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História Into You - Living Together


Escrita por: MSCanadian

Capítulo 24 - Living Together


Bridgit POV

- Justin queria vir aqui e contar isso à você. Mas eu pedi que ele me deixasse vir. Nós duas somos adultas agora e você não teve a oportunidade de me conhecer e nem eu tive a oportunidade de conhecer você. Nós apenas iniciamos uma guerra contra a outra sem motivo. - eu disse e ela riu fraco

- Não foi sem motivo. - ela falou - Bridgit, você apesar de ser a garota tímida, esquisita e antisocial, era uma garota cheia de pessoas que te amam ao seu redor. Tem seus pais, seu irmão, sua melhor amiga. Eu cresci sozinha. Não, reformulando, eu cresci na casa do Drew - ela disse e eu ri - nunca tive meus pais, minha irmã sempre foi a queridinha deles e por mais que eu tentasse impressionar, nunca era o suficiente. Drew foi a única pessoa que realmente me amou do jeito dele. Não era o amor de casal, ele me tinha como irmã mais nova, alguém que ele precisava proteger. Ele me entende melhor que eu mesma, ele me motiva a ser alguém melhor, por isso nós dois nos damos tão bem. Mas aí você começou a brilhar mais que eu na vida dele. Eu fiquei com medo de perder a única pessoa que realmente se importava comigo. Mas machucar você só o afastou de mim e eu me sinto terrível. - ela baixou a cabeça e fungou - me desculpa por tudo o que eu te fiz, eu só tava com medo de perder o Drew - eu a abracei 

- Todos nós temos medo de algo na vida. E eu fico feliz de estar ouvindo tudo isso de você. E sobre passado, vamos deixar ele pra trás. Estou aqui pra decidir o nosso futuro. - ela me olhou - Justin ainda se preocupa demais com você. Viu tudo o que ele fez por sua causa? Ele se importa muito com o seu bem estar e não serei eu a pessoa que vou acabar com isso. - ela sorriu fraco - eu quero fazer parte disso também, se você me permitir, claro. Eu quero ser sua amiga. Falo isso de coração. Não quero ressentimentos nem mágoas entre nós duas. Vamos começar do zero. 

- Tudo bem - ela sorriu - comecemos do zero então. 

- Vou ligar pro Justin e pedir que ele nos encontre no shopping. O que me diz?

- Tá. Mas antes... O que aconteceu com você?

- Digamos que meu ex namorado não tenha sido tão gentil como você quando nosso namoro terminou.

- Ele fez isso com você? 

- Hum rum. 

- E você vai ficar aí parada sem fazer nada? Temos que denunciar esse covarde. 

- Não é necess...

- Claro que é necessário. Se ele fez isso com você, pode fazer com qualquer pessoa. Diz pro Drew encontrar a gente no shopping, mas antes de irmos pra lá, vamos a uma delegacia denunciar o... Como era o nome dele mesmo?

- Brandon! 

- Vamos denunciar o Brandon. 

[...]

Justin POV

Cheguei no shopping e fui pra praça de alimentação onde Bridgit disse que estaria. Encontrei-a de frente ao MC Donald's tomando sorvete com a Helena. Me aproximei da mesa e sentei em uma das cadeiras vazias. 

- Duas belas moças sozinhas. - eu disse e elas riram - será que eu poderia ficar aqui com vocês? Só por questões de segurança. 

- Que babaca - disse Helena 

- Meu noivo é bem ciumento - disse Bridgit e eu beijei a bochecha dela 

- Cara de sorte esse noivo. - eu disse e olhei pra Helena - E então? Vejo que estão inteiras, pelo visto não se mataram enquanto estavam sozinhas. 

- Bridgit e eu agora somos amigas. - disse Helena

- Sério? Ou eu tô sonhando? 

- Sim, meu bem. É bem sério. - disse Bridgit

- Eu fico muito feliz então. Posso saber como chegaram a essa ideia? 

- Segredo de amigas. - disse Helena e Bridgit riu - ela me contou sobre o Brandon. 

- Eu ainda vou matar esse cara.

- Helena me levou a delegacia e eu denunciei ele por agressão, preciso que você vá depor como testemunha e comentar também sobre o que ele fez com você. - disse Bridgit e eu suspirei

- Esse cara tem que ser preso, Justin. E se você for atrás dele pra iniciar outra briga, ele pode denunciar você e as coisas engrossam mais pro seu lado por ter revisado. - eu bufei 

- Mas eu queria dar uns socos nele. 

- Vai ficar na vontade. Ou podemos botar o rosto dele num saco de pancadas e você fica batendo - disse Bridgit e Helena riu 

- Agora virou palhaça. - eu disse e ela riu. 

[...]

- Está entregue - eu disse assim que parei o carro na frente da casa dela 

- Obrigada Drew - respondeu Helena - não só pela carona, mas... Por tudo. 

- Não foi à toa que eu disse que formamos uma dupla maravilhosa. - ela sorriu - eu vou sempre estar aqui pra você. E não vou deixar que ninguém te faça mal. Mesmo que você esteja em outro continente, eu vou seguir cuidando de você - ela me abraçou

- Eu te amo. 

- Eu também amo você - beijei o ombro dela - e ninguém vai separar a gente. Somos o time perfeito - ela riu ainda abraçada a mim. 

- Você é o melhor amigo do mundo. 

- É... Eu sei que sou - ela me olhou boquiaberta, me deu um tapinha e eu ri - você também é a melhor amiga do mundo - ela riu e beijou minha bochecha - se precisar, meu número está na discagem rápida do seu celular. 

- Eu sei. Tá salvo como SOS - eu ri - tá ficando tarde e eu preciso entrar. Se cuida. 

- Você também. E... Obrigado por ter se entendido com a Bridgit. 

- Como ela mesma disse, nós duas precisávamos disso. - eu beijei a testa dela - boa noite Drew 

- Boa noite Helena. 

Ela saiu do carro e eu só fui embora quando tive certeza que ela estava dentro de casa. Amanhã eu irei a delegacia depôr contra o ex namorado da Bridgit e denúncia-lo também por agressão, mas ao meu favor eu tenho as câmeras de segurança da entrada do flat e a Helena que me ajudou depois que tudo aconteceu. 

Parei o carro na garagem da minha casa. Saí dele, o tranquei e entrei em casa pela cozinha. Estava tudo escuro, então mamãe deve ter ido pra casa dos meus avós. Vou ligar pra Bridgit e pedir que ela venha passar a noite comigo. Peguei o celular e fui subindo as escadas discando o número dela. Entrei no meu quarto, pus pra chamar, botei no auto falante e tirei a camisa. Só que o celular dela começou a tocar dentro do meu quarto.

- A piveta só não esquece a cabeça porque tá grudada no pescoço - desliguei o celular e entrei no banheiro - mas o que é isso?

- Surpresa! - disse Bridgit dentro da banheira.

- O que tá fazendo aqui? 

- A palavra surpresa não te disse nada? 

- Disse muita coisa. Só uma pergunta. Tem muita espuma nessa banheira e eu não consigo ver nada. Você, tá de biquíni?

- Por que você não entra pra verificar isso? - ela disse e sorriu maliciosa 

- Eu vou fazer isso mesmo. 

Tirei a bermuda, junto com a boxer e entrei na banheira sem me preocupar em molhar o banheiro a puxei pra mim e ela estava exatamente como veio ao mundo. Ela mordeu o lábio inferior assim que eu puxei a cintura dela mais pra perto encostando nossas intimidades, eu a beijei e antes de separar nossas bocas, eu mordi o lábio inferior dela. 

- Sabe que aquela ligação que você me fez no dia que fomos a nova Iorque deveria ser refeita? - ela me olhou sem entender - mas dessa vez ao vivo. Eu quero ver como você estava. - ela sorriu - o que me diz? 

- Que será literalmente um prazer refazer a cena pra você. 

- Então vamos. Depois a gente volta pra cá.

Ela saiu da banheira toda empolgada e correu pra cama. Eu peguei uma toalha, enrolei na cintura e fui atrás dela. Assim que olhei a cama vi a melhor cena de toda a minha vida. Ela estava com as pernas abertas encima da cama, sem nada cobrindo-a e só me olhando. 

- Vai ficar parada? - eu perguntei

- Preciso ouvir você falando. - eu ri 

- Tudo bem então. - puxei uma cadeira e sentei de frente pra cama. A visão dela aberta pra mim estava fazendo algo querer sair dá toalha. - quem começou falando antes foi você.

- Eu disse que estava passando as mãos pelo corpo imaginando serem as suas - ela disse e começou a percorrer o corpo dela com as mãos - até chegar aqui - ela parou uma das mãos na intimidade dela - e dizer que ela está molhada e pronta pra você - eu levantei um pouco a toalha e comecei a fazer movimentos com a mão no meu amigo.- desse momento foi com você.

- Eu disse que daria tudo pra estar com a minha boca nela nessa momento - ela apertou um dos seios e se penetrou com um dedo 

- Hum... - ela gemeu baixo e eu aumentei a velocidade dá minha mão. 

- Eu disse que amo sua voz rouca quando está excitada e amo ouvir você gemendo pra mim. 

- Hum rum - ela arfou e eu gemi baixo 

- Eu queria estar dentro de você agora. Bem fundo. Rasgando você inteira, sem dó nem piedade, apenas ouvindo você gemer alto meu nome - ela pôs outro dedo e aumentou a velocidade 

- Oh Jus-tin - ela gemeu um pouco mais alto 

- Eu estou ouvindo você, meu bem. - eu aumentei mais a velocidade com a minha mão 

- Cansei desse jogo. Vem pra cá. - ela disse entre gemidos sem parar o que estava fazendo. 

Eu não pensei duas vezes antes de tirar a toalha, subir na cama, tirar os dedos dela de onde estavam e entrar nela com tudo ouvindo ela gemer alto meu nome. Pus os dedos na boca dela e a fiz sentir seu próprio gosto. Depois eu a beijei e compartilhamos daquele sabor maravilhoso que só ela tem. 

- Finalmente eu estou comendo você - ela gargalhou - achei que isso nunca fosse acontecer. 

- Quero que faça mais vezes - ela disse cravando as unhas nas minhas costas e agarrando minha cintura com as pernas. 

- Eu irei meu bem. Pode ter certeza que eu irei. 

- Mais rápido. - ela pediu e eu fiz o que ela mandou - Oh! - ela gemeu alto.

- Dê pra mim, meu amor. Me mostre que está adorando ser comida. - ela sorriu maliciosa 

- Quero mais.

- Você tá gulosa hoje - ela gargalhou 

- Seu efeito em mim - ela abriu os olhos e eu fui ao paraíso quando vi eles bem escuros sedentos por sexo - você não tem ideia de como é uma delícia. - ela gemeu mais alto quando eu comecei a ir mais rápido - porra! - ela mordeu meu ombro dele leve. 

- Sim meu bem. Estou fodendo você. - ela tombou a cabeça gemendo alto - você que é uma delícia e não imagina o quanto - eu beijei o pescoço dela. 

- Eu vou... - ela gemeu alto 

- Estou esperando por isso. Dê pra mim. 

- Vá mais rápido. Estou quase lá. 

- Como quiser minha bebê gulosa - fui mais rápido e quando ela atingiu o limite começou a gemer alto como uma cadela no cio e eu estava adorando vê-la daquele jeito. - está gozando meu bem?

- Não pare - ela disse e se agarrou em mim - Oh, isso é muito bom. 

- Eu estou quase lá, amor. - ela me olhou 

- Não o tire de mim. - ela disse decidida

- Mas aí eu vou...

- Eu sei. Apenas não o tire. 

- Você que manda. - voltei com os movimentos rápidos e uns minutos depois, eu explodi dentro dela - oh, Bridgit. Porra. - eu continuei fazendo movimentos até eu sentir que não tinha mais nada para sair de mim. E ela continuou me abraçando 

- Eu te amo - ela disse 

- Eu também amo você 

- Temos uma coisa pendente - eu a olhei 

- O que? 

- Lembra que antes de viajarmos para Nova Iorque, eu disse que iríamos experimentar lugares novos? 

- Lembro. 

- Está pronto pra isso? Ou cansou? 

- Com você eu nunca vou cansar - saí de dentro dela e sentei na cama - onde quer começar? 

- Ali - ela apontou pra minha escrivaninha.

Eu a peguei no colo e fui com ela até a escrivaninha. Joguei tudo no chão e a sentei ali. Ela me puxou pra perto, começamos a nos beijar e logo eu já estava dentro dela novamente. 

[...]

Bridgit POV

Acordei sentindo meu corpo todo dolorido, abri os olhos lentamente e o quarto estava uma zona, tudo desarrumado, a cadeira no chão e eu sorri lembrando da noite de ontem. Me mexi um pouco na cama e o Justin me apertou mais no abraço. 

- Bom dia - ele falou num murmurro 

- Bom dia meu bem - eu virei na direção dele e dei um selinho rápido. Ele abriu e fechou os olhos rapidamente e deu um sorriso maravilhoso.

- O quarto tá uma zona - ele disse e eu ri 

- Se arrepende?

- Eu? Nem um pouco. Mais tarde você vai me ajudar a arrumar tudo isso - eu resmunguei em negação - deixa de preguiça

- Eu tô toda dolorida, tem dó de mim - ele riu e abriu os olhos 

- Ô tadinha dela. Tão sensível - ele veio pra cima de mim e começou a me encher de beijos. 

- Justin? - Tia Pattie começou a bater na porta - você nunca dorme tanto. Aconteceu alguma coisa filho? - Justin me olhou

- Que horas são? - ele perguntou sem som, peguei o celular e olhei a hora 

- Duas e meia - eu respondi também sem som e ele arregalou os olhos.

- Justin? - falou tia Pattie novamente e dessa vez ela tentou abrir a porta.

- Ham... Oi mãe - Justin falou. - fui dormir tarde ontem, acho que por isso acordei essa hora. Mas tô bem. 

- Pode abrir a porta? - eu me escondi debaixo do lençol e comecei a rir baixo. 

- Eu acabei de acordar, mãe. Já já eu desço. 

- Tudo bem então - esperamos um tempo e Justin tirou o lençol de cima de mim.

- Tá achando muita graça nisso tudo né? - ele disse e começou a beijar meu rosto - tá na hora de acordar piveta. 

[...]

Entramos na cozinha e Justin estava me abraçando por trás. Assim que tia Pattie me viu, ela abriu um sorriso gigante que poderia rodar o rosto dela. 

- Agora eu entendi o por que dele ter dormido tarde - disse tia Pattie - Estão com fome?

- Não imagina o quanto - disse Justin

- Eu vou por o almoço na mesa e depois vou no seu quarto pegar as roupas sujas para lavar.

- NÃO! - Justin disse tão rápido que até a mãe dele se assustou e eu só sabia rir - eu trago pra você depois. 

- Tudo bem então. Podem comer agora - Justin sentou ao meu lado na mesa.

- Mãe, eu tava pensando. O que você acha da piveta vir morar aqui com a gente - eu me entalei com o suco e comecei a tossir - você tá bem amor? 

- Morar aqui? - eu disse entre tossidas 

- Eu achei uma ótima ideia - disse tia Pattie 

- O que me diz? - Justin me olhou 

- Morar com vocês? - ele afirmou com a cabeça - não parece rápido demais? 

- A gente já perdeu muito tempo com toda essa sua confusão com o Byron.

- Brandon! 

- Que seja. 

- Eu posso vir trazendo minhas coisas aos poucos? Ficando mais aqui do que lá, só pra ir me acostumando? 

- Já é um ótimo começo. - eu sorri e ele me deu um selinho. 

 A campainha tocou e tia Pattie foi ver quem era. Justin me beijava mais do que comia. Tia Pattie voltou a cozinha com uma cara preocupada e eu comecei a ficar com medo por pensar que poderia ser o Brandon. 

- O que aconteceu? - perguntou Justin preocupado - quem estava na porta? 

- Acho melhor você vir olhar. 

Justin e eu saímos da mesa e fomos até a porta. Lá tinha uma mulher loira, muito bonita por sinal. E Justin pareceu gelar ao vê-la ali. Lá vem chumbo grosso, já consigo sentir.  

- Kira? - disse Justin 

- Precisamos conversar, Drew. - ela falou 

- Quem é ela? - eu perguntei 

- Uma coisa que aconteceu quando você esteve fora e eu esqueci de te contar. - disse Justin

- Posso entrar? - ela perguntou 

- Pode. Entra. - disse Justin e ela entrou. - aconteceu alguma coisa? 

- Sim!

- O que? Algo que eu posso ajudar? 

- Se não fosse, nem estaria aqui. Quem é ela? - a loira apontou pra mim. 

- Essa é Bridgit, minha noiva. - respondeu Justin. - O que exatamente você quer comigo? 

- Eu tô grávida Justin - ela disse e foi quando eu reparei no volume da barriga dela no vestido solto que ela estava usando. 

- Quer minha ajuda pra achar o pai? Eu nunca fui bom com essas coisas de detetive. - ele riu fraco

- Você é o pai da criança que eu estou carregando - Justin ficou branco e eu sem reação alguma. 



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