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História Into You - Capítulo 02.


Escrita por: Derlainy

Notas do Autor


Oie meus amores como estão meus nenéns? Espero que bem kskssks

Bom, resolvi respostar a fic e comentarei o porque lá embaixo.

Aproveitem o capítulo.

Beijos meus nenéns! ♥

Capítulo 3 - Capítulo 02.


Fanfic / Fanfiction Into You - Capítulo 02.

— Parabéns. — Meu pai disse secamente para mim enquanto me entregava uma caixa embrulhada com um laço delicadamente. O que ele estava fazendo aqui? Não era no restaurante que nós íamos nos encontrar?

Todos nós nos sentamos nos sofás enquanto eu coloquei a caixa sobre minhas coxas. Eu desmanchei o laço perfeito e tirei a parte de cima da caixa. Lá estava um vestido vermelho, longo e tomara que caia. O vestido era muito sexy e atraente. Eu sorrir e agradeci meu pai o mais educada que pude. Eu tinha certeza que Eliana, sua secretária, que tinha escolhido esse vestido pra mim.

— Obrigado pai, eu adorei. — Eu falei com sinceridade. Olhei rapidamente para Chris que estava encarando James, deixando o clima tenso. Aí minha nossa!

— O vestido é lindo, senhor Beadles. Você tem um bom gosto. — Bi disse tentando acabar com o mau clima.

— Obrigada Bianca. — Meu pai disse rapidamente.

— Aqui está o meu. — James disse erguendo uma pequena sacolinha para mim. A sacola da Cartier até que me surpreendeu, não posso negar, mas ainda assim eu a peguei com presa e dentro eu vi uma caixa aveludada. Abri a caixa aveludada e logo avistei um colar e um par de brincos de esmeraldas. Chris torceu o nariz e Bianca abriu a boca chocada. Era lindo...

— Cacete amiga! — Ela sussurrou sem pensar e todos a olharam. Eu segurei o riso e ela ficou vermelha imediatamente.

— Gostou Leslie? — James pergunta chamando a atenção de todos para ele. Chris o encarou com raiva, me deixando envergonhada. — Eu comprei pensando na cor dos seus olhos. — Ele completou me fazendo corar.

— O que você disse? — Chris perguntou se levantando. Eu larguei meus presentes no sofá e segurei o braço de meu irmão.

— Chris, por favor... — Eu sussurrei com medo. Se ele fizesse essa confusão toda acontecer, meu pai me mataria e expulsaria ele de vez de Seattle.

— Você ouviu bem o que ele disse. — Nosso pai intervém se levantando também. Eu olho para Bianca clamando socorro.

— Os carros já está esperando. — Minha mãe disse em uma tentativa de evitar uma briga, o que funcionou. Ela se levantou e esperou por meu pai.

Chris saiu na frente e eu corri atrás dele, Bianca veio logo atrás de mim. Dentro do carro, nós três estávamos em silêncio. James tinha ido no outro carro com nossos pais. Meu irmão olhava através da janela, pensativo enquanto Jorge, nosso motorista particular dirigia. Eu estava com medo disso tudo acabar mal, mas até amanhã de noite eu não deixaria nada acontecer, porque senão qualquer coisinha seria motivo de uma grande confusão.

Assim que chegamos no restaurante, meu pai disse que tinha uma reserva e a moça nos levou até a nossa mesa. Eu me sentei entre Bi e Chris. Minha mãe estava sentada do outro lado da mesa ao lado de seu marido e de seu filho de criação. James estava com vinte e cinco anos, mas tudo começou quando ele tinha vinte e um.

— No que você anda trabalhando lá em Ottawa? — Meu pai pergunta encarando Chris.

— Na mesma coisa que você. Só que ao contrário, eu não uso terno. — Chris responde dando um gole na sua água. Meu pai o olha com repreensão, mas não diz nada. Apenas faz um tosse forçada.

O restante do jantar havia ocorrido assim: poucas palavras sendo trocadas entre todos nós, exceto por Bianca que tentava puxar assunto a cada dez minutos. Cada vez que meu irmão ia responder alguma pergunta feita pelo meu pai eu e Bianca o encarávamos como sinal para ele ter calma.

Quando o bolo chegou ninguém cantou parabéns, mamãe foi logo servindo cada um de nós com os pedaços que ia cortando. Quando chegamos na casa dos meus pais, eu estava ansiosa para começar a arrumar minhas coisas, mas primeiro, eu tinha que ficar junto de Chris para ter certeza de que nem ele e muito menos James iriam acabar nos tapas a qualquer hora. Bianca iria dormir comigo, o que me deixava feliz e tranquila. Eu estava sentada no sofá com toda a família, tendo uma esperança mínima de que minha mãe faria algo especial pra mim.

— Eu vou dormir. — Mamãe disse. — Eu disse que vou dormir. — Ela repetiu num tom mais alto e meu pai se levantou também. — Boa noite. — Ela completou sorrindo. Eles dois subiram para o quarto sem dizer mais nada. Eu me virei para olhar James e engoli em seco quando Chris fez o mesmo.

— Eu também vou dormir. — James disse se levantado. — Boa Noite. — Ele sussurrou me olhando, mas eu não disse nada.

James se retirou da sala e então eu vi os ombros de Chris ser aliviados freneticamente.

— Filho de uma putona. — Chris falou.

— Chris! — Eu o repreendi.

— Desculpe-me. Vem, vamos arrumar suas coisas. — Ele chamou se levantando.

Nós três subimos para o meu quarto. Chris falou que iria trocar de roupa e que voltaria para poder dormir com a gente. Bianca e eu começamos a arrumar minhas coisas em três malas enormes de rodinhas. Quando Chris chegou, ele estava apenas com uma calça de moletom e com sua mochila preta nas mãos. Quando Bianca o viu, ela deixou o vestido que estava segurando cair no chão e corou de uma forma fofa. Eu sorrir e fechei a primeira mala. Ela sabia de tudo que havia acontecido, e por isso estava me ajudando a fazer minhas malas sem me fazer nenhuma pergunta.

Desde que me lembro ela sempre foi mais que uma amiga... sempre foi uma irmã e era muito bom poder contar com ela nessas horas.

— Mas que diabos são isso? — Christian perguntou confuso.

— Minhas malas. — Eu respondi obviamente.

— Ela vai junto? — Chris pergunta se referindo a Bianca.

— Infelizmente não. — Respondo sincera.

— E pra quê tanta roupa? — Ele pergunta.

— Homens. — Eu e Bianca falamos ao mesmo tempo enquanto continuávamos a fazer o que estávamos fazendo.

Chris pegou o colchão de sua cama e havia o colocado no chão do meu quarto para poder dormir com a gente. Isso tudo era precaução, eu o compreendia, por isso não falei nada. Ele só tinha medo que aquelas coisas se repetissem de novo.

Depois de acabar de arrumar minhas malas e eu Bianca fomos nos deitar. Nós duas ficamos até conversando um pouco, imaginando como seria que faríamos para manter contato. De tanto falarmos o sono passou e só conseguimos dormir quando dera quatro horas.

No dia seguinte eu acordei com Chris me chacoalhando.

— Vamos, já são quase seis. Nosso vôo sai às nova. — Ele disse. Eu concordei e me levantei.

— Vou tomar banho. — Eu disse me levantando com preguiça.

— Ei, Leslie — Chris sussurrou me fazendo o olhar rapidamente. — Bianca tem um rabão, hein! — Ele completou olhando para a bunda descoberta de Bianca.

— Chris vaza daqui! — Eu mandei tacando uma almofada nele.

Eu cobri a bunda de Bianca assim que meu irmão saiu do meu quarto. O colchão já não estava mais no chão, indicando que ele realmente tinha acordado cedo. Eu olhei as minhas malas bem no canto do meu quarto é fiquei totalmente empolgada. Caminhei até o banheiro e fiz o que Chris mandou. Eu lavei meu cabelo, e aproveitei para depilar as pernas. Depois, eu vesti o roupão e amarrei uma toalha na cabeça. Caminhei até meu closet totalmente vazio e peguei a única roupa que tinha lá - a que eu tinha separado ontem a noite. A calça jeans escura ficava apertada em toda minha perna, marcando muito bem as minhas curvas. Vesti uma blusa curta de alcinhas e depois minha jaqueta jeans favorita. Bianca tinha comprado ela para mim, e até hoje eu era muito grata pelo seu bom gosto. Calcei minha botinha e depois coloquei meu colar, que eu havia o comprado em Olympia no mês passado, e o colar que meu irmão havia me dado ontem.

— Bom dia. — Bi disse se levantando.

— Bom dia, rabuda. — Eu digo rindo.

— O quê? — Bianca perguntou sem entender nada.

— Meu irmão disse que você é uma rabuda. — Assim que falei ela começou a rir. Eu esperei Bianca se trocar para a gente poder descer.

Era domingo, o único dia da semana na qual meu pai e James ficava em casa o dia inteiro - exceto quando não estavam viajando. Quando aparecemos, eles estavam jantando, todos na mesa. “Vendo assim, até parece que se amam’’ Bianca sussurrou para mim, me fazendo rir. Nós nos sentamos à mesa e nos servimos. Minha mãe me encarou.

— Vocês acordaram agora? — Mamãe perguntou.

— Sim. — Respondi.

— Vocês vão sair? — Ela perguntou olhando Chris.

— Não. — Bi falou.

— Leslie vai comigo para Ottawa. — Meu irmão respondeu simplesmente, como se fosse algo normal eu deixar todo o restante da minha família aqui em Seattle e ir para Ottawa com ele. Todos param o que estavam fazendo e me encararam, até mesmo Sarah, que era governante da casa.

— Como é? — Minha mãe pergunta confusa.

— Eu não gaguejei. Ela vai embora comigo. — Chris repetiu. Meu pai riu e depois deu um gole em seu vinho branco. Caramba era minha vez de falar alguma coisa? Defini que sim assim que Bi me cotovelou fracamente.

— Já sou maior de idade, e eu posso tomar minhas decisões sozinhas agora. — Eu disse tentando soar despreocupada, mas não era assim que eu estava por dentro.

Meu pai me encarou e inspirou fundo pelo nariz.

— Então quer dizer que esse bastardo volta por um dia e quer te levar embora, e você simplesmente pretendia ir sem mais ou menos? — Ele pergunta.

Eu podia sentir o tom frio na voz dele. Meu pai estava se controlando para não gritar, e era isso que mais me assustada. Eu olhei Chris rapidamente.

— Mesmo você sendo maior de idade, você precisa da permissão dele. — James intervém preocupado.

— Isso não tem nada haver com você! — Chris disse de volta para James.

— Minhas malas já estão prontas. — Eu avisei olhando para James.

— Então as desfaças. — Minha mãe mandou.

— Mãe, eu já tomei minha decisão. Eu vou embora com Chris. — Eu vou vim visitar vocês, prometo... — Eu comecei a dizer, mas pai se levantou batendo com as suas duas mãos na mesa fazendo um estrondo alto.

— Vá para o quarto Leslie, eu estou mandando. — Meu pai gritou tão alto que Sarah, nossa governanta, deixou a bacia de vidro cair no chão e toda a salada havia sido espalhada pelo piso.

Eu e Bianca nos levantamos e fomos ajudá-la. Nós tínhamos um amor imenso por Sarah, pois ela cuidava da gente desde pequenas. Chris se levantou e ficou frente a frente com nosso pai, e os dois ficaram separados apenas pela mesa. Eu me ajoelhei junto com Bianca e comecei a ajudar as duas. a catar os pedaços de vidro. Eu senti a forte e pesada mão em meu braço, me puxando para cima.

— Eu mandei você ir para o quarto! — A voz do meu pai estava áspera.

— Solta ela! — Eu ouvi a voz do meu irmão. Chris veio até eu e o nosso pai.

Ele o empurrou para longe de mim tão rapidamente que eu me questionei de onde havia vindo tanta força. Meu pai tinha batido na pequena mesinha que sempre esteve encostada na parede e caiu com ela no chão, espalhando todos os porta-retratos pelo piso. Minha mãe estava no telefone, mas eu não sabia com quem e desejava que não fosse à polícia. James correu para cima de Chris o derrubando no chão. Eu segurei meu pai, que estava prestes a ir ajudar James a bater no meu irmão.

— Bianca! — Eu gritei a chamando. — Pai para com isso... — Eu pedi descontrolada.

Minha amiga se levantou do chão e foi ajudar meu irmão enquanto minha mãe largou o telefone e veio segurar meu pai também. Eu corri e tentei ajudar Bianca a puxar James de cima de Chris, mas nós não conseguimos. Chris pegou James pelo pescoço e o jogou para o chão num gesto rápido. Eu fiquei assustada com aquilo, e pelo visto Bianca também. Eu vi meu irmão bater a cabeça de James com toda a raiva guardada dentro de si no piso da casa, onde ele já havia vivido, três vezes seguidas até James apagar, o que me assustou completamente.

— James? — Chamei preocupada.

— Vai pegar suas coisas e me espere na rua. — Meu irmão gritou. Ele olhou para mim e para Bianca. — Vão! — Sua voz saiu mais alta do que antes.

Nós duas nos levantamos e fomos correndo para o andar de cima. Eu pedi para Bianca pegar uma das malas de rodinhas e pegar minha mochila que estava ao lado da minha cama. Eu coloquei a mochila de Chris nas minhas costas e então peguei as outras duas malas de rodinhas. Bianca me ajudou a descer as escadas. Nós passamos pela porta e corremos para a rua. Tinha alguns vizinhos do lado de fora de suas casas tentando ver o que estava acontecendo. Quando um táxi passou pela rua, eu me joguei em sua frente e pedi para que ele parasse. O motorista colocou minhas malas no seu porta-malas e esperou comigo o meu irmão. Eu estava tão nervosa que já estava tremendo.

— Chris! — Eu gritei assim que ele saiu de casa. Ele estava com o canto da boca sangrando e ao ver o sangue um calafrio correu pelo meu corpo. Ele olhou para o táxi e logo me olhou.

— Vamos. — Foi tudo que ele disse.

Chris estava bravo, muito bravo.

— Leslie... — Bianca sussurrou. Ela estava tão apavorada quanto eu, isso era visível. Mas, a minha maior preocupação era como eu conseguiria viver longe dela.

— Amiga eu te ligo. — Eu disse a abraçando-a.

— Está bem. — Bi disse retribuindo o abraço. — Se cuida... Te amo. — Ela enrolava às próprias palavras.

— Você também. — Falei baixinho.

— Bianca. — Chris chamou minha amiga. Eu franzi o cenho e encarei eles.

— Diga. — Bianca falou esperançosa.

— Bianca? — O pai de Bainca chamou atrás da gente. Chris encarou o senhor Frost é depois voltou a encarar minha amiga.

— Quando quiser ir visitar a Leslie, será bem vinda. — Chris disse dando-lhe as costas.

Eu entrei no carro junto com Chris. A casa de Bianca ficava de frente para a minha, e nós éramos amigas desde os sete anos de idade. Éramos como irmãs e agora estávamos nos separando pela primeira vez em nossas vidas. Era doloroso. Não que ela fosse minha única amiga, mas era a mais importante de todas e eu sentiria muita falta das nossas conversas.


Notas Finais


Bom, como o site apagou INTO YOU uma vez - só para variar -, eu estou correndo atrás para que mais leitores me ajudem. Eu não ligo para esse lance de números, de favoritos, de comentários, eu ligo para o que é importante: opiniões. Seja ela boas ruins, me xingando (como já houve isso), ou até mesmo apenas para perguntam como vai ser as coisas pra frente. Eu gosto quando as pessoas falam, falam mesmo cara, seja falar bem ou mal. Contanto que tenham motivos pra isso.

KKKKK eu não vejo a hora do ano chegar no fim, terei tempo para escrever... A escola integral vai ter um fim e meu corpo só vai sentir uma coisa: alívio! kkkk


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