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História Intolerantes a Borboletas - É perigoso se apaixonar


Escrita por: InfiniteGirl13

Notas do Autor


Olá pessoas! Voltei! E dessa vez eu nem demorei tanto....

No capítulo de hoje vamos conhecer um pouco mais sobre o General Somerhalder e compreender, ou tentar pelo menos, algumas das atitudes dele...

Quem embala o capítulo de hoje é nossa gloriosa Sia. Amo essa música <3

Desculpe qualquer erro e espero que gostem.

Boa leitura.

Capítulo 11 - É perigoso se apaixonar


Fanfic / Fanfiction Intolerantes a Borboletas - É perigoso se apaixonar

É perigoso se apaixonar
Mas eu quero queimar com você essa noite
Machuque-me
Há dois de nós
Estamos repletos de desejo
A dor do prazer e fogo
Me queime

Então vamos lá
Vou levá-lo, vou levá-lo
Eu sofro por amor, sofro por nós
Por que você não vem?
Você não vem um pouco mais perto? ( Fire meet gasoline – Sia)

 

Ian Somerhalder

 

Um aspecto interessante sobre a vida é o fato de que nada será simples, nunca seremos completamente felizes, mas nunca deixaremos de buscar a felicidade, o sofrimento sempre fará parte e o mais importante e talvez mais desafiador é a questão do incompreendido amor, afinal o coração traiçoeiro sempre acha que nunca seremos capaz de amar novamente, que existe um exclusivo, o ideal, o vitalício... Oh amor por que tão tolo?  Amores antigos dão lugar a novos, basta termos a visão límpida o suficiente para enxergar isso. Afinal as coisas acontecem e não dá pra controlar isso.


 — Veja amor, ela tem os seus olhos. - Megan observava atentamente o rosto de nossa filha, tão pequena, tão frágil, mas desde o momento em que ouvi pela primeira vez seu coração batendo na ultrassonografia minha pequena Valentina havia se tornado o ar que eu respirava, o chão que me mantinha de pé. Eu amava tanto a minha família.

— Eu posso segurar? - Perguntei meio sem jeito, afinal nunca tinha pego um bebê em meus braços, mas não tinha nada que eu quisesse mais nesse mundo do que poder abraçar minha filha.

— Lamento Ian, eu preciso ir. - Megan soltou minha mão e quando olhei para seus braços nossa filha não estava mais ali.

— Ir? - Ri de nervoso. - Cadê nossa filha? - Olhei para todos os lados. Nada...

— Ela se foi querido e agora está na minha hora. - Se aproximou ficando nas pontas dos pés e beijando minha testa.

— Vocês não podem ir, são tudo que eu tenho. - Segurei os ombros dela, que assim como eu estava com os olhos marejados.

— Dói tanto ter que olhar nos seus olhos. - As duas esmeraldas delas fixaram- se em meus azuis. - Adeus Ian. - Foi se distanciando de mim e por mais que eu corresse não consegui encontrá-la. Megan simplesmente sumiu. Valentina sumiu e eu novamente estava sozinho.


Acordei ofegante, minhas mãos fechadas tão fortemente no lençol que minhas juntas doíam, lágrimas desciam dos meus olhos e senti como se minha garganta estivesse se fechando. Era assim toda vez que eu sonhava com elas, a sensação de desespero e impotência dominava meu ser e eu nada mais era que eu simples miserável.

— Paul! - Comecei a gritar com as mãos sobre o peito, toda vez que eu respirava era como se um soco atingisse meus pulmões e ele não se enchesse de ar. — Paul! - Gritei novamente.

— Ian o que foi? - Ouvi a porta sendo aberta num solavanco e senti um pequeno alívio por não estar mais sozinho. — Ian! - As mãos dele seguraram meu rosto.

— Não consigo respirar, tô sufocado. - Sussurrei tentando poupar fôlego.

— Céus Ian!  O que eu faço? - O senti sentando na cama. — Quer que eu ligue pra nossa mãe?  - Ele estava nervoso e eu me culpei por colocar meu irmão mais novo numa situação como aquela.

— Abre as janelas e as cortinas. - Falei.

— Pro ar circular, você tá certo. - Ele correu até as janelas e logo um ar frio inundava o quarto. — Se sente melhor? - Paul estava novamente ao meu lado.

— Não, eu não consigo me acalmar, Paul tá doendo tanto. - Segurei os braços dele, sacudindo seu corpo.

— Ian se concentra na minha voz. - Tocou um de cada lado de meu pescoço. — Se concentra em mim e respira. - Disse calmo.

— Não consigo Paul, não dá. - Comecei a me debater. — Tá tudo doendo dentro de mim Paul, queimando como se fosse fogo.

— Pensa em algo bom e continua respirando Ian. - Continuava a falar devagar massageando meu peito.

— Paul não dá. - Abri a boca tentando puxar ar, mas minha garganta parecia não obedecer aos meus comandos. — Não tem nada bom pra pensar, só tem dor, só isso. - Segurei seu punho, tentando tirar as mãos dele de mim.

— Ian, calma. Pensa na Nina, é isso pensa dela. - Falou mais alto e como se o nome dela fosse um estalo que me despertasse meus pulmões começaram a se encher de ar. — Pensa na Nina irmão. - Repetiu.

— Nina. - Falei entre os dentes e grunhi com o alívio que escutar aquele nome me proporcionava. Logo a minha mente veio a voz dela, o cheiro dela, os lábios dela e finalmente eu consegui voltar a respirar.

— Ian tá tudo bem? - Meu irmão segurou um dos lados do meu rosto. — Diz alguma coisa, você tá me assustando.

— Tô bem Paul, agora tô bem. - Senti ele me abraçando abertado, soltando um suspiro aliviado.

— Você me assustou Ian. - Bateu nas minhas costas. — Não faça mais isso cara.
— Eu sonhei com ela Paul, e com a Valentina. - Confessei exausto.

— Eu já imaginava, e lamento por isso Ian. - Falou com sinceridade. — Mas acho que já está na hora de você superar isso, se você já não está começando a superar.

— Como assim? - Franzi o cenho confuso.

— Eu preciso dormir agora irmão, mas pensa bem, que nome foi responsável por acalmar você? - Deu um tapinha em meu rosto e o ouvi saindo.

                                                           [...]

— Hora de acordar Bela Adormecida. - Alguém pulou nas minhas costas e eu me assustei, já levantando na defensiva. — Ou eu deveria dizer Fera Adormecida? - A voz debochada já reveleva quem estava no quarto.

— Tão cedo por aqui Bárbara? - Questionei mal-humorado.

— Desculpe irmão, eu tentei impedir. - A voz de Paul se fez presente e junto com ele um barulho de algo batendo em uma xícara. Ele devia estar mexendo seu café.

Ótimo Ian!  Você não é tão inútil assim.

— Ele está mentindo Somerhalder! - Bárbara riu. — Foi ele que ligou pra mim, pra sua forte minha agenda hoje está liberada para ser babá.

— Não preciso de babá. - Retruquei. — Sei me cuidar sozinho.

— Pare de ser ranzinza Ian. - Paul falou. — Chamei Bárbara porque precisamos de ajuda. Você precisa. - Ele falou com a voz cansada. Paul pode até falado que ia dormir na noite passada, mas escutei ele vindo ao meu quarto várias vezes depois de meu incidente. 

— Não preciso de ajuda! - Elevei o tom de voz em protesto.

— Chega te teimosia Ian! Você precisa de ajuda, e eu vou fazer algo você querendo ou não. - Falou autoritário. — Desculpe, é que eu não sei lidar não isso.

— Não é você que tem que lidar com isso pequeno Somerhalder, é o Ian. - Foi a vez de Bárbara de falar.

— Bárbara, por favor. - Supliquei, eu sabia o que viria em seguida.

— Você tem que ir pra faculdade Paul, ver sua namorada. - Ela me ignorou. — Você sabia que Paul e Phoebe são oficialmente namorados Ian? - Ironizou. — É óbvio que não sabe, está preocupado demais se escondendo.

— Pare Bárbara! - Grunhi.

— Ele está irritado, isso é ótimo! - Ouvi ela cochichar para Paul, pedindo que ele saísse e nos deixasse a sós. — Agora somos só eu e você Ian, não precisa ficar na defensiva.

— Estou te pedindo, imploro se quiser, mas não vamos fazer isso de novo. - Me afundei na cama, deixando minha cabeça bater no metal da cabeceira enquanto meu corpo caia como gelatina.

— Faremos o necessário Ian, você precisa sair de trás desses muros. - Os saltos típicos de Bárbara começaram a fazer barulho no chão e logo após Don't Wanna miss a thing invadiu o cômodo.

Não!  Essa música não.

— Bárbara, por favor, não... - Segurei minha cabeça e encolhi meu corpo. — Essa música não!  - Gritei suplicando que ela parasse até meus pulmões clamarem por oxigênio.

— Eu sei que dói Ian, mas eu só quero te ajudar. - Ela se deitou comigo e me abraçou. — De uma chance pra você Ian, eu estou com você, Paul, seus pais... - Ela deu uma pausa como se pensasse no que dizer. — Nina está com você.

— Eu não mereço ela Babi. - Chorei e meu corto inteiro tremeu.

— Por que não Smoldy? - Me chamou pelo apelido de infância, senti que ela sorria com os lábios pressionados no topo de minha cabeça. — Meu garotinho Smoldy. - Era o que eu era, um garoto perdido, e era sempre ela, Bárbara que me encontrava. Minha irmã de alma, aquela que sempre me protegeu, do mundo e de mim mesmo.

— Dói tanto. - Solucei. — Eu amava tanto Megan. Minha pequena Valentina. - Apertei o corpo de minha amiga.

— Eu sei que dói Ian. Sua perda, ela sempre vai permanecer ali, o vazio, mas seu amor também. Valentina sempre estará em seu lugar, o seu anjinho. - Acariciou meu cabelo.

— Por que tiraram minha filha de mim? - Funguei. Eu estava tão vulnerável, como se minha armadura tivesse caio e eu tivesse sido jogado novamente na selva de espinhos e estar tão exposto assim doía ainda mais.

— Ninguém tem a resposta para isso amigo. - Continuou a fazer carinho em meu cabelo. — Alguns acreditam que pequenos anjos vem a Terra com alguma missão, mas para isso tem a vida curta.

— Isso é tão injusto. É tão cruel.

— Sei disso Smoldy. - Bárbara me puxou para que eu deitasse a cabeça em seu colo.  — Mas a culpa disso não é sua.

— É sim! Megan foi embora por minha culpa, nossa filha se foi por minha culpa. - Assenti várias vezes enquanto falava.

— Foi uma tragédia Ian, não foi sua culpa, não foi culpa da Megan... - Ela tentava argumentar, tentava me convencer do contrário.

— Megan dizia que ela tinha meus olhos. - Suspirei. — Ela foi embora por não conseguir olhar pra mim sem chorar. É claro que a culpa é minha! 

— Vocês eram tão novinhos Ian, Megan não sabia o que fazer, ela sentia a mesma dor que você.

— Ela me deixou porque sabia que a culpa era minha. E eu me culpo por toda a dor que causei. - Rolei para fora do abraço dela e escondi meu rosto. — É por isso que não quero a Nina por perto, eu vou machaca- la também.

— Você já pensou que na forma grosseira como tem tratado ela deve machucar ainda mais?  - Eu odiava o fato de Bárbara saber argumentar tão bem, maldita advogada.

— É melhor assim. - Tentei dar os ombros. — É melhor ela não gostar de mim.

— Acho um pouco tarde pra isso, já vi você sendo fofo com ela, o Ian doce aparecia em alguns movimentos. Seu verdadeiro eu. - Droga Bárbara, me conhece tão bem.

— Aquele Ian não existe mais, ele foi embora quando a Megan se foi. - Sequei meu rosto.

— Ele pode até ter ido embora junto com a Megan, mas quando você está com a Nina ele volta. - Ela se sentou e apoiou a cabeça em meu ombro.

— Isso não é verdade. - Neguei balançando a cabeça muitas vezes.

— É verdade sim. Sabe como eu sei? - Questionou desafiadora.

Permaneci em silêncio.

— Agora você fala " Como você sabe? " - Incentivou-me. - Fala logo Ian. - Riu.

— Tá bem. - Suspirei dando-me por vencido. — Como você sabe?

— O jeito que você fala o nome dela. Tem uma adoração e você massageia o nome dela. - Ela riu.

— Eu não faço isso. - Fiz careta.

— Ah é mesmo. - Apertou minhas bochechas. — Esqueci de dizer que você sorri quando falam nela.

— Para Bárbara! - Ri também. — Você é impossível.

— Eu sou a descoberta que nem Einstein conseguiu descobrir. - Brincou soltando sua risadinha esganiçada. — E você sabe o que é? 

— Um gostoso? - Fingi jogar charme.

— Isso também. - Ouvi ela se levantar — E além disso você é o que Freud não explica. 

Gargalhei alto.

— Olha o sorriso dele. - Bárbara me abraçou. — Você deveria sorrir mais.

— Não dá pra sorrir quando se sente dor.

— Mas você sorri pra Nina... - Disse orgulhosa.

— Ela faz a dor ir embora. - Admiti.

— Deixem-me ver o que mais? - Ela ficou fazendo seu famoso " Hmm" por alguns minutos. — A risada dela é música pros seus ouvidos, dormir com ela por perto é bem melhor, os lábios se encaixam com perfeição e o mais importante... - Tomou fôlego. — Quando você a beijou sentiu as borboletas no estômago?

— Senti um enxame no meu corpo todo. - Revelei e tenho certeza que corei.

— Enxame é pra abelhas Smoldy! - Gargalhou empurrando levemente meu corpo. — Fala sério Ian! 

— Eu senti tudo isso que você disse, as borboletas, tudo... E estou muito assustado com isso. - Confessei logo, tava na cara e mesmo que eu negasse Bárbara me torturaria até que eu falasse.

— Ian está apaixonado! - Começou a bater palmas e pular na cama. — Smoldy sente borboletas no estômago pela médica gostosa!

— Para com isso Bárbara! - Cruzei os braços indignado. — Não tô apaixonado.

— Está sim! Você não sai com uma mulher a anos Ian, você estava noivo da Nikki, mas cá entre nós era fachada, afinal Nikki sempre foi apaixonada por Kellan. - Afirmou convicta.

— Nikki deve ter voltado correndo pros braços dele. - Falei, eu estava feliz por Nicole, afinal de contas ela não seria feliz ao meu lado.

— E você deveria ir correndo pros braços da Nina. - Pulou nas minhas costas quanto tentei me levantar. — E falando nela, temos que ir pro hospital.

— Ahh não. - Manhei.

— Ahh sim. - Saiu de cima de mim e me empurrou, incentivando-me a levantar. — Você sai do hospital, mas o hospital não sai de você. - Riu. — Agora levanta que sua amada deve estar te esperando.

— Já disse pra parar com a palhaçada Babi. - Peguei minha toalha no lugar de sempre e fui me guiando até o banheiro.

— Toma seu banho, fica bem cheiroso. - Deu um tapa em minhas nádegas.

— Bárbara! - A repreendi.

— Nina tem sorte, você é gostoso.

— Na verdade eu que tenho sorte, ela é ótima. - Comecei a tirar minha roupa, já que Bárbara parecia não se tocar facilmente.

— Acabou de entregar o jogo. - Gargalhou. — Tá apaixonado! 

— Bárbara quantos anos você tem hein? - Zombei. — 10? 

— Eu tenho uma alma de criança. - Riu descaradamente. — Vai se arrumar, daqui a pouco eu volto pra fazer sua barba. Deixar você bem lindo pra sua médica.

— Ela não é minha Babi.

— Só se você deixar a garota certa pra você escapar. Então não seja idiota.

[...]

— Uau!  Que gato! - Babi gritou enquanto me fazia dar voltinhas no lugar. — Você gosta mesmo dela, até deixou eu fazer sua barba e eu nunca fiz isso na minha vida.

— Eu podia ter morrido. - Ri.

— Tenho que concordar, existia a possibilidade. - Brincou. — Agora vamos Smoldy, estamos atrasados.

— Vamos la então. - Peguei minha jaqueta de coura que estava sobre a cadeira, previamente deixada por Bárbara ali.

— Tanto tempo que não te via usar essa jaqueta. - Analisou e tenho certeza que estava sorrindo. —  Ian está mesmo apaixonado. 

— E se ela não sentir o mesmo? – Esse era outro medo meu, não ser correspondido.

— Quando vocês se beijaram ela relutou? – Assumiu sua postura de preocupação, evidenciado pela mudança no tom de voz.

— Ela correspondeu. – Sorri ao me recordar do nosso beijo. Mesmo que eu tivesse sido um idiota no final, ter ela em meus braços foi a sensação mais indescritível, não sentia isso desde Megan. Era claro que Nina era diferente, especial...

— Se eu zombar desse sorriso bobo nos seus lábios você vai me matar? - Falou risonha.

— Não vou não Babi, obrigado por me ajudar. - Dei um abraço apertado nela. — Você me ajudou tanto hoje.

— Sempre vou te ajudar Smoldy. Eu por você e você por mim sempre. - Pegou minha mão e deu um soquinho nela, fazendo nosso cumprimento de infância.

— Acho que agora estamos realmente atrasados né? - Ri. Agora rir era muito mais fácil, leve, prazeroso.

— Estamos sim, vamos logo. - Entrelaçou seu braço no meu e enquanto saíamos do apartamento ela sussurrou um " quero ser madrinha ", obviamente típico de Bárbara.  Ela falava com tanta empolgação e afeto que tive quase certeza que meu coração saltitou no peito e ar borboletas voaram ao ouvir aquelas palavras... Acho que gostaram.

[...]

— Aqui é a sala dela. - Bárbara foi me guiando pelo hospital, conforme as indicações da recepcionista.

— Já pode ir então Babi, eu pego um táxi pra ir embora. - Beijei sua testa.

— Você tem vergonha de mim Ian?  Nem deixou eu dar um oi pra gostosa. - Fingiu uma voz de mágoa que não convencia ninguém.

— Bárbara, por favor. - Pedi entre os dentes.

— Tá bem Fera. - Riu me dando um beijo no cabelo. — Vai encontrar sua Bela.

— Você nunca entende um "pare" - Ri baixinho enquanto empurrava a porta.

— E é por isso que sou uma das melhores advogadas de Washington, baby! 

Entrei rindo, de cabeça baixa, esperando que Nina viesse me bater ou gritar comigo, mas para meu espanto não era ela que estava na sala.

— Não sei como a Nina trabalhava com você, mas eu não aceito atrasos. - A voz do desprezível Hugh entrou em meus ouvidos, dando-me vontade de vomitar.

— O que você está fazendo aqui? - Franzi o cenho. — Cadê a Nina? 

— No meu bolso ela não tá. - Riu. — Mas bem que poderia estar no meu colo, rebolando como só ela sabe. - Falou pausadamente, como se saboreasse as palavras que saiam de sua boca.

— Cala a boca e me diz onde ela tá! - Bati a porta que ainda estava aberta.

— Nossa estou mortificado de medo do ceguinho. - Caçou. — Mas se quer tanto saber, ontem à noite ela pediu transferência, não trabalha mais no hospital. - Explicou e eu fiquei paralisado.

— Não pode ser... - Falei para mim mesmo. Ainda sem saber diante disso.

— E pela sua cara suponho que a culpa seja sua. - Ouvi o barulho da bengala dele, estava se aproximando de mim. — Porém eu te entendo, é impossível não se apaixonar pela Nina... - Falou nem tom nostálgico.

— Pra que hospital ela foi? - Perguntei ignorando o que ele dizia.

— Não sei, mas se soubesse não iria te dizer. - Tocou meu ombro, ficando ainda mais perto. — Vou adorar consolar Nina, beijar aquela boca, chupar seu corpo inteiro, matar toda minha vontade naquele corpo. - Ele estava tão perto que eu podia o ouvir salivar e aquilo me irritou profundamente. Eu queria quebrar todos seus dentes e arrancar a língua dele, para que dessa forma ele nunca mais falasse de Nina daquela forma.

— Cale a boca Hugh! - Cerrei os punhos, era como se todo meu sangue se concentrasse em minhas mãos e meus sentidos fossem direcionados para dar uma surra nele. — Não fale dela assim! - O empurrei pra longe.

— Sem falar naquela boca... Ela chupa tão bem, tem uma língua tão gostosa! - Riu, ele estava se divertindo com aquilo.

— Eu te avisei. - Dei um soco em algum lugar do rosto dele e sorri satisfeito ao ouvir o gemido de dor dele e o som de seu corpo caindo no chão.

— Aí está mais uma consequência de estar apaixonado por ela. - Grunhiu mexendo no lugar ferido. — Mas tenho pena de você Somerhalder, porque ela não quer te ver e uma coisa eu garanto: Se você achava um inferno viver com a Nina, espere sua vida sem ela. Acredite eu experimentei os dois e a segunda opção é a pior.

 

“O amor não se vê com os olhos mas com o coração.”  - William Shakespeare






 

 





 


Notas Finais


Ai gente... Tadinho do Smoldy, chorei com ele...

Ian admitindo que tá apaixonado pela Nina <3 Agora, será que é reciproco?

Ian batendo no Hugh, bem feito, mereceu...

Será que a Dobrev vai voltar ou simplesmente entregou os pontos? Corre Ian, não deixa sua garota escapar!

E então, gostaram? Espero que sim, to curiosa pra saber a opinião de vocês!!

Até breve! Muito obrigada por todos os comentários incríveis!

Twitter: @biacardoso_bia

Xoxo<3 Amo vocês <3


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