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História Into You - Reconciliação


Escrita por: Rapha_damasco

Capítulo 16 - Reconciliação



-Ah, eu não mereço...-Alícia exclamou ao ver o moreno parado na porta com o sorriso mais cínico que existe. 


-sem drama, ta legal? Se veste rápido temos que ir. -Paulo disse desviando o olhar do rosto da morena. Ao perceber isso, Alícia decidiu baixar a guarda e tentar se entender. 


-olha, foi mal, mas eu não posso...leva as meninas se elas quiserem ir. -a mais nova disse cruzando os braços. 


-escuta,gusman, se eu não chegar com você daqui a pouco na bosta daquela festa a Marcelina me mata, então trata de colocar a porcaria de uma roupa e desce. -Paulo ordenou serio, mas a gusman apenas o olhou irônica. 


-ja falei que não vou, guerra. Ta perdendo seu tempo! -disse Alícia esfregando as unhas na seda da camisola. 


-certo! Se não vai por bem, então vai por mal... -dito isso Paulo correu ate a cama de Alícia, mas a mesma foi mais rápida e se afastou. 


-não ouse tocar em mim, guerra! Acha o que? Que pode simplesmente me dispensar e depois voltar mandando na porra toda? Sinto em lhe dizer, mas eu não sou qualquer putinha sua! -a raiva e o ressentimento eram visíveis no olhar de Alícia e o coração do guerra apertou ao ouvir aquilo. 


-olha ali, foi mal... 


-me poupa desse discurso lamentável! Faça o que tem que fazer, vamos diz que eu fui apenas uma diversão? -a essa altura, não havia mais gritos, ou discussão, apenas o barulho do coração de ambos que batia rápido. -por que se você me disser que eu não passei de uma brincadeira pra você, eu sumo da sua vida pra sempre Paulo, mas se o que você sente é real, bem, daremos um jeito, guerra! Todos nós! 


As lagrimas caiam como uma leve cachoeira pelo rosto da gusman, enquanto Paulo tinha seus olhos negros marejados. Ele sabia o que sentia. Era verdadeiro. Era real. Ele sabia, mas era orgulhoso demais para aceitar e egoísta demais para largar seu desejo por Luana e viver um amor com Alícia. Ele não conseguia simplesmente escolher um caminho. 


-foi tudo diversão! Você foi uma grande diversão, Alícia! -uma faca de dois gumes atravessando seu peito. Era essa a sensação de negar seus sentimentos. -eu so queria saber como é quando uma garota marrenta e durona se apaixona, desculpe. Bem, você esta livre de mim então, Alícia! 


Ela queria arrancar a pele dele, socar aquela cara maravilhosa e beijar todo o corpo do guerra, mas Tudo o que conseguia era no mínimo ser ainda mais indiferente que ele. Pois a morena sabia que Paulo estava apenas mentindo e enganando a ele mesmo. 


-obrigado! Passar bem, guerra! 


Alícia sorriu forçadamente e abriu a porta do quarto dando passagem para Paulo que partiu apenas deixando seu último olhar de dor sobre os olhos inundados de Alícia, que ao fechar a porta não hesitou em descontar sua dor nos móveis daquele lugar. 


Espelhos, quadros, perfumes, etc. Tudo foi parar no chão, e ao final da sua "luta",Alícia caiu estirada no chão frio do quarto, suplicando aos céus que o seu guerra voltasse e dissesse que ele a amava, mas isso não iria acontecer. Não mais. 


Paulo estava escorado no banco do carro, se xingando por ter sido tão idiota ao deixar a garota de sua vida escapar assim, tão facil. Seu corpo doía, e sua mente clamava por Alícia, e ele sabia que mesmo que Luana o proporcionasse o melhor dos prazeres, ela nunca substituiria a paz e o amor que ele encontrava na marrenta gusman. Ele não poderia deixar isso acabar assim, não com sua garota sendo tão machucada por conta do egoísmo dele. Estava na hora de aceitar que Paulo guerra havia realmente se apaixonado. 


[…]


Marcelina olhava de dois em dois minutos para para a portaria, mas nada do seu irmão da sinal de vida. O celular do guerra apenas chamava, o de Alícia estava desligado e por pouco Marcelina não foi ate o apartamento da morena. 

Depois de um bom tempo a baixinha avista um taxi e dele descer as tres amigas de Alícia. Bibi, Majo e Carmen. 


-meninas! Vocês vieram! -Marcelina tentou ao máximo parecer normal. 


-quase que a gente não chega, ah e feliz aniversário, trouxemos presente! -majo disse calma. 


-não precisava, lindas, mas obrigado. É...vocês sabem me dizer se... 


-ele ta com a ally... A coisa tava feia quando a gente saiu. -bibi disse nervosa. 


-sabia que isso ia dar merda... Preciso ir buscar ele! -a baixinha disse convicta, mas foi parada por Majo. 


-sinceramente, Marce, acho melhor deixar eles se resolverem de uma vez por todas, eu sei que é seu aniversário, mas... -Maria disse calma e Marcelina entendeu o recado, então apenas sorriu fraco e assentiu. 


-okay, você tem razão. Então, vamos cantar parabéns? 


[…]


-Alícia, por favor, abre essa porta! -ja faziam trinta minutos que o guerra estava escorado na porta do apartamento da morena e ela nem sequer falou algo. -eu... Vamos conversar, morena, apenas me ouça! -Paulo disse aflito, mas tudo o que obteve foi um silêncio doloroso. Ela havia desistido. 


O guerra se escorou na porta e sentou no chão frio do local. Enterrou seu rosto entre as mãos e ao longe ouviu passos leves e lentos no apartamento. Sorriu por fim. 


-Alícia? -falou esperando uma resposta. -eu sei que você esta ai, e sei que esta me ouvindo... Então por favor, me deixa explicar... Me da outra chance pra mostrar que eu mudei e que aquelas palavras eram uma puta de uma mentira... -ele pausou a fala para virar de frente pra porta e respirou fundo. -eu nunca em toda a minha vida senti isso... E eu so te conheço a quase um mês, enfim... Você... Você bagunçou tudo, Gusman... E por incrível que pareça eu não quero arrumar essa bagunça, por que é isso que me faz sorrir. -sua voz estava falha por conta do choro, mas em seus lábios um lindo sorriso brincava. -eu sinto uma dor horrível so de pensar em te perder pra outra pessoa, um cara que cuide melhor de você do que eu... Alícia... Fala comigo, amor... Por favor... 


Suas últimas palavras foram baixas, quase inaudíveis, mas Alícia ouviu e mesmo com o coração doendo ela se permitiu sorrir. Mesmo que sua mente dissesse pra ela seguir em frente e nunca mais ceder ao guerra, seu coração não queria uma trégua disso, pelo contrário, sua vontade era se afundar mais e mais. 


Com um pouco de esforço a morena se levantou e destrancou a porta, abrindo-a em seguida e ao olhar para baixo se sentiu destruida ao ver os lindos olhos castanhos de Paulo vermelhos por conta do choro. 


O garoto se levantou e ficou de frente para Alícia que olhou no fundo dos olhos dele. 


E ficaram assim, olhando nos olhos um do outro, tentando encontrar uma saída, uma resposta pra poder achar a luz em meio aquela escuridão. 


Apos esse tempo, Alícia coragem o suficiente para botar pra fora tudo o que ela sentia, e sem controlar suas emoções, a morena avançou no peito de Paulo dandos tapas e socos, descontando sua raiva e dor nele. 


-você não tem noção do quanto eu te odeio, Paulo guerra. Você... Você é um idiota, um cretino, eu so quero te jogar daqui de cima e ver você morrer, ou talvez sentir a dor que eu senti quando você me rejeitou. Tem ideia do quanto eu chorei, do quanto eu fiquei acabada? Eu te odeio, guerra! Odeio quando você me faz acreditar que me ama e depois me deixa, odeio quando me faz sorrir e depois me faz chorar, odeio quando você me faz sentir especial e no final acaba comigo, mas o pior de tudo isso é que eu odeio você por simplesmente te amar tanto, tanto, tanto.... -então ela desabou nos braços dele, chorando como uma criança assustada, ensopando a blusa branca de Paulo com suas lágrimas. -eu te amo... Eu te amo muito... E isso dói por que você não sente o mesmo, guerra... 


-quem disse que eu não sinto? -ele disse abraçando o pequeno corpo de Alícia. -oh, minha morena, eu te amo, e mesmo que isso me assuste eu não me importo, por que você me faz ver que eu ainda posso ser feliz, eu achei que nunca mais iria sentir isso, mas você me salvou, gusman, você é minha luz em meio a esse oceano de trevas... -e isso foi necessário para a garota o abraçar como se não houvesse amanhã, seus pequenos e finos braços rodearam a cintura do guerra e apertaram com tanta força que fez o moreno sorrir. 


-eu não vou mais te deixar, gusman, relaxa! -ele disse beijando o topo da cabeça dela. 


-você é um idiota... O meu idiota! -retrucou a marrenta rindo, um riso que contagiou Paulo também. -eu sei que é aniversário da sua irmã, mas... 


-tudo bem, eu fico! Me acerto com a marce depois... 


-mesmo? 


-mesmo! 


Alicia sorriu e soltou Paulo o encarando em seguida. O menino fechou a porta e trancou, fazendo Alícia morder os lábios. 


-esse drama todo me deu fome, tem comida ai? -falou o guerra tirando o sapato e a jaqueta. 


-nossa vai tirar proveito do meu estado emocional pra atacar minha geladeira? Muito esperto, guerra! -a gusman disse rindo irônica. 


-sabe, você poderia ser atriz. "Você é um cretino, um idiota... " -Paulo imitou a voz da garota que o olhou brava. 


-imita minha voz de novo e eu enfio essa faca na sua garganta, guerra! -Alícia disse com os olhos semicerrados. 


-nossa, sua bipolar! -falou Paulo fingindo medo o que fez Alícia rir. 


-pode pegar o que quiser, tem muita comida ai... -a menina disse sentando na mesa. Paulo sorriu e ficou de frente pra garota, arrancando suspiros da mesma. 


-o que eu quiser? -ele disse baixo, sorrindo cinicamente. 


-o que você quiser... -dito isso Alícia sorriu, envergonhada, e Paulo apenas deu seu famoso sorriso de canto para logo depois selar os labios de ambos num beijo calmo e leve. Um beijo que trouxe de volta aquela certeza que Alícia havia perdido a muito tempo. 


-guerra... 


-hum? 


-quero... Quero pedir uma coisa... -Alícia disse seria e o maior parou as carícias para prestar atenção em sua garota. 


-pode falar, gusman... 


Ela ficou em silêncio, olhando para ele de forma doce e apaixonada, e então sabia que estava na hora de ela ter seu homem apenas para ela, estava na hora de ela ser apenas Alícia. 


-Eu quero fazer amor com você! 

Ele gelou, sentiu todo seu corpo tensionar. Era um fato que sentia o desejo de tocar o corpo da morena, mas ouvir ela falar isso com todas as letras, era surreal. 


-você... Serio? -ele perguntou ainda não crendo no que ouviu. 


Alícia sorriu e desceu da mesa ficando de frente com o moreno. Ela colou a testa de ambos e entrelaçou suas mãos. 


-eu tenho toda a certeza do mundo agora, guerra... Eu quero fazer amor com você, sem regras, sem limites, apenas eu e você, no meu quarto, consumando esse sentimento estranho e bom! -ela parou e olhou no fundo dos olhos dele que estavam ansiosos. -você aceita, guerra? 


O menino ficou apenas absorvendo as palavras da menor e no final, tendo a certeza de tudo, ele sorriu, um sorriso que ascendeu uma chama no coração de Alícia. 


-claro que aceito, gusman! 





Notas Finais


NÃO ME MATEM, AMO VOCÊS!

estão mais calmos? Espero que sim. Bem quero fazer tres agradecimentos aqui:

1-muito obrigado a todos pelos mais de 100 favoritos. Gente nunca em nenhuma das minhas fanfics eu imaginei isso, a dedicação de vocês, os comentários, tudo, eu agradeço cada dia por ter leitores tão incriveis assim. Obrigado de todo o coração meu amores!

2-agora vamos todos agradecer pelos tiros de Lufer hsushshus e também por que hoje é o aniversário do amor das nossas vidas, Lucas santos. Ele que ta ficando velinho hehehe e que a cada dia se torna mais e mais reconhecido. Parabéns lubs que a cada dia você se torne essa pessoa incrivel e maravilhosa que és e que claro, você assuma logo pra Deus e o mundo que Lufer é real.

3- Andressa, Victor, me perdoe pela demora, eu tenho estado tão ocupada que nem tempo pra escrever tenho, mas venho aqui com uma ótima notícia : no dia 1 de janeiro de 2017 eu farei maratona de tres capítulos da fanfics hshshshs
Até a proxima gente, obrigado por não desistirem de mim.

PS: perdoem pelo suspense no final hsususu. ❤❤❤

PS2: VITOR,SEU MENINO,NÃO TIRA DIARIDA DE MIM,PELO AMORD,EU PRECISO DO MEU SHIPP SAPATÃO PRA VIVER,BEIJOS TE AMO!


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