[Pov Narradora]
Atualmente.
Boyband famosa mata investidor do ramo musical.
Na noite de ontem foi encontrado morto, Vicent Lewis, ele estava no hotel onde iria tratar de negócios com a boyband One Direction.
Eram mais ou menos onze da noite quando o corpo foi encontrado, não tivemos mais acesso a informações. Todos os integrantes saíram algemados do hotel e estão presos até agora. Há quem diga que foi uma armação, outros saibam que a banda não era fã do investidor, pois o mesmo já havia ajudado o ex-integrante da banda. Não sabemos quem fala a verdade, mas temos certeza de que tudo será esclarecido.
Quando Alaska Masen, uma jovem de 26 anos, avistou a manchete da revista na banca de jornal, pensou que o destino só poderia estar brincando com ela, depois de anos procurando um motivo para se aproximar de Harry Styles, uma bomba dessa aparece e ela finalmente conquista a chance que sempre quis.
Assim que comprou a revista partiu em direção a seu trabalho.
[Pov Alaska]
Passei a crachá pela recepção da empresa, peguei o elevador e subi até o andar de arquivos, liguei um dos computadores e comecei a pesquisar sobre o crime ocorrido na noite de ontem. Depois que pegar as informações necessárias desço para minha sala e vejo que está bem cedo e que Alicia não havia chegado e de repente Nathan e Amy entram na minha sala.
- Não aprenderam a bater na porta até hoje? - olho eles me encostando em minha cadeira.
- Viu se a Alicia chegou? - pergunta Amy.
- Não, mas tanto faz já que você está aqui, Nathan. - entrego a revista a ele. - Esse caso, vamos assumi-lo.
- Você acha que é fácil assim assumir um caso do nada, sua louca?
- Por que diabos você quer esse caso? - pergunta Amy.
Ignoro a pergunta dela.
- A gente dá um jeito. Por favor, Nathan, vamos pegar este caso.
Ele respira fundo.
- Eu vou conversar com a Alicia e vou ver o que posso fazer. Mas responda a pergunta da Amy. Porque esse caso ?
- Ai vocês dois parem de fazer perguntas.
- Eu dou muita liberdade para você. - ele resmunga.
- Só acho que com essa investigação... se... se a gente provar a inocência dessa banda aí, mais dinheiro para empresa, mais fama pra nós, o que vai trazer mais casos... estão pegando meu raciocínio?
- Tinha que ter dinheiro no meio. - diz Amy revirando os olhos.
- Na verdade, acho que ela tem razão Amy. Sabia que eu odeio quando você tem razão? - ele me olha arqueando as sobrancelhas e como resposta apenas reviro os olhos.
- Então quer dizer que teremos um aumento? - pergunta Amy.
- Não exagere. - rebate Nathan
- É sim, então vamos assumir o caso e vamos dar um jeito de nos aproximar desse garotos. - digo sorrindo.
- Eu não vou confirmar nada, okay? Se vocês duas estão esquecendo a empresa não pertence só a mim, tenho que falar com a Alicia e os outros investidores.
- Pelo amor de Deus, Nathan. Deixa de ser certinho, me irrita.
- Irrita mesmo.
- Viu? Então quando os outros chegarem vamos ter uma reunião para decidirmos o que vamos fazer para pegar esse caso.
- Eu tenho escolha?
- Não! - eu e Amy falamos juntas.
- Tudo bem, avisem aos outros que teremos uma reunião às dez resolvermos o assunto. Eu converso com a Alicia. - Sorrio satisfeita, finalmente o Styles vai estar na minha mão, e de brinde aqueles amiguinhos dele.
- Credo Alaska, que sorriso diabólico é esse no seu rosto? - pergunta Amy.
- Deu até medo. - completa Nathan.
- Até parece que a noite de ontem com o Jay foi boa.
- Cala a boca Amy e isso é mentira. Nós não fizemos nada demais.
- Sei, um dia vocês se pegam. - Amy me provoca
- Não. - digo séria.
- Eu já shippo, e você Amy?
- Totalmente - diz rindo.
- Parou. Voltando a sua pergunta é que finalmente nós vamos ter mais ação nisso aqui e vamos dar uma "pausa" nesses negócios do cartel de droga, sequestro, essa coisas. Já passei tempo demais cuidando desses problemas - eles me devolvem um revirar de olhos.
- Falando em cartel de drogas. Como ficou aquele caso de semana passada? - diz Amy se virando para o Nathan.
- Bom estamos esperando sair o resultado da vistoria que está sendo feita pela perícia. O carro deu perda total então ficou meio difícil. - responde Nathan
- E a balística?
- As cápsulas que encontramos são de pistolas 24/7 9mm com capacidade de 15 1 e ação de DA - digo.
- Calma aí essa pistola é de uso restrito. Como você conseguiu distinguir?
- Você sabe eu dou os meus pulos.
- Alaska você é uma policial não pode ficar falando essa gírias. - Nathan tenta me corrigir.
- Te perguntei alguma coisa? Não! Então continuando, eu conversei com um contato e ele me disse que para conseguir uma pistola dessa no mercado negro é mais fácil que tirar doce de criança, você só deve achar o vendedor certo. Mais isso depois nós resolvemos, temos também cápsulas de um IMBEL MD97L.
- Espera aí! Isso é um fuzil brasileiro, e foi reprovado pelo exército por erro de fabricação. O que sinceramente é uma pena porque o alcance de tiro dele é ótimo. - lamenta Amy.
- Sim, eu falei com esse mesmo contato meu e ele me disse a mesma coisa.
- O Brasil sempre está no meio.
- Fazer o que né? - dou de ombros.
- Seu contato sabe informar ou dar o nome de algum suposto comerciante dessas armas?
- Sabe, mas tenho que marcar hora. -olho meu relógio - Digamos que ele é um homem muito ocupado.
- Percebi. Quando pudermos falar com ele me avise, vou para minha sala qualquer coisa me chame. - diz Nathan e sai da minha sala.
- Também vou indo. Bye, bye Ice - diz Amy saindo correndo enquanto eu a encaro mortalmente.
Me levanto da cadeira e o paro apreciando a vista que fica por trás da minha mesa. Admiro a London Eye ao longe.
Ah Styles você está perdido.
De repente meu telefone toca.
- Pronto.
- Alaska?
- Pai.
- Oi minha filha, tudo bem por aí?
- Sim, estamos caminhando.
- Que bom! Eu tenho uma notícia.
- Qual?
- Eu, seu irmão e a família dele, vamos te visitar.
- Sério? Quando?
- Em breve
- Estarei esperando.
- Eu te ligo quando nós formos.
- Pai, o senhor tá melhor?
- Sim, minha filha. Depois da cirurgia estou melhor.
Ouço batidas na porta.
- Hum, pai, estão batendo na porta. Vou desligar, mais tarde te ligo. Eu te amo.
- Eu também minha filha, minha preciosidade. Estarei esperando sua ligação. Beijo, tchau. - e desliga.
Abro a porta.
- O que você quer, Emily?
- A balística está pronta. - diz entrando em minha sala. - Você tinha razão Alaska.
- Oh merda, isso vai dar mais trabalho do que pensei. - me jogo na cadeira - é só isso?
- Sim.
- Então pode sair. - digo e ela abre a porta e sai.
Isso não vai dar certo.
Acabo marcando um horário com o meu "amigo" para amanhã a noite. Coloco as pernas em cima da mesa pego meu Macbook e pesquiso mais sobre o assassinato de ontem.
[Pov Alicia]
Assim que eu e Emma chegamos na empresa somos paradas por Emmett, meu assistente.
- Que bom que você chegou!
- O que aconteceu?
- Bom, vocês tem uma reunião agora.
- Quem convocou?
- Alaska primeiro e o Jay depois. E então resolveram juntar.
- Tudo bem, já vamos. Só vou passar na minha sala. - respondo.
- Eu também, obrigada por avisar Emmett. - Emma agradece.
- Por nada Emma. Só fiz meu trabalho.
Vou até a minha sala pego meu Macbook e vou até a sala de reuniões.
- Bom dia.
- Não sei o que tem de bom. - retruca Alaska.
- Oh mal humor em, Masen.
- Calada Bragança.
- Já chegou todo mundo? - pergunto sentando na cadeira da frente.
- Só falta o Jay. - a porta se abre e ele entra junto com um rapaz de terno. - Apareceu a margarida.
- Shiu Alaska. - quando ela ia responder acabei com a possível briga.
- Ou já deu. Aliás pra que a reunião Alaska?
- Um novo caso. Na verdade, era para o Nathan ter falado sobre ele com você, mas eu preferi marcar uma reunião de uma vez. - joga uma pasta na minha direção pego na mesma e avalio.
- Não acho uma boa ideia. Nathan? - pergunto já que ele está com uma pasta igual.
- Sim?
- O que acha?
- Bom. - ele olha para Alaska - Esse caso pode nos trazer clientes, fama e dinheiro. Nós precisamos disso.
- Eu sei. Preciso analisar profundamente, mais tarde te respondo.
- Estarei esperando
- Jay, qual a urgência da sua convocação?
- Nenhuma, só queria apresentar meu novo estagiário/assistente.
- Você conseguiu um mais rápido que eu imaginava.
- Sou eficiente. - sorri debochado.
- Ei, garoto? Levante o rosto e me encare. - digo estranhando ele estar de cabeça baixa.
- Eu tenho nome.
Hum, abusado. Gostei.
- E qual é?
- Philipe. - diz erguendo o rosto.
E bonito também.
- Não babe, Nathan. - diz Amy e eu o encaro vendo ele piscar rapidamente e olhar estranho para ela.
- Não me enche, Amy.
- Prazer, Philipe, eu sou Alicia. Como você deve ter percebido eu sou meio que a presidente dessa empresa. Quero você na minha sala depois dessa reunião, para conversamos. - volto minha atenção para Alaska - Alaska, eu te respondo sobre o caso depois e não me questione eu sei que você o quer, mas ainda preciso pensar, é um caso grande que envolve muita gente. Reunião encerrada. - digo e saio da sala com Philipe me seguindo.
Abro a porta da minha sala.
- Entre e fique à vontade.
Sento na minha cadeira e lhe entrego a pasta.
- Me dê a sua opinião.
Ele analisa as informações cautelosamente por uns minutos.
- Tem vantagens e desvantagens.
- Eu sei. Mas preciso de uma opinião de alguém especializados em casos do tipo.
- Como você sabe que eu sou especialista nesses casos?
- Nada nessa empresa acontece sem meu conhecimento e consentimento, como eu disse sou praticamente dona de tudo isso.
- Entendo, te aconselho que caso você queira pegar esse caso fale primeiro com a gestão desses caras e diga que pode inocentá-los, só que não conte para os investigados pode atrapalhar nosso trabalho.
- Você tem razão, obrigada pode ir.
- Eu tenho só uma pergunta.
- Diga.
- O seu amigo, Nathan, ele é gay ?
- O quê? - começo a rir - Sinto te desapontar Philipe, mas até onde eu saiba ele é totalmente hétero.
- Ah obrigado, mesmo assim. - diz com uma carinha triste, porém não posso lhe dar esperança.
- Ei, você me parece ser legal, não encana com isso. - tento lhe animar.
- Eu estou bem, eu só perguntei porque ele... Ah esquece. Nos vemos qualquer dia?
- Claro até qualquer dia. - digo ele sai da sala.
Isso não vai prestar.
Mando uma mensagem para o Alaska
" Está autorizado trabalharmos nesse caso Ice, gostei do seu trabalho com a coleta de informações pergunte as meninas se elas topam. Eu já topei."
"Isso é sério ? Vou perguntar, tenho certeza que vai dar certo."
É o que espero.
[Pov Narradora]
Enquanto isso. Do outro lado de Londres.
- Acha que deu certo? - perguntou o loiro.
- Tenho certeza que sim, as provas estão contra eles, nada e nem ninguém poderá mudar isso. Contra provas não há argumentos.
O que esse homem não esperava é que uma equipe de investigação acabaria com essa farsa.
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