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História Into You - My Neighbor


Escrita por: MSCanadian

Capítulo 1 - My Neighbor


POV Bridgit

Bom, são seis da manhã de um sábado e vocês se perguntam o que diabos eu faço acordada às seis da manhã de um sábado, eu respondo, meu querido vizinho resolveu chamar todos os amigos desprovidos de inteligência dele para virem armar o churrasco que será às dez da manhã, só que para isso, eles precisam por um som estridente com músicas terríveis tocando.

Oh, perdão, eu nem me apresentei. Me chamo Bridgit, tenho 17 anos e estou finalmente no Senior Year. Eu nasci na Califórnia, mais especificamente em Los Angeles, mas com quatro anos me mudei pro Canadá, Stratford, um lugar totalmente bipolar, no verão é maravilhoso, me sinto em LA novamente, mas no inverno, eu lembro que eu já saí dos Estados Unidos a muito tempo.

Voltando ao meu vizinho e seus amigos idiotas, ele se chama Justin Drew Bieber, mas todos o chamam de Drew, por exceção da família dele, dos meus pais e de mim, eu o chamo de Jus, mas ele não sabe disso, então é apenas Justin. Ele tem 18 anos e está na minha turma de química, biologia, matemática, inglês e história.

Decido sair do quarto com a maior cara de bunda do mundo, desço correndo as escadas e saio de casa batendo a porta. Ah, ele vai me ouvir! Vou andando pelo meu jardim até a cerca que separa a casa dele da minha, como sempre ele está com as sombras dele: Ryan, Charles, Christian, Caitilin e meu irmão Mateo.

 

- JUSTIN! - eu grito mas ele não me escuta. Inflo a maior quantidade de ar que consigo e solto num grito que até eu me assustei - DREW! - Na mesma hora ele parou o que estava fazendo, olhou na minha direção e veio até mim.

- E aí Piveta! - ele me zoa disso desde criança. Acho que esqueci de mencionar que venho de uma linhagem de Italianos, meus avós maternos nasceram em Nápole e bom, ele me chama de piveta porque meu sobrenome é Rivetta.

- Não me chama assim! - eu disse visivelmente irritada e ele sorriu. Ah esse sorriso.

- Desculpa. Então, em que posso ser útil?

- São seis da manhã e seu som não me deixa dormir.

- Ah qual é Bridgit. Sério isso?

- Sim! Eu gosto de dormir nos sábados. - ele me olhou dos pés a cabeça e pôs a mão na boca provavelmente segurando o riso. - O que foi?

- Belo pijama de ursinho! - eu congelei. Me olhei e foi quando percebi que eu ainda estava de aparelho e com meu pijama infantil de ursinho. Virei as costas e saí andando, consegui ouvir Justin gargalhando o que me deixou mais envergonhada ainda. - foi ótimo conversar com você, piveta!

 

Entrei em casa desejando que um buraco se abrisse no chão e eu fosse engolida por ele. Subi correndo pro meu quarto e me joguei na minha cama, desejando que esse momento nunca tivesse acontecido.

Passei o resto da manhã ali jogada, morta de vergonha pela cena de hoje mais cedo. A porta do meu quarto se abriu e por ela entrou Caitlin, me fazendo olhá-la sem entender o que ela está fazendo ali num sábado, podendo estar com os amigos idiotas dela.

 

- O que faz aqui? - eu perguntei sentando na cama.

- Nossa! Boa tarde pra você também senhorita Rivetta

- Eu apenas estou surpresa de você estar aqui e não com seus amigos idiotas.

- Não fale assim, eles são legais. E, eu vim aqui chamar você para ir comigo à festa.

- Eu não vou! Quanto meu irmão disse que te pagaria pra você fazer isso?

- Seu irmão não me pagou nada - arqueei uma das sobrancelhas - Tá! Cem dólares. - revirei os olhos.

- Não quero ir a um lugar onde eu vou me sentir deslocada.

- Eu prometo não sair de perto de você! - ela ajoelhou na minha cama e juntou as mãos - por favor, vamos! Pensa em mim e nos meus cem dólares. - ela fez biquinho.

- Tá Caitlin! Eu vou a essa festa idiota, com gente idiota, pelo seu dinheiro idiota. - ela deu um gritinho e pulou encima de mim me enchendo de beijos - sem falsidade, por favor!

- Assim você me magoa!

 

 Tirei ela de cima de mim e fui até meu closet escolher algo para vestir. Peguei um vestidinho solto florido e fui para o banheiro tomar um banho e tirar aquele pijama. Tomei um banho, vesti o vestido e  saí do banheiro secando os cabelos. Pus uma sapatilha, terminei de secar meus cabelos com o secador, fiz uma trança lateral deixando alguns fios soltos, passei um batom matte clarinho, meu perfume favorito e saí do quarto puxando Caitlin comigo.

    Chegamos no jardim vizinho e logo um dos braços do meu irmão estavam ao redor do meu pescoço, olhei pra ele e revirei os olhos, o fazendo rir e me dar um beijo na testa.

 

- Seus cem mais que merecidos. - ele disse entregando uma nota de cem dólares canadenses a Caitlin.

- Muito obrigada! Missão dada é missão cumprida! - ela guardou o dinheiro no bolso - vou pegar um refrigerante pra você.

 

Caitlin saiu de perto de nós e Mateo ficou desfilando comigo pelo local, provavelmente não quis me soltar por medo de que eu voltasse correndo pro meu quarto, que realmente será isso o que eu vou fazer assim que ele der uma brecha.

Sim, eu tenho uma queda pelo Justin, tá, talvez não seja uma queda, pode ser um baque ou qualquer coisa relacionada a isso, mas sim, eu tenho uma paixonite pelo meu vizinho. Cailtin veio até nós e me entregou um copo com refrigerante, eu tomei um gole e continuamos por ali andando, até que eu o vi, ele estava diferente, mais arrumado que antes e junto com ele estava ela… HELENA.

 

[...]

 

- Me deixa ir embora. Por favor! - eu estava implorando pela milésima vez ao meu irmão.

- Mas não fazem nem cinco horas que você está aqui. Relaxa!

- Chega Mateo! Deu pra mim, eu não me encaixo aqui, mas mesmo assim, eu me diverti. Obrigada!

 

Eu disse isso e saí andando na direção da saída, estava quase chegando no meu quintal quando sinto algo puxar meu braço. Virei irritada, pronta para gritar com meu irmão, mas dei de cara com um par de olhos mel. Justin!

 

- Por que tá indo? Você mal chegou! - ele disse me puxando de volta pro jardim dele.

- Eu não quero ficar, Justin!

- Mas vai!

- Por favor, não me obrigue a isso.

 

Virei para sair dali, mas esbarrei na Helena, sorte que ela não estava com nada nas mãos, mas isso não a impediu de me olhar como se quisesse me matar e por um momento eu senti que todo mundo parou para ver aquilo.

 

- Milhões de desculpas! - eu disse mesmo sem querer pedir desculpas.

- VOCÊ NÃO OLHA POR ONDE ANDA, GAROTA? - Ela gritou me fazendo dar um pulo de susto.

- Eu já pedi desculpas Helena!

- Sabe qual o seu problema, Bridgit? - ela pegou um copo na mesa - Você se mete muito onde não é chamada e isso me irrita tanto. Como você quer muito ir embora, eu vou te dar um belo motivo pra ir.

 

Ela sorriu diabolicamente, levantou o copo na minha direção e jogou tudo em cima de mim. Eu fiquei sem reação. Olhei ao redor e Justin estava do mesmo jeito que eu, enquanto as outras pessoas, exceto Caitlin e Mateo estavam rindo. Saí dali correndo para minha casa, me martirizando por ter posto o pé pra for de casa. BURRA!



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