História Intrigas - O Julgamento

Diogo - Agora vamos embora gente.

Delegado - Tchau gente, e Paola e Max boa sorte no julgamento e juízo. Espero que tenham aprendido a lição e qualquer ameaça que receberem, não tenham medo e venham correndo denunciar. Acobertar um crime traz consequências graves.

Paola - Sim Delegado, aprendemos a lição. E espero nunca mais ter que passar uma semana inteira dentro de uma cela. 

Pietro - Vamos gente, delegado obrigado por ter deixado ver meu pai.

Delegado - Nada rapaz. Espero que tenha tido uma boa conversa.

Pietro - Sim, eu tive sim.

Diogo - Obrigado Delegado, agora vamos pra casa crianças, a família está esperando vocês de braços abertos.

Max - Estou tão ansioso pra ver todo mundo.

Eles saem. Na carceiragem feminina.

Thays - Agora estou eu aqui, sozinha na merda! Bando de desgraçados essa família que viraram as costas pra mim e não me ajudaram.

Na mansão. Diego chega com Max, Paola e Pietro

Diogo - Chegamos família.

Eleonora - Ai meus netos lindos, ainda bem que vocês foram soltos. Agora merecem uma boa surra de cinto pra não fazerem mais merdas.

Paola - Ai vovó. Aprendemos a lição.

Diogo - Venceram uma batalha, mas não a guerra, ainda tem o julgamento pela frente e temos que nos preparar bem para podermos ganhar e vocês serem absolvidos.

Max - Verdade Pai. Tomara que esse processo seja rápido e o julgamento ocorra logo! 

Paola - Tomara mesmo.

Thayane e Gustavo aparecem

Thayane - Meus primos. Que saudades de vocês.

Paola - Oi Prima. Finalmente em casa, com minha família. Foram os piores cinco dias da minha vida.

Thayane - Mas por enquanto tudo passou. Paola, você foi presa na mesma cela que minha irmã?

Paola - Sim, ficamos os cinco dias juntas.

Thayane - E ela demonstra arrependimento?

Paola - Infelizmente não Thayane, fria, debochada sempre. 

Thayane - Ai como pode ela estar presa e agir com frieza e sem arrependimento.

Paola - Pois é. O meu maior medo era de vocês me rejeitarem e virar as costas pra mim

Eleonora - Filha, jamais iríamos virar as costas pra vocês. Nem pra Thays e pro Mateus não viraremos, eu mesma contratarei dois advogados ótimos pra defendê-los no julgamento. Tentar amenizar um pouco da pena.

Pietro - Obrigado Vó por fazer isso. Meu pai está tão arrazado, arrependido. Foi tão triste a visista com ele hoje.

Max - Verdade, meu tio estava muito arrependido. No início nem tanto, mas durante o tempo ele foi se arrependendo e caindo a ficha que estava preso.

Diogo - Bom gente, vão tomar um banho que a Conceição está preparando um delicioso almoço pra gente.

Paola - Opa! Gosto, que saudades que estava da comida da Conceição.

Conceição - Estou fazendo com muito amor e agora os dois tomem jeito hein.

Max - Claro Conceição linda! Vó, cadê o Arthur? 

Eleonora - No quarto, ele só vive la trancado agora.

Max - Depois que eu tomar um banho eu falarei com ele.

Paola - Eu vou agora falar com meu maninho.

Eles saem. Quarto de Arthur

Paola - Posso entrar Arthur?

Arthur - (Feliz) Paola! Você foi solta.

Paola - Sim, através de habeas corpus, irei aguardar o julgamento em casa. Como você está?

Arthur - Ah, você sabe né. Meu pai morto e eu não tive nem a chance de me despedir.

Paola - Eu entendo, antes dele partir ele me disse umas coisas que mexeu muito comigo, pra eu pagar tudo que cometi perante a lei e viver uma vida honesta, e eu estou fazendo isso e ele também disse que ama muito a gente.

Arthur - Ele disse isso mesmo ?

Paola - Sim irmão, ele disse. Agora somos só eu e você e iremos levar o amor do nosso pai por toda nossa vida. Ele fez escolhas erradas? Sim, fez, eu também fiz. Todos nós fizemos, mas o importante é nos arrependermos e mudar a nossa história! Agora não quero mais o senhor ai preso dentro do quarto, pois a vida é linda e o dia está perfeito. 

Arthur - Você tem razão irmã. Te amo!

Paola - Eu sei que tenho razão. E também te amo.

Arthur - Convencida você!

Alguns meses depois dia do julgamento de Max e Paola.

Dr Almeida - Paola, conte-nos exatamente o que aconteceu na noite da morte de Leandro.

Paola - Eu estava no quarto da minha prima, Thayane quando ouvi barulho de tiro, fui ao quarto de Thays e a vi com a arma na mão e o Leandro caído no chão morto.

Dr Almeida - E o que aconteceu depois? 

Paola - Depois chegou meu pai, minha madrasta Cléo, minha Tia Tamara e meu tio Mateus e viu toda a cena. Eles mandaram eu ir pro quarto da Thayane e mantê-la lá, depois eles me ameaçaram e disseram que eu tinha que participar da quadrilha se não eu morria. Aí eu com medo acabei aceitando a entrar pra quadrilha com a condição que não me matassem. De madrugada fomos dispachar o corpo para ninguém descobrir quando Max descobriu tudo e eles também o ameaçaram, chegaram a dizer que mataríam ele ali mesmo se ele chamasse a polícia.

Dr Almeida - Sem mais perguntas. Viu excelência, o depoimento da minha cliente bateu exatamente com o depoimento do meu cliente. E tudo está nas provas que eles foram coagidos a participarem da quadrilha, ameaçados de mortes, o medo tomou conta deles. Ficaram entre a cruz e a espada.

Juíz - Por tanto ouvindo depoimentos de testemunhas, dos réus e analisando as provas eu dou meu veredito e declaro Paola Viana e Max Viana inocentes.

Bate o martelo. Todos comemoram.