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História Investigação Criminal - Capítulo 2


Escrita por: diskgabilu13

Capítulo 3 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Investigação Criminal - Capítulo 2



[Pov Alicia]

Acordei às oito da manhã, fiz minha higiene pessoal e desci para o café da manhã. Arrumo tudo e começo a tomar meu café esperando Emma acordar, quando vejo um bilhete colado na geladeira.

"Bom dia Aly eu fui para a empresa mais cedo para arrumar tudo, estamos te esperando.
Beijos, Emma."

Não acredito que ela não me esperou. Espero que não tenha nenhuma surpresa lá. Termino meu café e subo para o quarto e entrando no banheiro para tomar banho. De banho tomado vou até o closet, visto uma langerie preta, uma calça jeans azul escura, uma blusa social e um salto bege.

[...]

Guio meu carro pela entrada do estacionamento, eu ainda não acredito que finalmente consegui conquistar o meu sonho, estaciono o carro e sigo até o elevador da garagem e entro no mesmo esperando chegar até o meu andar, assim que a porta do elevador se abre, fico admirada vendo as pessoas andarem para lá e para cá e bem no meio dessas pessoas avisto Nathan de costas para mim, caminho até ele.


- Nath? - ele se vira.


- Aly! Vejo que chegou, vem vou te mostrar sua sala e nossa equipe principal. - ele agarra minha mão e me puxa.


Nathan me guia por um corredor cheios de portas com nomes gravados e vidros escuros.


- Aqui é o andar dos escritórios, o próximo é o laboratório e o último é o arquivo. Ah e também tem o subsolo para treinamento que você pediu. - paramos - E essa belezinha é a sua sala. Escolhi especialmente pra você.


Abro a porta e fico maravilhada com o que vejo, uma mesa de vidro com poltronas em um tom bege na frente e uma cadeira executiva preta atrás da mesa e logo atrás dessa cadeira, a visão privilegiada da London Eye. Havia também um sofá azul no canto da sala, me pareceu bem confortável logo o estreiarei.


- Perfeito! - exclamo - Simplesmente perfeito. Você me conhece muito bem Nathan. Você escolheu a mobília?


- Na verdade não, os móveis foram as meninas que escolheram. Bem ali. - aponta para uma porta que nem vi - É o seu banheiro privado - sorri.


- Ok. - me sento na cadeira e coloco os pés na mesa. - Bem confortável.

- Pode ir levantando daí, que eu ainda tenho que te apresentar a equipe. Vamos agora e nem adianta reclamar.

- Tá bom, senhor mandão.

Andamos pelo corredor até uma grande sala no final do mesmo.

- Essa é a sala de reuniões.

Dentro da sala havia quase dez pessoas conversando entre si sentados perto da grande mesa, feita de madeira, que se situava bem no meio da sala. Nathan força uma tosse e todos ficam em silêncio.

- Bom gente para quem não conhece essa é a dona da empresa Alicia Bragança.

- Dona? - perguntou um cara de terno, gravata e tudo mais.

- Jay, lembra que eu disse que a empresa era minha e de outra pessoa, então essa é a outra pessoa. Bom, Bragança esse é o Jay Anderson nosso advogado principal. - o cumprimento - a garota a seu lado é Emily Anderson sua irmã, equipe médica. Emma, Alaska e Amy você já sabe as funções e por último Peter Jones, nosso administrador.

- É um prazer conhecer vocês.

- Dizemos o mesmo, bem vinda a equipe. - diz Peter sorrindo cordialmente.

- Obrigada, já me sinto em casa. Retribuo o sorriso.

- Agora todos aos seus postos, vamos trabalhar. - diz Alaska acabando com clima paz e amizade.

- Claro, Rainha do Gelo. - rio fazendo uma reverência.

- Por que Rainha do Gelo?

- Porque você é um iceberg com as pessoas.

- Muito obrigada, Princesa do Fogo. - diz irônica.

- Princesa do Fogo?

- É, sua atrevida.

E eu que sou a atrevida.

Reviro os olhos.

- Tá bem, tá bem. - levanto as mãos em sinal de rendição - Vamos trabalhar.

[...]

Às nove horas, meu expediente já havia tempos há tempos, mas fiquei até mais tarde esperando Emma terminar de digitalizar uma autópsia. Durante o dia conheci todo o prédio e treinei minha mira, a qual devo dizer que estava péssima.

Apesar de Emma não fazer as autópsias em si ela anota as principais informações e digitaliza para montar a cena do crime, ela tem somente 20 anos, sim, eu sei que ela é nova demais para ter um emprego desse tipo, mas o dinheiro, seu QI e o fato de já saber o que queria ser desde criança, facilitaram muito sua vida. Ouço batidas na porta.

- Entre.

- Tudo pronto, Aly.

- Vamos? - digo pegando o molho de chaves e a chave do carro.

- Sim. Espera, vai trancar sua sala? - diz um pouco surpresa.

- Claro, por quê? Algum problema fazer em fazer isso?

- Não é claro que não, é só que aqui nós não fazemos isso.

Arqueio a sobrancelha.

- Eu nem vou comentar o sobre o que você disse. - digo fechando a porta e trancando.

- Eu esqueci, sempre desconfiada.

- Eternamente. - sorrio de lado - Só ficou a gente no prédio?

- Não, você sabe que existem outros  andares não utilizados por nós e que pertencem a uma filial de uma outra empresa.

- Certamente não deve ser muito importante. Já que você não deu muita importância.

- Pode ter certeza que não existe nenhum perigo. E quanto a sua pergunta, temos nossa equipe de segurança no prédio.

- Eu os vi quando fui visitar o arsenal mais cedo. E que arsenal. - faço fiu-fiu assobiando.

- Você tá parecendo a Alaska falando de armas.

- Você quis dizer a, Rainha do Gelo.

- Ainda esse apelido?

- Claro, ela cortou o clima amigável ocorrendo na sala de reuniões.

- Só vocês brasileiros com esses apelidos, já não me basta o Nathan.

- Que descriminação é essa com o nosso método de criação de apelidos? - digo entrando no elevador.

- É brincadeira, Aly - diz me abraçando por trás.

- Me solta, tampinha - digo rindo.

- Eu não tenho culpa que você cresceu muito.

- Não seria mais adequado dizer que você que não cresceu.

- Nãããoo. Eu sou do tamanho perfeito. - diz rindo e eu a acompanho.

- Você é impossível. - saímos do elevador e destravo o carro - Vamos pirralha.

- Melhor do que ser uma velhinha igual a você.

- Velhinha ? Ei, eu só tenho 24 anos.

- E vai fazer 25 mês que vem.

- Não me lembre. - suspiro, ligo o carro e saio do estacionamento em direção a nossa casa.

- Não fica chateada com isso.

- Eu não tô, só me lembrei dele, nós sempre saíamos pra comemorar vendo um jogo de futebol.

- Ei, não fica assim tá.

- Já passou, agora coloca uma música animada aí

Assim que começou a tocar Work da Rihanna, Emma começou a fazer danças estranhas no banco da frente. Depois de alguns minutos de danças estranhas paro na frente de casa.

- Abre a garagem.

Emma sai do carro, abre a garagem e entra em casa. Estaciono o carro, fecho a garagem e entro também.

- Ems, o que você acha de colocar uma grade, cerca, portão ou sei lá o que, na frente de casa?

- Aly, nós moramos em um condomínio, acho que não é necessário. - diz começando a arrumar um lanche para nós.

- Emma, nós somos praticamente policiais e estamos vulneráveis assim, por isso eu acho que devemos considerar colocar alguma coisa. Pensa nisso. Eu vou tomar um banho e depois eu venho lanchar com você.

[...]

Logo mais à noite, depois da barriga cheia e de banho tomado, resolvo ligar para minha mãe e contar as novidades.

- Alô?

- Mãe?

- Alicia, é você?

- Quem mais seria? - sorrio.

- Alicia Torres Bragança, menina do céu você quer me matar, não me ligou nem nada tá achando o que? Só porque foi pra fora do Brasil que pode esquecer que a mãe existe, eu estava quase pegando um voo até Londres garota.

- Desculpa?

- Desculpa? Desculpa o ca... - ouço barulhos do outro lado da linha - Alexandre eu tô dando uma dura na sua irmã, fica quieto, depois você fala com ela no Skype tá, porque agora não vai dar, sai daqui menino. Pronto agora podemos conversar.

- Tá tudo bem por aí mãe? E o Alex e a Lais?

- Estamos todos bem, agora eu quero saber o porquê de não ter me ligado mais cedo.

- Bom ontem eu não liguei porque estava muito cansada e também tem o fuso horário e hoje eu foi trabalhar na empresa.

- E como ela é?

- Perfeita, exatamente como sonhei.

- Ocorreu tudo bem ?

- Sim, a equipe é maravilhosa, o laboratório parece um sonho e lembra o subsolo que eu queria, então, tem lá é perfeito, eu estou tão animada com tudo isso.

- Vejo que está muito feliz.

- E estou, só falta vocês aqui.

- Oh meu amor, você sabe que eu adoraria ficar aí com você, mas como você sabe que tem os seus irmãos, a Lais forma esse ano e o Alexandre ainda tem mais três pela frente.

- Eu sei, eu sei eu só queria vocês mais perto.

- Um dia quem sabe.

- Mãe, eu vou ter que desligar, amanhã eu levanto cedo e tenho que dormir agora.

- Ok, dorme com os anjos meu bem.

- Você também mamãe, boa noite e manda um abraço e um beijo para os meus irmãos.

- Tchau.

- Bye.



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