por baixo de tantos beijos e pele quente.

*Music On* (Sidelines – Blackbear)

Levo minhas mãos até as laterais do rosto de Lauren que já se encontrava um pouco suadas e o afago. Puxei-a fracamente para cima e ela hesitou, ainda lambendo-me freneticamente, mas logo largou o próprio centro e o meu.

- Você está b...

Não deixei que a jovem falasse algo e puxo seu rosto contra o meu, unindo nossos lábios com uma vontade intensa de senti-los. Meu gosto estava em sua língua e isso me deixava ainda mais exasperada. Afago as madeixas de seu cabelo por entre os dedos. Lauren então se apoiou sobre mim com as mãos espalmadas nas laterais do meu corpo enquanto se entregava ao beijo.

Seus lábios carnudos ainda seriam a minha perdição. Sua língua na minha ainda seria a minha morte.

Abro minhas pernas e deixo com que o quadril de Lauren pousasse ali. Um gemido rouco arranhou nossas gargantas ao mesmo tempo quando sentimos nossos centros molhados se tocarem. A dona de olhos verdes passou a perna direita sobre a minha coxa direita e isso fez com que nossos clitóris se chocassem. Sem perder tempo Lauren agarrou minha coxa esquerda a subiu até seu quadril. Envolvo seu corpo com ela e pressiono a base de suas costas com minha panturrilha.

Lauren soltou meus lábios quando o ar se tornou precioso. Mas sua testa pousou na minha e ela começou então a impulsionar seu corpo para frente friccionando nossos clitóris em uma dança tortuosa. As respirações irregulares e os gemidos se misturavam, os seios quentes e excitados se chocavam com o vai e vem lento.

Suas mãos deslizaram por meus braços que estavam caídos sem forças sobre o colchão até chegarem às palmas abertas. Lauren entrelaçou nossos dedos e apertou suas mãos nas minhas. Levou os pares até o alto da minha cabeça e olhou-me nos olhos.

Um verde no castanho tão quente.

Seus movimentos eram lentos, mas precisos. Eu sentia como se o ar dos meus pulmões queimasse cada partícula do interior do meu corpo. A lentidão, a paciência pela busca do prazer estava me fazendo sentir cada segundo daquela onda de prazer que crescia.

- Camila... – ouço a voz aveludada e rouca de Lauren em meu lóbulo esquerdo. – Garota, o que você está fazendo comigo... – ela resmungou em meio à respiração ofegante. – Oh, você é tão linda... – sussurrou e deixou um beijo molhado em meu pescoço.

Fecho os olhos completamente entregue a ela. Meu coração parecia errar a batida cada vez que sentia sua pele deslizar sobre a minha, cada vez que sentia sua respiração em minha pele, cada vez que sentia o carinho que seu polegar fazia nas costas das minhas mãos.

Era lento... tão lento como o nascimento da chama em nossos corações.

O tempo parecia passar mais devagar enquanto eu sentia Lauren se movimento para cima e para baixo sobre mim. Ela capturou novamente meus lábios por mais que não conseguíssemos manter o beijo por causa das respirações ofegantes.

Nossos corpos começaram então dar os primeiros indícios do ápice do prazer. Mordo com força o lábio inferior de Lauren e isso foi como um aviso para a jovem aumentar a velocidade dos movimentos. Eu levanto também o meu quadril, fazendo o roçar entre eles se tornar ainda mais intenso.

- Lauren... isso! – eu gaguejo sem nem saber o que falava. – Isso!

A de olhos verdes afrouxa o aperto em nossas mãos e eu me livro delas para espalmar as minhas em suas costas, buscando algum lugar para aliviar a pressão que crescia em mim. Lauren passou um braço por debaixo de meu corpo, abraçando-me a ela. Seu rosto estava apoiado na lateral do meu. Uma fina camada de suor já envolvia nossos corpos nus. Enfio minhas unhas em suas costas quando sinto lentamente meus músculos se apertarem sozinhos.

Minha respiração morreu na garganta e como se fosse um vidro se quebrando, a pressão em meu ventre chegou ao seu ápice. Um gemido longo saiu por meus lábios ao sentir o prazer e gozo intenso me dominarem. Lauren continuou seus movimentos de vai e vem e logo também chegou ao seu orgasmo.

A jovem choramingou manhosa e diminuiu as investidas com seu quadril até que ficou parada sobre mim totalmente ofegante. Seu corpo pousou sobre o meu e eu sentia seu coração disparado contra minha pele. Lauren então descansou seu rosto em meu ombro, de olhos fechados.

Eu estava um meio grogue e olhava para teto sem nunca deixar o sorriso morrer em meus lábios. Meu corpo ainda dava espasmos fracos e eu me sentia leve de um jeito que nunca havia me sentido na vida.

Eu me sentia feliz. Depois de muito tempo eu me sentia feliz.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

LAUREN PDV

O tempo parecia ter parado durante aqueles minutos no quarto. Eu não tinha palavras para explicar o mar de sensações diferentes que passaram por meu corpo. Eu só sabia que havia me sentido bem. Bem de um jeito que não sentia há muito, muito tempo.

Deitada na cama e apoiada em meu braço direito, eu observava Camila subir a calcinha amarela clara nas pernas. Ela sorriu maliciosamente quando me viu mordendo o lábio inferior e encarando o movimento de seus quadris para o tecido subir em suas coxas torneadas. Ela já usava seu sutiã.

- Você devia estar tirando e não colocando... – murmuro e faço um beicinho manhoso.

- Precisa voltar para seu quarto, antes que Sofia entre aqui no meio da noite. Aliás, você não se cansa? – Camila sorriu sapeca.

- De você? Não. – respondo com uma piscadela brincalhona.

A latina ergueu uma sobrancelha e deu uma gargalhada doce, jogando a cabeça para trás no alto. Então ela voltou a olhar para mim e deu passos até a cama, subindo nela de joelhos.

- Hum... – ronrono ao vê-la engatinhando lentamente até mim e mordendo o lábio carnudo inferior. – Você não sabe o quanto boa é a cena que vejo... você toda descabelada e mordendo esse lábio.

Camila simplesmente revirou os olhos e parou na minha frente de joelhos. Eu já vestia minha calcinha, um sutiã e calça jeans desabotoada. Essa troca de roupa estava abandonada em uma das gavetas do guarda-roupa próximo da cama.

Eu e a latina cheirávamos às essências de banho depois de termos passado os últimos quinze minutos lá dentro.

Tomando banho? Claro que não!

Com a latina à minha frente eu fico de joelhos também. Passo um braço por sua cintura trazendo seu corpo quente para perto do meu.

Já tínhamos os olhos fechados para recomeçar um beijo quando um estrondo ecoou.

A porta do quarto é aberta em um supetão.

- Camila, você... – a voz embriagada de Austin se fez presente, mas logo se calou.

Eu e Camila ficamos estáticas no mesmo instante e no mesmo lugar, com meu braço ainda envolvendo sua cintura desnuda.

A expressão de Austin era de puro espanto. Parecia que ele ficou congelado ainda segurando a maçaneta com a mão direita. O rapaz segurava na outra mão uma garrafa de Vodca barata e dois copos de vidro.

Pelo visto tinha planos para ele e a latina.

E então seu rosto mudou lentamente. A expressão de espanto se transformou em uma raivosa. As veias em sua testa saltaram, seus olhos arregalaram, narinas inflaram e os dentes ficaram cerrados segurando um grito na boca.

- SUA VAGABUNDA! – ele gritou alto. – LOGO COM ELA?

As coisas aconteceram rápido demais.

Austin soltou a garrafa e os copos de vidro no chão e fechou a porta com um estrondo alto. Com passos ágeis caminhou até a cama. Inclinou-se para frente segurando Camila pelos cabelos e a puxou para trás. A latina fechou os olhos e começou a gritar por causa da dor que sentia no couro cabeludo. O policial a arrastou de cima da cama e a jogou do outro lado do quarto, fazendo-a bater as costas fortemente em um armário.

Camila apagou no mesmo instante por causa da pancada que também acertou a cabeça.

Quando meu cérebro raciocinou o que aconteceu minha parte racional simplesmente apagou.

Eu, em um movimento brusco, fiquei de pé em cima da cama e corri em sua direção pulando em cima de seu corpo. Agarrei-me em seu tronco e o policial cambaleou para trás segurando meu peso. Começo a distribuir murros em sua cabeça e acabo tampando sua visão, o que faz o homem rodopiar no quarto inteiro.

- SEU DESGRAÇADO! – eu berro. – EU VOU TE MATAR!

Pulo de seu corpo voltando para o chão e lhe desfiro um murro certeiro no olho direito. O policial teve o rosto virado para trás e cambaleou, mas logo se colocou ereto novamente.

Austin estava tão vermelho e irado de raiva que seus olhos quase saltavam de suas órbitas. Eu não estava muito diferente.

Ninguém toca no que é meu.

Dou outro murro em sua direção, mas o policial facilmente se abaixou desviando. Tento outra vez com a esquerda, mas ele, no ar, segurou meu braço e me acertou com um golpe forte nas costelas. Inclino-me perdendo totalmente o ar por alguns segundos.

Minha caixa torácica queimava junto à minhas entranhas.

O filho da puta sabia lutar.

Austin aproveitou meu corpo inclinado para baixo e ergueu o joelho para cima acertando diretamente em meu rosto. Cambaleio para trás e acabo tropeçando no corpo desacordado de Camila no chão. Caio de costas e bato com minha nuca no piso.

Grunhidos de dor saíam por meus lábios. O fluxo quente do sangue escorria por minhas narinas e minha nuca latejava fortemente. Minha visão estava turva e o corpo pesava quilos a mais.

Mas ainda assim consegui rolar para o lado e me colocar de pé com muita dificuldade.

Não perdi tempo e não deixei que Austin me acertasse novamente. Começo então a correr em sua direção e me jogo contra seu corpo, abraçando-o e o empurrando com força para trás. Suas costas se chocaram contra o vidro da porta fechada e o quebrou, o que fez nós dois sermos jogados no meio do corredor sobre os estilhaços.

Sento sobre as pernas do policial e começo a desferir murros em seu rosto. As costas de minhas mãos e meus dedos latejavam por causa do impacto das pancadas, mas eu sequer ligava.

Direita, esquerda, direita, esquerda, direita, esquerda. O rosto de Austin apenas se virava com as pancadas dos meus punhos alternados. O sangue de seu nariz molhava minha mão e ele grunhia de dor.

O policial, em um golpe baixo, puxou meu cabelo girando-me para o lado invertendo as posições. Minhas costas nuas foram apertadas contra os cacos de vidro no chão e eu sinto a pele começar a abrir, sendo cortada. Austin envolve as mãos grandes em meu pescoço e impede que o ar passasse, sufocando-me.

Uma pressão enorme se concentrou em minha cabeça. Eu tentava arranhá-lo ou atingi-lo, mas ele se esquivava com facilidade. Agarro o colarinho de sua blusa em uma última tentativa de me soltar, mas meus sentidos já começavam a ficar lentos. Meu pulmão queimava por oxigênio e cada parte do meu corpo pulsava desesperada.

Eu já estava começando a ficar inconsciente quando ouvi barulho de passos pesados no corredor. Vejo então o vulto de Troy se jogando sobre Austin e o empurrando para longe dali. O loiro caiu por cima do policial e não perdeu tempo em começar a dar-lhe murros na cara já inchada.

- Seu desgraçado, você ia matá-la! – o antigo motorista rosnou e segurou o colarinho manchado de sangue de Austin. – Você é um lixo! Deveria buscar alguém do seu tamanho!

- Lauren?! – ouço a voz do meu irmão ao longe.

Viro o rosto lentamente e apenas enxergo os vultos do meu irmão. Ele gritava desesperado para que alguém lhe ajudasse e pelos choramingos reconheci ser Taylor, minha irmã.

Meus irmãos se agacharam do meu lado e começaram a chamar por meu nome, mas minha cabeça estava pesada demais.

Meu corpo ardia demais.

Tudo doía.

Então eu me entreguei à inconsciência.


Notas Finais


...CAMREN JÁ FOI ABALADO, YAY"
KKKKKKKKKKKKK *CORRENDO PARA AS COLINAS, MOLHADA PELO HOT, MAS CORRENDO


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...