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História Into You - Justin's Girlfriend


Escrita por: MSCanadian

Capítulo 16 - Justin's Girlfriend


UMA SEMANA DEPOIS 

Justin POV 

- Então seus pais chegam hoje? - eu disse enquanto Helena não parava quieta dentro da casa dela.

- Sim! - disse ela

- Você vai perder todos os quilos que tem no seu corpo se continuar desse jeito. - ela parou e me olhou.

- Estou nervosa.

- Não tem pra quê. Seus pais me amam e você sabe disso. Temos tudo esquematizado. Relaxa! Pensamento positivo, mulher - ela me abraçou - eu vou estar aqui com você independente do que aconteça. - beijei o topo do cabeça dela - somos namorados agora - ela riu. - que horas são? 

- Acho que umas três da tarde. 

- Preciso ir. - me soltei dela e fui na direção do sofá - Bridgit está me esperando no flat e eu estou um pouco atrasado. Seus pais chegam as oito, certo? 

- Sim!

- Passo aqui às sete e meia e vamos juntos ao aeroporto - peguei minhas coisas encima do sofá.

- Não esquece de falar com os meninos. Essa história tem que dar 100% certo. 

- Já está dando. - fui até a porta e a abri - te mando uma mensagem quando eu estiver vindo. Esteja pronta.

- Estarei Drew! 

- Até mais!

Saí da casa dela, entrei correndo no carro e fui voando pelas ruas até o flat. Estou com saudades da minha italiana. Faz um dia que eu só falo com ela por telefone. Estacionei o carro de qualquer jeito na entrada do prédio, saí do carro, tranquei, entrei no prédio correndo e fui pelas escadas mesmo. Trinta minutos atrasado, ela vai me matar. Peguei as chaves no bolso e demorei mil anos pra achar a certa, abri a porta e ela estava deitada dormindo, agora está explicado o motivo dela não ter me ligado pelo atraso. 

Fechei a porta, tranquei, pus minhas coisas de qualquer jeito encima da mesa, fui até a cama e deitei lentamente por cima dela, com cuidado pra não deixar meu peso todo encima dela. 

- Hora de acordar, piveta - beijei o pescoço dela e ela riu fraco.

- Você demorou. - ela virou na minha direção com a maior cara de sono.

- A Helena tá surtando, eu só tava dando uma força - dei um selinho nela e deitei no espaço vazio da cama. 

- É hoje? 

- Sim! - ela suspirou. - O que te incomoda? 

- A ideia de vocês terem que ficar juntos. Tipo, juntos até demais. 

- Isso é pro nosso bem também. Vai ajudar a nossa relação e você sabe disso. - ela pôs a cabeça por cima do meu peito e me abraçou - a gente pode falar de outra outra coisa que não seja isso? Te ver triste me parte o coração. Já estamos longe um do outro a mais de vinte e quatro horas e não temos muito tempo juntos. 

- Quando você sair de lá, pode invadir meu quarto? - eu ri 

- Claro que sim. O que você disse ao banaca pra vir pra cá? - ela riu

- Nada! Ele mora em Toronto. E não é a ele que eu tenho que dar satisfação sobre meus passos. 

- Posso saber então a quem a senhorita dá satisfação dos seus passos? 

- A um cara aí - eu ri 

- Posso saber que cara é esse? - ela me olhou.

- Ciúmes, Justin?

- Claro. Eu cuido do que é meu - ela me deu um selinho.

- O nome dele é Drew - eu tentei fazer cara de enciumado, mas ela riu então não deu muito certo. 

- Drew? - eu disse e ela assentiu com a cabeça - cara de sorte. Gostaria de ser ele... Ah não, pera, eu sou ele - ela gargalhou e eu ri junto.

[...]

- EU TÔ ATRASADO! - saí gritando do banheiro.

- Deixei sua roupa encima da cama.

- Obrigado! - dei um selinho nela e vesti a calça.

- Desculpa por ter te atrasado. - eu abracei a cintura dela

- A culpa também foi minha. Não consigo me desgrudar de você. - ela sorriu - agora me ajuda aqui - pus a camisa e ela ficou abotoando enquanto eu arrumava o cabelo.

- Amanhã você vai contar aos meninos sobre o namoro? 

- Sim! Era pra ser hoje, mas rolou um imprevisto maravilhoso - ela riu baixo. - Agora eu preciso ir. 

- Calça o sapato. 

- Eu faço isso no carro. 

- E o perfume? 

- Tem por lá também. - abri a porta do flat.

- Justin! - eu a olhei - você esqueceu a carteira e as chaves. 

- Obrigado - peguei tudo encima da mesa e saí do flat - porra, o beijo - entrei de novo e ela me olhou meio assustada - esqueci do beijo - ela sorriu e abraçou meu pescoço me dando um ótimo beijo - agora sim - ela arrumou a gola da minha camisa e me deu um selinho - eu não quero ir - choraminguei.

- Vai logo! Boa sorte! - ela me levou até a porta - te espero mais tarde.

- Tranca tudo quando sair e apaga as luzes, ok? - ela fez sinal de continência e eu a puxei pra mais um beijo - te vejo mais tarde. 

[...]

Buzinei com toda a pressa que eu estava e aproveitei o tempo que ela tinha pra sair de casa e calcei os sapatos. Olhei meu cabelo mais uma vez pelo retrovisor e quando ela entrou no carro eu estava limpando o batom da Bridgit da minha boca. 

- Você está cinco minutos atrasado. - ela disse assim que fechou a porta e colocou o cinto 

- Boa noite, Helena - voltei a ligar o carro e dei a partida.

- Quando chegarmos lá eu vou ter que te arrumar, você tá todo bagunçado.

- Eu saí do flat as pressas, não tive tempo nem de me despedir da Bridgit.

- Como ela está com tudo isso? 

- Uma hora ela fica enciumada, na outra ela tá tranquila. 

- Uma hora ela se acostuma com tudo isso. 

Depois de uns dez minutos chegamos no aeroporto, consegui estacionar o carro, saímos de dentro dele e a Helena veio pra cima de mim me arrumar. 

- Limpa a boca direito. O batom da Bridgit  ainda está aí - ela disse e eu eu passei a mão na boca - pronto, saiu. - arruma essa camisa direito - ela baixou as mangas.

- Ei! Eu gosto das mangas levantadas.

- Mostra tatuagem demais. Já basta as do pescoço. - revirei os olhos - agora vamos, eles devem ter chegado. 

Ela saiu me puxando pelo braço e eu só tive tempo de trancar o carro e me equilibrar pra não cair. Assim que entramos no portão de desembarque, esperamos uns cinco minutos e a família dela saiu da area de desembarque. Eu aproveitei que não estavam me dando atenção e fui ligar pra piveta. No terceiro toque ela atendeu. 

- Já acabou? Mateo ainda está acordado você não pode vir agora - eu ri 

- Ainda estou no aeroporto. Só liguei pra saber se você está bem.

- Estou com saudades.

- Também estou com saudades, piveta. - vi a Helena fazendo um sinal para que eu fosse até eles - agora preciso ir. Nos vemos mais tarde? 

- Claro que sim. Amo você 

- Também te amo.

Encerrei a chamada, pus o celular no bolso e fui pra perto deles. Tiveram todas aquelas saudações chatas e finalmente fomos pra casa da helena. Chegando lá, nós jantamos e depois ficamos conversando um pouco e eu não via a hora de ir pra casa da piveta. Isso tudo me deixa entediado. Até que finalmente eles resolveram ir dormir. 

- Bom, está ficando tarde, tenho que ir. - eu disse ficando de pé.

- Mas já Drew? Achei que você fosse ficar por aqui hoje. Está muito tarde. - disse a mãe dele Helena. 

- Seria ótimo ter você conosco no café da manhã para conversarmos mais. - disse o pai da Helena, eu a olhei e ela praticamente me implorou com os olhos. 

- Tá! Claro! Já que insistem, eu fico. - dei um sorriso falso e vi a Helena relaxando do meu lado.

Agora como eu vou dizer isso a Bridgit? Ela vai querer me matar. Vai ficar chateada. Vai me odiar. Pior, vai pensar que eu e a Helena vamos fazer algo. Ela não pode pensar isso. Eu tô muito fodido. 



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