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História Into You - Bad day


Escrita por: Rapha_damasco

Notas do Autor


já vou começar as notas fazendo um apelo: NÃO ME MATEM,OKAY? ME DESCULPEM MEXMO GENTE,EU TAVA MUITO ATOLADA COM AS COISAS DA ESCOLA ENFIM.

agora vamos ao que interessa:

1-hoje vamos descobri da palha assada que o Paulo leu na carta(ainda não vou apresentar a carta em si,isso vai acontecer lá pra frente até por um uma pessoa muito importante na história que escreveu.)

2-o Paulo vai agir como um felo da pota nesse Cap,mas perdoem, ele tem os motivos dele.

3-foquem na Diana, ela vai ser muito,mas muito importante daqui pra frente.

4-coloquem a música "the scientist" pra tocar na hora que eu mandar. P.s: A música ainda não tá na playlist.
Então é isso,se acabem lendo agora. Beijos...

Capítulo 12 - Bad day



Paulo Guerra POV:

-Paulo...-Marcelina disse caminhando até mim.

-por que não me contou,Marce? Prometemos que nunca íamos esconder nada um do outro!-falei num fio de voz. Mesmo com a ira no meu peito, o fato de ter sido enganado por Marcelina, a pessoa que eu mais confiava no mundo,era ainda pior.

-eu não entendo....o que houve?-ela disse confusa.

-o que houve?-falei sarcástico- isso foi o que houve....-gritei jogando o envelope e o papel sobre ela que se assustou e logo após pegou o objeto e leu. Por algum instante ela parecia imóvel até que vi lágrimas em seus olhos e ela me olhou suplicante.

-Paulo...nos íamos te contar...

-quando Marcelina?  Quando eu recebesse meu diploma e a porra do meu nome verdadeiro aparecesse lá?

-fica calmo,por favor...

-para de se fingir de boazinha,por que você não é... eu to pouco me fodendo para meus "pais" -falei irônico. -eu confiava em você, tinha você como minha confidente, mas você cagou tudo,marce...-eu comecei a passar as mãos pelo meu cabelo, nervoso. -não acredito que passei minha vida toda te chamando de irmã, você não é nada pra mim!-eu praticamente cuspi as palavras e Marcelina me olhou incrédula.

-nossa,muito obrigado, irmão....-ela falou jogando a carta no chão. -acha que é fácil saber que o garoto que cuidou de você desde que nasceu não é seu irmão de verdade?

-acha que é fácil saber que eu sou adotado? -bradei irritado. -porra,marce...quem são meus verdadeiros pais? Por que esconderam isso? Merda, eu tenho 19 anos e nunca desconfiei dessa porra toda!-a cada palavra uma nova lágrima brotava em meus olhos. Eu sentia tudo desmoronar. Num momento eu havia encontrado paz e amor nos braços de alicia,e agora,eu descubro que fui adotado.

-eu sei que é difícil, mano...-a menor disse mais calma. -e eu nem sei como você soube,por que ninguém do orfanato sabia do nosso paradeiro. O papai e a mamãe pediram total sigilo, eu não entendo...

Ela disse mais para si mesma do que para mim e a preocupação dela com essa família de bosta ao invés de mim estava me dando nos nervos.

-essa carta não foi do orfanato...

-não? -ela perguntou parecendo feliz. -então de quem foi?

Eu olhei pra ela sentindo nojo daquele rosto fofo e ridiculamente inocente. Soltei uma gargalhada que fez ela se encolher.

-quer saber, maninha, foda-se...você não é minha irmã,não é da minha família, não é da sua conta...escaladora de meio fio...

Ela me olhou de olhos arregalados e começou um choro silencioso que se não fosse pela raiva,talvez me comovesse.

Eu caminhei até meu quarto e coloquei uma boa quantidade de roupa na mochila, coloquei as mesmas nas costas e sai.

-onde você vai?-ela perguntou me seguindo até a porta.

-se você fosse minha irmã de verdade talvez eu te falasse....-falei sem olhar pra ela entrando no elevador sendo seguida pela mesma que ainda chorava.

-Para de ser infantil e volta pra casa Paulo,que merda....

Eu não falei nada apenas sai do elevador entrando no carro ignorando os gritos e soluços de Marcelina que chorava e batia no vidro.

-Paulo, para com isso por favor, volta pra casa...não me deixa sozinha..

Meu coração apertou ao ver sua voz embargada, seu rosto banhado por lágrimas,mas nada me faria voltar atrás,então apenas acelerei e fiquei observando pelo retrovisor minha "irmã"  cair de joelhos no asfalto e chorar como eu nunca tinha visto antes.

[...]

-Paulo?-um ruivo sonolento abriu a porta e me olhou confuso. -aconteceu alguma coisa?

-posso ficar na sua casa? só hoje? Prometo que amanhã vou embora...-falei de cabeça baixa,tentando esconder meu rosto coberto por lágrimas.

-que isso, cara,pode ficar o tempo que precisar! Entra aí...-ele falou dando passagem e fechando a porta em seguida.

Eu me sentei no sofá enquanto Koki voltava da cozinha com dois copos de vodca. Não era atoa que eu chamava ele de melhor amigo.

-então, quer me falar o que houve?-ele perguntou e eu respirei fundo, bebendo todo o líquido do meu copo de uma só vez. Koki me olhou suspirando e voltou para a cozinha em seguida sentou no sofá com uma garrafa inteira de vodca,colocando a mesma na mesa de centro.

-já vi que não é nada legal,pode começar!

E então eu narrei tudo. Desde o encontro com alicia,até a chegada em minha casa,o envelope,a adoção, a briga com Marcelina. Assim que terminei,meu amigo tinha uma expressão de surpresa. Até que ele surtou.

-aí,meu pau,Paulo. Você é adotado?-ele praticamente gritou.-eu sabia,eu sabia que não era apenas uma coincidência!

-o que? Tá falando do que japonês? -perguntei já esquecendo meu copo e bebendo a vodca direto da garrafa.

-você sempre foi diferente da sua família. A Marcelina e seus pais são brancos com cabelos pretos. Você é moreno, cabelo castanho e olhos negros. Eu achei que era normal,aliás sempre ouvi histórias de casais albinos que tiveram filhos negros,ou ao contrário...-ele deu uma pausa apenas para beber mais um pouco. -agora tudo faz sentindo....-ele falou,agora,num tom mais sério.

-pois é...eu também já havia percebido isso,mas nunca desconfiei...eu to me sentindo um lixo,koki, eu odeio que me enganem...

-eu to ligado...e a Marcelina? -ele falou preocupado. Mais do que ninguém, koki, sabia o quanto eu confiava em Marcelina, e algo assim abalaria totalmente essa confiança.

-sabia de tudo. Não quero ver ela nem pintada de ouro. -falei dando uma risada sem humor. -quem diria que aquele rostinho fofo e inocente seria capaz disso...vadia!

-não fala isso cara,ela é tua irmã...

-ela não é nada pra mim,falou? Ela fez a escolha dela. Ela poderia ter me contado, mas não...eu to com tanto ódio,japonês, minha vontade é quebrar a cara do meu pai e é xingar minha mãe e minha "irmã" ...-falei fazendo aspas. Só então eu percebi que eu tavam mais chateado com o fato de Marcelina ter me enganado. Isso só fez o meu aperto no peito crescer, na mesma intensidade que minha raiva.

-olha eu entendo tua raiva, mas fazer isso não vai mudar nada,cara...você precisa se acalmar...

-eu não quero me acalmar. -falei um pouco alto,fazendo o ruivo me olhar fuzilante. Merda, ele tinha entrado no modo "melhor amigo protetor".

-então, vai. Faz o que você quiser. Soca a cara do teu pai,xinga sua mãe, a Marcelina,xinga Deus e o mundo,mas eu te digo uma coisa: isso não vai mudar nada, so vai piorar. Paulo pensa bem,no momento que teus "pais" verdadeiro não te quiseram,o tio Roberto e a tia Lilian te acolheram. Não posso nem chamar de "verdadeiros",biológicos seria a palavra certa,por que ser pai e mãe de verdade é cuidar do filho,passar noites em claro, aguentar choro. Não joga tudo isso fora,Paulo...poucas crianças tiveram essa sorte! -ele falou sério. Mas nada do que ele falasse fazia minha dor diminuir.

-talvez,japonês, mas eles mentiram pra mim e isso não tem perdão! -falei ríspido.

Koki apenas me olhou suspirando derrotado. Ele sabia que não era muito inteligente discuti comigo nessas horas.

-o quarto de hóspedes tá livre,tem uma cama lá, um criado mudo,o máximo que eu posso te oferecer...

-não tem problema. Valeu mesmo koki!

-sou teu melhor amigo e você o meu. Não vou te deixar na mão nessas horas,fica o tempo que quiser,eu tava me sentindo sozinho mesmo! -ele disse rindo. -fica a vontade....

Foi tudo o que ele disse antes de entrar em seu quarto me deixando a sós com meus pensamentos. Seria uma longa noite.

[...]

Alicia Gusman POV:

O sol me despertou com aqueles raios incríveis fazendo luz em meu quarto. Olhei para o lado vendo Carmem dormindo pesadamente,o que não foi uma surpresa pra mim já que passamos praticamente a noite toda conversando sobre meu encontro,vendo majo chorar emocionada e bibi reclamar pelo fato de que eu não "Molhei o biscoito".  Eu soltei uma risada alta ao lembrar da conversa de ontem.

Flash back on:

-alicia do céu, você brigou com alguém? -Majo exclamou ao me ver molhada e com o cabelo bagunçado.

-o que? Não acredito nisso,alicia! -Carmem apareceu com uma tigela de bolo na mão.

-eita,isso tudo foi obra do Paulo? Já quero ele pra mim!-Bibi disse rindo ao me ver.

Eu apenas gargalhei e entrei no apartamento indo para meu quarto seguida das três que me olhavam ansiosas.

-não,eu não briguei com ninguém. E sim,isso foi obra do Paulo! -falei tirando a roupa molhada e me cobrindo com um roupão.

-aí meu jesus, vocês transaram na praia?-bibi falou animada.

-Céus, bibi,ela foi a um encontro não fazer um filme pornô! -Carmem repreendeu a ruiva tapando os ouvidos.

Eu apenas me joguei na cama rindo. Era realmente hilário o jeito que elas eram diferentes. Bibi era a safadeza em pessoa,já Carmem era preservada e romântica.

-aí,fala logo alicia,como foi?-foi a vez de majo falar.

-aí meninas...foi tão lindo!-falei suspirando.

-já vi que não transaram....-bibi falou negando com a cabeça.

-meu senhor,eu vou te trancar no banheiro, bibi!-Carmem disse um tanto irritada e a ruiva apenas mostrou língua.

-não, bibi, nós não transamos, mas o que fizemos só me deu mais certeza de que eu estou pronta pra correr esse risco!-falei sorrindo e as três soltaram suspiros apaixonados.

Eu narrei tudo o que aconteceu pras três que soltavam gritinhos animados. Majo já tinha lágrimas nos olhos enquanto eu falava pra ela sobre a dança e a tal proposta.

-então quer dizer que ele vai ficar só com você agora e, você sabe,esquecer a Luana? -Carmem falou pensativa.

-bom,Car,disso eu não sei ao certo,vamos tirar a conclusão amanhã na boate,mas ele parecia sincero ao falar tudo aquilo,entende?-falei enquanto bibi fazia um cafuné de leve em meu cabelo.

-entendo, amiga! E espero de coração que isso seja verdade!-Majo falou sorrindo bondosa.

Nos três nos abraçamos e eu encarei bibi que parecia chateada.

-bibi? Tá tudo bem?-falei preocupada.

-tá,so que...ainda não acredito que vocês não transaram...-ela falou me fazendo rir assim como Majo já tinha caído na cama de tanto rir.

-chocada em cristo com você, Bibi. Vou mandar meu pastor orar em você! -Carmem falou fazendo sinal de cruz.

-nem vem,minha querida. Acha que eu não vi o livro de "50 tons de cinza" na sua gaveta? Danadinha, tá fazendo do Daniel o Cristian Grey, ne? -a ruiva falou maliciosa e Carmem corou até o último fio de cabelo.

-estou trabalhando nisso,Smith...-a nerd disse fazendo bibi abraçar ela.

-finalmente, minha bebê tá crescendo! -a ruiva falou fingindo emoção.

Foi naquele momento que eu percebi que elas são a família que eu nunca tive.

Flash back off.

Me levantei aos risos lentamente tentando não acordar Carmem,fui ao banheiro,tomei um banho gelado e fiz minhas higienes. Sai e me vesti calmamente. Apenas uma bermuda jeans, uma blusa de mangas curtas azul marinho,um vans vermelho e meu boné preto,já que o roxo estava num estado deplorável. Passei um rímel nos olhos apenas para disfarçar a cara inchada. Peguei minha bolsa e desci encontrando Majo tomando café e lendo uma revista de moda.

-bom dia Majoca! -falei dando o beijo no rosto da mesma.

-céus, faz séculos que eu não esculto esse apelido...-ela disse rindo. -bom dia lilicia!

-não fode, Majo! -falei revirando os olhos com um sorriso no rosto.

Me sentei ao seu lado pegando uma fatia de pão e passando manteiga.

-e ai? Dormiu bem?-ela falou desviando o olhar da revista.

-a melhor noite de sono em anos!-falei com um sorriso bobo e ela me acompanhou.

-sabe, ally, as vezes até esqueço que nossa vida é uma loucura. Quando eu to com o Cirilo eu esqueço totalmente a Joaquina e apenas vivo como uma garota normal. E as vezes sinto um medo que isso acabe...-ela falou tristonha.

-eu entendo, mas as vezes é bom tentar se distraír,aproveitar,por que se caso isso não der certo,bem,pelo menos tentamos, não? -falei bondosa e minha amiga sorriu fraco.

Ficamos um tempo apenas tomando nossos cafés. Eu respirei fundo e voltei minha atenção para a ex-patricinha que também me olhou sorrindo.

-pode perguntar alicia,o que houve?-ela falou ainda sorrindo.

-eu sei que a Carmem é minha melhor amiga,mas só você sabe pelo que eu realmente to passando...-dei uma pausa para me virar de frente pra ela que tinha o cenho franzido. -você já pensou na hipótese de,sabe,sair da Dollhouse? -perguntei e Majo arregalou os olhos surpresa.

Ela ficou alguns minutos piscando os olhos tentando entender minha pergunta. Até que bebeu o resto de seu café e por fim falou algo.

-Bem... sim!-ela falou sorrindo. -assim como você, eu fui pra lá por conta de certas necessidades, como pagar minha faculdade, já que meu pai já não é um médico tão bem sucedido assim, mas se fosse pra eu abandonar eu o faria,por que eu não tenho um conflito de personalidade como você tem,entende?-ela disse calma e eu apenas assenti. -você tá na Dollhouse a mais tempo que eu,está prestes a terminar a faculdade e esta conseguindo pagar a casa da sua mãe e o plano dela,você já tem uma relação bem maior com isso, faz parte de você....

-eu sei. As vezes eu penso nisso,sabe? Tipo,eu to no último semestre da faculdade, consegui comprar a casa da mamãe e os tratamentos enfim,mas mesmo assim eu nunca me vi longe daquele lugar,ao não ser ontem...-falei com um sorriso no rosto.

-Foi por causa do Paulo, né? -ela falou segurando minha mão.

-sim!-suspirei escondendo meu rosto entre as mãos. -ele tá deixando tudo tão confuso,sabe?  Quando eu to com ele eu só quero esquecer de tudo e ser uma garota normal.- a essa altura eu já sentia lágrimas pelo meu rosto. -tudo o que eu menos quero é que ele descubra isso...eu gosto dele,Majo,e não quero que ele sinta nojo de mim...

Eu já soluçava como uma criança assustada,Majo veio até mim e abraçou meu corpo me passando conforto,assim como minhas outras amigas que já estavam ali.

-eu não sei do que estavam falando,mas mantenham a calma,vai ficar tudo bem,ally...-Carmem disse beijando meu rosto.

-concordo com a madre Teresa,tudo vai se ajeitar e logo logo estaremos lindas,casadas,com uma família de comercial de margarina! -bibi falou com seu típico bom humor e eu não pude evitar rir assim como as meninas.

-agora deixando toda essa tristeza de lado, ally,tenho uma surpresa!-majo falou batendo palminhas.

-sinto medo!-falei rindo.

Ela apenas mostrou língua e pegou uma caixa perto da mesa,botando sobre minhas pernas.

-abre!-ela disse e bibi e Carmem trocaram um olhar cúmplices.

Sem hesitar eu abri a caixa preta bem desenhada e abri minha boca de tamanha surpresa ao ver a fantasia que ali estava.

-Aí. Meu. Deus!-exclamei pegando o pano em minhas mãos.

-parece que a boate vai faturar uma fortuna hoje!-bibi disse maliciosa.

-O senhor Paulo guerra vai rastejar pra você, disso eu tenho certeza!-Carmem disse batendo palminhas.

-isso se ele for,já que tá todo apaixonadinho pela Ally...-majo disse dando de ombros.

-bom,se ele vai ou não, vamos descobri hoje...mas se ele for,Luana vai mostrar a ele que não se brinca com uma Gusman, nunca!-falei sorrindo diabolicamente e as três fizeram um "toca-aqui" uma com a outra.

[...]

Estávamos saindo da sala junto com Carmem quando avisto ele. Por um instante meu coração parou e eu me permitir sorrir,tamanha era a felicidade ao ver ele,mas infelizmente ele não parecia tão feliz.

Caminhei até ele devagar e ele vinha em minha direção com a expressão mais assustadora que eu já havia visto. Assim que estava numa boa proximidade dele clamei por seu nome.

[Deêm play na musica]

-Paulo? Tá tudo bem?-falei segurando em sua mãos, mas automaticamente ele tirou a mesma e me olhou com fúria.

-não é da sua conta...-ele bradou fazendo com que olhares se dirigissem a mim. Automaticamente permitir que algumas lágrimas caíssem, a pior parte de ser apenas alicia era que ela era sentimental e frágil,diferente da Luana forte e que não se deixa abalar.

-Amiga,tudo bem?-Carmem perguntou preocupada.

-não sei...viu como ele falou comigo?-disse tristonha.

-ele deve ter os motivos dele,Lícia.

-acho que vou falar com ele,tem que ter algum bom motivo para me tratar assim,não é possível....-falei mais para mim mesma do que para ela.

-olha,se eu fosse você ia mandar ele pra puta que pariu...-Jaime falou recebendo um olhar gélido de Carmem. -o que foi?

A morena revirou os olhos e sorriu para mim, dando a deixa para eu correr até onde Paulo saiu.

Andei pelo jardim do campus,mas não encontrei ele em lugar nenhum. Decidi parar e permitir que mais lágrimas saíssem por meus olhos e me perguntava como eu poderia estar sendo tão fraca? Como eu me deixei abater por isso? Ele tem os problemas dele e isso não tem nada a ver comigo.

-Alícia? -ouvi uma voz fina e feminina soar a minha frente. Levantei meu rosto e vi uma das amigas do Paulo,a qual eu não conhecia.

-eu?-falei limpando o rosto.

-Você é a namorada do Paulo, não é? -dei um sorriso fraco,mal sabe ela que isso era o que eu mais queria.

-Não, sou só uma garota...-falei desanimada.

-bem....que seja! Preciso da sua ajuda! -ela disse nervosa.

-para o que? Aconteceu alguma coisa com o Paulo? -falei já caminhando e seguindo ela.

-com ele, não, mas ele tá prestes a matar a própria irmã....-assim que ela falou isso um gatilho foi apertado em minha mente. Então apenas corri junto com a garota até encontrar Paulo segurando o braço da irmã enquanto a mesma chorava.
Eu ia partir pra cima dele até que ouvi a conversa dos dois. Puxei a garota para tras de mim e me escondi apenas ouvindo o que eles falavam.

-para com isso Paulo, que droga...

-para você de dar uma de coitadinha,se alguém mais souber sobre aquilo eu acabo com você....

-sério que você tá pilhado só por causa da história da adoção? -a baixinha gritou fazendo Paulo apertar ainda mais seu braço. -eles são seus amigos tem o total direito de saber, que Merda...

Nessa hora eu tive que me segurar pra não cair pra trás com aquilo,a garota atrás de mim também estava bastante surpresa, pois a mesma tinha as mãos colada na boca.

Ficamos assim até que eu vi que toda aquela merda tava passando dos limites quando Paulo escorou a irmã na parede,eu não aguentei, tive que agir.

-ei Tony Ramos, já tá bom de drama não acha?-falei saindo do esconderijo junto com a garota fazendo Paulo me olhar furioso. -larga ela...

-sai daqui Alícia, não quero machucar você....

-tem certeza que quer fazer isso? Esqueceu de como a cara do Jaime ficou aquele dia? -falei irônica e o maior apenas respirou fundo largando Marcelina que chorava,mas não de dor,ela parecia chorar de raiva e eu dou a ela total razão, aquele Paulo estava agindo como um total babaca.-qual o seu nome mesmo?-falei me dirigindo a garota que estava escondida comigo.

-Diana.-ela disse abraçada a amiga.

-Diana leva a Marcelina daqui e tenta acalmar ela,por favor...-falei sorrindo e as duas saíram me deixando sozinha com um moreno nervoso.

-Vai me contar o que houve?

-Vai embora Alícia...

-então é isso?-falei me desarmando. -você me faz sentir coisas incríveis ontem,me mostra um Paulo guerra que eu julguei ser verdadeiro e agora você simplesmente age como um idiota?

Era inevitável segurar minhas lágrimas. A dor da decepção estava estampada em meu rosto por achar que aquele cara idiota havia mudado,mas pelo visto não era bem assim.

-O que você quer que eu faça?-ele falou sério. -que eu viesse hoje te trazendo flores? Sinto muito,mas hoje meu dia não está muito bom,pra ser sincero ele está péssimo...-a essa altura suas mãos estavam trêmulas, transparecendo o quanto ele estava nervoso. -me desculpa, tá legal,mas você não entende o que tá acontecendo, ninguém entende e sinto muito se hoje eu não posso ser o Paulo que eu fui ontem,até por que...-ele deu uma pausa e eu apenas respirei fundo tentando não chorar ainda mais. -creio que ele não exista mais...fique bem,ally...

E essa foi sua deixa pra sair andando sem se importa com o que eu estava sentindo.

-eu ficaria se você ficasse também...


Notas Finais


Vamos todos matar o paulo? Vamos sim!
Quero abraçar a ally,tadinha da minha bixinha, chorei junto com ela hoje.
Venho comunicar a todos que Bianca Smith é uma safada e nos amamos ela,sim.
Koki,meu filho,quantas verdades,gosto assim pode continuar.
Na cena da marce chorando no carro eu chorei junto,meu senhor, eu não to bem. Muita bad pra um ser só.

Agora um aviso prévio: vamos todos preparar as contas no tt,insta e facebook por que capítulo que vem a tag será levantada e vamos surtar pra baralho.

Pergunta do dia: de quem vocês querem o próximo bônus?
a) Bibi
b)Diana
c)Marcelina
d)Larissa

Comentem pra eu já ir preparando. Beijos de damasco e até o próximo!


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