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História Inverso - Onde estão os meus remédios?


Escrita por: Pifranco

Notas do Autor


Olá!!!

Mais um capítulo, vou fugir!!!

Favoritem queridos!!!

Sem mais,
Boa leitura!

Capítulo 3 - Onde estão os meus remédios?


Capítulo II

Onde estão meus remédios?

 

    Infelizmente, as suspeitas de Kagome estavam corretas, Inuyasha estava de TPM. E estava sendo realmente difícil de lidar com ele naquele estado.

— Mas Inu, você tem que entender que isso, NÃO é minha culpa!

— TÁ DIZENDO QUE A CULPA É MINHA? EU NÃO ACREDITO KAGOME, JUSTO AGORA, QUE EU PRECISO TANTO DE VOCÊ!!! — ele gritava, já chorando enquanto sua cabeça latejava de dor, maldita TPM...

   Kagome fechava os olhos, e tentava não explodir com ele, mas estava sendo tão difícil... Ele praticamente implorava para ser enforcado, mas era uma garota agora, e não se bate em mulher! Como um click a ideia veio à sua mente, e Kagome estalou os dedos.

— Inu...

— O QUÊ?

— Vamos comer um docinho, meu amor? — pediu baixinho, se aproximando aos poucos. — Que tal, se eu fizer aqueles bolinhos de banana que você adora, e depois, a gente passear um pouco... Juntinhos?

— Doce? — a voz veio serena, do nada. — Você vai fazer doces, pra mim? — os olhos âmbares e de cílios muito longos, brilharam.

— Vou. — assentiu, repetidas vezes.

— E depois passear? Onde??? — empolgou-se o hanyou fêmea.

— Onde você quiser. — sorriu amistosa, coçando a barba em seu queixo.

— VAMOS!!!!

    Um “ufa” veio à mente de Kagome, que por ser uma mulher, sempre sabia o que poderia ser feito em casos extremos como esse. Nada como uma boa dose de carinho, aliado à glicose, para acalmar uma mulher de “chico”.

      Bolinhos de banana quentinhos, com açúcar mascavo caramelizado por cima. Inuyasha comia uma um, enquanto suspirava e fechava os olhos, sem entender porque aquilo era tão bom e reconfortante. Ele e questionava a todo o momento, se aquilo era normal, ou era só com ele que acontecia. Fechou os olhos, franzindo o cenho.

— O que foi, Inu? — Kagome alisou os cabelos prateados do marido, que estava uma hanyou linda.

— Eu estou com dor...

— Onde dói?

— Aqui. — apontou para a cabeça. — Aqui. — para os pés, inchados. — Aqui. — suas costas. — E, insuportavelmente, aqui. — mostrou o ventre.

— Cólicas... — a Miko homem respirou fundo, indo até o quarto do casal, remexendo entre algumas caixinhas que ela tinha organizado no mesmo, onde haviam várias folhas secas de chás variados. Ela preparara tudo com vovó Kaede, afinal, eram os remédios da época e esses herbáceos faziam parte da farmácia daquela casa. — Vou fazer alguns remedinhos para você, está bem? Vá deitar.

    Inuyasha levantou em silêncio, se enfiando no futon assim que o viu. Fechou os olhos e cobriu a cabeça, para fugir da claridade e dos ruídos, que potencializavam a dor em sua cabeça.

    Com muito cuidado e precisão, Kagome preparou os chás. As ervas estavam em infusão, nas diferentes cumbucas disponíveis na pequena cozinha. Preparou um ochoko com o líquido morno, o combinado de ervas com cheiro até agradável, foi adoçado com uma colher de chá de mel silvestre, ela sabia que o hanyou faria um drama desnecessário.

— Hum... Mas bem que ele merecia beber amargo. — pensou em voz alta, lembrando da vez que ele lhe dera um remédio horrendo para tomar.

    A Miko abriu a porta do quarto com cuidado, e na ponta dos pés, se aproximou da hanyou deitada no futon, sentando sobre os calcanhares em seguida.

— Inu, tome... Eu fiz remédio.

— Hm... — grunhido.

— Venha, vai passar a dor.

    A hanyou levantou o corpo, pegando o ochoko e cheirando o líquido fumegante que jazia nele. Com uma careta, o bebeu. Estava com sabor agradável constatou, afinal.

    Passaram aproximadamente 30 minutos, até que a versão feminina de Inuyasha adormecesse. Kagome coçou a cabeça, e depois de pensar um pouco, decidiu deitar ao lado do marido. Despiu-se da yukata, e com o peito nu, abraçou as costas de Inuyasha.

— Uma vantagem em ser homem é poder ficar pelado! — sorriu, pensando que detestaria ter que urinar de pé.

 

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    Miroku estava gostando da experiência insana, que era estar em um corpo feminino. Num primeiro momento, quando se viu sozinho, havia tocado o próprio corpo na intenção de explorar melhor a sua sexualidade, e como consequência, a de Sango. Agora, em seus braços estava seu filho, agora menina, e ao seu lado deitados no futon escuro, dois garotinhos, outrora suas filhas gêmeas.

— Está tudo bem com eles? — Sango o questionou, assim que o corpo feminino de Miroku entrou na cozinha.

— Sim, dormem pesado. Nem entendem que mudaram... — disse distraído, apertando ao próprio seio pelo menos três vezes.

    Sango, que estava num corpanzil másculo, fazia a verdadeira caricatura do homem moderno. Um avental em seu corpo, o pano de prato em um de seus ombros, enquanto lavava a louça do jantar. Sua cabeça deveria estar à mil, mas nas diferenças de uma estrutura psicológica masculina, estava apenas, concentrada em lavar a louça.

    Já Miroku por sua vez, estava em estado de excitação. Não parava de apalpar o próprio corpo, mesmo com sua esposa homem bem ali, de costas para ele. Na mente do monge pervertido, era sensacional ter acesso a tantos pontos de prazer em um só corpo, e já estava encantado com a rapidez em que o corpo de uma mulher, pode chegar a orgasmos múltiplos, em todas as vezes que se toca, invejando isso em excesso. Mas descobriu, porém, que não é assim, chegando e apalpando que se conquista a garota. Tem que conversar, tem que sentir, tem que dar tempo. Sua mente fazendo milhares de conexões geniais em segundos, e a capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo. Entendia agora a irritação de sua esposa, ele nunca a ouvia.

— Sango? — ficou em expectativa. — Ei, Sango?

— Ah, diga. — disse por fim, secando as mãos no pano em seu ombro, pousando-o dobrado sobre a mesa em seguida.

— Você me amaria, mesmo que ficássemos para sempre assim? — por que perguntei isso?

— Acho que sim. — arqueou uma sobrancelha.

— Acha?

— Ah, Miroku! Eu não sei o que está tentado dizer...

   O monge viu que a situação de um homem é de fato lamentável, ele dizia coisas simples e ela simplesmente não compreendia, chegava a pensar que derrotaram Naraku por sorte, sendo tão desligado assim. Homens! Pensou, se sentindo estranho, ele era um.

— Ora, deixe pra lá... — disse, chateado.

— Está bem. — Sango se retirou da cozinha, indo tomar um banho.

    Com um suspiro Miroku também deixou a cozinha, e ao chegar no quarto, deitou ao lado dos filhos, dormindo em seguida.

 


Notas Finais


Obrigada!!!

Deem aquele favorito maroto ;)

Tchau!!!


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