Um novo dia, de manhã, pensamentos a mil, agitação, coração acelerado, Alex estava se preparando para aceitar Thomas como seu namorado, mas precisava antes de qualquer coisa, conversar com Nataly, e explicar-lhe o que estava acontecendo, ela já sabia que isto iria acontecer, este era o motivo de brigas em Roma, e foi inevitável, mesmo sem planejar ou pensar que poderia acontecer, aconteceu, e agora o garoto que ela tanto queria a tanto tempo, estava pedindo para ser dela, e ela não conseguiria negar.
*****
- Amor?
- Sim...
- Você acha que pode pedir a Thomas para falar comigo?
- Como assim Jhulia? Falar sobre o que
- Acontece que preciso saber exatamente o que aconteceu quando ele estava na casa da vó dele, e apenas ele sabe...
- Mas porque precisa?
- Curiosidade, tedio, sei la....
- Entendi, mas não acho que ele fale, Thomas é muito fechado
- Droga
- Mas eu posso tentar sim
- Seria ótimo, obrigada, linda
Jhulia e Jasmine estavam passando mais tempo juntas do que antes, estavam praticamente morando juntas na casa de Jhulia, porém ainda respeitando o espaço uma da outra, ainda mais por Jasmine ser nova e não ter muita experiência em relações.
Mas as duas estavam na melhor fase, e estavam aproveitando, pois assim que as aulas voltassem, não iriam ter muito tempo.
- Agora venha cá
- Amor, preciso fazer comida
- Não, em breve você faz
Jasmine puxou Jhulia para perto dela, não queria desgrudar, a beijou e lambeu seus lábios após, a fazendo imediatamente se jogar por cima dela, a segurar pela cintura, enquanto se erguia e retirava a blusa (única peça de roupa que estava usando), se virou e retirou a da menina também, as deixando nuas, estava um tempo frio, mas naquele momento, ambas estavam pegando fogo, Jhulia logo desceu beijando a barriga de Jasmine, e abrindo suas pernas, se encaixou ali no meio, e colocou sua língua, começou os movimentos, e segurava as coxas de Jasmine para que estas se manterem abertas.
Ficou ali um bom tempo até sentir o liquido encharcar toda a sua boca, e uma mão a puxar para cima, estava com a boca e os cabelos melados, se limpou e a beijou, então colocou seus dedos, apenas dois, e colocando com muita pressão, enquanto Jasmine soltava gemidos prazerosos e algumas palavras abafadas, esticou sua mão e a colocou em Jhulia também, ambas estavam penetrando ao mesmo tempo, já estavam soando, com muito calor, os corpos grudando um no outro, e o movimento não sessava, pelo contrário, ficavam mais acelerados, e com eles os gemidos ficavam sincronizados e mais altos.
*****
“Preciso falar com você”
“Eu não quero”
“Na, por favor...”
“Nataly*, e eu não quero! ”
“ Se não falar comigo, eu irei até aí, e ficarei na porta até você me atender”
“ Me deixe em Paz Alex”
“ Estou indo aí“
“ Que droga garota”
Poucos minutos depois, quando Alex ia abrir a porta, Nataly já estava ali, a olhando com raiva, nem mesmo disse oi, simplesmente entrou na casa, e encostou no sofá;
- Diga
- Eu quero que saiba de uma coisa
- Da sua cena de pornô adolescente de ontem?
“O meu deus ela sabe”
- Como você sabe?
- Se esqueceu que o seu quarto fica no campo de visão do meu?
- Puta merda, você viu
- Eu vi
Alex colocou a mão na boca, a esta altura já não sabia mais o que fazer, ficou paralisada, ela já havia visto, e com certeza não a perdoaria nunca;
- Escuta Nataly...
- Olha Alex, não se preocupe comigo, nós já sabíamos que isso iria acontecer, eu só não achei que seria tão rápido, mas já sabia, eu estava preparada para isso
- Me desculpe
- Não tem que pedir.... Sempre foi meu irmão
- Eu nunca quis que acontecesse assim, nunca imaginei que pudesse acontecer, e muito menos o que aconteceu com você
- Você não é a única
- Mas eu espero que fique tudo bem
- Não, eu só espero, que você finja que eu não existo
- Ué, mas você disse que já sabia, porque está tão brava
- Não é porque eu estava preparada que eu queria, eu tinha esperança de você mudar de ideia com tudo que aconteceu
- Eu confesso que havia, e que pensei muito em você, mas quando ele entrou aqui e me disse aquelas coisas, eu não pude ignorar meu coração
- Olha eu sei, não precisa dizer mais nada, eu estou de saída
- Eu abro
- Não, eu estou de saída não só da sua casa..... Mas da sua vida também
- Na...
Nataly a olhou com sinal de desaprovação;
- Taly...
Nataly simplesmente saiu, e assim que cruzou a porta, pensou na tal menina que havia conhecido, e como gostaria de esbarrar com ela novamente, e conversarem de novo, ela a acalmou, acho que poderia fazer o mesmo novamente, então começou a andar em direção ao mesmo lugar onde a viu da outra vez, olhando cada centímetro pelo qual passava.
Alex ficou olhando a porta, tentando imaginar o que Nataly havia visto, e como deveria ter se sentido, se sentiu muito mal, e com a consciência pesada, mas sabia que agora não importava mais, só restava contar a Thomas que aceitava, para que as coisas começassem a se ajeitar novamente, Nataly a perdoaria um dia, só precisava de tempo.
*****
Andando com o mesmo pensamento da outra vez, quase invocando a menina com a mente, torceu e torceu, mas não a viu, se sentou perto da ponte, e ficou olhando para baixo, infelizmente a menina não estava ali, e ela se sentia muito perdida e só, quando escutou;
- Não pule em
Se virou com tudo, e a viu, parada, a poucos metros, se levantou e soltou um sorriso;
- Você adora pontes né?
- Na verdade eu moro em baixo dessa
- Rá rá rá muito engraçadinha
- Que?
- Ham? É verdade _ergueu uma sobrancelha_
- Claro que não _risos_
- Que susto
- O que está fazendo aqui novamente? Me procurando?
- Eu? Ham, não, apenas queria sentar-me aqui e pensar
- Sei.. bom então vou embora
- NÃO _se assustou_ quer dizer, não, fique por favor
- Tudo bem
Elas se sentaram, e Nataly encostou sua cabeça no ombro dela, e começou a desabafar, a menina tinha se tornado sua terapeuta, e uma amiga confiável, ela podia contar tudo, até seus pensamentos mais egoístas, sem problemas.
*****
“Thomas”
“Sim linda? ”
“ Venha em casa, preciso de dizer algo”
Não demorou muito, apenas o tempo de Thomas vestir uma camisa e descer as escadas, até chegar à casa de Alex, tocou a campainha, a porta se abriu, e ele a cumprimentou com um grande beijo, já imaginava o que ela iria dizer, e já se mostrava totalmente feliz por isso.
Alex retribuiu o beijo e o sorriso bobo;
- Oi
- Oi
- Eu só queria dizer que..
- Eu sei, eu vi em seu olhar assim que abriu a porta
- Mas eu quero dizer
- Espere
Nesse momento, Thomas se ajoelhou, a olhou bem nos olhos, pegou sua mão, a beijou e então disse-lhe;
- Aceita namorar comigo?
- Sim
Ele subiu e a ergueu, estavam sorridentes, e muito calorosos, e se mantiveram em um beijo cheio de magia, prendendo os dois um no outro.
*****
- Ok, mas hoje você me dirá o seu nome?
- Não
- Mas que droga, porque não?
- Eu já expliquei
- É apenas o seu nome, não estou pedindo seu RG, ou algo do tipo
Ficou silencio total, até a menina lhe entregar um papel, e começar a andar, sem olhar para trás, e tudo que Nataly conseguia pensar, era que a menina era tão estranha como era boa conselheira e linda, nossa como era linda, ficou parada ali vendo ela sumir, então abriu o papel, e leu;
“Só direi o meu nome, quando você estiver pronta para escuta-lo, sem o confundir com outro nome que no momento está em todo o seu coração”
Ficou olhando para o papel e para o nada, diversas vezes, franzindo a testa, e pensando naquelas palavras.
Começou a andar de volta para casa, e andou bastante, até cruzar com Marcos em seu caminho, ele a cumprimentou, e ela jamais pensaria que lhe diria um A se quer em sua direção;
- Está doido?
- Apenas fui educado garota
- Não me interessa, não se dirija a mim
- Como você quiser, eu não me importo
- Vai se importar se fizer novamente
Ela sorriu, ele ficou confuso mas retribuiu o sorriso;
- Fiquei sabendo que não gosta do meu irmão
- Nenhum pouco
- Normal, ninguém gosta... a não ser Alex
- Até hoje não sei o que ela viu nele
- Nem eu, nem eu
Simplesmente se virou e deu um tchauzinho para Marcos que retribuiu, ela sabia que pareceu falso, e que realmente era, mas o garoto odiava seu irmão, e neste momento, ela o odiava também, e tem aquele velho e bom ditado;
“O inimigo do meu inimigo, é meu amigo”
Mesmo eu este seja seu irmão, Nataly estava sem condições naquele momento, de separar as coisas, e só pensava em odiá-los, os dois.
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