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História Into You - Merry Christmas prt. 01


Escrita por: MSCanadian

Notas do Autor


Espero compensar o último capítulo...
E atenção, esse capítulo contém altas doses de fofura entre irmãos e um futuro casal muuuuuuito apaixonado.

Capítulo 9 - Merry Christmas prt. 01


Justin POV

[...] 

TRÊS SEMANAS DEPOIS

Se eu tô nervoso? Pra cacete. Três semanas que a piveta não fala comigo. E hoje é o grande dia do jogo, mas eu me sinto bloqueado, não posso decepcionar o time, mas também não vou ficar bem, sabendo que ela vai estar la na arquibancada me olhando e estando magoada comigo. 

Sim, eu tentei falar com ela, mas o Mateo mesmo numa cadeira de rodas sabe botar alguém pra correr. Eu sei, eu vacilei feio, eu menti e esqueci de dividir meu tempo pro time e pra ela. Mas, não era um namoro, certo? Mesmo que não fosse, estávamos juntos, minha cabeça já tá doendo só de pensar nos últimos acontecimentos. 

- QUE DROGA! - Joguei o travesseiro em direção a porta, na mesma hora em que meu pai a abriu.

- Opa! - ele segurou o travesseiro e jogou de volta - alguém está muito nervoso ou com muita raiva. 

- A segunda opção é a melhor.

- Está com raiva? De quem? 

- De mim, pai. Vacilei com uma mina que não merecia. 

- Hum... Alguem está apaixonado? - ele deitou do meu lado na cama. 

- O que? Não zoa. 

- Então porque está todo raivoso se não gosta dela? 

- Ja disse. Porque ela não merecia. 

- Pede desculpas. 

- Ja fiz isso. 

- Ela não aceitou? 

- Não! 

- Que merda você fez pra essa menina edtar tão pistola com você? - eu o olhei 

- pistola? - eu ri - desde quando você sabe as gírias? 

- O que! Eu sou jovem também, ok? - eu gargalhei 

- Tá! Você é muito jovem. 

- Me respeita, moleque. Agora fala, porque a menina tá tão pistola contigo? 

- Eu dei dois bolos nela. Num deles eu menti e o outro eu esqueci. 

- Se você esqueceu é porque ela não é tão importante assim.

- Ela é importante. O problema é que estamos nas finais e o mundo resolveu vir pra cima de mim. Não posso decepcionar o time, pai. 

- Temos dois problemas. A garota e as finais. O que é importante pra você agora? 

- Os dois. 

- Tem que ter um mais importante. 

- A amizade da garota é importante pra mim e o time tamb...

- A amizade da garota? 

- É

- Então o time é mais importante.

- O que? Não! 

- Você só quer a amizade da menina, então o time é o principal agora. - ele ficou de pé - se arruma e vamos. É hora do jogo moleque. Vai sharks! - ele saiu do quarto.

[...]

E o jogo começou e eu não estava me sentindo bem... Era como se alguma coisa estivesse faltando. Bridgit está na arquibancada e ela nem olhou na minha cara, isso tá me matando. 

- DREW! PRESTA ATENÇÃO CARA! - gritou Ryan e foi quando eu percebi que o time adversário fez o primeiro ponto.

- Desculpa! 

Continuei no jogo, mas tudo começou a girar, olhei pra arquibancada e Bridgit me olhava estranho, ela estava preocupada? Lembrei das palavras do meu pai, eu a quero só como amiga? Eu tô confuso, sem entender nada. Porra, porque isso aconteceu logo hoje? 

Senti uma mão no meu ombro, olhei pro lado e o Ryan estava me olhando preocupado. Logo depois eu só senti tudo apagando e uma dor forte no meu corpo. 

Bridgit POV

Eu não queria vir pra esse jogo idiota, com esse cara idiota jogando, mas meu irmão me forçou a isso. Eu saí de casa com a cara mais feia que consegui e assim que cheguei no rinque, já estava contando as horas pra ir pra casa. 

O jogo finalmente começou e o Justin estava diferente, ele me olhou, mas parecia perdido, eu achei estranho, até que o time oposto fez um ponto e Ryan o chamou a atenção. O que está acontecendo com o Justin? Ele estava sem reação, ate que todo mundo percebeu que tinha alguma coisa errada e de repente ele caiu.

Todo mundo foi encima dele, o jogo foi parado por causa disso e quando eu dei por mim, já estava dentro do rinque e encima do Justin. 

- Piveta, sai daí - disse Ryan tentando me tirar de perto do Justin.

- Me solta. - eu tentei me soltar dele - eu quero saber o que está acontecendo. 

- Deixa cuidarem dele, depois você faz as perguntas - ele conseguiu me tirar de perto do Justin. 

O colocaram numa maca e levaram para a enfermaria do lugar. O jogo seguiu sem o Justin e assim que ele se sentir melhor, pode voltar pro rinque.

Eu fui pra enfermaria e assim que cheguei fui direto pra cama onde ele estava. Ele já estava acordado e assim que me viu, parecia que estava vendo um fantasma. 

- Como você está? O que aconteceu com você? - eu disse o olhando preocupada

- Achei que estivesse me odiando

- E eu estou, mas ainda me preocupo com você. 

- Justin! - ouvi e assim que virei dei de cara com o... Tio Jeremy? 

- Tio Jeremy! - o abracei 

- Pequena italiana... Você ja não é mais tão pequena - ele riu. 

- Pai, quero que conheça a menina que está pistola comigo 

- Pistola? - eu perguntei sem entender.

- Então é ela? - tio Jeremy disse 

- Você precisa voltar pro jogo. É seu time, eu vi o quanto você lutou por isso e é seu último ano, capitão. Vá lá e deixe sua marca! - eu disse, ele sentou na cama e sorriu pra mim.

- Podemos conversar depois? 

- Se você ganhar, eu te levo no Starbucks. Por minha conta - ele riu e voltou pro rinque.

[...] 

O jogo finalmente terminou e o Sharks ganhou de lavada garantindo a vaga no jogo final que será na próxima semana. Os meninos depois que sairam do vestiário, foram nos encontrar na entrada do rinque. 

- Nós somos os melhores - disse Ryan assim que chegou perto da gente. 

- E claro, nosso capitão que nunca bos deixa na mão, nem quando tem piripaque - Chaz disse e todos rimos.

- Acho que agora merecemos ir ao Starbucks - disse Chris e todos saíram andando.

- Espera Bridgit - Justin segurou meu braço - Obrigado pela força hoje, ela significou muito pra mim. O médico me disse que eu tive ataque de pânico.

- Só podia ter nessa pressão toda. Mas... Agora voce se sente melhor?

- Sim. Obrigado por se preocupar comigo, piveta. 

- É pra isso que servem os amigos. 

- Você ainda tá bolada comigo?

- Uma hora passa. - ele chegou mais perto.

- O que eu posso fazer pra passar? - ele segurou meu rosto com as duas mãos.

- Justin, por favor, não faz isso. 

- Tem que ter algum jeito de você me desculpar - ele foi chegando mais perto e eu já não sabia o que era raiva.

- Vamos logo! - falou Ryan - daqui a pouco o Starbucks fecha e nós não vamos por culpa da lerdeza de vocês.

Me distanciei do Justin e percebi que ele ficou meio puto pelo Ryan ter atrapalhado o momento. Fui na direção do Chris e o abracei de lado. Quero total distância do loiro de olhos mel.

[...] 

UM MÊS DEPOIS

Finalmente véspera natal. O médico do Mateo esteve aqui no Canadá para conhecer o meu irmão e explicar a ele como vai ser o tratamento. No começo do ano que vem, meus pais estarão se mudando para os estados unidos, eles estão volltando para LA. Eu vou ficar mais uma semana depois que eles forem, porque a Caitlin ainda não conseguiu a transferência do colégio para ir com a gente. 

Voltando ao natal. Sempre nos reunimos todos nessa data, mas como meus pais estão na correria pra mudança, dessa vez, eu e meu irmão teremos que passar o natal sozinhos. Não que eu esteja triste, amo o Mateo e eu poderia morar sozinha com ele que não me importaria. 

- Ei, me ajuda a descer? Preciso ir na casa do Drew - disse o Mateo entrando no meu quarto. 

- Claro que eu te ajudo. - ele sabe subir e descer sozinho, mas parece que agora está se aproveitando dos últimos momentos de dependência. 

- Você tá estranha, Bridgit - ele veio até onde eu estava, saiu da cadeira e sentou na ponta da minha cama. - Quer conversar comigo sobre alguma coisa? Sabe que pode confiar em mim pra tudo. Eu sempre protegi você e não vai ser agora que as coisas vão mudar. 

- Tá tudo bem, Mateo. - ele veio se arrastando até o meu lado e deitou comigo

- Você acha que eu te conheci ontem? - eu ri - eu ajudei a mamãe a trocar suas fraldas, Bridgit.

- Você não tinha nem força pra me segurar quando eu nasci. 

- Tá! Eu tinha quatro anos de idade, e parecia um pedaço de vara com pernas, mas mesmo assim eu cuidava de você. - eu o abracei e puz minha cabeça no peitoral dele - agora vai me contar o que está te deixando assim? 

- Eu só não consigo entender ainda o porque de todas essas coisas estarem acontecendo comigo.

- Tá falando do Drew? 

- É! Mesmo depois de tudo o que aconteceu, eu ainda gosto dele e isso me deixa com raiva de mim mesma, porque eu deveria odiá-lo. 

- Você não deve ficar enchendo sua cabeça com essas coisas, é só abrir bem os ouvidos e escutar o que o seu coração está dizendo, porque no momento, só ele que pode te ajudar. Porque sua cabeça vai sempre estar te pondo dúvidas, o seu coração, ele te mostra as respostas. - o olhei

- Você fez isso em relação a Caitlin? - ele riu 

- Fiz! No começo eu achava que era só atração, porque ela é bonita e simpática, daí teve o acidente e minha cabeça me dizia que ela só estava ali comigo, porque não queria que eu pensasse algo ruim dela, mas assim que ela tivesse oportunidade, me deixaria, como qualquer outra faria. Só que um dia, eu decidi ouvir o meu coração e ele me disse que ela não é qualquer uma, que talvez se eu a deixar escapar, nunca mais encontre alguém que me faça feliz como ela me faz. Desde essse dia, eu parei de me julgar pelas consequências do acidente e pedi logo a Caitlin em namoro, pra ela nunca mais poder se afastar de mim. Descobri que a amo. 

- Vocês são tão lindos juntos.

- Vai chegar sua hora, maninha. Sem pressa, na hora certa, você vai ver as coisas acontecerem. Até lá, não esquenta sua cabeça com besteira. 

- Eu tava com medo de te falar, achei que você ia descer o sarrafo no Justin - ele riu

- Você sabe que mesmo sem mexer as pernas, eu ainda consigo fazer isso. Mas não, entendi que nem tudo a gente resolve na base da pancada, nem tudo vale a pena que a gente demonstre os sentimentos, o Drew é uma dessas coisas, ele sabe como eu sou e eu sei o quanto está o matando a minha tranquilidade, eu vou deixar ele se bater sozinho, é muito melhor. - eu ri

- Que horror, Mateo. Seu amigo. 

- A família vem em primeiro lugar. Tá, ele também é família, mas você é meu sangue. Tem prioridades. - eu ri - sabia que quando o papai me disse que eu teria um irmã, fiquei bem irritado? - sentei na cama de frente pra ele.

- Irritado? Por que? Você não queria uma irmã? 

- Claro que não! Eu queria um irmão, pra jogar baseball, hóquei, futebol. Eu queria um cara pra brincar comigo. Aí você nasceu e o papai me dizia que eu ia cuidar de você, porque você era frágil e não sabia fazer as coisas direito. No início eu achei um saco ter que ajudar a mamãe com tudo, porque o papai quase nunca parava em casa. Quando você começou a andar, foi a mesma coisa que o inferno ser aqui em casa, todos os meus brinquedos favoritos voce quebrava e eu não podia brigar, porque você era um bebê e não sabia o que fazia. Aí você disse sua primeira palavra e a mamãe ficou toda feliz, desde então você gritava coisas que ninguém entendia dentro de casa. Os anos foram passando e quando você fez dois anos, ralou o joelho pela primeira vez, foi naquele dia que eu percebi que você é tão desastrada, mas tão desastrada que eu teria que cuidar de você pra nunca mais te ver chorar, me partia o coração te ver chorando e me parte até hoje. E durante nosso crescimento juntos, eu fui aprendendo a gostar de ter uma irmã, porque sempre que eu tinha problemas com as meninas, eu pedia opinião a você, não ajudava muito, mas, eu pedia mesmo assim. Se um dia eu tiver filhos, eu quero ter uma menina e espero que ela seja exatamente igual a você, porque eu vou amar fazer tudo de novo. - eu o abracei - eu amo você.

- Também te amo! - o enchi de beijos.

- O Mateo sumi... - disse Caitlin desesperada assim que abriu a porta - Você deu pra me trair agora, Mateo? 

- Cê sabe, ela é tão fofinha. Olha só essas bochechas - ele começou a apertar minhas bochechas - impossível não apaixonar

- Para de apertar minhas bochechas. - me soltei dele e voltei a sentar na cama.

- Eu achei que você tinha fugido - Caitlin disse e sentou do outro lado da minha cama.

- Já viu minha máquina? - ele apontou pra cadeira - 100km por hora.

Eu olhei pro meu irmão e os olhos dele brilhavam só de encontrar os da Caitlin e ela também estava do mesmo jeito. Então isso é amar, é o sorriso, o brilho no olho, desistir de tudo por aquela pessoa. Eu quero um amor assim.

- Então, Bridgit. Agora que a Cait está aqui, ela me ajuda a descer. - Caitlin o olhou sem entender.

- Você ia sair? 

- Sim! Vou na casa do Drew.

- Eu te levo então - Caitlin beijou minha bochecha - mais tarde vamos ao shopping, ainda não comprei meus presentes de natal. 

- Que feio dona Caitlin. Enquanto os meus presentes já estão guardados desde a semana passada. - disse Mateo voltando pra cadeira.

- Eu tenho outras prioridades agora. Como conseguir minha transferência para ir com você pra Califórnia. - eles sorriram um para o outro.

- É amor demais pra mim. Saiam. podem ir, mais tarde vamos ao shopping.

Eles saíram do meu quarto e eu fui fazer minha lista de presentes. Eu também não comprei nada ainda, é muita coisa na minha cabeça pra pensar em presentes. 

[...]

- Caitlin já chega de presentes pro Mateo, você não comprou nada pra mim ainda. 

- Tá com ciúmes? 

- Talvez - nos duas rimos. 

- Já comprou algo pro Justin?

- Umas meias, uma camisa do Blue Jays com o nome dele e só. Eu queria comprar mais alguma coisa, só não sei o que. 

Entramos numa loja de papelaria  para comprar papéis de presente e de repente me veio a brilhante ideia do último presente pro Justin. Fui colocando tudo o que precisava na cestinha e quando cheguei no caixa, Caitlin ficou espantada pelo monte de coisa.

- Vai abrir um colégio? - eu ri ironica

- Não, eu vou fazer um presente com isso.

Pagamos por tudo e fomos pra casa. Assim que cheguei, me tranquei no meu quarto pra fazer o presente do Justin. Espero que dê tempo pra fazer tudo antes da meia noite. 

[...]

A ceia é só no dia 25, mas na véspera nós sempre jantamos na casa do Justin e a ceia fica sempre por nossa conta. Consegui terminar tudo na hora e as 10 da noite, eu já estava pronta. Meu irmão e Caitlin já foram pra casa do Justin e eu estou indo agora. Peguei todos os meus presentes, saí do quarto, desci as escadas e fui pra casa do meu vizinho. Assim que cheguei toquei a campainha e ele a abriu.

- Piveta, você chegou, achei que não viria mais. E... Está muito bonita. - ele sorriu - entra, estavamos só esperando você pra jantar. - eu entrei e ele me ajudou a pôr os presentes debaixo da árvore. 

[...]

Eu ganhei do Ryan dois ursinhos e um porta retrato com uma foto do nosso primeiro natal juntos. Do chaz, eu ganhei meias e uma xícara. Da Caitlin, eu ganhei um mural com fotos nossas, ela me disse que ia botar fotos dela com o Mateo ali... Mentirosa. E também ganhei um gorro do sharks. Do Chris, eu ganhei um headphone e mais meias. Do Mateo, eu ganhei outro ursinho e um quadro com todos os desenhos que eu fiz pra ele quando era criança, achei que ele tinha jogado tudo fora. Da tia Pattie, eu ganhei mais meias e um pijama roxo lindo. E finalmente... Justin. Ele me deu uma pantufa azul estilo botinha, uma calça de moletom cinza com o nome sharks escrito em branco de lado e... Não pode ser.

- Justin, essa é... - ele me olhou sorridente

- Sim. Totalmente sua. Quero que tenha algo meu pra lembrar de mim quando estiver na Califórnia.

- Mas essa é sua camisa do sharks. A camisa que você usou no jogo final do campeonato.

- Eu sei. E agora ela é sua. 

Olhei a camisa mais uma vez. Nas mangas tem o C de capitão e atrás o número seis e o Bieber em letras grandes. Fui até ele e o abracei.

- Muito obrigada. As pantufas são para combinar com a camisa? - ele riu

- São sim. - eu ri - Obrigado pela camisa do Blue Jays, eu tava precisando de uma nova. 

- Não há de quê.

Não é momento ainda para dar meu último presente ao Justin. Eu preciso entregar quando estivermos eu e ele. Só espero que ele goste tanto quanto eu gostei fazê-lo.

[...]

Agora são um pouco mais de duas da manhã. Todo mundo vai dormir lá em casa, com exceção de tia Pattie. Saímos da casa do Justin e fomos para a minha casa, esperei todos entrarem e antes que Justin fizesse o mesmo, o puxei pro jardim.

- Aconteceu alguma coisa? - ele me olhou assustado 

-  Não! Desculpa, é que, eu ainda tenho um presente pra você . Só nao queria entregar na frente dos outros. 

- Ah! Tudo bem. É de comer? Se for, obrigado por não ter me dado na frente dos caras - eu ri

- Não é de comer. Só é algo que diz mais respeito a nós dois. - entreguei o embrulho a ele - se quiser mostrar aos meninos, pode mostrar, afinal, é seu.

- Não! Se tem haver com nós dois, vai ficar entre nós dois. - ele beijou minha bochecha  - vou abrir antes de dormir, mas, obrigado! 

- De nada! - eu sorri. Com certeza estava mais vermelha que um pimentão.

[...]

Agora são exatamente quatro e meia da manhã. Não consigo dormir, quero saber o que o Jusfin achou, mas ao mesmo tempo não quero, vai que ele não gostou. Eu estava quase arrancando meus cabelos, quando bateram na porta. Fui lentamente até a porta e a abri dando de cara com o loiro dos olhos de mel me encarando sorridente com o embrulho que eu havia o dado em mãos. 

- Você tava dormindo? 

- Não, eu tô sem sono. Entra! - ele entrou e eu fechei e tranquei a porta.

- É que você disse que o presente diz respeito a nós dois, então eu pensei, porque não abrir com você? - ele sentou na minha cama e eu sentei ao lado dele. - posso abrir? 

- Pode!

Ele desfez o laço do embrulho e tirou de dentro um scrapbook que eu fiz pra ele. Justin sorriu assim que viu nossos nomes estampados na capa. Assim que ele abriu o livro, viu uma foto nossa bebês sujos de terra.

- Não acredito que voce tem isso guardado - ele riu - minha mãe deve ter brigado bastante comigo, mas eu não lembro mesmo - eu ri. 

[...] 

 Eu e ele estávamos rolando de rir ao ver as fotos, relembrando nossa infância, o nosso tempo no High School e finalmente a última foto. Que foi tirada no dia da final do campeonato de hoquei. O sharks ganhou e Justin não pensou duas vezes em vir me dar um abraço. Na foto ele está com a camisa que me deu de presente e eu estou com a jaqueta da escola e as bochechas com duas listas, uma azul e outra branca, beijando a bochecha dele.

- você sempre esteve presente em todos os momentos da minha vida e só vendo esse livro que eu percebi isso. - eu sorri - acho que esse foi o melhor presente que eu ganhei. Muito obrigado. - ele me abraçou. 

Justin POV

O que está acontecendo comigo? Eu estou gostando da Piveta? Escute o seu coração, Justin. Sim, eu estou gostando dela. Gostando muito. Me afastei dela e ficamos em silêncio um tempo, só nos olhando.

- O que está olhando? - ela me perguntou

- O quanto você é linda. - ela corou

- Justin, eu tô chate... - pus meu indicador encima dos lábios dela

- Esquece dos problemas por um tempo, depois resolvemos todos eles, agora o momento é de outra coisa. 

Eu a beijei e ela respondeu ao beijo, o que me deixou muito feliz, estava com medo de levar um tapa na cara. Eu quase infartei quando soube que ela vai embora, por uma boa causa, mas vai. O beijo dela é tão bom, os lábios, as mãos macias tocando o meu pescoço, tava tudo tão bom, até que ela parou o beijo com selinhos.

- Justin, eu... Bom... Você sabe que eu vou embora - ela baixou a cabeça

- Eu sei e se você voltar comigo, eu prometo te esperar e...

- Não! Podemos ficar juntos, mas, quando eu for embora, você vai seguir sua vida. Nós não tivemos nenhum relacionamento sério, só estávamos ficando e se você quiser, podemos voltar a fazer isso até eu ir embora. 

- Eu topo tudo o que você topar.

- Tem mais uma coisa.

- O que? 

- Eu vou embora e não sei o que pode acontecer comigo, mas, eu quero lembrar de você como o meu primeiro em tudo e...

- Espera, você tá dizendo que...

- Sim, mas se você não quiser, eu vou ente...

Voltei a beijá-la e deitei por cima dela. Vamos ter que ir devagar, vou fazer dessa a melhor noite da vida dela. Porque com certeza vai ser a minha. Tirei minha camisa de moletom e me certifiquei que ela não tinha desistido. Eu tô nervoso, não, eu não sou virgem, mas ela é e além disso... É ela. 

Desci os beijos pelo pescoço dela e fui tirando a blusa do pijama dela lentamente, beijando cada espaço exposto, antes que ela reclamasse de estar com vergonha, eu a beijei. Ela é linda, não precisa estar com vergonha. O único problema é que ela está literalmente travada, não me toca, não faz nada. Parei o beijo e a olhei.

- O que? - ela disse - tem algo de errado comigo? - ela cobriu os seios com os braços e eu ri fraco - do que tá rindo?

- Não é nada disso Piveta! - a fiz descobrir o corpo - você é linda. O único problema é que você não se mexe.

- É que eu não sei exatamente o que fazer - ela corou

- Não precisa saber é só tocar. Onde você quiser. 

Voltei a beijá-la e logo já estavamos sem roupas. Ela é tão linda, não sei porque se esconde tanto. Desci os beijos pelo pescoço, colo, seios, barriga, quadril, coxas e subi novamente pelo interior da coxa até começar os beijos no ponto de prazer dela. Chupei, mordisquei, beijei, fiz tudo o que poderia ali e ouvir os gemidos dela so me davam vontade de mais e mais.

- Justin! - ela disse e eu a olhei sem parar - o que esse frio na barriga sign... - ela revirou os olhos e logo aquele líquido maravilhoso estava ali. A limpei toda e voltei a beijá-la.

- Você teve seu primeiro orgasmo - ela me olhou com os olhos arregalados - o que? Vai dizer que foi ruim? - ela corou e eu ri - viu? 

- Eu vou precisar fazer isso em você? 

- Só se quiser. 

- Acho que hoje, eu na...

- Tudo bem, não me importo! 

Voltei a beijá-la e fui me posicionando. A olhei mais uma vez e ela apenas abraçou meu pescoço, acho que isso é um sim. Fui mexendo meu quadril lentamente sem tirar meus olhos do dela.

- Me diz o que está sentindo 

- Tá doendo

- Quer que eu pare? 

- Não... Só... Espera um pouco.

Eu fiquei parado do jeito que estava. Tambem dói em mim, porque ela é muito apertada, mas eu não disse nada, o momento é dela. 

Assim que eu a vi mexer um pouco o quadril, eu impulsionei mais pra frente. Quando eu consegui estar dentro dela, gemi, porque cara, é muito bom fazer isso com virgens. Beijei o ombro dela e a esperei dizer que eu poderia me mover, assim que ela disse que estava ok, comecei a me movimentar lentamente, só que chegou um momento que eu nao consegui mais segurar e ouvir os gemidos dela me fazia ir mais rápido ainda. Ela estava me arranhando, mas eu nem me importei. Fizemos as mais diversas posições, mamãe e papai, ela por cima, de lado e eu não me sentia transando com ela, era algo a mais, eu beijava cada parte do corpo dela, nossas mãos estavam entrelaçadas, eu queria saber o que ela estava sentindo, se estava sendo tão bom pra ela quanto está sendo pra mim. Eu estou a amando. 

Assim que ela atingiu o ápice, saí de dentro dela e fiquei me masturbando até chegar ao meu ápice encima dela. 

- Justin! - ela disse e começou um ataque de risos

- Para de rir. Vai sujar tudo - eu disse, mas não adiantou de nada, porque comecei a rir junto. - Para de rir Bridgit. Eu vou pegar um papel pra limpar. Não se mexe. 

Fui até o banheiro, peguei um pedaço de papel higiênico, voltei pro quarto, limpei a piveta, joguei o papel no lixo e depois me joguei na cama ao lado dela.

- Eu não sangrei - ela disse e me olhou

- E...?

- Você não vai pensar que eu não era virgem e todas essas coisas? 

- Não! As vezes acontece. O hímen pode romper na primeira vez, na segunda, terceira ou até pode não romper. É normal. Um hímen não te define virgem. 

- Você as vezes é tão fofo comigo, que quando muda, eu penso que você tem um irmão gêmeo e ninguém sabe disso. - eu ri

- Desculpa. Da próxima ver que eu fizer merda, pode bater na minha cara, mas bata com força e se eu reclamar, você me xinga e vai embora. Porque no fim, eu sempre vou atrás de você.

Ela me beijou e depois se aninhou no meu corpo com a cabeça no meu peitoral. Fiquei fazendo cafuné nela, enquanto o indicador dela fazia círculos na minha barriga. É, eu tô gamadão. 

- Vai dormir aqui? - ela perguntou

- Posso?

- Claro que pode. 

- Então eu vou dormir.

- Que horas são? 

- Não sei - peguei o celular dela no criado mudo e olhei a hora - são 6:15 da manhã - pus o celular de volta no lugar e nos cobri. - É hora de dormir, piveta.

- Feliz natal, Justin - eu beijei o topo da cabeça dela

- Feliz Natal, piveta

E foi assim minha véspera e começo de natal. Com a irma do meu mel amigo, que eu tinha como irmã, mas descobri que é uma mulher linda que eu quero ao meu lado para todo o sempre. Depois de hoje, eu posso dizer que ela é a minha Piveta. Minha mulher.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!!


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