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História Into You - Capítulo 03.


Escrita por: Derlainy

Notas do Autor


Oie gente como vocês estão? KKKK

Hoje não vai ter notas finais, então agradeço desde já a atenção e paciência por tudo.

Espero que gostem da leitura e me digam o que estão achando nos comentários hehehe

Fiquem com Deus, a Dêh ama vocês meus thuthucos! <3

Capítulo 4 - Capítulo 03.


Fanfic / Fanfiction Into You - Capítulo 03.

Ok... Eu tinha concordado com Chris que iria morar com ele e com seus amigos em Ottawa, e não vou mentir, até que fiquei empolgada. Mas, assim que o avião posou por um breve momento a neve me deu calafrios e um arrependimento total. A saudades de Bianca e de minha mãe só aumentaram a dor que havia em meu peito, sem contar o embrulho que estava no meu estomago. Parecia que eu iria vomitar a qualquer momento e isso não era nada bom, mas fora isso tinha algo legal acontecendo... Eu nunca vi meu irmão tão feliz assim e isso era uma sanção tão boa, porque me deixava feliz também.

Era apenas o Canadá, o que eu estava temendo tanto?

Eu sabia que Bi poderia me visitar nas férias da faculdade, por isso estava mais tranquila, mas mamãe... Eu tinha certeza de que ele nunca viria e não seria porque ela não queria, mas sim porque meu pai não permitiria. Eu pensei em voltar para Seattle no primeiro voo, não vou mentir, mas aquela sensação... Essa maldita sensação não deixou. Era como se algo em meu peito estivesse tentando me dizer que aqui seria diferente. Que Ottawa seria bom pra mim e em todas as hipóteses eu quis acreditar logo nessa.

— Não precisa ficar nervosa assim, Leslie. Eles são legais. — Meu irmão disse tentando-me tranquilizar. Não é com eles que estou preocupada.

— Eu sei... Você é muito legal para ter amigos chatos. É só que eu não estou acostumada com a ideia de morar em uma casa cheia de homens. — Eu minto.

— Não se preocupe, pois se você quiser eu posso comprar um apartamento só para nós dois, se isso for mais confortável para você, é claro. — Chris diz sorrindo.

Por que Chris só estava falando sorrindo? Isso estava começando a me assustar.

— Espera aí Chris! De onde é que você vai arranjar dinheiro para comprar um apartamento? Sabe o quanto é caro? — Pergunto tentando não rir do meu irmão bobão, mas sua feição mudou drasticamente.

— Ouça Leslie, eu trabalho com algo que me dá bastante dinheiro e como eu prometi, eu vou te dar tudo que você quiser e na hora que quiser. Mas, apenas confie em mim acima de tudo. — Chris pede baixinho. Agora ele estava desviando o olhar como sinal de nervosismo, mas por quê?

— Eu sei que você trabalha com vendas e viagens igual ao nosso pai, você disse... Mas, você é tipo... rico e usa esses trapos de roupas? — Pergunto rindo.

— Trapos nada! — Ele falou. — Isso é estilo. — Ele ajeitou sua camiseta. Eu fiz uma careta pra ele. — Elas são confortáveis, ok? — Chris se defende rindo.

— Mas, são horríveis! — Eu aviso revoltada, ou de fato quase, mas depois acabei rindo também. Desde pequena minha mãe e eu sempre tivemos um estilo de roupas parecidos, até porque ela nunca me deixava comprar as roupas que eu queria comprar.

— Às vezes as coisas horríveis fazem a gente se sentir confortável, Leslie. — Chris disse passando sua mão pelo meu cabelo carinhosamente. — Ali! — Ele apontou para um rapaz que estava encostado em um carro branco. Eu não entendia nada sobre máquinas, mas pensei que talvez fosse um ótimo carro, pois todo mundo que passava olhava.

Nós caminhamos até o rapaz sem pressa, até porque nós dois estávamos ocupados demais carregando minhas coisas para poder correr. Quando a gente chegou perto do dele, eu o encarei tentando decorar cada coisa existente em seu rosto, porque essa era uma mania feia que eu tinha desde pequena. Ele tinha cabelos negros e olhos escuros; seu rosto tinha uma barba rala, o que era atraente por um lado, mas seus lábios finos. O rapaz tinha algumas pintas espalhadas pelo corpo, mas a qual me chamou mais atenção foi há que tinha embaixo de seu pescoço, ela era muito sexy. Meu Deus que gato!

— É aí mano... — Chris o cumprimentou com um toque de mãos. — Esse é o Chaz. — Meu irmão falou baixinho.

— Beleza irmão? — O tal de Chaz disse cumprimentando meu irmão de volta. Ele me olhou. — Então essa é a garota? — Ele perguntou me olhando de cima a baixo.

— Sim. Minha irmãzinha Leslie. — Chris disse e eu sorri totalmente constrangida. Irmanzinha, é sério?

— Olá. — Eu disse tímida.

— Oi... Menina você vai fazer muito sucesso nas nossas festas. — Ele disse me analisando.

Eu sorrir e encarei Chris. Estava totalmente sem graça. Eu os observei guardar minhas coisas e a mochila de Chris no porta-malas do carro enquanto eles conversavam algo entre si. Meu irmão veio até mim e começou a sussurrar.

— Lembra quando eu disse para ficar longe de garotos? Então fique longe dele, e de qualquer outro até você achar um que goste mesmo, me ouviu bem? Não escutem eles! Eles são cachorros. Homens não prestam. — Chris falou baixinho.

— Chris? Você é homem! — Aviso-lhe.

— É, mas eu sou seu irmão e não um cara que quer fazer coisas com você. — Ele disse com vergonha.

— Coisas? Você está falando do quê? Sexo? — Pergunto fingindo-me de desentendida.

— Sim, Leslie, eu estou falando em foder. — Chris fora levemente e se atrapalha todo. — Quero dizer sexo... — Ele se concerta rapidamente.

— Ok. — Concordo.

— Ok... — Ele falou.

Quando ele saiu de perto de mim pela vergonha eu soltei uma risada baixinha. Eu posso nunca ter feito, quero dizer ter feito com a minha vontade, mas eu sei o que é sexo e sei que é um desejo. Um desejo não só para os homens como para as mulheres também. Quando eu fui até o carro Chris abriu a porta para que eu podesse entrar. Ele estava do lado de fora ainda com seu amigo, e eles trocavam muitas palavras.

— Ele não vai gostar da idéia, Chris. — Chaz acabou dizendo alto demais.

— Mas, é por pouco tempo até eu conseguir arranjar um lugar, sabe? — Chris falou amargurado. — Eu não podia deixar ela em Seattle, cara... Não tinha como. — Ele falou desesperado.

— Vamos Chris, eu te dou uma força. — O amigo do meu irmão disse.

Os dois entraram no carro e Chaz logo começou a dirigir. Ele sorriu para mim e eu fiz o mesmo para ele. Não demorou muito para Chris começar a dormir, e o silêncio era constrangedor, ainda mais quando eu pegava Chaz me olhando pelo retrovisor - ao que parecia estava bem curioso -, mas, no meio do caminho eu também tinha apagado. Quando o carro parou por fim eu acordei com o solavanco. Eu me recompus e me inclinei para o banco da frente e olhei Chris já acordado.

— Tudo bem? — Meu irmão pastenejou e eu concordei sem falar nada. Chris saiu do carro e me esperou sair também.

Ele e seu amigo tiraram minhas malas do porta-malas e então dois homens vestidos de terno preto chegaram para pegar as minhas grandes malas roxas, mas eu mesma decidi pegar minha mochila onde estava minhas coisas mais importantes, como notebook e iPad, mas Chris a pegou de volta e a entregou para um dos homens de terno.

— Obrigada. — Eu os agradeci envergonhada. O segurança me olhou surpreso e fez um gesto com a cabeça.

— Leslie você se incomoda em dormir em um dos quartos de hospedes por algumas noites? Mas, se você precisar pode ficar com meu quarto pra você. — Chris falou rapidamente.

— Você não precisa se preocupar com isso. Eu fico no quarto de hóspedes. — Falei despreocupada.

— Chris só está falando isso porque ele dorme com Andy e não quer dividir o quarto. — Chaz disse rindo e Chris fechou a cara rapidamente. Quem será essa amiga? — Mas, conta aí Leslie... Ele tinha muitas namoradas por lá? — Chaz indagou provocativo.

— Que eu saiba não. — Falei, mesmo minha mente lembrando de Bianca rapidamente.

Quando os grandes portões se abriam minha boca caiu, metaforicamente. A mansão era quase cinco vezes maior do que a dos meus pais. Ela era bem no estiloso Inglês, pois seus tijolos eram em tons claros. A casa era rodeada por árvores e flores. Uma estrada de pedra larga e grossa se estendia até a entrada da imensa casa. Nós caminhamos sobre a estrada e eu estava olhando por todos os lados e tudo que conseguia ver era vários homens usando ternos pretos rodondo o terreno. O que eles estavam protegendo?

— Chris? — Eu o chamei. Meu irmão se virou para mim rapidamente.

— Que foi? — Ele pareceu assustado.

— Aqui é tipo... Uma segunda casa branca? — Eu perguntei chocada. Meu irmão e o amigo dele riram de mim. Eu soltei uma risadinha de constrangimento e depois da pequena humilhação não disse mais nada.

Ao chegarmos na porta, Chris a abriu e me deu espaço para entrar primeiro. Eu sussurrei um “com licença’’, e me deparei com uma enorme hall à minha frente. Eu desci os poucos degraus que tinha ali e logo avistei a sala. A decoração da casa era totalmente clara, mas o que chamou a atenção foi o tamanho da TV que cobria a parede inteira. Entre os inúmeros sofás tinha uma mesinha larga de vidro. Em cima dela poucas coisas eram notadas.

No lado direito da casa tinha uma escada que levava para os andares de cima da mansão, suponho. Ao lado da escada tinha uma porta de madeira escura. Eu estiquei a cabeça e avistei um corredor.

— Chris chegou? — Uma voz me fez parar de prestar atenção na casa e olhar em sua direção.

— E aí, cara? — Eu vi meu irmão cumprimentar outro cara pela segunda vez no dia.

— Você veio rápido, cara. Pensei que ficaria mais um tempo por lá. — O mesmo rapaz falou. — Aconteceu algo mano? — Ele perguntou preocupado.

— Ryan aquela é a minha irmã. — Chris apontou pra mim. Ryan. Esse se chama Ryan. Ele era alto, como Chris e Chaz, e tinha grandes músculos bem definidos também. Ele estava sem camisa e aquilo me deixou um tanto vermelha.

— Olá. — Eu disse acenando com a mão.

— Oi. — Ele sorriu pra mim e depois fechou a cara quando encarou Chris de novo. — O que ela está fazendo aqui? Você fumou o que? — Ele perguntou.

— Você fuma? — Eu perguntei assustada para Chris.

— Ela veio morar comigo. — Meu irmão respondeu me ignorando.

— É, mas você mora aqui. — Ryan falou obviamente.

— Eu sei. Eu vou comprar um apartamento para eu morar com ela. Não vamos ficar por muito pouco tempo. — Meu irmão respondeu.

— Cara... Justin, vai pirar. — Ryan disse pensativo.

Por que eles temiam tanto esse tal de Justin? O que ele tinha de mais que nem meu irmão e nem os amigos deles tinham? Afinal, esse Justin não deveria ser ninguém importante, ou era? Depois disso eu senti o olhar dos três em mim, como se eu estivesse pensando em voz alta, mas a verdade era que Chris me olhava com afeto enquanto seus amigos me olhavam de cima a baixa de uma forma safada, o que era novo para mim.

— Falando em Justin, onde é que ele está? — Chris perguntou.

— Na boate, trepando com alguém. O que você acha? — Ryan respondeu. Meu irmão arregalou os olhos e me encarou. Agora sim eu estava com o queixo caído.

— Leslie, eu vou com os meninos lá para o escritório. — Ele disse como se eu soubesse a onde que ficava isso. — Qualquer coisa você pode ir lá me chamar. Assiste TV enquanto isso, eu não vou demorar. — Chris disse. Pelo seu olhar a coisa era séria então eu não disse nada, apenas caminhei até o sofá me sentando e colocando minha mochila em cima das minhas pernas.

Eu liguei a TV com o controle que estava em cima da mesinha de vidro e não me virei para ver meu irmão desaparecer com seus amigos pela grande casa estranha. Eu estava assistindo jornal, pois eu amava ficar “por dentro’’ das notícias do mundo a fora e ao mesmo tempo estava mexendo no Facebook. Quando o Jornal acabou eu troquei de canal e coloquei no canal de clipes, mas não dei muita bola até ouvir passos vindos da escada. Eu me virei e vi Chris.

— Vem, vamos comer. — Ele me chamou assim que estendeu a mão no ar. Eu desliguei meu notebook e o guardei de volta na mochila par poder seguir meu irmão até a cozinha.

— Chris? Você quer que eu fique em um hotel? — Pergunto. — Até você comprar nosso apartamento? — Sugiro com calma, mas torcendo para que ele diga que não.

— O que? Está maluca? Todos nós pagamos por essa casa então eu acho que tenho direito de trazer minha irmã para cá. — Ele responde meio ofendido.

— Tudo bem então. — Eu comento feliz. — Chris? — Eu o chamei de novo.

— Sim?

— Você fuma? — Eu perguntei. Ele parou e encarou a parede e então encolheu os ombros.

— Sim.

— E o que você fuma? — Pergunto curiosa.

— Várias coisas. — Meu irmão respondeu com sinceridade.

— Hm... — Foi tudo que eu consegui dizer.

Eu estava cansada demais para pensar em nicotina agora. Eu só queria comer e dormir.

Entramos na cozinha, e ela era grande. Tinha uma bancada no meio dela com uns bancos pretos em volta. Os armários também eram escuros e as duas geladeiras eram de inox. A bancada das duas pias ocupava toda a parede. O decorador dessa casa devia ser realmente um cara com uma mente incrível, pois fez um ótimo trabalho. Eu achava lindo cada detalhe e cara eu estava morando aqui agora.

— O que você quer comer? — Meu irmão perguntou me tirando dos meus devaneios.

— O que tiver. — Eu respondi.

— Bom, tem muita coisa... — Ele diz encarando o interior de uma das geladeiras. — Quer lasanha com batatas fritas? — Ele perguntou.

— E com mostarda? — Eu perguntei.

— Mostarda? O que aconteceu com o Ketchup? — Ele perguntou. Eu soltei uma gargalhada baixinho e fiz cara de nojo.

Enquanto meu irmão fazia as batatas fritas, eu esquentava a lasanha no forno. Eu odiava esquentar as coisas no microondas, pois sempre tirava todo o saber da comida. E essa lasanha de carne moída com queijo era irresistível - pelo menos estava com a cara ótima. Depois, os amigos do meu irmão entraram na cozinha. Ryan foi até o armário e pegou alguns pratos enquanto Chaz pegou cervejas. Chris colocou a montanha de batata frita em cima da bancada e se direcionou até a geladeira pegando uma garra de vidro de um litro de coca cola. Ele a estendeu para mim; revirei os olhos enquanto Ryan e Chaz riram com a situação.

Chris se sentou ao meu lado e Ryan e Chaz a nossa frente. Eu me servi depois deles e quando comecei a comer a lasanha eles entraram em uma conversa desconhecida pra mim. Eu reconheci o barulho do Iphone tocando e ao pensar que fosse o meu, eu me enganei. Era o celular de Chaz.

— Justin está na boate e está puto! Frank está lá. — Chaz disse assim que leu a mensagem no celular. Os três se entreolharam.

— Que boate é essa? E quem é Frank? — Perguntei curiosa. Chris me encarou e então eu soube o que devia fazer. — Ta bem, eu vou pra TV. — Digo chateada.

Ele beijou minha testa. Eu vi a grande corrente de ouro do meu irmão se bater levemente contra mim devido à agilidade dele. Logo depois, Chris saiu com Chaz e com Ryan. Eu ouvi o barulho da porta sendo batida e logo em seguida barulho de carros rangerem contra o chão. Eu olhei para a cerveja que Chris estava bebendo e me inclinei sobre a bancada. Eu dei um gole no líquido amarelado da garrafa e logo queria vomitar tudo pra fora, pois tinha gosto de barata. — Que horror... — Eu disse largando a cerveja em cima da bancada.

Eu caminhei até a sala com pressa, pois queria logo ver se tinha alguma comédia romântica nova na Netflix. Chris nem me levou ao quarto antes de sair... Droga!


Notas Finais


Meu Instagram: derlainyfakemercia


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