Embora meu coração implorasse pela companhia de meu amado, meu senso de justiça impedia-me de seguir meu coração. Me mantive calada, mesmo sabendo que o que eles haviam feito era crime, tentei de todas as maneiras achar uma justificativa para o ato, mais tudo que eu enchergarva era polícias corruptos capazes de tudo para livrar a própria pele. Claro que o clima hostil entre mim e o Inuyasha não iria passar despercebido, o que gerou muitas perguntas sem respostas.
- Você é uma hipócrita Kagome. - Inuyasha disse-me nervoso.
- Eu sou hipócrita? Tem certeza disso Inuyasha? - perguntei com ar de desdém.
- Por que não usa sua psicologia agora? E muito fácil dar conselhos para outra pessoa, sem praticar-los.
- Pior é fazer um juramento e não cumpri-lo. - respondi nervosa.
- O que acha que somos? Policiais corruptos que protege bandidos por gosto? Acha que ninguém aqui não está se alto punindo por causa disso. E fácil julgar quando se está do outro lado da história. - Não respondi, estava sem reação. - Acha mesmo que a Sango fez o que fez por que ela é uma pessoa ma?
- Nunca disse isso.
- Não precisa sua maldita expressão de acusação diz isso todos os dias. Não que isso te interesse, mais aquela mulher arriscou tudo, inclusive seu próprio orgulho, para tentar proteger a única pessoa que lhe restou. Sango não mentiu apenas por mentir, ela só não quiz perder toda a sua família em uma única noite. Concorde ou não tudo que fizemos foi por amor. Sango por amor ao irmão, Miroku pela mulher que ama e eu para proteger meus amigos. Você não estava aqui naquela época, então não sabe o inferno que essa decisão nos causou. Pode acreditar ou não, sua opinião é indiferente para mim. E se quer saber teria feito tudo de novo. - Inuyasha não esperou uma resposta, saiu chutando tudo o que via pela frente.
- Idiota. - gritei sentindo meu rosto queimar com as lágrimas. Quem aquele idiota pensava que era para falar daquele jeito comigo?
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- Melhorou o humor? - perguntei a Kohaku, lhe oferecendo um sorriso. A dias que ele estava estranho.
- Sim. Me desculpe por ter sido tão grosseiro com você.
- Tudo bem. Já passou. - sorri aliviada. - Podíamos sair depois da minha aula.
- Adoraria, mais tenho um compromisso importante com a minha irmã.
- Entendo. - Falei triste. - A gente se ver outra hora então.
- Claro. Preciso ir. Tchau.
- Tchau. - O vi partir. Kohaku estava tão distante que dava-me medo. Não consegui concentrar-me em nenhuma aula. Quando sai o senhor Jaken esperava-me na frente da universidade. - Senhor Jaken?!
- Quem mais? O senhor Sesshoumaru pediu-me para vir lhe buscar. Agora em vez de acompanhar-lo sou obrigado a ficar de babá para você. - O anão reclamou.
- O senhor é gay senhor Jaken?
- Hã? Gay? - ele olhou-me confuso. - Não diga besteiras menina tola.
- O senhor fala com tanta devoção do senhor Sesshoumaru que chega a parece amor.
- Pare com essas tolices e entre no carro o senhor Sesshoumaru não gosta de atrasos.
- Viu só? - sorri ao ver-lo corar de vergonha e raiva ao mesmo tempo. Olhei para o lado e a vi parada nos observando. - Olha senhor Jaken, não é a Kagura?
- Mais o que essa serva do naraku está fazendo aqui? Há... isso não importa. Kagura e problema do senhor Sesshoumaru, agora vamos.
- O Sesshoumaru é muito descuidado com seus companheiros. - Kagura disse com seu habitual leque. Dois homens agarraram-me.
- Me solta. - Tentei gritar mais alto porém fui impedida por um lenço branco que me fez desmaiarir.
- Riiiin - ouvi a voz do senhor Jaken baixinho. Acordei com uma forte dor de cabeça em um quarto desconhecido. Estava muito tonta ainda por causa do calmante. Ouvi a porta abri, fechei os olhos tentando fingir ainda está dormindo. Ouvi passos aproximando-se de mim até que o desconhecido passou a mão em meus cabelos.
- Sei que esta acordada Rin.
- Kohaku. - gritei ao ver-lo dando lhe um abraço. - O que faz aqui? Também foi sequestrado? - Meu sorriso se desfez ao perceber que a resposta seria negativa. - Por quê? - perguntei afastando-me.
- Me desculpe Rin. Naraku ameaçou minha irmã.
- Entendo. Uma vida pela outra.
- Não é nada disso. Naraku apenas quer chamar a atenção do senhor Sesshoumaru. Ele sabe que o senhor Sesshoumaru vira atrás de você e irá fazer tudo o que for preciso para salvar-la.
- Que tipo de interesse esse naraku teria com o senhor Sesshoumaru?
- Sesshoumaru é um homem muito poderoso e influente. Naraku acredita que se conseguir juntar o poder de que possui com o do senhor Sesshoumaru será imbatível.
- Eu espero que isso não aconteça. - Kohaku riu olhando para a janela.
- Acredite, ele virá assim que receber a notícia. Talvez com sorte ele tire minha vida. - olhei para a expressão triste de Kohaku e por um instante senti pena do garoto.
- Você não quer ficar aqui não é mesmo? Por que não vamos embora juntos?
- Não tem como.
- E por que não?
- Olhe pela janela e vai embora entender. - intrigada abri a costina. Havia vários homens armados até os dentes vigiando a casa. - eles estão aí de prontidão para atacar caso tentamos fazer qualquer coisa.
- Desde quando você é um desses bandidos? O senhor Sesshoumaru sabe dessa sua vida dupla?
- Saber. Por que acha ele era tão contra o nosso namoro. - Então o senhor Sesshoumaru sabia de tudo? E mesmo assim deixou Kohaku comigo? Aquilo não fazia muito sentido. - Você nunca percebeu mais sempre houve dois seguranças, que eu consegui ver, em nossos encontros. Sesshoumaru não deixaria você comigo a sós.
- Ela foi viajar e permitiu que eu ficasse com você. - falei intrigada.
- Lembra-Se do Jack? Que nos entregava o café da manhã, o almoço, a janta?
- Ele sempre cumprimentava-me. - falei entendo a cordialidade do homem. Então não era só por educação?! Ele estava certificado do meu bem estar.
- Sesshoumaru não é tão bondoso qunto você imagina, a não ser com você. E mataria com suas próprias mãos qualquer um que lhe fizesse algo.
- Mais não seria capaz de fazer qualquer aliança com um bandido com o Naraku.
- Você sabe que o senhor Sesshoumaru não gosta do irmão. E isso é algo que ele tem em comum com o naraku. Somado isso a sua vida, não tenho dúvidas de que fará qualquer coisa para salvar-la e matar o Inuyasha.
- E você? O que o prende ao naraku?
- Eu cometi o pior dos pecados por culpa daquele infeliz. E graças a isso estou preso a ele.
- O que quer dizer com isso? - Kohaku pareceu-me atordoado com alguma lembrança. - Me desculpe.
- E-Eu matei.... - ele olhou-me. - minha própria família. - olhei em choque afastando-me. - Isso mesmo, eu sou um monstro. E só estou aqui por causa da minha irmã e por que se não fosse eu seria qualquer outro, que talvez não fosse tão respeitoso com você. Mas perdoe Rin, eu juro que nunca quiz ferir-lá. - Não respondi apenas abracei minhas pernas atormentada com o que tinha acabado de ouvir.
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- Horas, finalmente o grande senhor Sesshoumaru apareceu. - Naraku sorriu.
- Não precisa de cordialidade, vamos ao seu recado. Qual seu objetivo com a Rin? - perguntei seco.
- Por que não se senta?
- Não me faça perder a paciência seu infeliz. Diga de uma vez o que deseja.
- Ok. Se deseja assim. Mais ao menos tome um chá. - uma serva apareceu com uma bandeja. Irritado derrubei a bandeja sem tirar os olhos do maldito. Naraku sorriu.
- Está certo, sem chágua então. Pode ir Kanna, nosso convidado está de mal humor. Eu quero lhe fazer uma posposta. Sua Rin em troca de seu apoio. - sorri de forma irônica.
- E eu posso saber para que deseja meu apoio?
- Sabe que eu sou perigoso, mais você não fica para trás. Você tem muita influência Sesshoumaru e isso é algo que interessa-me, principalmente para acabar com seu irmão. Aposto que ficou interessado agora, você odeia o Inuyasha tanto quanto eu, admita será vantajoso para nós dois.
- Não tenho interesse em manter qualquer ligação com você. Quanto ao Inuyasha minha relação com aquele bastardo não lhe diz respeito.
- Vou até chorar que lindo o irmão mais velho está tentando proteger o caçula. - observei dois homens vindo ao meu encontro. "Que patético" pensei.
- Seja Franco, você não quer uma aliança e sim minha cabeça. Assim conseguirá o poder total.
- Não quiz ser rude, mas já que percebeu. Fico mais aliviado, seria trágico matar-lo sem lhe contar a verdade. - Naraku sorriu.
- Acha que é tão fácil assim acabar comigo?
- É o que me impediria?
- Sesshoumaru? O que está fazendo aqui? - Inuyasha apareceu com sua arma apontada para Naraku.
- Pare de lati e saia daqui seu bastardo. - falei atirando nos dois idiotas atrás de mim. - Acha mesmo que pode acabar-comigo tão facilmente seu infeliz? Esta muito enganado, vou acabar com você agora mesmo.
- Saia já daqui Sesshoumaru, Naraku é meu, sou eu quem vou acabar com esse maldito. - Inuyasha disse-me nervoso, como esse idiota perdia a calma rápido. Pensei. Olhei para a expressão tranquila de Naraku.
- Isso, podem acabar comigo se quiserem, mais no mesmo instante que eu morrer sua garotinha será morta também Sesshoumaru. - olhei para o maldito, eu não podia arriscar a vida da Rin. - ótimo, melhor assim. Agora se me permitem preciso me retirar. Com sua licença senhor Sesshoumaru.
- Espere seu miserável, volte aqui. - Inuyasha gritou enquanto Naraku ia saindo.
- E a propósito sua queria Rin está em uma casa abandonada perto das montanhas do Sul com o Kohaku. - Naraku sorriu, sumindo entre as cortinas.
- Maldito, aproveitar-se de uma inocente para conseguir o quer deseja. CorvardE.
- Quem é Rin? - Não respondi sai apressado, precisavá encontrar-la. - Não me ingnore.
Cheguei ao local indicado. Observei Rin caída no chão e Kohaku com uma faca parecendo criar força. Ao notar minha presença Kohaku virou-se para mim apontando a faca.
- Ou, corajoso. Tem certeza que realmente quer me enfrentar? - falei lhe agarrando pelo pescoço. - O que pensa que está fazendo seu miserável?
- Solte o rapaz Sesshoumaru, antes que eu mate você também. - Inuyasha apareceu com a policial do outro dia. - Não está me ouvindo, solte o garoto ou eu acabo com você Sesshoumaru. - Não conseguia ouvi-lo minha atenção estava no idiota. Kohaku não tinha nenhum tipo de expressão. Era como se quisesse aquilo, morrer pelas minhas mãos. Pensei e o soltei ao ouvi Rin resmungar retomando a consciência. Kohaku saiu correndo.
- Não predente ir atrás do garoto? - Inuyasha perguntou-me sem abaixar a arma.
- Aquele idiota não interessa por enquanto. Vamos embora Rin.
- Sim senhor. Obrigada Kagome. - Rin sorriu. Como eu odiava esse tipo de coisa.
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