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História Invictus - Namoros


Escrita por: thisislari

Notas do Autor


Oláaaa!! Cheguei com capítulo novo!! E novidade nas notas finais.
APROVEITEM

Capítulo 36 - Namoros


Fanfic / Fanfiction Invictus - Namoros

 

POV Arizona

 

Senti a sensação de estar sendo observada. Parei e olhei para trás, mas não havia ninguém.

-O que foi?- Daryl me perguntou percebendo que eu observava a floresta.

Balancei a cabeça ainda tentando ver alguma coisa.

-Nada. Tive a sensação de alguém me olhando.- Passei a mão no rosto. -Deve ser só coisa da minha cabeça.

-Quer voltar?

Olhei pra ele sorrindo divertida.

-Óbvio que não Dixon, não tente me manipular.

-Foi só uma sugestão.- Ele riu minimamente voltando a andar.

Soltei um riso nasalado e acompanhei ele.

A floresta estava tão linda. Raios de sol entravam pelas copas das árvores, pássaros cantavam baixinho e o barulho do vento sacudindo as folhas quase faziam parecer que o mundo era normal de novo. Me senti bem, em paz. Em meio a toda a guerra, andar por aqui era como um sopro de ar fresco depois de quase morrer escaldada no deserto.

Michonne ia na frente, com uma postura firme e atenta a tudo. Daryl do meu lado parecia tentar ouvir até os mínimos sons. Eu tinha uma das machadinhas fora do cinto e apreciava o momento, mesmo que atenta a tudo também. Mas aquela sensação de estar sendo vigiada. Isso me preocupou por uns segundos, e mesmo passando era bom que nosso modo alerta não desligasse.

-Ei Mich.- Chamei baixo.

Ela parou esperando eu me aproximar, mas ainda de costas.

-Tive a sensação de estar sendo vigiada.

Michonne virou a cabeça um pouco de lado pra me olhar.

-Não vi nada, mas devemos redobrar a atenção para qualquer coisa não sermos pegos de surpresa.

-Tudo bem, vamos continuar mais um pouco. Cobrimos o perímetro e logo voltamos pra casa.

Afirmei com um movimento da cabeça e voltamos a andar.

 

POV Paul

 

Como Angel tinha saído em ronda com Daryl e Michonne, quando terminei de conversar com o pessoal de Hilltop resolvi dar uma volta lá fora também. Acenei para Rosita que estava no portão e passei indo para a direita em direção a floresta.

-Ei!- Ouvi uma voz familiar, mas não parei. -Paul Rovia.

Alex me alcançou e começou a andar do meu lado.

-Onde pensa que vai?

-Andar.- Falei como se fosse óbvio.

-Sozinho?

Olhei pra ele com tédio e levantei uma sobrancelha.

-Pelo jeito não né.

Ele riu.

-Não finge que não gosta da minha companhia.

-E você não pense que vou admitir isso em voz alta.

-Ah, mas admite.- Falou estalando os dedos.

Olhei pra ele, aquele sorriso desgraçado de lado estava lá.

-Podemos andar sem você ser tão você?- Perguntei olhando pra ele.

Alex riu de novo jogando a cabeça pra trás e me olhou sorrindo.

-Qualquer coisa por você.

Rolei os olhos mas sorri, ele não existia mesmo.

Andamos em silêncio, e eu agradeci mentalmente. Por mais que amasse Alex, e me divertisse vendo ele me irritar, eu queria silêncio. Precisava esvaziar a mente da guerra, dos riscos e das preocupações da sobrevivência.

-E então, qual a sua intenção em vir pra cá?

Tava demorando pro silêncio acabar.

-Só quero esvaziar a mente um pouco.- Dei de ombros.

-Aah, entendi.

Ficou em silêncio de novo.

-Ei, olha aquilo.- Ele apontou.

Segui a direção que ele apontava e vi um cavalo. Sorri de lado, seria bom capturar ele.

-Será que conseguimos pegar?- Perguntei.

-Bom, ele tem uma corda partida no pescoço. Podemos tentar.- Alex respondeu.

-Tudo bem.- Andei um passo mas ele colocou o braço na frente me impedindo. -O que?

-Eu faço.

Levantei uma sobrancelha.

-Relaxa.- Ele piscou um olho.

Alex andou devagar até o cavalo e quando o animal percebeu a presença dele, Alex abriu os braços e se aproximou devagar.

-Ei garoto, calma.- O cavalo balançou a cabeça parecendo meio agitado. -Não vou te machucar.

Ele chegou mais perto e antes que o cavalo fizesse algo Alex agarrou a corda e lentamente foi pousando a mão sobre a cabeça dele, onde fez um carinho acalmando o animal.

-Viu?- Disse se virando pra mim. -Eu consegui.

Chegou perto de mim com o cavalo e sorriu de lado fazendo carinho nele.

-Exibido.- Falei cruzando os braços.

Alex riu.

-Que acha de terminarmos nosso passeio a cavalo?

Olhei dele pro animal e dei de ombros.

-Por que não?

-Assim que se fala.- Piscou um olho e montou. -Pode subir.

Subi no cavalo com a ajuda dele.

-Pode segurar firme em mim Paul, eu não vou te morder.- Falou me olhando de lado com aquele sorrisinho desgraçado.

-Cala a boca Alex.- Falei agarrando ele pela cintura.

-Uuh, assim que eu gosto.

Ri balançando a cabeça e ele colocou o cavalo pra andar. O animal parecia dócil, o que era comum hoje em dia tendo em vista que ele devia morrer de medo dos walkers.

Me permiti ter um, praticamente, passeio romântico com Alex. Claro que em grande parte do caminho ele não calou a boca, mas por mim estava tudo bem. Eu finalmente estava me permitindo sentir completamente bem perto de Alex depois de tudo. Finalmente eu estava superando tudo de ruim que aconteceu entre nós. Isso era maravilhoso, porque o mundo não tem espaço pra esse tipo de coisa. Agora era hora de colocar as diferenças de lado e lutar pelo bem comum. Era hora de esquecer as coisas ruins e focar no futuro.

Angel vai ficar orgulhosa de saber o que ando pensando. Graças a ela eu estava voltando a ser mais eu mesmo. Graças a ela, e esse idiota tagarela guiando o cavalo.

 

POV Connor

 

Estava indo para o meu posto de vigia, o dia parecia que ia ser tranquilo. Um contraste com as merdas de dias que aconteceram. As marcas do que me aconteceu ainda continuavam na minha alma, mesmo que eu lutasse para que elas sumissem de vez.

Minha família vinha me ajudando muito. O laço dos King era capaz de curar qualquer ferida. Eu só queria que meus pais estivessem aqui, e minha irmãzinha. Tudo seria melhor, mais fácil de suportar. Mas infelizmente o mundo resolveu que nossa vida tinha que ser esse inferno. Lutar pra sobreviver, lutar pra que não tirem nossos recursos para sobreviver, lutar contra a mente que insistia em me dizer que tudo era uma merda e ia continuar assim, até piorar. Eu tinha que deixar as palavras de Dakota me invadirem, e me dizerem que tudo ia ficar bem sim. Minha irmã é otimista num nível surreal, e acho que é isso que tem mantido os King tão fortes e unidos. Na verdade acho que cada um de nós tem um jeito de manter a família unida.

Me permiti sorrir minimamente chegando próximo a plataforma. Antes de atravessar a rua ouvi um barulho de coisa caindo e vi aquela menina do outro dia abaixando com um cesto, agora vazio, e tentando pegar as coisas que tinham caído.

-Eu ajudo.- Falei me aproximando.

Ela me olhou com olhos de raposa. Olhos negros, tão negros que me hipnotizou por uns segundos. E lábios rosados, lindos.

A ajudei a catar tudo e segurei o cesto pra ela.

-Sou Connor.- Estendi uma mão, equilibrando o cesto com a outra.

-Lia.- Ela respondeu quase que soprando.

Sorri com a sensação da voz dela.

-Um nome muito bonito.- Ela sorriu tímida e tentou pegar o cesto. -Não, eu posso carregar até onde você queria.

-Não precisa.

-Claro que precisa.- Afastei o cesto dela. -Lidere o caminho senhorita.

Ela riu baixinho e deu de ombros.

-Aquela casa ali. Ali é onde estou com minha família e mais uma.

Lia seguiu na frente, e eu a segui levando o cesto.

Chegamos na frente da casa e eu entreguei a ela o cesto.

-Foi bom te conhecer, Lia.- Falei ainda meio hipnotizado pelos olhos dela.

-Igualmente, Connor.

Ela sorriu e subiu os degraus da casa. Me deixando ali com provavelmente uma cara de idiota.

Respirei fundo e voltei a seguir para a plataforma.

O que foi isso?

 

POV Dakota

 

A aula com as crianças ia muito bem. Todos fazendo progresso e se mostrando cada vez mais interessados em como sobreviver. Oliver então era super talentoso, e tão curioso quanto só um King conseguia ser em relação a esses assuntos.

-Ok, então amanhã no mesmo horário aqui pra continuarmos as lições.- Sorri pros menores.

Eles se despediram e foram indo pra casa.

Olhei pra Oliver depois de guardar minhas katanas e sorri colocando as mãos na cintura.

-Quer fazer o que agora?

-Eu quero ir lá fora.- Falou animado.

-Lá fora?- Ele confirmou. -Nada disso, se eu te levo lá fora Arizona e Trevor matam nós dois.

-Ah Doda.- Ele reclamou cruzando os braços.

-Podemos dar uma volta aqui dentro mesmo, e ir até o canteiro de construção.

Ele deu de ombros ainda meio emburrado.

-Pode ser.

Rolei meus olhos.

-Vem logo.- Peguei a mão dele o levando comigo.

Andei com Oliver até onde estavam fazendo a expansão dos muros e chegando lá ficamos sentados em cima de umas madeiras observando as pessoas trabalharem. Carl estava entre essas pessoas. Ele estava com uma arma ajudando a vigiar o lugar de walkers, e de qualquer outro perigo.

Depois daquele dia, não tivemos muitos momentos sozinhos. Sempre tinha alguém junto. Ou era Enid, ou nossos irmãos, ou alguém que aparecia do nada na casa dele.

Carl me olhou de longe e sorriu de lado acenando. Devolvi o aceno e mordi o lábio colocando o cabelo atrás da orelha.

-Se você não tomar cuidado vai acabar babando Doda.

Olhei pra Oliver vendo que ele ria me olhando.

-Calado Oggy.- Ri meio sem graça.

-Você e a Nana fazem uma cara engraçada quando olham pro namorado de vocês.

-Carl não é meu namorado.

-Não?- Perguntou franzindo a testa.

-Não.

-Então porque você beija ele?

Ri da pergunta de Oggy.

-Porque eu gosto dele, e ele gosta de mim.

Ele virou pra frente e continuou com a testa franzida.

-Mas então vocês deviam ser namorados.

Dei de ombros.

-Também acho.

-E por que não são?

Olhei pro menor de novo e suspirei.

-Porque ele não pediu, eu acho.

Ele fez uma cara engraçada que fazia quando tava pensando.

-Fácil então.- Levantou e correu até Carl.

-Oliver, volta aqui.- Corri atrás dele.

-Carl, porque você não pediu a Doda pra ser sua namorada logo?

Empaquei antes de alcançar ele quando ouvi isso. Eu ia matar o Oliver.

-O que?- Carl perguntou com ar de riso.

Meu irmão colocou a mão na testa e balançou a cabeça.

-Por que ainda não pediu pra Doda ser sua namorada?- Oliver perguntou com tédio.

-É, porque eu..- Carl falou se embolando um pouco. -Eu não sei.

-Então pede.- Oliver apontou dele pra mim.

Carl parecia meio surpreso, Oliver indignado e eu devia estar mais vermelha que um tomate.

-Oliver.- Ralhei com ele chegando perto. -O que você ta fazendo?

-Tô fazendo vocês, grandes, serem menos chatos. É só pedir pra namorar, não é difícil.

Ele fazia parecer que era realmente muito simples, e talvez até fosse. Talvez nós complicamos muito tudo depois que deixamos de ser criança. E pra uma adolescente, tudo era ainda mais complicado e confuso.

-Desculpa Carl, vem Oliver.- Puxei Oliver pela mão.

-Não, espera.- Carl disse e eu parei olhando pra ele. -Ele tem razão, não é difícil.

-Carl..- Comecei.

-Dakota, quer namorar comigo?- Me perguntou.

Senti meu rosto esquentar. Mas só tinha uma resposta que eu queria dizer. Por que eu não falava? O que tinha acontecido com a minha garganta.

Carl me olhava meio ansioso. Eu sentia minhas extremidades formigando, e um calor na espinha.

-Dakota, responde.- Oliver falou.

-Quero.- Falei como se tivesse levado um tapa nas costas e as palavras tivessem saído com o impacto.

-Finalmente.- Meu irmão mais novo disse levantando as mãos teatralmente.

Carl sorriu e ficou mais perto colocando uma mão no meu rosto. Ele chegou mais um pouco perto e então me deu um beijo delicado.

-Agora eu tô com fome Doda, vamos comer.

Era incrível como essa criança era surpreendente. Ri me separando de Carl, sentindo minhas bochechas quentes.

-Até depois então, namorada.- Carl disse sorrindo.

-Até, namorado.- Pisquei um olho me virando pra ir pra casa com Oliver.

Depois de um pouco afastados eu respirei fundo.

-Oliver, você tem que parar de ser tão intrometido e linguarudo.

-Mas pelo menos eu te ajudei.- Deu de ombros.

-Ta, mas aprende a não ser tão linguarudo.

-Ai Doda, ta bom. Agora vamos mais rápido, eu tô com fome.

Balancei a cabeça achando graça. Oliver era uma figura. Mas pelo menos agora Carl é meu namorado.

 

POV Arizona

 

Depois de voltar pra casa e comer, não restava muito pra fazer já que ainda diziam que eu tinha que tomar muito cuidado e não me esforçar.

Era noite agora e eu sentei na varanda para limpar meu arco e as machadinhas.

Paul veio caminhando com um sorrisinho muito suspeito na minha direção. Subiu as escadas e sentou na cadeira do meu lado.

Olhei pra ele franzindo a testa.

-Que bicho te mordeu?

-Que?- Perguntou aéreo.

-Hmmm isso aí ta me cheirando a Alex.- Provoquei.

Meu melhor amigo bufou e cruzou os braços, mas logo relaxou a expressão.

-Fui lá fora e ele foi atrás.

-Ah sim.- Falei querendo rir.

-Nem pense em dizer alguma gracinha.- Ele falou rolando os olhos.

-Mas eu nem pensei nada.- Ri voltando minha atenção pro arco. -E como foi?

-Ah, normal.- Deu de ombros. -Achamos um cavalo.

-Que legal, conseguiram pegar?

-Alex conseguiu. Aí demos uma volta e chegamos um pouco depois da hora do almoço e ficamos conversando na casa que ele ta ficando.

-Hmm ficaram namorando e andando a cavalo. Que romântico você, Paul Rovia.

-Eu não falei pra não falar nenhuma gracinha?

Ri da cara emburrada dele.

-Desculpa, não resisti.

-E cadê seu namorado?

-Foi com Rick resolver um problema de falha numa parte do muro quando chegamos.

-Espera.- Ele falou se sobressaltando. -Você não me corrigiu falando que ele não é seu namorado.

Parei de limpar o arco e olhei pra ele sorrindo.

-Ele finalmente tomou vergonha na cara e te pediu como um bom cavalheiro?

-Não pediu exatamente, mas disse que “queria dar nome às coisas”- Fiz aspas com os dedos.

-Bom, pelo menos isso.

-Acho que se fosse um pedido de namoro não ia ser muito a cara do Daryl né.

-Não mesmo.- Riu concordando.

-Olá.- Maggie chegou andando devagar.

-Ah, saiu da enfermaria.- Falei levantando e descendo as escadas pra ajudar ela a subir.

-Pois é, agora vai ser o resto do repouso em casa.

-E eu vou cuidar de você, já que ainda tenho uns dias pra tomar cuidado com meu ferimento.

Ela sorriu se sentando na cadeira.

-Você tem que ficar boa logo também, pra poder ter um bebê também.

Paul gargalhou. Eu devia ter feito uma cara bem engraçada.

-Eu? Ter um bebê?

-Claro, temos que repovoar a terra.

Sorri me sentando no chão.

-Maggie, os hormônios da sua gravidez estão mexendo com a sua cabeça.

-Ah Angel, seria legal um sobrinho.- Paul falou com uma cara de deboche.

-Esse não era o assunto aqui.

-Não pensa em ter filhos?- Maggie perguntou.

Sorri de lado e mordi o lábio dando de ombros.

-Sempre quis. Mas eu não faria esse filho sozinha né, não sei como falar mais diretamente sobre isso com Daryl.

-Com a boca, usando palavras.- Paul disse. -É tão simples, para de complicar as coisas.

-Ah, porque o senhor sempre simplifica tudo né Rovia?

Ele riu.

-Sério Arizona, só conversa com ele sobre isso. Seria legal mais um bebê por aqui.

Assenti encerrando o assunto e eles mudaram o tópico me fazendo agradecer mentalmente por isso.

Como chegar nesse assunto com Daryl? Bom, ele já tinha confirmado que me imagina como mãe. Mas como se chega nesse assunto com um cara como Daryl que tinha dificuldade pra falar dos próprios sentimentos? Com Mark era mais fácil, ele era o tipo de cara que ta óbvio que quer ser pai um dia. Daryl é muito mais sutil e confuso.

Me concentrei em limpar minhas armas ouvindo os assuntos de Paul e Maggie, eu podia pensar nessa conversa outra hora.

 

Assustada. Era assim que eu estava agora. Sentada na cama e com o coração a mil. Tinha prometido, contra a minha vontade, para Maggie e Paul que conversaria sobre bebês com Daryl hoje. Não entendia o porque desse assunto ter tanta urgência, sendo que tínhamos muitas outras coisas pra nos preocupar.

E aqui estou eu esperando ele sair do banho. Tão nervosa por um assunto tão bobo, eu me sentia patética.

Daryl saiu do banho e eu engoli seco me ajeitando na cama.

-Como foi o resto do seu dia?- Perguntei.

Ele começou a se vestir. Deu de ombros.

-Normal. Conseguimos consertar o rombo, e ainda ajudei lá na expansão.

-Pensei que fosse ficar de vigia.

-É, mas pedi pra vir pra cá ficar de olho em você.

-Eu preciso de um segurança?- Perguntei rindo um pouco.

Ele deitou do meu lado.

-Bom, já provamos que sim.

-O que você acha de filhos?- Joguei sem enrolar mais.

Parecia que Daryl tinha paralisado. Olhei nos olhos dele e mordi meu lábio.

-Daryl, fala alguma coisa.

Ele continuou quieto, mas piscou algumas vezes.

-Como assim?

-Filhos. Eu, você e um bebê.

Ele sorriu de lado e deu de ombros.

-Não sei se eu seria um bom pai.

-Então você não quer?

Ele riu fraco.

-Querer eu quero. Só tenho minhas dúvidas sobre minha capacidade.

-Eu acho que poderíamos aprender.- Falei e dei um sorriso.

-Você ta grávida?

Ri.

-Não. Foi só um assunto que surgiu hoje.

-Mas quer engravidar?

Olhei nos olhos dele.

-Um dia, talvez.

Ele sorriu e me deu um beijo.

-Quem sabe.- Falou fazendo carinho no meu rosto. -Podemos ir tentando até dar certo.

Sorri com malícia.

-Vai ser um sacrifício pra você, não é Dixon?

Ele riu rouco e me deu mais um beijo. Me virei, Daryl me abraçou por trás e eu relaxei meu corpo.

Quem sabe um dia.


Notas Finais


Capítulo amorzinho pra acalmar os cores porque a trama final de Invictus tá pra começar.
Nossos casais amados, e um novo pra encher o coração de vocês de amor nesse dia maravilhoso que é o Dia das Mães. E claro, com mami Maggie, e Arizona pensando em babies. Gracinha demais!!
Então, o que acharam?? Me contem tudo amores.
Aaaah, tenho novidades. Uma estória novinha vai chegar pra vocês ok? Tô trabalhando nela e provavelmente deve sair na próxima semana. E também tenho ideia pra uma outra. Sim, a inspiração resolveu vir assim de uma vez hahahaa
Bom amores, tá aí mais um capítulo. Espero que tenham gostado. O próximo eu vou tentar postar na quarta ou na quinta, se eu não ficar atolada no estágio consigo hahaha
Até o próximo, feliz Dia das Mães pras que são mães e pras mamis de vocês
Xx


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