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História Inverso - 1


Escrita por: netfeellix

Notas do Autor


Oi pessoal, mais uma fic na categoria do monsta essa é 2Won, espero que gostem. Beijos no core.

Capítulo 1 - 1


Fanfic / Fanfiction Inverso - 1

Inverso

  

Mais uma noite de trabalho, eu realmente não tinha mais forças para continuar naquele trabalho de merda, dançar em troca de dinheiro, se não fosse as contas eu já teria desistido a muito tempo atrás. Ok eu não podia simplesmente reclamar, eu ganhava lá mais do que eu ganharia em qualquer emprego o que acontecia é que eu não queria mais ser um stripper, eu queria terminar minha faculdade e seguir com meu sonho esquecendo meu passado, mas isso parecia cada dia mais impossível, as contas que chegavam todos os dias na minha casa me impediam de pedir as contas e seguir com meu sonho, eu estava me atolando cada dia mais naquela merda de boate. 

Levantei do sofá sendo empurrado pelo meu melhor amigo, Minhyuk, e fui logo tomar meu banho afinal de contas eu não estava podendo me dar ao luxo de falta no trabalho. 

 

- Hyungwon, por que não vai embora?

- Porque eu não posso e você sabe.

- É eu sei que você trabalha naquele lugar ruim para pagar suas contas.

- Exatamente Minhyuk, eu não posso sair de lá, não agora pelo menos já que eu tenho dívidas para quitar e minha faculdade para terminar de pagar.

- Eu ainda acho que deveria trabalhar comigo e com Shownu.

- Eu já disse que não quero que fiquem passando a mão na minha cabeça, é por pouco tempo, quando eu estiver estabilizado financeiramente eu saio de lá.

- Promete? – Minhyuk fez um bico enorme e aqueles olhinhos de gatinho do Shrek.

- Sim, eu prometo, eu também não quero ficar naquele lugar o resto da minha vida.

Terminei meu banho e peguei minha mochila em cima da mesa, eu e Minhyuk saímos e fomos até perto da boate conversando, então ele tomou rumo de sua casa se despedindo de mim com um beijo na testa.

E novamente eu me encontrei à caminho da mesma boate onde eu trabalho a dois anos e meio. Sabe se eu pudesse voltar no tempo eu nunca teria contado para meus pais que eu sou gay, pelo menos assim eu ainda teria um lugar para morar e menos problema, agora eu só tinha mais problemas, pelo menos eu ainda tinha um lugar para morar. Quando eu contei para meus pais e eles me expulsaram de casa com a mesma ladainha de “criei um filho homem”, eu vim para Seoul sabe o que eu tinha? Minhas roupas do corpo, uns trocados furados e fome. Foi na minha primeira noite pagando um hotel bem merdinha que eu conheci Minhyuk, o anjinho na minha vida. Ele na época trabalhava nesse hotel merdinha e assim que meu dinheiro acabou e eu me vi indo morar na rua ele me levou para casa dele. Eu sei, loucão ele, eu não levaria alguém que eu não conheço para dentro de casa. Até hoje quando eu pergunto sobre isso ele diz que eu não tenho cara de perigoso, na verdade eu tenho cara de cãozinho dócil. Ele que pensa. Bom, depois que Minhyuk me acolheu em sua casa e eu tinha uma coisa a menos para me preocupar eu tratei de procurar um emprego e consequentemente um lugar para morar. Não demorou muito para que eu conseguisse um emprego meia boca de meio período em um mercadinho de bairro, claro que aquilo me deu uma ajuda mas não foi nada muito “uhuul” então eu tive que voltar a procurar emprego e essa boate meio que caiu no meu colo, literalmente.

Estava eu andando pelo bairro quando eu vi uma portinha no fim de um beco se abrir e um cara ser jogado para o lado de fora apanhando e sendo xingado. Eu quis dar meia volta e fingir que eu não tinha visto nada, mas como a vida é muito justa comigo eu fui visto antes que eu conseguisse fugir, isso ocasionou comigo dentro na boate e um pessoal se perguntando o que iriam fazer comigo. Claro que eu pensei que ia morrer, mas nada disso, o maioral do lugar disse que eu era muito bonito e que me daria emprego em troca do meu silêncio. ESSA FOI A MAIOR BURRADA QUE EU FIZ. Eu aceitei e disse que não tinha nem para quem contar mesmo, eles riram e eu fui contratado. Após isso eu fui avisado de que seria um “dançarino exótico” por mim, com dinheiro na minha conta eu poderia ser dançarino de hula jamaicana que eu não ia ligar. Na semana seguinte esse ocorrido eu comecei no tal emprego, eu sabia que alguns dos carinhas de lá eram mais que strippers, eles vendiam o corpo também e a única coisa que eu tinha para agradecer era o fato de que nunca me solicitaram, em dois anos eu era o único que nunca havia sido solicitado. No começo eu, burro, achava que eu era feio e que por isso não ers solicitado, depois de um tempo eu comecei foi a dar graças por não tem que transar com aqueles caras velhos e estranhos, mesmo que todos eles fossem muito forrados de grana. Se um deles quisesse me tirar a pobreza eu até aceitaria. Mentira. Ou não.

Entrei no local pela porta dos fundos como sempre e me dirigi para trás do palco onde fica os camarins, eu sempre chegava mais cedo pelo menos eu podia tomar alguma coisa para relaxar e para encarar mais uma noite. Deixei minha mochila na sala pequenina que se entitulava meu camarim e fui para o bar.

- Oi gato vem sempre aqui?

- Hyungwon. Chegou cedo como todos os dias.

- Sim. Desce aquela de sempre.

- Uma só. – Pensei bem.

- Desce duas que eu não to aguentando mais.

Joonheon era o barman da casa e uma coisinha fofa. Ele mantinha um ar sério e quem não o conhecesse acharia fácil que ele é um matador de aluguel ou coisa pior, mas na verdade Joonheon é um nenezão bem fofo que tem medo de escuro. Acho que somos amigos desde que eu entrei aqui, ele sempre me entende.

- Prontinho. – Tomei os dois shots de uma vez só me levantando.

- Obrigado meu amor. – Deixei um beijo na ponta de seu nariz arrancando dele um sorriso cheio de covinhas que faria qualquer garota se derreter e voltei para meu camarim.

Nós tínhamos como se fosse uma escala de dança e naquele dia seria minha vez de fazer a dança principal, ou seja, o queijo central seria meu. Coloquei minha roupa respirando fundo e me olhando de cinco em cinco minutos no espelho, mesmo depois de todos esses anos eu ainda fico nervoso.

Pude ouvir o som da música começar e passos apressados passando pelo corredor. Estava sentado de frente a penteadeira cheia de luzes que havia ali apenas me encarando e tentando buscar formas para terminar aquele show e logo depois pedir minhas contas. Eu sei que eu me foderia bastante saindo assim, mas eu simplesmente não aguentava mais. Seria naquela noite. Ouvi batidas na porta e logo uma cabeça apareceu do lado de dentro do camarim.

- Hyungwon hyung você é o próximo.

- Obrigado Changkyun.

Puxei coragem do fundo do meu coração e fui. O caminho parecia mil vezes pior, parecia que não chegava nunca naquele palco e quando eu cheguei e senti toda a vibração através da cortina vermelha eu tremi e me posicionei no queijo apoiando no pole antes de ouvir a música começando. Então a cortina caiu e todos os holofotes miravam a mim e lá estava eu, de novo, no centro do palco como se eu fosse uma atração circense de um circo para maiores de dezoito anos. A música em si era uma das minhas preferidas da atualidade, ela era sexy, gostosa de ouvir, fácil de rebolar e eu não vou negar que eu já tinha dançado ela sozinho em casa. Confesso que eu não gostava muito de olhar para o publico enquanto dançava, saber que eu era observado dançando sensualmente por pelo menos 50 magnatas já me deixava bem nervoso para eu ter que manter um olhar fixo neles, mas nesse dia algo me fez olhar para baixo enquanto dava a volta no pole e foi quando eu o vi, seus cabelos loiros penteados com o mínimo cuidado, sua camisa branca com dois botões abertos e um sorriso sacana no rosto, arrepiei dos pés a cabeça e sorri por puro instinto. Continuei com a minha dança dessa vez focando ele. Eu sabia quem ele era Shin Hoseok, ele era praticamente herdeiro de toda a Coreia e não que eu fosse interesseiro nem nada, mas se ele quisesse me bancar para o resto da minha vida eu não ligaria nenhum pouco. Minha dança estava quase no fim quando ele fixou os olhos em mim e mordei aqueles lábios rosados e cheios de malícia. Assim que minha dança terminou eu voltei correndo para meu camarim, estava pretendendo ficar lá até ter que dançar de novo quando ouço batidas na porta.

- Pode entrar. – Era Kihyun, ele que mandava em tudo quando o chefão não estava, e quase sempre não estava.

- Hyungwon tem um cara te solicitando.

- Quem?

- Shin Hoseok. – Engoli em seco, como assim aquele cara me queria?

- Não posso negar?

- Ele pagou o dobro do que cobramos na noite só para te levar agora.

- Porra.

- Pega suas coisas e vai.

- Ta bom.

Peguei minha mochila correndo e passei por Kihyun que me desejou um boa sorte e sumiu da minha vista.

E novamente eu estava saindo daquele lugar, pela porta da frente agora, e com um cara muito gato do meu lado, eu não vou negar que eu estava me sentindo sujo, eu nunca tinha feito isso antes e eu não fazia ideia de como essas coisas aconteciam, e eu não estou falando de transar e sim de fazer isso por dinheiro, sei lá eu não fazia ideia de como me portar. Sem contar que eu estava todo suado e cansado do show o que eu queria era dormir e não fazer sexo, não que eu conseguisse recusar alguma coisa para aquele homem mas mesmo assim, eu estava quase caindo de sono.

- Entra. – Fui acordado por sua voz rouca e baixa perto do meu ouvido e entrei no porshe preto estacionado do outro lado da rua. Coloquei meu sinto de segurança e esperei que ele entrasse. O carro deu partida e do jeito que ele estava ele ficou, não falou comigo pelo caminho inteiro, as vezes olhava para minhas coxas, mas especificamente para a parte rasgada das minhas calças onde dava para ver um pouco de pele.

Ou o clima dentro daquele carro estava muito pesado ou o caminho era extremamente longo, pois eu me lembro de ter segurado pelo menos uns dois cochilos e ainda não estarmos nem perto. Enquanto não chegamos vamos papear aqui eu e vocês, sabe que esse cara que está sentado do meu lado sempre foi meu sonho de consumo. Qual é ele saia em todas as capas de revistas, sempre com mulheres lindas ao seu lado e aquele sorriso arrebatador, eu nunca pensei que o queridinho da Coreia fosse procurar prazer em boates de stipp muito menos que ele ia ME escolher, mas eu nutria uma paixãozinha por ele já tinha um tempo então me deixei levar assim que tive a chance, isso foi errado eu sei que vocês ai estão me julgando, mas entendam ele é meu crush, vocês recusariam sair com o crush/senpai/mozão de vocês? Aposto que não, eu também não recusei.

Após uns 40 minutos chegamos na frente de um prédio enorme e muito luxuoso, desci do carro ficando ao lado da porta, Hoseok desceu logo em seguida tomando a frente do caminho e eu o seguindo. Caminhamos por um corredor impecavelmente branco de deserto até uma fileira de seis elevadores. Três deles diziam ”SOCIAL” em cima, outros dois diziam “ANDARES”, e o último mas não menos importante dizia “COBERTURA”, foi exatamente naquele em que entramos e eu já me sentia nas nuvens.

Passaram-se mais alguns minutos no elevador e eu não sabia onde me enfiar toda vez que ele me olhava e sorria de lado mordendo aquela tentação que eu chamo de lábios. Entramos no que parecia mais uma mansão elevada do que um apartamento. Aquele lugar tinha pelo menos uns 5 apartamentos meus ali dentro. A sala era incrivelmente branca e com detalhes em ouro, havia uma TV no centro dela que mais parecia um telão de cinema, ok talvez exagerei um pouco, mas que a TV era grande isso ela era, seu sofá brancos de arder os olhos estavam estrategicamente ao lado e a frente da TV que também ostentava pelo menos uns 3 consoles diferentes de video-game, eu provavelmente estava babando e tudo isso porque eu vi a sala imagina os outros cômodos?

- Gostou da minha sala?

- S-sim. É linda.

- Eu prometo que te mostro a casa inteira, outra hora.

Vocês ouviram né? Não pode ter sido só eu, ele disse com todas as letras que vai me mostrar a casa outra hora, isso quer dizer que vai ter outra hora, isso quer dizer que eu vou voltar mais aqui. Alguém por favor pode chamar a ambulância para mim? Obrigado. Depois desse surto interno eu só pude sorrir para ele e ficar encarando ele com cara de tonto.

- Me da sua mochila, vou colocar no sofá.

Eu dei a mochila com uma dor no coração o sofá tão branquinho dava dó até de sentar.

- Você é mudo por acaso?

- Desculpe é que eu nunca fiz isso.

- O que?

- Sexo... Por dinheiro.

- Sério?

- Sim.

- Você é novo lá?

- Não, eu só nunca fui solicitado mesmo.

- Então eu sou o primeiro?

- Sim.

- Sorte a minha.

Hoseok pegou na minha mão e me arrastou para o andar de cima, e lá estávamos nós outra vez passando por um corredor enorme e todo claro, e eu me perguntava como ele deixa essa casa limpa, até que enfim chegamos em seu quarto. Era grande, enorme, e lindo, também era claro mas não como o resto da casa, acho que suas cortinas pretas tiravam um pouco do branco do quarto. No centro havia uma cama enorme de lençóis brancos e o carpete era preto, de frente a cama outra TV tão grande quanto a da sala, nessa não tinha video-games em compensação havia um aparelho de blue-ray muito do maravilhoso e uma estante com tantos títulos quanto você aguenta assistir em uma noite. No canto haviam duas portas no encontro das paredes, uma era o banheiro, deu para saber pois a porta estava aberta, a outra estava fechava mas levando que o quarto não tinha guarda-roupas aquele só poderia ser o closet.

- Hyungwon, eu vou tomar banho ok?

Ele sabe meu nome, meu deus, ambulância aqui de novo.

- Pode ir.

Então ele me deixou sozinho na imensidão que era aquele quarto e eu que não tinha mais o que fazer comecei a olhar suas coisas como, os porta retratos, os títulos de filme que ele tinha e coisas assim.

- Está se divertindo ai? – Me assustei ao ouvir sua voz tão perto de mim, estava tão entretido que nem ouvi ele terminar seu banho. O susto se transformou em vergonha quando eu me virei, ele estava ali na minha frente, sorrindo para mim, de cabelos molhados, sorriso safado, sem camisa, só de cueca, branca, boxer, apertadinha. ESQUECE A AMBULÂNCIA TRÁS O DESFIBRILADOR MESMO. Aquela imagem merecia um oscar.

- Hoseok, me d-desculpa é que eu.

- Shh... Não tem problema. Vai tomar banho, tem uma camiseta pra você lá dentro e uma toalha.

Me esquivei dele que ainda estava muito perto e fui para o banheiro. Eu ia descrever o banheiro mas levando em consideração a casa inteira eu deixo a critério de vocês descobrir como é, dica começa com BRAN e termina com CO. Ok é isso. Tirei minha roupa não fazendo ideia de onde deixar então dobrei tudo bonitinho e coloquei no cantinho entrando no chuveiro logo em seguida.

A água quente era tão maravilhosa caindo naquela pressão show de bola do chuveiro eu só queria ficar ali para sempre, mas como eu não estava ali passeando eu tratei de terminar logo meu banho. Saí do chuveiro. OK. Me sequei bonitinho. OK. Coloquei a camiseta que ele deixou ali, que era grande demais mas não tem problema. OK. Mas eu não tinha uma coisa show chamada cueca, eu não tinha uma e fiquei naquela de “aviso ou não pra ele?”. Saí do banheiro todo tímido encolhido com Hoseok me olhando da cabeça aos pés, e isso me fazia tremer. Vocês não sabem a vergonha que eu estava sentindo sabendo que qualquer movimento brusco e ele ia ver minha bundinha magra, ai que vergonha.

- Hoseok, sabe é que, você deixou a camiseta mas, é.... Eu to sem nada por baixo.

- Eu sei... Por que eu te daria uma cueca se eu vou tirar ela depois?

Um arrepio passou pela minha coluna e eu quase cai ali de fraqueza nas pernas mas eu só me contentei em ficar vermelho e sorrir.

Caminhei todo tímido até estar perto da cama, puxando sempre a camiseta para não mostrar nada que não fosse para ser visto. Me deitei assim que ele me chamou e ficamos nos encarando por algum tempo.

- Você é muito bonito sabia? – Aaaaaain, para.

- Você também.

- Sabe Hyungwon, eu quase nunca fui em boates desse tipo e nas poucas que eu fui eu não sai de lá com ninguém, mas hoje eu me senti diferente em relação a você, eu quis te trazer pra cá, eu quis te colocar na minha vida entende?

- É, mais ou menos.

- Tudo bem. Nem eu mesmo entendi.

Ele fazia um carinho gostoso no meu rosto e as vezes no meu cabelo eu estava quase pegando no sono quando senti seus lábios tocando os meus e não pude evitar de sorrir, ele se aproveitou disso e então começamos um beijo lento e gostoso, sem pressa nenhuma apenas para reconhecer e marcas nossos sabores um no outro, meus dedos adentraram seus cabelos fazendo um carinho gostoso que eu quase podia ouvir ele ronronar e então quando o ar se fez necessário ele desceu os beijos pelo meu pescoço, eu ainda mantinha o carinho em seus cabelos e fez ou outra ria baixinho por conta das cócegas que ele fazia em meu pescoço com seus dentes.

Meu corpo ia se deitando na cama e seu peso ia tomando conta de mim, olhávamos um no olho do outro afim de encontrar o desejo mútuo que se formava ali, eu sorri ele sorriu e outro beijo trocamos, esse era mais quente mas não menos desejoso. Sua mão apertou minha coxa me fazendo arfar, sua mão pesada apertando um lugar tão sensível me fazia arrepiar, e ela subia sem pudor para minha intimidade sem nenhuma proteção contra ele, e arrancava gemidos meus quando arranhava minha virilha ou quando queria me provocar e passava direto pelo meu lugar mais necessitado.

- Hoseok, por favor hmm. – Minha voz já não era a mesma, eu estava sob controle dele, de suas mãos de sua boca, eu queria ele, eu queria sentir ele, queria que ele me desse prazer e queria dar prazer para ele.

- Me chama de Wonho, e eu nem comecei, amor. – Eu não sei o que me arrepiou mais, ele me chamar de amor ou ter dito isso tão perto da minha orelha... Ao mesmo tempo que os dois eu me senti mal por saber que sua forma de “amor” era assim tão leviana, por mais que no fundo eu tenha achado todo muito especial, menos a condição em que vim parar aqui é claro, por mais que fosse lindo ainda envolvia dinheiro e não amor.

Minha camiseta, ou melhor, sua camiseta que estava comigo deixou meu corpo alguns segundos depois. Ele se sentou entre minhas pernas e ficou me olhando sorrindo como se eu fosse um pedaço de carne e ele um leão faminto. Gemi em alto e em bom som quando suas mãos começaram a maltratar dos meus mamilos tão sensíveis, eu mordia o lábio para esconder o tanto de prazer que eu estava sentindo, mas não era como se eu obtivesse sucesso com isso. Arqueei minhas costas em seu encontro quando sua boca tomou lugar de uma das mãos sugando forte e firme aquele pedaço de carne extremamente sensível.

- Wonho... Por favor. – Eu parecia um garotinho virgem com os hormônios a flor da pele, acho que eu nunca havia me excitado assim tão rápido, mas eu nunca tive um Shin Hoseok a minha disposição assim.

Ele começou a estocar como se estivesse dentro de mim e eu sentia sua ereção bem latente batendo contra minha bunda, eu gemia em deleite imaginando a hora que ele me foderia até não aguentar mais. Puxei-o pelos ombros e o beijei rebolando contra sua pélvis como ele fez comigo, sorrindo por dentro ao ouvir seus gemidos roucos. Ele pegou minha mão e deslizou pelo seu corpo até chegar em sua boxer branca e marcada, colocou minha mão por dentro daquele pano para que eu sentisse o quão duro ele estava, nos largamos para gemer logo voltando ao beijo, eu o masturbava com calma como se não estivéssemos com pressa ali, e quem sabe não estivéssemos mesmo. Ele fez o mesmo em mim, tomando meu pênis em sua mão e começando uma masturbação tão boa que me fez derreter e gemer seu nome, ele sorriu e voltou a me beijar. Nós dois estávamos no ápice, mas nenhum queria dar o braço a torcer e gozar primeiro isso fazia com que tudo fosse mais excitante e muito mais torturante.

- Won, fica de quatro para mim hmm. – Wonho beijou meu pescoço e o mordeu depois me fazendo arranhar suas costas, ele parou o que fazia e eu fiquei do jeito que ele queria apoiando o rosto no travesseiro.

- Tão lindo. – Senti um tapa estalado em minha bunda e sorri. Wonho beijou toda minha coluna antes de adentrar um dedo em mim enquanto mordia minha bunda e deixava beijos depois das mordidas, enquanto isso eu me segurava no lençol para ter algum equilíbrio e sussurrava coisas que para mim naquele momento queria dizer muito. Uma lambida passou por minhas costas e eu sabia que aquela seria a hora, ele se posicionou e começou a me masturbar para que eu esquecesse da dor. Eu sentia seu falo entrando dentro de mim aos poucos e fechava os olhos para aproveitar da sensação, eu estava completamente mole, rouco e suado e mesmo assim ele conseguia me fazer gemer sempre que acertava um ponto especial ali e quando eu achava que iria gozar ele simplesmente parava e me encarava voltando a estocar pouco tempo depois. Suas estocadas eram precisas, ele ergueu meu corpo para morder minhas costas e me dar dois dedos seis para que eu chupasse e assim eu fiz, ficamos ali por mais algumas estocadas e eu gozei mas ele não parou logo fazendo meu corpo entrar em combustão outra vez.

- Wonho, eu não aguento mais. – Eu gemia descontroladamente, já não me aguentava de pé, estava sentindo as lágrimas de prazer descer pelo meu rosto quando ele sorriu e começou a me masturbar outra vez.

- É isso que você quer? – Ele estocava fundo e forte.

- Sim ah ahhh....

- Geme mais para mim Won.

Atendi seus pedidos agarrando suas coxas o trazendo mais para mim e gemendo do fundo do meu corpo maltratado.

- Wonho... Wonho... Ahnnn, por favor.

Uma, outra estocada e ele me masturbava com mais força, quando eu gozei juro por tudo que vi uma luz e apaguei, o que ele fez comigo?

 

**

 

Eu não fazia ideia de que horas eram na hora que eu acordei, eu sei que eu ainda sentia espasmos no corpo só de lembrar da noite passada e sorria todo bobo quando sentia o cheiro dele na camiseta. Me espreguicei e desci as escadas lentamente como se eu não tivesse que ir embora. O procurei pela casa inteira e já estava desistindo quando senti um cheiro bom vindo da cozinha, lá estava ele, de calça, sem camisa e os cabelos loiros bagunçados, tão lindo, tão gostoso. Fiquei o observando por alguns momentos até que ele se deu conta que eu estava ali.

- Bom dia. – Sorriu.

- Bom dia. Que horas são?

- Nove e meia. Pensei que dormiria mais, ia levar café para você. – Café? Pra mim? Cara de onde saiu esse homem maravilhoso?

- Eu tenho que ir. – Sorri sem graça.

- Só se quiser.

- Não posso ficar. – Wonho colocou a bandeja em cima da mesa e seguiu na minha direção.

- Por que?

- Você me comprou para uma noite, passou, eu tenho que ir.

- Eu não te comprei.

- Anm? Como assim?

- Eu não paguei a noite com você?

- Como não? Kihyun disse que pagou o dobro do que eles cobram por noite pra me levar naquela hora.

- Eu paguei para tirar você de lá, não por causa do sexo.

- Então ontem...?

- Foi prazer, não obrigação.

- Mesmo assim. Eu tenho que ir, tenho que descansar antes do show de hoje.

- Você não precisa ir Hyungwon, eu tirei você de lá, nunca mais tem que voltar.

Aquilo só podia ser brincadeira.

- Por que eu?

- Gostei de você e eu sabia que não era feliz naquele lugar.

- Como?

- Digamos que eu conheço alguém, que conhece alguém.

- Eu estou ficando confuso. E minhas contas, ai eu tenho tanta coisa para pagar.

- Olha Won, eu tirei você de lá, eu não quero que volte para lá e eu sei que não quer voltar. Fica aqui, passa a tarde comigo, depois eu te levo para casa. E eu já resolvi isso das suas contas e da sua faculdade.

- Como assim você pagou tudo para mim?... Aigoo.

- Isso não foi nada. Eu quero conhecer você, eu quero saber quem é Chae Hyungwon.

- Deveríamos ter feito isso antes do sexo então.

Ele sorriu e me beijou, passamos a tarde inteira juntos, agarrados na cama. Quando a noite caiu ele me levou para casa. Minhas roupas ficaram lá então eu estava vestido com as suas e seu cheiro era tão bom.

- Bom acho que chegamos.

- Boa noite Won. – Ele se debruçou e me beijou calmamente.

- E agora o que faremos?

- Quer sair comigo amanhã? Eu passo aqui as oito?

- Primeiro encontro?

- Sim.

- Por que estamos fazendo tudo ao contrário?

- Porque a graça está em coisas do avesso.


Notas Finais


Desculpem os erros obrigada por lerem. Tchaaaaaaaaau


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