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História Into The Dead - Capítulo 29 - Prólogo - Segunda Temporada


Escrita por: control5h

Notas do Autor


Olá, pessoal! Antes que todos pensem que eu voltei antes do dia... não é bem uma volta. Ainda!
Estou aqui para postar o Prólogo da Segunda Temporada só para vocês terem um gostinho do que está vindo por aí!

Essa parte da história não tem uma data, não tem um momento explícito, então vai depender da imaginação de vocês descobrirem quando, o porquê e como isso vai acontecer.

Só aviso que nessa temporada vou tentar trabalhar mais com o psicológico e espero me sair bem!

Boa leitura e me perdoe por qualquer erro.

Capítulo 29 - Capítulo 29 - Prólogo - Segunda Temporada


Fanfic / Fanfiction Into The Dead - Capítulo 29 - Prólogo - Segunda Temporada

LAUREN PDV

*Music On* (Happy Together – SPiN)

Minha mão pressionava com força minha boca, buscando evitar que qualquer ruído desesperado escapasse por meus lábios. Minha garganta queimava e se fechava automaticamente a cada espasmo proporcionado pelo medo que consumia o meu corpo. Lágrimas quentes ardiam meus olhos, escorrendo por minhas bochechas sujas.

Meus pulmões pareciam estar em combustão e eu queria, como queria, respirar para livrar-me daquele fogo infernal.

Mas se eu fizesse um mísero barulho estaria morta.

Olho ao redor procurando por algum meio para fugir, mas o pequeno banheiro onde eu estava escondida tinha apenas uma janela cheia de grades grossas no alto da parede lateral.

O lugar fedia a fezes, urina e carniça humana.

Os azulejos brancos estavam manchados por líquidos escuros e continham marcas de mãos por todos os lados. Meus olhos já eram tão acostumados com a escuridão que pude perceber o vaso sanitário com pingos de sangue e rachaduras na base. A pia estava cheia de algum líquido, provavelmente esse que fedia.

Meu estômago embrulhava tanto que eu conseguia sentir a bile vir até minha garganta.

Minhas entranhas contraíam pela mistura de medo e vontade de vomitar.

E então, em meio ao silêncio absoluto do lado de fora, eu comecei a escutar os barulhos de passos.

Fecho meus olhos com força e tento segurar a vontade súbita de chorar. Minhas pernas tremiam, bambas. Meu peito subia e descia com rapidez, com o medo consumindo.

Tudo o que se passava em minha mente era que eu iria morrer.

Eles me pegariam e iriam fazer a mesma coisa que fizeram com as dezenas de corpos que vi na nave da igreja.

- Não fuja de nós, minha criança. Vamos dar-lhe misericórdia!

Mordo o interior da minha bochecha para não grunhir em desespero. Instintivamente eu dei passos para trás, querendo me distanciar o máximo daquela porta de madeira que me separava deles.

- Vamos libertar seu espírito. Utilizaremos de sua carne para um bem maior e iremos libertar seu espírito para que possas ser livre em sua nova vida.

As lágrimas escorriam com mais intensidade por minha bochecha.

Eu estava desarmada e sem nenhuma chance de sobreviver.

Um soluço angustiante ficou preso na minha garganta enquanto eu sentia meu coração batendo desesperado. Cada batida zunia no meu ouvido. Cada espasmo me estremecia.

O medo me corroía como um ácido sulfúrico.

Camila.

Sofia.

Eu nunca mais as veria.

Eu nunca mais veria a mulher da minha vida.

Os passos se tornaram ainda mais audíveis indicando que se aproximavam perigosamente de onde eu me encontrava.

Eu era uma presa indefesa sendo caçada. Meu predador se aproximava lentamente e iria me achar.

E então os passos pararam.

Meu queixo começou a tremer e choro doloroso latejou por dentro das minhas vísceras. A esperança havia acabado e minha mente gritava alto: “Você está morta!”.

“Você está morta!”.

“Você está morta!”.

Logo a maçaneta mexeu, sendo girada vagarosamente e o ar acabou dentro dos meus pulmões.

A porta foi aberta e os barulhos das dobradiças enferrujadas ecoaram pelo lugar sombrio e vazio.

Meus olhos marejados e arregalados focaram na figura à minha frente.

- Não adiantou fugir, minha criança. Esse é o seu destino.

As figuras atrás da principal seguravam velas vermelhas em mãos. As chamas bailavam pela escuridão e criavam penumbras que iluminavam seus rostos sujos com expressões neutras, tranquilas. Os pares de olhos me estudavam, analisando tudo de perto.

A figura principal então deu um passo à frente com um sorriso gentil nos lábios.

Um grito desesperado rasgou a minha garganta quando suas mãos vieram na direção do meu rosto tampando meus olhos e cegando-me por completo.

“Você está morta!”.

“Você está morta!”.

“Você está morta!”.


Notas Finais


SEGURA ESSA MARIMBA, MONAMUOR
O que acharam? Ideias e opiniões sobre o que está vindo? O que vocês acham que vai acontecer com o grupo agora? Estou aberta às ideias assim como estivesse na primeira parte da história!

Até amanhã, walkers! Beijos de luz!


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