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História Inverno - I hate u, i love u


Escrita por: Anne_Noob

Notas do Autor


Olá meus bolinhos de arroz, tudo bem?
Desculpem a demora em publicar! o capítulo já estava pronto há um tempo, mas eu fiquei com um pouco de preguiça de postar!
Eu queria achar uma fanart fofa para por nesse capítulo, mas só achei essa (créditos ao autor que não sou eu).
Boa leitura!

Capítulo 28 - I hate u, i love u


Fanfic / Fanfiction Inverno - I hate u, i love u

E agora, o tempo está passando

Mas eu ainda não consigo te dizer por quê

Me machuca toda vez que te vejo

Perceber o quanto preciso de você

 

Eu te odeio, eu te amo

Odeio te amar

Não quero, mas não posso

colocar mais ninguém acima de você

- Gnash,I hate u, i love u

 

Entre o dia 08 e 09 de maio do ano de 2557,Infinity.

Não trocamos palavra alguma pelo resto do dia. Mesmo quando, perto do campo de batalha, eu fui devolvida ao meu corpo. Agradeci a Linda por ter cuidado dele, e sua gentileza em dizer “Não foi nada” foi tudo menos forçada.

Eu fiquei o resto dia pesquisando no laboratório. Catalogar foi o mais baixo dos trabalhos, comparado com desvendar criptografia de nível máximo e traduzir linguagem alienígena.

A noite, eu fui a única a permanecer nos laboratórios. Eu não foi Jantar junto aos outros no refeitório, a último coisa que eu queria era encontrar Johne ouvir um sermão de “falta de obediência”.

 

Pior que encontrar John, só encontrar o Capitão Lasky em pessoa.

 

Eu bufei para o nada. Havia uma pequena luz ao lado do meu monitor, puxada para perto de mim. Nenhuma posição naquela cadeira era confortável mais, porém tudo era para um objetivo importante.

 

Onde estaria minha filha?

 

John não teve tempo de me dizer como ele sabia que Mel estava na instalação, então eu descobri por mim mesma: Roland falou para ele, mandou até uma rota triangulada de três instalações em que ela poderia estar. Uma dessas, a nossa.

 

Eu vasculhei os sistemas e dados daquela instalação, os virei de cabeça para baixo e os piquei em pedaços. Nenhum rastro. Por mais que ela pudesse disfarçar e  camuflar seu rastro, esse sistema não era perfeita. Ao menos uma sentinela teria lhe gravado.

 

Uma batida forte na porta, Ninguém tinha premiação para entrar a essa hora. A não ser o Capitão ou…

 

-Tem alguém ai?- A voz abafada do outro lado era rouca e baixa.

 

“.... Ou o maldito Espartano”

 

-Entre.- Minha voz saiu mais grave e pesada do que eu planejei. Eu salvei tudo e desliguei o monitor, meu olhar desinteressado encontrou em em cheio o olhar azul de John. -Algo errado?- meu tom de desinteresse pareceu pesado demais para John, pois assim que falei seu olhar caiu ao chão.

 

-Eu me preocupei quando não te vi no refeitório.- Ele admitiu, votando a olhar para mim. Era uma cena engraçada de fato: Um homem com o seu tamanho e idade, tímido.

 

-Eu estava sem fome.- Continuei a jogar difícil. Ele bufou e aliviou os músculos, levantando um Pouco as mãos.

 

-Okay, me desculpa.- Falou direto, um olhar chateado no rosto. - Eu…- Eu segurei uma risada.

 

-Você.- Eu me levantei, indo até ele.- Achou que deveria me punir pela minha desobediência perante sua ordem me humilhando perante a sua equipe.- Eu pude ver ele engolir sua maçã de adão nervosamente, meu dedo apontando para seu peito e meu olhar raivoso e magoado.

 

-Cortana…- Ele pareceu suplicante, eu só ouvi ele falar assim quando nós despedimos em Requiem.

 

-E depois de um dia inteiro, você vem com a sua melhor cara de cachorrinho abandonado. Com uma desculpinha qualquer e pede desculpas, de um modo que eu ousaria dizer, forçado?- Eu cruzei meus braços sobre meu peito, tinha uma lágrima presa e meus olhos e ela não sairia tão cedo.

 

-Eu sinto muito.- Seu olhar chateado não desviou do meu nem por um segundo. - E eu infelizmente não sei como demonstrar isso.- Eu ri chateada, deixando aquela lágrimas escapar. A mão de John cobriu minha bochecha gentilmente e seu polegar limpou minha lágrima.

 

-Improvise.- Eu murmurei. Ele ergueu meu rosto e se abaixou, colando nossos lábios.

 

Foi doce e inocente, um selinho calmante. Seu outro braço envolveu minha cintura e eu pedi passagem em sua boca com a língua, ele não fez nenhuma tentativa de impedir-me e eu explorei o máximo possível dele. Eu fiquei na ponta dos pés, uma mão procurando apoio no ombro e a outra repousando no peito.

O beijo foi mais rápido do que eu gostaria, nós separamos sem ar. Seu peito subindo e descendo pesadamente sob minha mão, sua pupila dilatada o bastante e seu polegar acariciando minha bochecha.

 

-Eu nunca conheci o verdadeiro amor, nem verdadeiro carinho.- Ele sussurrou, como um segredo.- Eu era uma pedra fria, Vivendo para um único dia e o único sentimento bem vivido sendo o vazio.- Ele fez uma pausa, nunca tirando seu olhar de mim.- Até te conhecer. Você é a minha vida… Por isso eu não posso te perder, porque sem você eu volto a ser uma pedra vazia.-

 

Eu sorri com as palavras amorosas, novas lágrimas brotando, mas dessa vez sem raiva e mágoa. Eu me pus nas pontas dos pés novamente e o beijei com tudo que eu podia, seus braços me dando apoio na cintura e os meus no seu pescoço.

 

-Eu também te amo John.- Eu falei e sorri depois do beijo, ainda meio sem fôlego.

 

Um sorriso genuíno surgiu no rosto dele, seus braços firmemente apertados ao meu redor. Tão protetor como ele poderia ser. Ele picou beijinhos no meu rosto e pescoço e por mais que eu amasse a ideia de levar isso o mais fundo possível, o pensamento de Melanie estar em perigo ainda martelava no fundo da minha cabeça.

 

-John… eu tenho trabalho a fazer.- Eu murmurei, ele parou seus beijos e sua cabeça ficou enterrada no meu pescoço.

 

-Vai precisar de ajuda nisso?- Sua voz causou arrepios no meu corpo.

 

-Eu estou procurando a Mel, só eu posso fazê-lo. - Ele saiu do meu pescoço e me olhou no fundo dos olhos, preocupação estampada no rosto.

 

-Cortana..você deveria descansar.- Eu fechei meus olhos, sentindo enquanto ele me abraçava.

 

-Eu não sei se consigo.- Eu murmurei entre seus braços.

 

-Vamos acha-la, eu prometo.- Ele nós afastou delicadamente, ainda segurando minha mão. - Ao menos, já sabemos onde ela está. Em pouco tempo ela estará com você.- Eu sorri calmante, me aproximando do computador e desligando-o.

 

-Eu espero que você esteja certo,John.- Eu lhe dei um selinho rápido, concordado com a ideia de ir dormir.

 

Ele me acompanhou até meu quarto e me desejou boa noite antes de eu entrar. Minha vontade era de gritar em animação, mas eu me contive em um sorriso bobo. Troquei minha roupa para algo mais leve para dormir e deitei, ainda lembrando do beijo maravilhoso.

 

 

×-×-×

 

Foi com um forte barulho do lado de fora que eu despertei, ainda meio atordoada do meu estado de hibernação. Meu cabelo estava uma bagunça total, assim como meus trajes, nada que me impedisse de abrir a porta e colocar minha cabeça para fora.

A porta para o Hall de entrada estava selada, o som de vozes e metal era alto o bastante para ser ouvido do meu quarto. Eu corri para dentro, troquei a calça e pus um casaco por cima da camiseta de dormir. Sai do quarto penteando os cabelos com os dedos, a porta trancada.

 

-Cortana?- Eu me virei, era Alice. Seu olhar era tão preocupado e corpo tenso.

-Alice, bom te ver. O que aconteceu?- Ele engoliu em seco.

-Eu não sei.

“Doce mentira, criança.”

-Oh, vamos lá.- Eu sorri, tentando descontrair.- Você e a equipe foram presos aqui sem saber nada?- Ela ficou na minha frente, com os braços cruzados.

-Exatamente.- Eu semicerrei meu olhar, desviando dela para o sistema de trava da porta.-Não adianta tentar usar sua chave de acesso, ela deve estar trancada….como a nossa.- Ela acrescentou rapidamente. A pobre criança acha que me engana.

“Os idiotas esquecem que me servem, Já dizia Maria Antonieta.”

-não custa tentar.- Eu dei de ombros, me virando para ela.

Meus dedos percorreram a superfície metálica-Holográfica, usei uma tática de Hacking simples e então a porta abriu.

-Como você?!- Ela ficou desesperada, enquanto eu passava para o Hall.

-Deus, agora vamos ver o que está acontecendo!- Eu parei na entrada.

Jack e Anna estavam em uma discussão com a esquadra Osíris, Locke perigosamente perto de Jack ( que não se intimidou em nada pela altura do soldado). Eu forcei uma tosse para chamar a atenção, Alice olhando a cena apavorada ao meu lado.

-Senhoras, Voltem ao laboratório.- O tom autoritário de Locke me deu náuseas, e eu ao contrário da ordem me aproximei dele.

-Desculpe senhor, mas sua ordem não cai sobre mim. Não trabalho para a ONI.- Eu estava alguns pés de distância dele, mas em minutos ele estava cara-a-cara comigo, olhando nós meus olhos.

-Eu não sou ONI.-Seu dentes rangeram, mas eu não movi um músculo.- A senhora deveria me ouvir, Seu Spartan não está aqui para limpar seu rabo.

“Ah, ele não disse isso.”

No segundo seguinte, minha mão decolou e pousou na cara dele, empurrei suas pernas com uma perna minha e ele foi ao chão. A sua equipe levantando armas para mim

-Eu..!- Os gritos dele foram interrompidos.

-Tu vai pro Inferno.- Eu virei minha cabeça rapidamente para Ver Becca,Atsila e Katsu na porta. A equipe Osíris abaixando as armas.- Foi legítima defesa, intimidação é crime na Unsc. Você deveria saber disso.- Ele se levantou rapidamente, me olhando hostilmente e andou com seu grupo para fora. Empurrando Becca no processo. - Te situa ou eu te faço se situar!- Ela o confrontou, Mas foi Buck que ficou claramente desconfortável.

Elas entraram e a porta atrás delas se fechou, deixando a esquadra Osíris do lado de fora junto ao seu líder mala.

-Eu hein, cara babaca.- Becca murmurou, dentes cerrados.

-O que ele queria com você, Jack?- O moreno se agitou com a minha pergunta.

-Informações confidenciais.- Ele se aproximou de Anna, a puxando para um abraço.-A ficha criminal de vocês e como a fabricação dos corpos foi feita, basicamente. Eu aposto que era para a ONI.-Eu cruzei meus braços, confusa.

-Uma vez cachorro da ONI, sempre cachorro da ONI.- Katsu ironizou ácida.

-Aparentemente a Senhora comandante Osman* quer informações que o Capitão está ocultando.- Atsila ponderou, se encostando na parede meu lado.

-Ah, a figurante fala.-Becca brincou, se jogando no sofá branco.

-Eu também ouvi dizer que a Comandante não gosta da Halsey.- Atsila aproximou a cabeça mais perto de mim.- Pode ser problema para você.

-Sempre é…- Eu bufei.

-Ela deve ser a típica pessoa que não separa fabricante do produto. Tipo a galera que é fã de um console e por isso idolatra a sua empresa fabricante.- Becca cruzou as pernas , os braços jogados sobre as costas do sofá. - Eu falo:Apple é um lixo, mas a câmera do Iphone 14S é divina.- Eu soltei um riso fraco.

-Está aberta a caça às bruxas.- Katsu se sentou ao lado de Becca e eu fui para Anna.

-Eu tô legal.- Ela murmurou.- Vou pra cozinha.- ela puxou Jack junto com ela, nós deixando sozinhas no Hall.

 Eu olhei ao redor, tentando achar Alice. Franzi a testa ao não encontrá-la por perto. O silêncio ficou estranho na sala.

-Valeu.- Eu murmurei para Becca, ela só deu de ombros.

-É meu trabalho limpar sua barra… e te importunar também- Eu dei uma risada fraca.

 

Ótima maneira de começar um dia de trabalho.”

 


Notas Finais


Música tema:https://www.youtube.com/watch?v=uYGmMgLmGNk&list=PLgwB9XZy-2tFQwrJWFADOhdaA2iaSERiL&index=27
GENTE MEU OTP IS REAL! S2
Quero por ainda mais Chiefana ao longo da fic, aguardem U.U
Sobre a força quase sobre-humana da Cortana: Lembrem-se que ela é um robô; Locke pode ser um Espartano,mas Cortana pode processar milhares de coisas em milesegundos e agir de acordo. Gente ela tem potencial para destruir a ONI se ela quiser.
Qualquer critica, duvida ou sugestão, comentem!
Até a próxima S2


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