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História Intrecciati - Ciúmes


Escrita por: All_seasons

Capítulo 39 - Ciúmes


 

 

[...]

- Responderia?

A garota foi chegando mais perto de Nataly, até ficarem quase coladas, e Nat não teve reação, aceto continuar respirando.

 

*****

- É, sim responderia, mas lembra de tudo que eu disse sobre a Alex?

- Sim, me lembro muito bem desse nome

- Eu estou namorando com ela agora, e seus conselhos me ajudaram muito, e eu estou totalmente feliz agora, queria muito poder te agradecer, e por isso te chamei, pra dizer obrigada, de verdade, você é uma grande amiga

- Amiga

- Sim amiga.

*****

- THOM

*Não houve resposta*

-Thom, acorda!

*Não houve resposta*

Marcos pegou o garoto no colo, e o levou até o chuveiro, sem se preocupar em tirar as roupas simplesmente o jogou em baixo da água, Thomas acordou de imediato como se estivesse se afogando, gemeu de dor e passou a mão no rosto.

- O que houve, você ficou louco?

- Achei que tinha desmaiado ou até mesmo morrido

Thomas tentou levantar, mas estava muito dolorido para isso, e precisou que Marcos o erguesse.

- Quer ir ao médico?

- Não, eu só preciso dormir, e de milhões de analgésicos, você tem?

- Não, mas acho que meu pai tem, vou procurar, venha

Marcos o tirou do banheiro, o colocou sentado na cadeira, e foi até o armário buscar roupas secas, jogou em cima dele, e saiu para buscar os remédios.

 

*****

- Bom vou indo

- Ok

Nataly se ergueu e deu um mini abraço na menina, começou a andar, até escutar em suas costas;

- Espere

Se virou e viu a menina se aproximando novamente, evitou contato fixo nos olhos;

- Quero ser sua amiga, não precisa sumir

Nataly não tinha muito o que fazer, fazia o que iria acontecer se continuasse vendo a garota, e sabia que Alex Iria detestar isso, mas sendo impulsiva como sempre concordou.

-Tudo bem, te mando mensagem mais tarde

Carlie a beijou no rosto bem perto de sua boca, com suavidade, mas então a soltou, virou e começou a andar sem pausas, Nataly a olhou andar por um tempo, mas logo se virou e começou a andar também.

 

*****

Quando Marcos voltou até o quarto, viu que Thomas estava do mesmo jeito, todo molhado e quase caindo no chão.

- O que? Não consegue trocar de roupa?

- Não

- Está de brincadeira né? Eu não vou trocar você

- É o mínimo que você pode fazer depois de me tacar na água com roupa e tudo

Marcos o olhou de baixo a cima, deu sua revirada de olho, e chegou mais perto do garoto, abriu o zíper de sua calça, o tempo inteiro fazendo cara de desgosto, desceu a calca do garoto, o ajudando a erguer as pernas para tirar, e quando conseguiu o olhou profundamente;

- Sua cueca vai continuar molhada, pois eu mesmo não vou tirar

Thomas então o olhou, fez sinal de desaprovação e então tirou a cueca, pegou a calça de moletom que Marcos buscou para ele, e o olhou como quem pede ajuda pelo menos para passar pelos pés, já que se abaixar fazia parecer que todo seu corpo estava furado e os seus órgãos iria cair no chão.

Então o garoto resolveu ajudar sem fazer comentários bestas dessa vez, e então colocou a calça perna por perna, e o ajudou a subir, pegou uma camiseta e colocou nele, e logo o deitou na cama.

- Aqui estão os analgésicos, achei esparadrapo também, vou colocar no corte na sua nuca, preciso que fique quieto um estante

Passou um pouco de álcool no corte, e então limpou com um pano, colocou o esparadrapo e prendeu.

Pegou alguns analgésicos e um pouco de água e o fez beber;

- Agora suponho que você possa dormir, já passou um tempo

- Ata, valeu mesmo

Thomas disse as últimas palavras quase que inconsciente, e logo apagou totalmente, deixando Marcos em pé ao seu lado, velando seu sono.

 

*****

“Acho que estou exagerando um pouco, deveria pelo menos falar com ela”

Alex estava deitada na cama olhando para o teto, talvez tenha sido dura com Nataly, mas sabia o que quase aconteceu entre elas, e sabia que Nataly era como Thomas.

Isso era outra coisa que sempre pensava, mesmos os irmãos sendo completamente diferentes, ainda haviam coisas que eram quase a mesma pessoa, realmente genética é assim.

Resolveu ir conversar pessoalmente, levantou da cama, e foi em direção a porta, passou por seus pais e disse que iria até a casa a sua frente, eles se olharam, mas não disseram nada, quando estava atravessando a rua, viu Nataly abrindo a porta;

- Oi

- Oi

- Vim falar com você, você está saindo?

- Ah não, é, não, vamos conversar

- Foi a algum lugar?

- Ah nada importante

Alex a olhou, mas Nataly a beijou e a fez entrar na casa;

- Serio onde você foi?

Nat não teve mais como mudar de assunto, e sabia que se não falasse tudo iria piorar;

- Eu fui ver a Carlie

- Carlie? A garota da mensagem?

- Sim, mas juro, ela é uma amiga, eu fui apenas para saber se eu tinha sido muito incompreensiva com seu ciúme, ou se realmente tinha motivos

Alex estava com a cara de quem iria entrar agora em um ringue de luta livre.

- Eai?

- Olha, amor, eu entendo, mas realmente somos só amigas, você tem razão em sentir ciúmes, mas se me ama, tem que confiar em mim

Alex deixou sua guarda baixar, sabia como Nat era, ela era intensa, mas verdadeira, sabia que se houvesse alguma coisa, ela mesma contaria, sem rodeios, chegou perto, e a beijou, tranquilamente, e surrou, com a testa colada na dela.

- Eu amo você

- Eu também amo você

 

******

- Carlie venha logo sua avó está esperando na cozinha

- Já estou indo

Carlie estava em seu quarto se “arrumando”, precisava ajudar sua avó, quando não estava na ponte observando o vazio e questionando a vida, ajudava nos negócios da família.

Gostava de fazer isso, porém trabalhar em família era verdadeiramente muito mais exigente, sempre estavam falando sobre negócios em casa, sua casa não funcionava como fuga para os problemas do trabalho, pois sua casa fazia parte do trabalho, e isso estava a estressando extremamente.

Se distraiu uns segundos, e olhou para seu celular, esperando a tal mensagem que iria receber.

“Te mando mensagem mais tarde”

 Porém mais tarde quando? Poderia ser mais tarde em horas, ou mais tarde em dias, semanas, não sabia o que significava o “mais tarde”, o pouco que conhecia Nataly, sabia que ela era extremamente o tipo de pessoa que não se priva só por que a namorada quer, é extremamente respeitosa, mas seu instinto de ser ela mesma, não deixaria perder uma amizade por causa disso, porém sabia tanto quanto ela que havia uma pequena parte, que não era somente amizade.

 

*****

- Onde estão seus pais?

- Sabe que eu não sei

- Nunca os vejo em casa, e nem Thomas mais, realmente parece que você mora sozinha

- E isso é ruim?

- Não, é só uma observação

- Você poderia fazer essa observação no meu quarto

- Ou, eu poderia fazer aqui mesmo

Alex se abaixou de imediato, olhou no fundo dos olhos de Nataly e abaixou sua calça, Nataly não se mexeu, a olhou com seu olhar mais penetrante, e segurou o lindo cabelo loiro de Alex em sua mão, enquanto a mesma colocou seu rosto entre as pernas de Nat e sem cerimônia, começou a chupar ali mesmo.

 

*****

Marcos olhava para Thomas e o mesmo parecia extremamente imóvel, chegou mais perto e não via seu peito subir e descer como fazia normalmente, não quis se desesperar, e então chegou mais perto, para conferir a respiração do mesmo, assim que estava quase com a cara grudada nele, Thomas abriu os olhos, e imediatamente falou;

- QUE ISSO CARA

Afastou seu rosto e ficou o olhando, Marcos ficou vermelho, mas logo se defendeu;

- Você parecia não estar respirando

- Era só colocar seu dedo perto do meu nariz e sentir cara, que isso, eu em

- Cala boca, pelo menos você está vivo

- É por enquanto

- Como está se sentindo

- Como se eu tivesse levado uma surra de três caras com tacos de beisebol

Ambos riram, até marcos encostar em uma das feridas de Thom e o mesmo gemer de dor;

- Foi mal cara

- Você é um péssimo doutor sabia

- Ah é da próxima vou deixar você sangrar até a morte

Thom o olhou, e caíram na gargalhada novamente.

 

******

 

Quando Alex sentiu escorrer o liquido em sua boca, se afastou levemente, subiu dando um sorriso de canto de boca, e beijou Nat.

-Minha vez

 



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