1. Spirit Fanfics >
  2. Inverno >
  3. "I Love You So Much"

História Inverno - "I Love You So Much"


Escrita por: Anne_Noob

Notas do Autor


Olá meus bolinhos de arroz!
Esse capítulo é praticamente um expresso! Estou postando na maior correria sexta porque eu sei que esse fim de semana não vou poder postar! Eu revisei o capítulo antes, mas ainda assim pode haver erros, me avisem deles por favor!
Ps: Vai ter um pouco de Chiefana, mas vai ser só a introdução do relacionamento do casal!
Boa leitura!

Capítulo 24 - "I Love You So Much"


Fanfic / Fanfiction Inverno - "I Love You So Much"

Apenas faça me sentir especial

E faça eu me sentir amado

Me faça sentir algo

Ultimamente a vida me deixa entorpecido

Eu só quero te abraçar

O tempo suficiente

Para que você não se canse de me dizer

Eu te amo tanto


 

Gnash - ilusm


 

08 de maio do ano de 2557,UNSC Infinity.

    Eu abri maus olhos com um suspiro pesado, me levantado da cama no pequeno quarto que me foi cedido como novo membro da tripulação. Quarto que já era meu por cinco meses (desde do dia 5 de janeiro, depois do teste que “bagunçou” minha cabeça denovo).

Tinha minha cama, uma mesa de estudos e um “varal” onde eu colocava minhas “roupas” ( o varal era na verdade uma barra de ferro na vertical e outra na horizontal, e minhas roupas eram resumidas em calças jeans e roupas militares, como camisetas cinzas e jalecos da UNSC). Eu não tinha um banheiro privado, mas sim o “compartilhado” no laboratório do Jack ( o qual Atsila e Anna usavam também, então não era tão invasivo).

Eu estiquei todas as parte do meu corpo e me levantei, escolhendo um calça; camiseta e jaleco e indo até o banheiro cinza com uma toalha e uma sacolinha com itens de higiene. eu não passei por ninguém no corredor dos dormitórios e com sorte não encontrei ninguém no banheiro.

Eu entrei em um dos boxes livres, coloquei minha toalha e roupas no suporte, junto a sacolinha e liguei o chuveiro. banho rápido e eu já estava pronta para o dia.

Ao sair do box, fui até as pias e escovei os dentes em silêncio. olhando meu reflexo no espelho meio embaçado pelo banho quente. Meus cabelos ainda meio molhados, meus lábios um pouco cheios e olhos azuis em seu respectivo lugar. Tudo em suposto lugar, inclusive meus pensamentos.

Jack consertou o “bug” que ele colocou sem querer em meus códigos, o que bagunçou tudo e causou a guerra digital. Eu me sentia mais leve desde que isso aconteceu, mas ainda assim… Era estranho pensar que eu estava tão vulnerável ao ponto de um bug me enlouquecer. A desculpa que Jack me deu foi por causa do meu rampancy, que mexeu com a minha mente ao ponto de me tornar vulnerável a qualquer coisa.

Minhas entranhas ainda doíam ao pensar que eu fiquei tão louca ao ponto de esquecer minha filha, de esquecer o limite do certo e errado. O básico, a essência do meu ser.

Eu cuspi a espuma da pasta de dente na pia, lavei minha boca e guardei tudo de volta na sacolinha. minha toalha não estava tão molhada, eu poderia deixá-la secar no meu quarto mesmo. A porta do Banheiro ( que é eletrônica) se abriu, acionada pela movimentação próxima e eu passei indo ao corredor.

um dos lados do corredor era puramente janelas, dando uma visão linda do universo. Nebulosas de várias cores, estrelas distantes, alguns meteoros rápidamente passado distante e algumas naves saindo e entrando da maior nave da UNSC. Era um visão bonita, eu gostaria de poder contemplá-la por mais um tempo.

Eu suspirei, entrando no meu quarto e colocando tudo em seu devido lugar. um tinha uma caixa embaixo da mesa de estudos com as coisas que eu tinha quando fui capturada, como meu Pen-drive e meu celular sem bateria. coisas como ele não eram permitidas na nave.

Olhei para um relógio simples sob o criado mudo, é 6:00 da manhã. eu ainda tinha um tempinho para meu turno, e com um bufado entediado eu me joguei na minha cama novamente. Eu poderia ir para o Hall de entrada se quisesse, comer alguma coisa me faria bem.

Meu trabalho era estudar meios de eliminar Kalmiya, a real responsável pelo acordar dos guardians. Ela foi uma IA criada por um dos dois cérebros clonados da Halsey, o outro foi para  me criar. Não foi uma das melhores notícias, claro, mas é melhor que nada. Meus estudos era resumidos em estruturas e dados Forerunners que outros soldados encontravam.

Eu não podia ir para campo, pois eu era só mais um civil. Isso era frustrante, para dizer o mínimo. Eu tinha as informações rápido, ou tão rápido quando os soldado conseguiam me trazê-las. Não mudava o fato de ser frustrante. Não que eu mostrasse minha frustração para o mundo, eu fingia que estava tudo bem com isso.

Eu me levantei, suspirando e com fome. Eu andei até a porta e passei pelo corredor, indo até o Hall de entrada do laboratório. Dois sofás ao redor de uma mesa de vidro e uma TV que eu nunca vi ligada. ao seu lado, uma porta dupla fechada que levava a cozinha. pus minha mão na maçaneta e entrei.

Apenas Anna estava no local, comendo qualquer coisa industrializada (já que ela não tinha permissão para fazer nada, a não ser que Jack dissesse a ela para fazer). Um cotovelo apoiado na mesa e mão apoiado no rosto, olhando para a janela e seus conjuntos de nebulosas. Olhos azuis tão cansados de regras e tudo.

 

- Bom dia.- Eu murmurei, ela me olhou com o canto do olho e ajeitou sua postura mais reta. Eu fui até a geladeira e literalmente peguei qualquer coisa com cara boa e me sentei ao seu lado.

- Dia, dormiu bem?- ela começou a conversa, pondo mais um pouco de uma tipo de cereal estranho na boca.

-Sim, e você?- Eu perguntei, comendo meu próprio café da manhã.

-Na medida do possível.-  Ela bufou um pouco,comendo mais.

    A conversa não durou muito, pelo simples motivo que não tínhamos muito o que dizer.  Isso não diminui nossa amizade, o silêncio na verdade era muito apreciado. Anna sempre tinha muita coisa na cabeça: relatórios, pesquisa, dados, envios… Era demais para uma pessoa só.

    Isso refletiu no dia-a-dia. Ela estava mais distante, não fria, só longe.

-Então algo te encomodou.-  eu tomei mais um gole de café, vendo ela desvia o olhar para o chão. - O que foi? Jack ou algo do trabalho?- Ela sorriu ao ouvir o nome do amado, o que me fez esboçar meu próprio pequeno sorriso.

-Jack é um anjo para mim. - ela praticamente murmurou, com medo de ser ouvida. - E só toda essa situação…- Eu abaixei meu garfo.

-Vamos lá! Já se passou cinco meses,sabia?- Eu falei,animada. ela deu um risinho debochado.

- Oh, eu sei..- ela pausou quando a porta foi aberta por Jack.

-Não existe mais privacidade? - Eu comentei, sarcástica. Jack Soltou um risinho e pegou qualquer coisa da Geladeira.

-Quer que eu prepare algo para você?- Anna perguntou preocupada.

-Bom dia, garotas! Eu dormi bem, e vocês?- Ele brincou,sarcástico, sentando-se ao lado de Anna.Ele pegou a mão dela e deu um beijo delicado, fazendo-a corar.

    Eu sorri com a cena, eles ainda são os eternos amantes apaixonados que eu conheci.

    Comemos em silêncio o resto do café. Jack até fez uma piadinha sobre “ter estragado o assunto” e Anna o consolou dizendo que ele já tinha acabado. Eu a olhei confusa, mas ignorei depois. Talvez nem seja nada tão preocupante, ou assim espero.

    Eu fui até o laboratório principal, onde eu e mais alguns cientistas trabalhávamos todos os dias. Eu me sentei na minha cadeira e comecei o meu trabalho.

_xxxx_

    Eu gemi um pouco de cansaço quando o horário do almoço bateu. Me levantando e esticando meu corpo.

-Cortana?- Virei ao ouvir meu nome.Era a novata Alice Bunny, uma garota de cabelos pretos e curtos e olhos verde- esmeralda - Eu vou para o refeitório.- Eu sorri para ela.

- A vontade, eu vou para meu quarto.- Ela sorriu de volta e me esperou na porta, mesmo quando todos os outros já tinham saido. Ela era mais alta que eu, mas não muito mais alta. Saimos juntas pelo corredor.

- O almoço hoje é macarrão, tem certeza que não quer ir comigo? - Ela perguntou simpática, eu neguei com a cabeça.

-Adorável proposta, minha cara. Só que a canseira me ganha agora. - Ela bufou, eu lhe dei um tapinha no ombro. - Te vejo a uma.- Ela sorriu.

-Te vejo a uma.- Ela seguiu seu caminho e eu entrei no meu quarto. tirei meus sapatos e meu joguei na cama. eu tinha horário livre até a uma da tarde e agora é onze em ponto da manhã.

    Eu sorri pondo meu antebraço sob meus olhos, relaxando na cama. Eu fechei meus olhos com minha ação anterior, mas eu ainda pude ouvir passos pesados no corredor e não escondi meu sorriso.

- Cortana? - Eu ouvi a voz rouca de Chief do outro lado da porta, então pule sob meus pés e abri a porta, contendo meu grande sorriso.

-Chief, bom te ver!- Dei espaço para ele entrar.

    Nos sentamos na cama, que fez um ruído com o peso do espartano. Ele estava sem a armadura (uma visão mais frequente desde que eu entrei para a tripulação da Infinity). Ele se encostou na parede e eu ao seu lado. Sua guarda baixa e um sorriso calmo nos lábios.

-Eu não te vi desde semana passada. - Ele comentou, eu dei um riso fraco.

-Oh, será que é porque você foi para uma missão? - Eu respondi humorada, o empurrando levemente.

- Coincidência não? - Ele brincou, eu ri. - De qualquer modo, me conte o que há de novo.- Ele se ajeitou melhor na cama.

    Eu comecei a comentar os assuntos mais importantes, os avanços nas pesquisas. Um sorriso começou a aparecer no meu rosto quando enquanto eu falava e gesticulava algumas coisas com as mãos. Quando eu terminei, percebi John me encarando com um olhar carinhoso.

 

- O que foi? - Eu perguntei, o vendo piscar algumas vezes e corar um pouco.

-Nada.- ele respondeu, rápido e direto.

- É você, meu caro espartano? - Eu alfinetei. - Algo de novo? - eu questionei.

 

    Ele começou a contar sobre a missão com o Blue team. Eles acharam mais uma estrutura Forerunner (mais trabalho para mim) e tiveram mais um encontro ruim com o Warden Eternal, onde Kelly se feriu na perna.

 

-Eu sinto muito.- Eu murmurei ao ouvir a notícia. John fez sinal negativo com a cabeça.

-Ela já está bem. Só vai ficar na enfermaria por um tempo.- Ele deu de ombros, suspirando.

- Você...vai almoçar?- Perguntei tentado mudar o clima.

-Você vai?- Eu bufei, sorrindo um pouco.

- Vamos lá Chief! - Ele riu.

- Eu fui lá antes de vir te ver, mas se quiser podemos ir.- Eu estiquei meus braços sob minha cabeça.

- Eu estou sem fome. - Eu olhe no relógio, ainda eram onze e meia. Eu estiquei minhas pernas sob as dele, deitando na cama.

-Folgada. - Ele comentou , rindo e pondo as mãos sob minhas pernas.

-Oh, descobriu agora?- Eu comentei brincando e fechei meus olhos.

    Alguns minutos de silêncio passaram e John se mexeu, se deitando ao meu lado.

-Não conte a ninguém- Ele sussurrou no meu ouvindo, pondo seus braços ao redor da minha cintura, me abraçando.

-Claro…- Eu suspirei. Ele colocou a cabeça na curva do meu pescoço e também fechou os olhos.

    Ficamos assim por no mínimo trinta minutos, sua respiração quente me dando arrepios. ele parecia ter dormido. Eu fiquei olhando-o por um tempo.

    Nosso “relacionamento” não tinha nome, estava entre forte amizade e algo a mais. Não podíamos dar próximos passos, era inconstitucional pelas regras da UNSC. Mas eu vi os sentimentos ali, transbordando. John continuou do meu lado, mesmo depois de descobrir a Melanie. Mesmo depois dos meus crimes.

    Eu só precisava de um “tenho sentimentos por você” vindo dele para meu mundo ficar ainda melhor.

-Algo te incomoda?- Ele sussurrou sob meu pescoço, apertando um pouco mais na cintura.

-Não, tudo bem. -menti, mas ele percebeu.

-Prometemos não mentir um para o outro.- ele me olhou nos olhos. Eu bufei.

-Só muito trabalho. a ONI não pega leve.- Eu coloquei um braço meu enrolado no seu pescoço.

-Para ninguém, querida.- Ele murmurou, sonolento e voltando a dormir. Eu senti um beijo rapidamente depositado no meu pescoço e não consegui não corar.

-John?...- eu murmurei.

-Hm?.- Eu sorri com a resposta.

-Obrigado.- Ele depositou mais um beijo no meu pescoço.

-”Somos dois agora aqui, lembra?” -ele repetiu a minha antiga frase de nosso reencontro e me abraçou mais forte.

    Eu olhei para o relógio de canto de olho, o tempo começou a parecer tão menos importante agora. John havia, meio que inconscientemente, me respondido muitas perguntas.

    Passado algum tempo, John levantou da cama e saiu do meu quarto, dizendo que tinha que conferir como Kelly estava. Eu também queria voltar para o laboratório conferir alguns dados extras que eu consegui, dados sobre a Melanie.

    Ela tinha deixado muito rastro digital entre o período que Jack me resgatou e quando Kalmiya  apareceu na Infinity se fingido por mim. Eu consegui mapear por onde ela passou, o que ela acessou e as consequências disso. O último registro dela é um sinal criptografado, que eu acho que são coordenadas, muito provavelmente para um mundo Forerunner.

 

Kalmiya era a verdadeira IA do mantel. Quando Halsey foi me criar, ela criou vários cérebros clonados dela mesma. Dois deles foram saudáveis o suficiente e um deles me criou, o outro criou Kalmiya. Nossas matrizes IA não eram iguais, e como ela já tinha entrado em contato com John antes…digamos que eu peguei os dados que ela esqueceu para trás na armadura dele é boom: foi fácil de ver que ela não era eu.

 

    Eu andei até as portas cinzas do laboratório e adentrei o local. Como era de costume, haviam vários computadores e máquinas tecnológicas de cores limpas (como preto e branco). Eu olhei para meu computador.

Com o monitor ligado.

Minha testa franziu, eu tinha certeza de ter desligado ele antes de sair. Eu me aproximei da tela e fiz o que eu não fazia a tempo. Eu Hackei as câmeras da sala. Vendo os vídeos com certa velocidade e medo de ser pega, encontrei o que eu queria.

Entre as 11:30am e 11:40am, Halsey entrou na sala. Plugou um Pen-Drive no meu computador, copiou alguns arquivos e saiu de fininho. Eu fui conferir no computador quais arquivos ela copiou e foi justamente meu trabalho para achar Melanie.

Eu sai dos sistemas de câmera rapidamente. Voltado para meu trabalho como se nada tivesse acontecido. Os cientistas começaram a entrar no laboratório e o trabalho voltou ao normal. Até o Alto-falante sooar:

 

-CTN 0452-9, Por favor se apresentar na sala do capitão.

 

    “Merda” Foi meu único pensamento enquanto eu me levantava para ir até a sala do capitão, tendo alguns olhares surpresos ao meu redor. A maioria dos cientista alí não faziam a menor ideia de que eu era uma IA.

    Isso pouco importava agora,em tudo. Enquanto eu movia meus pés até o lado de fora do Hall de entrada nas Instalações de Jacob.


Notas Finais


Link da música:https://www.youtube.com/watch?v=D4oDQ2IXqEs&index=23&list=PLgwB9XZy-2tFQwrJWFADOhdaA2iaSERiL
"Para que você não se canse de me dizer,Eu te amo tanto."
Fofo né? ou tem tanto.... talvez um pouco de treta.
Siim, passou muito tempo. E talvez tenha uns flashbacks, eu ainda não sei <3
Qualquer duvida, critica ou sugestão...comentem!
Até a próxima! S2


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...