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História Invictus - Novos aliados?


Escrita por: thisislari

Notas do Autor


OI GENTEEEE
Tudo bom com vocês??
Atrasei um pouco né.. Disse que ia postar ontem, mas eu só consegui fazer um final que me agradasse hoje.
Mas tá aí e espero que gostem!! Aproveitem.

Capítulo 31 - Novos aliados?


Fanfic / Fanfiction Invictus - Novos aliados?

 

POV Daryl

 

Flecha, respiração, mira. Eram essas três coisas que eu devia focar toda a minha atenção agora enquanto me via cercado junto de Trevor e Paul.

Walkers caindo aos pedaços, alguns com pedaços de crustáceos pelo corpo e alguns até esverdeados. Era como estar em meio a uma história de mal gosto de algum autor maluco por coisas bizarras. E as coisas seriam melhores se Aaron não tivesse batido com a cabeça e desacordado.

Depois de andar por bastante tempo, encontramos o posto avançado próximo a uma rua que levava a praia. Era um posto de bombeiros antigo, e ironicamente tinha a frase “Servir e Proteger” pintada no muro, o que fez Trevor rir debochado. Enquanto vigiávamos, uma horda se aproximou e tivemos que correr em direção a praia. Decisão errada. Aaron acabou sendo derrubado por um walker que surgiu de dentro de um barco naufragado, batendo com a cabeça e desacordado. A hora que vinha de dentro do barco, acabou se juntando a que nos fez fugir e acabamos ficando sem muita saída, porque Aaron não é lá leve e era difícil carregar um cara e atirar junto.

E aqui estamos nós, cercados por walkers e prestes a ter um fim idiota diante de tudo que todos já passamos neste mundo miserável.

Arizona veio a minha mente, seu sorriso e olhos incrivelmente brilhantes que contrastavam com a expressão severa naquele rosto tão delicado. Eu prometi que voltaria, mas pra voltar teria que deixar Aaron e isso eu não poderia fazer.

-Daryl, estamos ficando sem opções. Vamos ter que usar as armas.- Trevor disse cravando seu facão em mais um.

-Vamos chamar muita atenção.

-É o único jeito.- Ele disse com dificuldade. -Se ao menos Aaron não tivesse desmaiado.

-Não podemos deixá-lo.- Falei chutando outro walker.

-Não vamos.- Trevor respondeu firme. -Mas acho que nós estamos ficando em uma situação bem delicada agora.

E estávamos. Mais walkers se aproximavam, e parecia que quanto mais matávamos mais apareciam.

Respirei fundo. Qual é JC, nós estamos lutando por um mundo melhor, dá uma ajudinha aí.

Os walkers foram sendo atingidos por tiros, mas não éramos eu e Trevor atirando. Olhei em volta tentando ver da onde vinham os tiros e vi uma duas mulheres atirando nos walkers que caiam um a um nos dando espaço pra matar mais alguns e deixar Aaron deitado no chão a salvo enquanto eliminávamos a horda.

Depois do último walker cair no chão, respirei fundo olhando pra Trevor.

-Vamos agradecer quem nos salvou?- Perguntou.

-E se forem Salvadores?

-As eliminamos.

Concordei com um aceno de cabeça e fomos conferir Aaron. Ele ainda estava totalmente desacordado, mas respirava normalmente.

As duas mulheres vieram andando em nossa direção. Era uma morena de cabelos cacheados, e parecia descendente de índios. A outra tinha o cabelo curto, pele clara e uma expressão que faria Arizona ter inveja da cara de má dela.

-Obrigada.- Trevor disse quando elas estavam a uns cinco passos de nós.

-Quem são vocês?- Nos perguntam sem guardar as armas.

-Não importa, já estamos indo.- Respondi suspendendo Aaron.

Elas se entreolharam, a de cabelo curto levantou a arma em nossa direção e Trevor fez o mesmo.

-Não precisamos disso.- Ele disse calmo.

-Não mesmo.- A morena disse.

-Então manda sua amiguinha abaixar a arma.- Resmunguei.

Ela sussurrou algo com a outra, que abaixou a arma relutante.

-O que fazem aqui?- A morena perguntou.

-Só estávamos fugindo daquela horda.- Trevor respondeu abaixando a arma.

-Não parecem estar com provisões. E não parecem falar a verdade completa.

-E o que isso interessa pra você?- Trevor rebateu.

-Nós acabamos de salvar a vida de vocês pelo que eu percebi.

-Agradecemos, mas vamos voltar ao nosso caminho.- Trevor disse, eu só observava. -A menos que tenham algum lugar pra nos levar e ajudar nosso amigo.

-Não.- A de cabelo curto respondeu.

Troquei olhares com Trevor.

-Não de vocês não tem, ou não de não podem nos levar até lá?

-Não interessa.- Disse ainda a de cabelo curto.

-Ah.- Trevor disse sorrindo cínico. -Vocês tem um lugar.

Elas levantaram as armas de novo.

-Eu não vou lhes fazer mal.- Ele disse. -São Salvadoras?

As mulheres pareceram tensionar mais com a pergunta.

-Vocês são?- A morena perguntou meio hesitante.

Percebi que elas não eram ameaça, pelo menos não muita.

-Não.- Respondi.

-Nós também não.- Disse a morena. -Vocês os conhecem?

-Sim.- Trevor disse. -Presumo que vocês também.

-Infelizmente.- Disse a de cabelo curto sendo repreendida pela morena.

Mais uma vez eu e Trevor nos olhamos e ele sorriu de lado.

-Não tiveram uma boa experiência com eles, não é?

As duas pareceram meio desconfortáveis, e nada responderam.

-Nós também não.- Falei.

-Acho que nenhuma comunidade teve.- Disse a morena. -Eles quase nos destruíram.

Elas pareceram reviver os momentos ruins com Negan e seus homens.

-Que acha de se juntarem a nós? Nossa comunidade se uniu a mais três contra eles.

-Não temos chance.- A de cabelo curto disse bufando.

-Acontece que você está errada.- Trevor disse sorrindo. -Nós temos Negan preso.

A informação fez elas arregalarem levemente os olhos.

-Como?- A morena perguntou.

-Fomos a guerra.- Respondi simplesmente.

-Talvez possamos fazer alguma coisa.- A morena disse. -Somos de Oceanside, e sofremos muitas perdas por causa dos Salvadores e sua tirania.

-Não.- A outra disse. -Não sem antes falarmos com Nathania.

-Já sabemos a resposta dela.

-Se não se importam, temos que voltar.- Trevor disse cortando o papo com elas.

-Não.- A morena disse. -Eu realmente acho que podemos tentar um acordo.

-Cyndie, não.- A outra disse segurando o braço da tal Cyndie.

A morena ponderou mais uma vez e suspirou contrariada.

-Tudo bem. Então vocês podem ir, mas podemos contactar vocês com rádio?

-Não creio ser possível, estamos em uma frequência fechada. Mas nós podemos voltar aqui dentro de dois dias com nosso líder.

Elas nos analisaram, se olharam e a de cabelo curto assentiu pra outra.

-Combinado. Daqui dois dias, aqui nesse lugar.

Ela estendeu a mão e Trevor apertou.

-Podem seguir seu caminho.- Falei.

-Vocês primeiro.- A de cabelo curto disse rindo debochada.

-Nós insistimos.- Trevor rebateu sorrindo como um político em véspera de eleição.

-Vamos Beatrice.- A morena puxou ela pelo braço e as duas voltaram para a região de floresta próxima a areia da praia.

Trevor me ajudou a apoiar Aaron e seguimos nosso caminho de volta.

-Seria bom achar um carro.- Falou depois de dez minutos.

-Eu concordo.- Falei ajeitando o braço de Aaron no meu ombro.

-Que achou delas?- Me perguntou.

-Não sei, eu não confio muito em quem acabo de conhecer.

-É, nem eu. Mas me pareceram boas pessoas.

Resmunguei qualquer coisa.

-Vamos só voltar logo pra casa, precisamos contar sobre essa nova comunidade.

-E precisamos também acordar Aaron.- Falei.

Trevor concordou e voltamos ao silêncio enquanto tentávamos carregar Aaron e ficar atentos a nossa volta.

Se Aaron não acordasse logo, ou não achássemos um carro, seria um longo caminho pra casa.

 

POV Dakota

 

Eu ainda estava olhando que nem uma idiota para Carl, e ele sorria de lado pra mim. Se ele não me segurasse, com certeza eu ia cair. Nos beijamos mais uma vez, como que pra comprovar que era real.

Me recuperei do choque do meu primeiro beijo, e agora do segundo também, e pisquei algumas vezes tentando desfazer a cara de besta.

-Carl, eu...

-Por favor Dakota, fica aqui.- Carl me interrompeu insistindo baixo passando o polegar na minha bochecha.

-Não posso Carl, não entende? Eu preciso ajudar a proteger a minha família.- Falei sentindo o peso de cada palavra. Não era questão de pirraça, eu precisava me tornar parte da luta.

-Você pode ajudar daqui. Não quero que se machuque, ou que se arrisque demais.

Me soltei dele devagar e ri debochada. Ele podia ter medo de me perder, mas devia aprender a confiar em mim pra que isso desse certo.

-Eu não vou ficar aqui enquanto meus irmãos arriscam a vida deles numa luta.

-Mas isso vai ser perigoso.

-Acho que posso lidar com isso.- Cruzei os braços irritada.

Carl bufou e tirou o chapéu, passando a mão nos cabelos.

-Não acredito que dois segundos atrás o clima era totalmente diferente.

-E continuaria sendo se você não quisesse mandar em mim.

-Deixa de ser teimosa, eu não quero mandar em você, só to pedindo que por favor faça isso por mim.

-Eu vou Carl, e você vai ter que se acostumar com isso. Entendo que esteja preocupado, mas eu sei o que tô fazendo.

Me virei saindo dali. Eu precisava dar uma volta e depois acharia minha irmã.

Ele não podia me pedir isso depois de ter me beijado. Não podia achar que me compraria desse jeito, que faria essa chantagem emocional. Eu tinha capacidade de estar indo lutar, e tinha também o dever de fazer a minha parte. Se Arizona ficaria em casa, eu poderia muito bem ir no lugar dela. Pessoas já eram um recurso muito escasso pra eu me dar o luxo de ficar segura em Alexandria, fazendo com que tudo seja mais difícil pra quem vai.

Eu vou sim. Agora eu vou começar a fazer a minha parte. Vou me arriscar não só pela minha família, mas por ele. Por aquele cabeça dura. E por Alexandria, o lar que encontramos.

 

POV Arizona

 

Mal terminei de fazer o risoto, entra Dakota com cara de poucos amigos.

-Opa! O que aconteceu?

-Carl aconteceu.

Ri sem entender.

-Ele me beijou.- Ela disse e eu sorri.

-Nossa Doda, isso é bom né! Vocês se gostam, foi seu primeiro beijo.

Ela continuou emburrada.

-Mas por que ta com essa cara?

-Ele quer me impedir de ir amanhã.

Levantei uma sobrancelha entendendo.

-Eu não vou ficar aqui Nana, ainda mais depois que você me liberou. Não é justo eu poder fazer a minha parte e não fazer porque acham que eu não consigo.

Ela cruzou os braços e bufou.

-Ei, isso não é o fim do mundo. Além de que você já vai mesmo, então não precisa se estressar atoa.

-Ele querer me impedir não é um motivo atoa.

-Carl está cuidando de você sua tonta.- Falei terminando de limpar a cozinha. -Os homens não sabem lidar com o jeito King de ser, mas eles acabam aprendendo. Conversa com ele antes de vocês irem, tenta acalmar as coisas e fazer ele enxergar seu ponto de vista. Ficar emburrada não vai resolver nada e só vai fazer vocês brigarem mais.

Ela me analisou e contorceu o rosto em uma careta.

-Você ta certa, eu exagerei.

-Exagerou.- Falei rindo.

-Mas ele também.

Concordei.

-Devo ir falar com ele agora?- Me perguntou parecendo se sentir meio culpada.

-Espera um pouco e vai. Vocês vão ficar bem, acredita em mim. Eu sou especialista nisso, porque você é extremamente parecida comigo pra isso também.

Ela riu e suspirou apoiando o rosto nas mãos, e os cotovelos no balcão.

-O que você fez pra comer?

-Risoto.

-Como conseguiu ingrediente pra isso?

-É um risoto adaptado né.- Dei de ombros.

Dakota fez uma careta de novo e eu rolei os olhos.

-Você vai comer e vai amar.

Ela deu ombros e mudou de assunto.

Quando eu contasse a Trevor em que eu descobri Dakota parecida comigo ele ia ter um treco. Pra ele as minhas características mais complicadas tinham haver com o exército e a parte amorosa. E ele tinha total razão. Duas Arizonas, teimosas e orgulhosas iam fazer meu irmão mais velho ficar de cabelos brancos mais cedo.

De todos os irmãos, Dakota era a mais distinta sempre. Sempre teve um jeito alegre demais, positivo demais e expansivo demais. Os King geralmente eram notados por terem um ar de mistério, mas essa King não era assim. Essa King era eu dez mil vezes pior pelo fato dela ser esse raio de luz ambulante.

Ri comigo mesma e pensei em como as coisas iam voltando a normalidade da vida antes do apocalipse aos poucos. Seria impossível voltar totalmente ao normal, mas só de ter assuntos assim e coisas bobas pra se pensar já me dava a sensação de que um futuro nos aguardava.

-Nana, não acha que o Trevor já devia estar em casa?

Olhei no relógio, e sim eles já deviam ter voltado. A noite já tinha caído faziam algumas horas e Trevor disse que estariam de volta ao anoitecer.

-É, já reparei isso também Dakota. Já caiu a noite e nada deles três estarem de volta.

-Acha que aconteceu alguma coisa?

Encarei minha irmã, mas não respondi. Não queria imaginar o pior.

-Bom, eu vou conferir minhas katanas e minha arma. Daqui a pouco desço com Oliver pra comer.- Ela falou se levantando.

-Ele passou a tarde inteira trancado no quarto lendo quadrinhos, diz pro seu namoradinho que eu agradeço mas que Oliver precisa viver.

Dakota me deu língua e saiu da cozinha.

Ri de como ela ficou vermelha. Mas a preocupação começou a me inquietar, e eu resolvi tomar um banho pra esfriar a cabeça.

 

POV Paul

 

Fiquei na vigia do portão pra aguardar a volta de Trevor e os outros, que já deviam ter voltado. Não tinha muito pra fazer, já que os moradores de Hilltop só voltariam amanhã, e todos que eram do tal santuário estavam se adaptando aos poucos a rotina de Alexandria. Uma rotina que em breve seria a minha, porque eu já não aguentava mais Gregory dando uma de bom político. Eu poderia continuar aqui e lá, sem ter que olhar pra cara dele todo dia.

-Tem espaço pra mais um?- Alex perguntou subindo.

Não respondi, só assenti e voltei a olhar a rua.

-Não sabia que você estava na vigia hoje.- Falei voltando a olhar a rua.

-É, não estava mas Rick me pediu pra vir. Ele disse que só você estaria aqui, então aproveitei a chance.

Ri baixo, ele não tinha jeito.

-Só temos que ficar de olho, e qualquer coisa avisamos aos outros.- Falei.

-Eu sei como funciona Paul.- Riu se colocando do meu lado.

Me senti corar, ficar meio nervoso.

-Já decidiu se vai me perdoar de vez?

-Podemos nos concentrar aqui?

-É só olhar uma rua, isso é fácil. Agora, tentar convencer você é que são elas.

Olhei pra ele com cara de tédio.

-Ah qual é Paul, eu tô só brincando.- Me empurrou de leve pelo ombro. -Você tem que relaxar, levar as coisas mais na brincadeira.

Balancei a cabeça.

-Eu já te perdoei.- Falei baixo olhando de novo pra estrada.

Pelo canto do olho pude perceber Alex me encarando mas sem soltar nenhuma de suas piadinhas ou se gabar por isso.

-Já te perdoei Alex, mas ainda tenho muito medo de voltar a confiar em você. Você me magoou, logo quando eu finalmente estava confortável pra me abrir. Sabe o quanto é difícil pra mim me abrir com alguém que não seja Arizona, só ela tinha conseguido isso até você aparecer.

Abaixei a cabeça e suspirei.

-Eu nunca deixei de sentir o que sinto por você, eu só não sei se devo.

-Deve, você deve.- Alex falou chegando mais perto e segurando uma mão minha. -Eu fui um idiota com você, mas eu prometo não ser mais. Eu vou te amar do jeito que você merece ser amado, sem vacilar dessa vez.

Hesitei em olhar pra ele, mas quando o fiz senti meu coração dar um salto.

-Eu não sei…- Falei sentindo meu coração gritar por sim, e minha cabeça dizer que era arriscado.

-Me dá essa chance, só mais essa.- Alex pediu baixo, como se me pedisse pra guardar um segredo.

Olhei nos olhos dele e percebi que estava ferrado. Aqueles olhos me faziam ter uma vontade absurda de gritar de felicidade. A verdade era que Alex era o amor da minha vida, e eu estava cansado de negar isso desde que o vi novamente depois de toda dessa confusão de epidemia. E confesso que fiquei dias sofrendo em silêncio quando a epidemia começou e eu não tinha notícias dele, assim como não tinha de Arizona e cheguei a pensar que ela estivesse morta mesmo que no fundo eu achasse que ainda ia a encontrar. E encontrei, e encontrei Alex também. E aqui estou eu, olhando nos olhos dele e sem saber se dou ouvidos ao meu coração ou a minha cabeça.

Angel diria pra eu dar mais uma chance, diria que eu podia estar jogando fora a oportunidade de viver feliz por mero capricho. E estaria certa.

-Queria saber o que você pensa quando me olha assim.- Alex cortou o silêncio me fazendo notar que eu o encarava durante esse meu diálogo comigo mesmo.

Respirei fundo e mandei todo medo e desconfiança por inferno. Me aproximei mais dele e selei nossos lábios. E nossa, a sensação era a mesma depois de tempos. Meus dedos formigavam e eu sentia meu coração se aquecer, como se me dissesse que aquele era meu lar. Mesmo depois de tudo, Alex Foster ainda me fazia sentir as mesmas sensações.

Ele pareceu acordar de um transe e me envolveu com seus braços, suspirando entre o beijo. Ri fazendo nossos lábios se desgrudarem só pra rapidamente se juntarem de novo. Era como imã, como se eu só dependesse disso pra viver.

Separamos o beijo, ofegantes e com sorrisos idiotas. Ri meio sem jeito, Alex sorriu tanto que chegava a iluminar seu rosto.

-Eu sabia que você ia voltar pra mim.- Sussurrou. -Não negue os fatos Rovia, nós fomos feitos pra ficar juntos até o fim.

Rolei os olhos e balancei a cabeça.

-Eu tenho que concordar.- Falei baixo o fazendo rir vitorioso.

-Ei, eles chegaram.- Apontou com a cabeça me fazendo olhar pra estrada.

Trevor e Daryl carregavam um Aaron que parecia desacordado, e pareciam exaustos.

-Vou ajudá-los.- Alex disse me dando um selinho e descendo da plataforma como uma criança feliz por ter ganhado um presente.

Quando eu acordei hoje, não fazia ideia que isso ia acontecer. Mas agora que aconteceu, eu só podia torcer pra dar tudo certo.

Desci logo depois que Alex, abri o portão e ele ajudou a carregar Aaron. Fechei o portão e olhei pra Daryl todo sujo de sangue. Seguimos com eles, deixando Heath na vigia.

-O que houve?

-Fomos cercados por uma horda, na praia. Quase não voltamos pra casa.- Ele respondeu.

-Acharam o posto avançado?- Alex perguntou levando Aaron pra enfermaria.

-Sim, achamos.- Trevor disse ofegante. -E demos uma boa olhada, até um grupo grande de walkers aparecer. Tivemos que correr, e chegamos até a praia.

Entramos na enfermaria e eles colocaram Aaron na cama.

-Mas conseguiram voltar.- Falei.

-Tivemos ajuda.- Daryl disse.

Eu e Alex olhamos pra ele.

-De quem?

Ele deu de ombros.

-Acho que nosso mundo vai crescer cada vez mais agora.- Trevor disse nos olhando de um jeito meio preocupado.

E eu que achei que as surpresas do mundo novo tinham acabado.


Notas Finais


Que acharam? Me falem, e qualquer erro que passou despercebido podem falar também.
Não teve Aryl nesse capítulo :( Mas teve Paulex e Dakarl(pode ser esse? haha).
Oceanside apareceu, e como vocês sabem elas não são beeeem uma ameaça né. Mas isso não quer dizer que vai ser tudo amor e flores tá. Além de que, existem mais comunidades que nossos queridos ainda não conhecem. E algumas não tão amigáveis.
Capítulo que vem tem overdose de Aryl, prometo. E também vão ter algumas partes mais tensas(não muito, mas são), então já se preparem hahaha
Desculpem o atrasinho. Eu tenho atrasado mesmo por causa da faculdade e do estágio, então tenho ficado mortinha e sem muito tempo pra escrever. As coisas vão se ajeitar, vou fazer um esforço pra isso ;)
Obrigada por acompanharem Invictus!!
Até o próximo, xx


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