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História Inverno - All of me


Escrita por: Anne_Noob

Notas do Autor


Olá meus bolinhos de arroz! tudo bem?
Capítulo atrasado e com sua autora aqui (má oi) doente hsuahsau
espero que gostem, é um cap leve.

Capítulo 30 - All of me


O que eu faria sem a sua boca inteligente

Me atraindo, e você me afastando

Minha cabeça está girando, sério, eu não consigo te decifrar

O que está acontecendo nessa mente linda?

Estou em sua jornada mágica e misteriosa

E eu estou tão tonto, não sei o que me atingiu, mas eu ficarei bem

 

Minha cabeça está debaixo d'água

Mas estou respirando bem

Você é louca e eu estou fora de mim

 

Porque tudo de mim

Ama tudo de você

Ama as suas curvas e seus contornos

Todas as suas imperfeições perfeitas

Me dê tudo de você

Eu darei tudo de mim para você

Você é o meu fim e o meu começo

Mesmo quando eu perco estou ganhando

Porque eu te dou tudo de mim

E você me dá tudo de você

-All Of Me,John Legend


 

Dia 11 de maio do ano de 2557,Infinity.

 

A visão da minha filha, naquela cama, totalmente indefesa e machucada, a expressão amedrontada dela, os vários tubos ligados ao seu corpo frágil, seu cabelo espalhado pelo travesseiro, um contraste assustador do claro e o escuro.

Eu pude ouvir os gritos dos soldados do outro lado da porta, mesmo ainda estando vidrada na janela que me separava do meu bem mais preciso. Eu ainda sentia as mãos fortes de John ao meu redor, me mantendo segura e presa a ele.

 

-Nós temos que ir.- Eu pisquei atordoada, meu transe quebrado. Eu olhei para a direção da voz e vi Becca, olhando para a porta. - Antes que eles derrubem a porta.- Eu concordei com a cabeça, muito atordoada para falar alguma coisa. Ainda assim, me forcei a.

 

-Obrigado.- Eu murmurei a John, que me deu um aceno positivo de cabeça. Seu olhar saindo de mim e voltando para a porta.

 

Ele andou até ela, a destravando e encarando os soldados. Imediatamente, Becca veio até mim, ficando entre os Marines e eu.

 

-S-Senhor!- Os Marines falaram em coro.

- O Senhor não tem autorização para permanecer nessa a-área.- O da direita falou, ele era mais alto.- Pedimos para que ambos os três se retirem.- John olhou acusadoramente aos soldados, o que por sua vez fez o soldado da esquerda engolir um pouco em seco.

 

John olhou de relance para nós, e apontou a cabeça para prosseguirmos. Os soldados abriram caminho para que nós passassemos, e a porta foi trancada atrás de nós por um barulho metálico estridentes.

 

O caminho até o elevador foi silencioso (para não dizer melancólico) pela parte de todos nós. Eu estava apavorada pela cena da minha filha naquela cama, e as imagens do seu rosto pálido apareceram constantemente na minha mente.

 

O elevador se abriu no momento exato que botamos nossos pés a sua frente. Eu me escorei na parede, me abraçando. John apertou uma sequência de números e o elevador começou a mexer.

 

-Bom… não era o que eu esperava.-Eu olhei para Becca, enquanto ela se aproximava de mim.- Séria meio estúpido se eu perguntasse se você está preocupada não é?- Ela Me abraçou, deixando eu pousar minha cabeça em seu ombro.

 

-Se ajudar.- Olhei de relance para John. - Eu posso pedir um dia de folga para você. Ele vai entender a situação.

 

-Isso seria bom, John.- Eu murmurei em resposta.

 

O silêncio estranho entrou no ar e sufocou quaisquer palavras que ainda estivessem instaladas na garganta.

(...)

Algumas horas depois, John me guiou em direção a uma parte isolada da praia. Ele conseguiu um Warthog de algum meio que só o espartano sabe como fazer, o carro equipado com seu kit padrão.

Era um silêncio acolhedor. John dirigia o Warthog com tal maestria de quem tinha decorado todos os mecanismos da máquina. Eu joguei minha cabeça para trás no banco, observando o céu roxo-azulado sobre nós. A estrela solar do planeta ainda no céu, mas sua posição demonstra que não ficaria assim por muito mais tempo.

Eu capturei um olhar rápido de John em minha direção, e suas bochechas atingindo um tom rosa-claro.

 

Puta merda, ele é lindo corado.

 

Eu fiquei o observando por um tempo, aproveitando que a atenção dele estava no caminho. Ele tem aquelas sardas fofas ao redor da bochecha e nariz, os olhos azuis como o céu sobre nós e o cabelo ralo e começava a crescer minimamente com alguns fios brancos ali e aqui.

 

- O que foi?.- Ele virou para mim, notando minha atenção nele. - Tem algo no meu rosto?- Ele brincou tímido.

 

-Tirando beleza, nada a ressaltar.- Suas bochechas atingiram um novo tom de rosa-avermelhado que me fez sorrir.

 

John parou o Warthog perto de uma caverna, e então eu vi o lugar.

 

Era uma “cocheira natural”. Sua jazida se conecta com o mar, as árvores de savana ao seu redor dão um ar limpo e calmo ao lugar. A caverna não era muito profunda, mas era o suficiente para passar uma ou duas noites nela.

 

- Aqui é lindo.- Eu falei extasiada, John apenas sorriu de canto. - Como você achou esse lugar? - Eu estou curiosa para saber como ele sabia de tal lugar bonito.

 

-Intuição.- Ele deu de ombros, brincando.- Ou eu os achei nos catálogos que você fez.- Ele puxou uma caixa das costas do Warthog enquanto falava. E parou entre onde eu estava e a entrada da caverna. - Vai ficar ai?- Ele ergueu uma sobrancelha, divertido.

 

Eu pulei do veículo no mesmo instante e puxei na memória tudo que eu sabia sobre o local. O solo gramado não era venenoso ou com espinhos, a água era segura e não havia sinal de vida (artificial ou não). Em todos os pontos, era seguro.

 

Eu tirei o sapato e comecei a sentir a grama sob meus pés, Fechei os olhos com a sensação boa. Eu os abri novamente e rapidamente ao ouvir os passos de John em minha direção, um sorriso mínimo no rosto (lindo) dele.

 

-Acertei ?- Eu sorri de volta para ele.

 

-Sorte.- Eu brinquei. - Você vai poder ficar?- Eu franzi a testa, em dúvida em ficar sozinha ali.

 

-Eu tenho.- Ele ficou sério novamente. - Infelizmente você ainda é uma espécie de presa aqui. Alguém tem que te vigiar.- Eu desviei o olhar um momento em direção ao rio.

 

-Claro.

 

Ele pegou delicadamente em minha mão, e meu olhar voltou até ele. Nossa proximidade me lembrou do beijo de dias atrás, da sensação de tê-lo perto.

 

-Não que eu esteja reclamando.- Ele falou rouco, sua mão indo em minha cintura. - Eu já fazia isso antes.

 

Eu sorri, me ponto na ponta dos pés e o beijando. Meus braços por instinto ao redor do pescoço dele, línguas em batalha. Soltei um suspiro ao sentir um aperto mais forte das mãos dele na minha cintura. Nós afastamos na falta de ar, um sorriso genuíno no rosto corado dele aqueceu meu coração chateado.

 

-Vamos até rio.- Eu conectei minha mão com a sua, guiando nosso caminho até o rio.

 

(...)

 

O dia se seguiu nesse ritmo calmo e pacífico, eu nunca vi John sorrir tanto como hoje. Trocamos mais beijos do que gostaríamos de admitir, e as carícias começaram a ferver mais. Qualquer toque malicioso que eu investia contra o soldado, o fazia corar um soltar um suspiro baixo.

 

Era uma reação interessante. Uma reação natural do ser humano, quando o toque tem o mínimo de dose sexual, o instinto e reagir. dependendo da situação, a reação e continuar ou lutar.

 

Era uma sensação muito boa estar embaixo da água com ele, em seu abraço aconchegante. Sua respiração superficial, seus braços não muito apertados ao meu redor (talvez medo de me ferir?). Tínhamos uma boa conversa entre nós com piadas lúdicas aqui ou alí.

Foi uma tarde calmante, sem ninguém a nós importunar. Sem ONI ou UNSC, nem ninguém. Apenas nós dois.

(...)  

 

O “Sol” começou a se pôr no horizonte. Uma mistura de rosa, roxo e azul escuro se espalhou pelo céu. Eu e John nós sentamos da melhor forma possivel, lado-a-lado, observando o céu enquanto a noite caia.

As estrelas começavam a surgir aos poucos, tais como se estivessem com vergonha. seu brilho era distante, sempre nós lembrando que aqui não é a Terra, a estrela que acabou de se pôr não é o sol e os dos satélites naturais, nenhum é a Lua.

 

-Como você se sente?- Eu o olhei, vendo sua expressão calma e com o olhar intrigado.

 

-Sobre?- Eu perguntei, querendo algo mais específico.

 

-Tudo.- Ele apertou-me um pouco mais perto dele, ele não fez nenhum contato visual comigo enquanto olhava para o céu.- Você deve estar preocupada com sua filha, e tem a missão também…- Eu ajustei minha postura, deixando seu ombro e atraindo seu olhar a mim.

 

Eu aproximei minha mão de seu peito, o mesmo local que eu toquei antes de me despedir. O número  117 estampado na camiseta, e o batimento cardíaco dele sob a palma da mão era calmante.

 

-Eu me preocupo muito.- Eu fechei os olhos e suspirei.- Eu me acalmo em pensar que, ao menos, Melanie está na Infinity e perto de mim.- Eu olhei para ele.- Mas a missão ainda me intriga, eu ainda não tenho muita direção de como lutar contra aquela vaca.- Eu falei sem pensar muito.

 

-E…- john engoliu em seco, pondo sua mão sobre a minha em seu peito.

 

-Sobre nós?- Eu completei, Ele concordou corado. - Bom...eu amo você. E se não se importar de ter um Frankenstein ao seu lado…- Brinquei, ele me puxou para um abraço quente.

 

-Eu amo você também.- Ele sussurrou.

 

Eu o puxei para um beijo apaixonado, John me apertou mais perto dele, de forma protetora. Quando nós separamos do beijo, permanecemos com as testas juntas.

 

-Eu senti muito a sua falta depois de Requiem.- Eu admiti, um pouco envergonhada.- Anna e Jack são legais… mas não é a mesma coisa.- John sorriu.

 

-Eu também senti sua falta. Eu estava um pé no saco sem você. - Eu soltei uma risada leve. - Eu consegui ver nos olhos dos meus companheiros que eu estava pior que aqueles bêbados falando sobre o fim do mundo.- Eu acariciei sua maçã do rosto,sorrindo.

 

-Bom, não falta muito para isso. Só falta a bebida.- John sorriu para mim.

 

Nós deitamos junto sob a luz das estrelas, eu podia encontrar algumas constelações já famosas bem longe. A alguém que não procurava as constelações, elas passariam totalmente despercebidas no infinito do céu negro pela falta de luz solar.Eu olhei ao homem ao meu lado, ele estava concentrado nas estrelas sobre nós. Seus olhos azuis brilhavam sobre as estrelas.

Eu senti minhas bochechas queimarem um pouco, observando nossa proximidade. Minha cabeça deitada em seu peito, eu sentia sua respiração e ouvia seu coração batendo, eram sensações calmantes. quase terapêuticas. Ele olhou para mim de relance, sorrindo.

 

- Porque sempre que eu olho para você, vocês está olhando para mim?- Eu soltei uma risada calma.

 

-Será que eu leio mentes?- Ele me puxou para mais um beijo.

 

Era um tipo de beijo mais intenso, Era diferente. Ele não parecia mais explorar o terreno, era como se ele já soubesse o que fazer. Ele se ergueu um pouco e me puxou ainda mais perto, sem quebrar o beijo.

Foi bom ter um momento com ele, em que pudemos relaxar um pouco. Em que eu pude sentir seu amor mais uma vez, sem nem ao menos passar pela minha cabeça que estávamos em guerra galática.

Foi bom estar em paz novamente, mesmo que temporário.


Notas Finais


-------------------------------------ATUALIZAÇÃO 12/09/2017------------------
Gente, quero avisar que estou com alguns problemas pessoais e não sei quando vou poder postar de novo. talvez demore mais um tempo para eu publicar o próximo capítulo.

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Música tema:https://www.youtube.com/watch?v=Spe6113csjU&list=PLgwB9XZy-2tFQwrJWFADOhdaA2iaSERiL&index=29
eu avisei que era um cap leve S2
Qualquer duvida, critica ou sugestão....Comentem!
Até a próxima!


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