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História Into You - Mom


Escrita por: Rapha_damasco

Notas do Autor


HEYYYYY GATOS,VOLTEI.

Sorry a demora amores,final de semestre eu fico atolada,é uoh, mas aqui está o Cap novinho e vou logo avisando que não me responsabilizo por forninhos quebrados. Preparem os corações e vamo que vamo, beijos de damasco!

Capítulo 14 - Mom



"Espero jogar com você mais vezes, senhor guerra! -L."


Foi tudo o que ela deixou para ele,antes de sair da boate as 6:00 da manhã. Tudo o que fez foi vestir seu sobretudo e tirar a máscara e sair do lugar pela porta principal, avistou um táxi e o chamou, o carro parou a sua frente e assim que ela abriu a porta seu olhar as encontrou com o de uma garota do outro lado da rua. A menina baixinha ficou a olhando confusa,mas Alícia quase teve um treco ao reconhecer aquele rosto e logo ela entrou no veículo e pedindo para o motorista acelerar até sua casa.


No caminho ela mexia as mãos nervosamente, cometeu uma grande burrada ao sair pela porta principal, aliás não sabia nem o por que ela fez isso,sempre ia pelos fundos para evitar olhares feios na rua,mas hoje foi diferente, aliás tudo estava diferente. E logo seu medo se esvaiu ao lembrar da noite passada. Céus, um arrepio passou por seu corpo ao lembrar dos beijos,toques,do jeito que ela se entregou a Paulo. Tudo bem que o sexo foi banhado a um desejo carnal,mas quem liga? Ela havia saciado seu desejo e estava feliz,apesar de tudo o que Paulo fez,vamos dizer que se ele soubesse que Luana era Alícia, bem,foi um ótimo pedido de desculpas.


Desceu do carro e pagou o homem,subindo as escadas do hall do prédio em que morava. No elevador ria ao ver o próprio reflexo no espelho,as marcas dos chupões, as mordidas, sentia uma sensação incrível ao olhar para elas.

A porta do elevador se abriu e ela caminhou até seu apartamento, tocou a campainha e assim que Majo botou os olhos na amiga ficou pálida. 


-Meu senhor, Alícia, você foi estuprada? -a menina exclamou ao ver o estado da amiga que riu e entrou se jogando no sofá.


-estuprada? Aí meu Deus,eu vou chamar a polícia! -Carmem apareceu correndo nervosa.


-mas quanta gritaria....Puta que pariu,Alícia dormiu com uma sanguessuga? -bibi falou rindo ao ver o pescoço de Alícia. 


-calma Alícia, não chora,nos estamos aqui, vamos... 


-Carmem, eu to bem! Não fui estuprada...-a morena disse segurando a mão da amiga que já estava chorando pensando no pior.


-não? 


-nao!-Alícia disse rindo da cara de brava que Carmem fez para majo que levantou as mãos em rendição.


-mas tirando esse drama todo,menina conta tudo por que eu to passada com você agora. -Bibi disse sentando ao lado da morena que abriu o sobretudo e sorriu maliciosamente ao ver as expressões surpresas das amigas.


-ally...caralho ele te desenhou legal...-majo disse com os olhos arregalados.


-vemos aqui claramente a definição de uma boa foda! Amém, Paulo guerra. -bibi disse batendo palmas.


Carmem ainda estava boquiaberta ao olhar para o corpo de Alícia. 


-eu to bem...chocada! -foi tudo o que a nerd disse.


-assim,ele não tem nenhum irmão, sabe...


-Smith, você tá saindo com o koki... -majo repreendeu a amiga.


-e dai? A ally está fodida e está feliz,eu quero ficar assim!-a ruiva se defendeu.


-meninas,foi a noite mais incrível que eu já tive... -a morena disse suspirante.


-você quer dizer a mais gozante, né? -bibi disse sorrindo de canto. 


-céus, Bianca,se contenha!-Carmem disse ultrajada.


-vai mesmo querer tretar agora? Por que eu posso muito bem citar seus gemidos na quarta feira passada. "Isso dan,mais rápido!" -Bibi imitou a voz da nerd que mais parecia um pimentão enquanto as amigas iram.


-não creio que você perdeu o cabaço?-majo disse animada.


-nota: e ela não me contou,que merda de melhor amiga você é, Car? -Alícia disse fingindo ofensa.


-desculpa tá,mas isso não vem ao caso, não agora. -Carmem disse mudando de assunto. 


-tá, depois falamos disso. Agora, vamos ao mais importante. O Paulo e a Luana já tiveram um passo enorme,mas e o Paulo e Alícia? Como vai ser? Ele deixou bem claro que não está pronto pra escolher entre elas. Se bem que as duas são a mesma pessoa. -majo disse seria.


-bom,provavelmente o Paulo vai atrás da Luana de novo e de novo e de novo,já a Alícia, bem ele ainda tá confuso,eu não sei o que deu nele,Meninas...sabe ele parecia tão certo aquele dia, na praia...mas algo aconteceu e eu vou descobrir o que é.... -Alícia disse confiante. -Mas agora eu vou tomar um banho,me trocar e tentar dormir. -a morena se levantou e foi para o quarto chamando Majo discretamente enquanto bibi e Carmem iam para a cozinha.


-tá tudo bem,ally? Você parece nervosa...-majo falou fechando a porta e sentando na cama da amiga.


-e estou. Hoje eu, estupidamente, sai da boate pela porta principal... -majo lançou um olhar questionador para ela. -E assim que eu ia entrar no táxi eu vi uma amiga do Paulo,aquela baixinha,Diana. -assim que a morena terminou de falar major enterrou o rosto entre as mãos. 


-merda,Alícia, como assim? Por que diabos você saiu pela porta da frente? 


-eu não sei,majo...eu to com medo. -Alícia desabafou olhando para a amiga.


-calma,vamos....vamos dar um jeito. -majo fechou os olhos e pensou por alguns segundos até que teve a menos pior das ideias. -vamos deixar rolar,se ela vier atrás de você diga que foi falar com seu primo que trabalha lá. 


-sério majo? Um primo? 


-melhor do que nada. Apenas para despistar. Ela não vai poder te acusar de muita coisa,você tava vestida adequadamente, sem a máscara...não tem muito o que ela dizer. -majo disse tentando acalmar a amiga.


-certo. Seja o que Deus quiser...-Alícia disse sorrindo fraco.


-você reparou que faz dias que a Larissa não aparece? -majo disse encucada. 


-eu notei isso também, Jorge deve ter mandado ela embora...-Alícia disse se enrolando na toalha. 


-bem estranho,mas enfim....vou tomar café, tenha dormir,senhora guerra... -Majo brincou levando um dedo do meio de Alícia.


A morena entrou no box ligando o chuveiro e fechou os olhos,revivendo mais uma vez à noite passada.


[...]


Paulo dirigia até o apartamento de koki com o maior e melhor sorriso que tinha. Sua mente e seu coração estavam incrivelmente calmos,mas ele sabia que nada disso tinha apagado seus problemas,mas ele confessa que amenizou e muito. 

Estacionou assim que entrou no prédio e pegou o elevador para o apartamento 201, que era o do amigo.

Saiu da caixa metálica e se dirigiu até a porta,assim que a mesma foi aberta seu coração faltou saltar pela boca ao ver Roberto, Lilian e Marcelina sentados no sofá da sala de koki enquanto o melhor amigo ruivo estava encostado na parede com uma cara nada boa.


-que porra é essa? -o moreno exclamou ao ver a cena. Roberto olhava o nada, Lilian tinha lágrimas nos olhos ao ver o filho adotivo e Marcelina chorava também, mas de ódio, ódio pelas atitudes recentes do irmão. 


-querido....eu senti tanto sua falta...


-não encosta em mim!-Paulo gruniu sério,dando passos para trás assim que Lilian se aproximou dele.


-mas, querido...


-Paulo,viemos aqui tentar resolver...


-resolver? Resolver o que,Roberto?-o garoto gritou fazendo os presentes se assustarem.


-eu sou seu pai,Paulo Guerra,acho bom me tratar como tal... -roberto avançou até o filho que o olhou com fúria. 


-Você não é meu pai,você só me pegou num orfanato qualquer,bom pelo menos é o que dizem,vai saber se você não me comprou dos meus pais verdadeiros. -sem mais demora o Guerra mais velho prensou o filho na parede com o braço em seu pescoço,Lilian se desesperou e tentou sem sucesso tirar o marido dali,koki se manteve perto e Marcelina parecia estar longe dali,ela chorava silenciosamente,mas não tinha outra atitude ao que estava acontecendo.


-você deveria me agradecer, moleque, eu e a Lilian te quisermos quando todos os casais te rejeitaram,nos nunca tínhamos a intenção de adotar um filho até que sua mãe ficou doente e teve que tirar o útero, ela suplicou para adotarmos um e eu cedi a isso,quando chegamos naquele maldito orfanato você tinha acabado de chegar,magro,com exatamente 1 ano de nascido e assim que nos batermos os olhos em você nos apaixonamos. - o homem já tinha lágrimas nos olhos ao falar disso,Lilian estava sendo amparada pelo ruivo que a segurava. Paulo também chorava,um misto de sentimentos passava sobre sua mente,dor,angústia,raiva e pena pelo que Lilian havia sofrido. -nós não quisermos nem olhar outras crianças,sabíamos que era você e te levamos. Você chegou em casa e ficou maravilhado com o tamanho do lugar,seus olhinhos corriam por todas as paredes e assim que você viu Marcelina dormindo no bercinho você sorriu e segurou a mão dela,Paulo...-Roberto soltou o filho e caminhou para trás. Paulo estava encostado na parede apenas fitando sua irmã que parecia ter acordado do seu transe e agora olhava pra ele. -você amava sua irmã, Paulo,tanto que sua primeira palavra na vida foi o nome dela,sua primeira palavra foi o nome da Marcelina, nos erramos Paulo,erramos feio, eu sei,pode falar o que quiser, mas não ache que a gente não te ama...entenda uma coisa Paulo: Família não é só de sangue!


Roberto se jogou no sofá,respeitando fundo, kokimoto colocou a esposa ao lado dele e eles deram às mãos. Paulo e Marcelina ainda se encaravam,tentando encontrar força um no outro,mas não havia. O coração de Paulo estava machucado,admita que estava balançado com toda a história, mas seu orgulho era maior que a vontade de ceder.


-obrigado por tudo,Roberto,mas minha vida não é ao lado de vocês, vocês não são minha família... -foi tudo o que Paulo disse antes de bater a porta e sair, deixando os pais surpresos e Marcelina chorando. 


O guerra entrou no carro e sem pensar duas vezes socou o volante com toda a força,sentia raiva,raiva por ter sido enganado,e nenhuma historinha triste o fazia mudar de idéia, ele se sentia traído pelas pessoas que mais amava e isso é o pior sentimento do mundo.


A porta do passageiro se abriu e kokimoto entrou segurando os pulsos do amigo que tentava as soltar, mas no fim acabou desabando num choro forte.


-Minha vida era perfeita, koki,e agora tá tudo uma merda. Eu tinha país incríveis,a melhor irmã do mundo e tinha acabado de encontrar a garota perfeita, mas eu perdi, perdi tudo isso...eu odeio a porra da minha vida!


-cara,eu te entendo,mas se esconder nesse seu orgulho não vai adiantar nada,você precisa entender que tudo o que seus pais fizeram foi pro seu bem!-o ruivo disse sério.


-mentir pra mim? Isso foi pro meu bem?-perguntou o moreno, irônico. -uma vez eu perguntei para eles se eles já haviam mentido pra mim,eles me abraçaram e disseram: nos nunca vamos fazer isso,filho! E olha só, que merda,merda,merda.... -Paulo gritou dando mais um murro no volante.


-sai dai!-koki disse trocando de lugar com o amigo e colocando o cinto de segurança. Deu partida no carro enquanto Paulo o olhava confuso.


-onde tá me levando? -perguntou o guerra.


-pra praia,vamos esfriar a cabeça e depois você vai voltar lá e tentar falar com eles!-o mishima falou sério.


-sonhou,japonês, quero distancia daqueles lá.


-eles são sua família,que porra Paulo! Da pra entender isso? Teus pais de verdade te abandonaram e eles te acolheram, eles te amam,caralho,vê se cresce e entende isso! - o ruivo tinha o rosto vermelho por conta da raiva e o melhor amigo se assustou com a explosão do amigo. 


-você nunca vai entender isso,tá legal? Eu entendo sua raiva agora, então entenda a minha. -Paulo falou sério e koki desligou o carro e entregou a chave na mão do melhor amigo,que o olhou incrédulo. -o que você tá fazendo? 


-indo embora e deixando você sozinho,é assim que você quer? Então é assim que vai ser! Eu só espero,do fundo do meu coração Paulo que você não perceba a burrada que está fazendo tarde demais...-dito isso kokimoto saiu andando,deixando Paulo só refletindo em tudo o que o melhor amigo havia falado.


[...]


Depois de uma boa soneca(que durou mais de quatro horas),Alícia levantou da cama e se dirigiu ao banheiro, tomando um bom banho e logo depois trocando de roupa. Foi até a cozinha e encontrou bibi vendo uma de suas séries,pegou um pote de sorvete e seguiu para a sala sentando junto com a amiga.


-Cadê as outras duas? -perguntou a morena enchendo a colher de sorvete.


-Majo tá pendurada no celular e a Car tá na varanda lendo como sempre! -Bibi informou fazendo Alícia rir.


As duas passaram a prestar atenção na série e entraram a noite. Ambas não tinham sinais de cansaço, já fazia tempo que elas começaram uma maratona de AHS e não pretendiam parar cedo.


O celular de Alícia tocou e a mesma parou para atender,era um número desconhecido por ela,mas sem hesitar ela atendeu. 

-alô? 


-Alícia? É você? 


-a própria, quem fala?- perguntou a Gusman encucada.


-é a Marcelina,irmã do Paulo... -Alícia entrou em estado de choque e sem saber o que dizer cutucou bibi para que a mesma abaixasse o volume da TV. -eu só to ligando pra confirmar se você vem amanhã pra minha festa? Eu soube que o Paulo te convidou e queria dizer que vai ser um prazer te ver aqui...


Alícia escutou tudo abismada, ela arregalou os olhos e bibi apenas a olhava sem entender. Depois de um tempo a morena respirou fundo e encontrou palavras para responder. 


-oh...é....sim,claro,vou adorar ir. Que horas vai começar mesmo? -a Gusman perguntou recebendo um olhar malicioso de bibi.


-a partir do meio dia,pode chegar. Era isso,desculpa o incômodo... -a baixinha disse do outro lado da linha.


-relaxa. Só uma curiosidade, seu irmão que te passou meu número? -perguntou Alícia encarando bibi que se encolheu no sofá. 


-Não, foi sua amiga ruiva,Bianca. Eu pedi e ela me passou! 

-ah,é mesmo. Era isso,obrigado e até amanhã! -Alícia desligou e bibi voltou a encarar a TV assustada.


-Bianca Smith, você me paga! -dito isso Alícia pulou na amiga e distribuiu coçegas por todo o corpo da ruiva que se contorcia rindo. Carmem ao perceber a brincadeira,correu até as duas e ajudou Alícia. 

Majo apareceu na sala e riu da imaturidade das amigas,mas não resistiu e entrou na brincadeira. 

A ruiva já estava vermelha de tantas cócegas e logo depois as amigas iniciaram uma guerra de travesseiros. Como crianças as quatro corriam por toda a casa,subiam nas camas,sofá, os travesseiros já estavam rasgando e soltando suas plumas,até guerra de comida rolou,ao terminarem as amigas caíram no chão rindo até a barriga doer e aproveitaram para se recuperar. 


Depois de um tempo a campainha tocou,fazendo as amigas se assustarem, majo que era a mais recuperada do grupo levantou e foi até a porta e ao abrir quase teve um infarto. 


-tia...mariana...


-cadê o ser nojento que eu chamo de filha?



Notas Finais


EITA PORRA,POSTEI E SAI CORRENDO.
beijos.


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