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História Invictus - Lobos


Escrita por: thisislari

Notas do Autor


Olá meus amooooores!!
Atrasei um diazinho, mas tô aqui com capítulo amorzinho!! Estou nessa vibe, e sei que gostam hahaa
Vamos pro capítulo que conversamos no final.
Aproveitem.

Capítulo 46 - Lobos


Fanfic / Fanfiction Invictus - Lobos

 

POV Arizona

 

Dizer que eu estava feliz era pouco, eu estava radiante. Meu sorriso praticamente não despregou do meu rosto a noite inteira, e eu sentia como se fosse explodir de felicidade. E mesmo o pensamento de que antes da tempestade vem a calmaria não tirava meu humor. A festa tinha sido maravilhosa. Tudo tinha sido tão singelo e tão incrível, era maravilhoso. E como eu estava meio cansada resolvemos ir pra casa. A gravidez estava me fazendo ficar cansada e com sono, e com fome. Eu estava sentindo muita fome. Tanta que tinha vindo andando pra casa com dois pedaços de torta em um prato.

Daryl riu meio nasalado e eu olhei pra ele levantando uma sobrancelha.

-O que?

Ele deu de ombros.

-Nada.

-Fala.- Falei colocando mais uma garfada na boca.

-Seu apetite.- Resmungou. -É engraçado ver você comendo como se estivesse comendo a melhor comida do mundo.

-Em minha defesa, essa torta é uma das melhores que já comi na vida.

-Você falou isso de outras duas lá na festa.

Rolei os olhos.

-Ta.- Segurei a barra do vestido pra subir os degraus da varanda. -Mas está realmente muito boa, prova só.

Estendi um pouco de torta pra ele. Daryl comeu e deu de ombros.

-É boa.

-Boa? É maravilhosa Dixon.

Ele riu.

Me virei pra porta e tinha um bilhete. Franzi a testa e o arranquei de lá.

-O que é?- Daryl perguntou.

-”Queridos recém casados,”- Comecei a ler. -”como vocês são teimosos e não iam querer aceitar a nossa ideia, resolvemos fazer tudo escondido pra vocês não terem como protestar haha. Essa noite é de vocês, e o dia seguinte todo também. Vocês vão ter a casa só pra vocês durante esse tempinho e terão privacidade para se curtirem. Não se preocupem com onde vamos dormir, ou se não devem ter dia de descanso porque vocês tem que ter sim! Aproveitem a mini lua de mel. Com amor, irmãos King.”

Ri fraco e abaixei o bilhete.

-Parece que teremos uma lua de mel forçada.

-Por mim ta ótimo.- Ele disse e abriu a porta.

Antes de Daryl entrar ele parou, pareceu confuso e me encarou.

-Eu tenho que te pegar no colo pra entrar não é?

-Como assim?

-Que nem nos filmes.- Falou meio sem graça.

-Ah, não sei. Acho que sim.- Falei dando de ombros.

-Eu não sei fazer isso.

-Isso o que?

-Casamento.

Ri dando uma mão a ele.

-Eu também não faço ideia de como é meu amor, mas vamos descobrir.

Ele assentiu e soltou minha mão me pegando no colo com delicadeza.

-Vou fazer como nos filmes, pode nos dar sorte.

Ri sendo carregada pra dentro de casa.

Ele empurrou a porta com o pé e foi até a escada, subindo comigo ainda no colo.

-Eu ainda consigo subir as escadas Dixon.

-Só que eu carregar você é muito melhor, e para de reclamar que eu estou tentando ser romântico.

-Desculpa.- Falei rindo.

Entramos no meu, quer dizer, nosso quarto e tinham flores espalhadas, uma caixa em cima da cama e outro bilhete. Daryl me colocou em cima da cama ao lado da caixa e pegou o bilhete.

-”Abra-me”.

Coloquei o prato com a torta de lado e abri a caixa. Tinha uma vasilha cheia de morangos e amoras mergulhada em várias flores azuis pequenininhas.

-Meu algo azul.- Sussurrei sorrindo.

Isso tinha a cara da Dakota, do Paul e ouso dizer de Maggie.

-Não entendi.- Daryl disse olhando a caixa.

-É só uma tradição de casamento, a noiva ter algo azul. E eu não usei nada de azul em mim, até as flores do meu cabelo são todas brancas.

-Ah.- Ele disse.

Pegou a caixa e colocou em cima da poltrona de canto. Ele veio e sentou do meu lado, me olhou e colocou a mão no meu rosto fazendo um carinho leve com o polegar.

-Você ta tão linda.- Falou baixo aproximando o rosto. -Mas eu preciso tirar esse seu vestido antes que enlouqueça de vontade de tocar todo o seu corpo e rasgue ele.

Eu não soube o que responder. Em um momento estávamos no clima casal romântico recém casado, e logo no outro estávamos nos olhando ávidos pelos corpos um do outro. Eu nunca iria me entediar desse homem, ele me surpreendia todo santo dia.

Daryl me puxou pela nuca com firmeza mas delicadeza e devorou meus lábios fazendo meu corpo arrepiar, aquecer e começar a estar pronto pra ele.

Antes que resolvêssemos que rasgar o vestido seria a melhor opção eu me levantei e o puxei comigo ficando de costas para ele. Daryl entendeu e começou a me ajudar a tirar o vestido, mas de uma maneira muito melhor. Ele trilhava um caminho de beijos do meu ombro até a minha nuca e quando chegou ali subiu até minha orelha onde deu uma mordiscada no lóbulo me fazendo arfar, o que o fez apertar a minha cintura. Ele desabotoou todo meu vestido e eu o deixei cair nos meus pés. Agora só o que me cobria era a calcinha e a cinta liga.

-Puta que pariu.- Daryl sussurrou. -Vira pra mim.- Rosnou.

Eu estava gostando desse Daryl mais expressivo nessas horas.

Daryl me olhou dos pés a cabeça, com um olhar de desejo que queimava a minha pele e me fazia morder o lábio instintivamente. Ele engoliu seco e colocou o polegar na minha boca soltando meu lábio preso.

-Não morde esse lábio.- Rosnou como da primeira vez que nos beijamos.

Minha cabeça deu um giro com a intensidade da aura sexual que aumentou com aquelas quatro palavras.

Eu praticamente me joguei nele o beijei com todo meu desejo, todo meu amor. Eu o beijava e puxava o cabelo de sua nuca, e Daryl gemia entre o beijo me deixando ainda mais louca pelo corpo dele.

Ele começou a tirar a própria roupa e quando dei por mim estávamos ambos na cama, ele de boxer e eu ainda com a calcinha e a cinta liga. Daryl estava por cima de mim me beijando e explorando meu corpo com as mãos. As minhas estavam sedentas por suas costas e seu cabelo, o qual eu já puxava sem dó.

Daryl separou nossos lábios e começou a trilhar beijos por meu pescoço, descendo para minha barriga onde depositou vários e me olhou. Vi desejo, vi amor, vi devoção no seu olhar. Era como se Daryl estivesse quase que venerando meu corpo naquele momento enquanto corria seu olhar por mim. Ele então colocou as mãos nas laterais da minha calcinha e se pôs a tirá-la de mim. E quando a calcinha já não era mais um obstáculo Daryl mergulhou a boca na minha vulva me pegando de surpresa, o que causou um gemido alto meu ao mesmo tempo em que arqueava minhas costas e apertava os lençóis em meus dedos.

Céus! Se antes eu achava que Daryl Dixon era maravilhoso na cama agora eu com toda certeza o tinha como um deus tamanha maestria ele exercia enquanto me sugava e lambia.

Eu estava sem ar, meu corpo estava em chamas. E quando eu cheguei no meu ápice me contorci toda e deixei um longo gemido gutural escapar. Uma lágrima acabou escapando também, coisa que Daryl reparou. Ele voltou a estar cara a cara comigo e me olhou preocupado.

-Eu te machuquei?- Perguntou de testa franzida.

-Não.- Falei puxando ar, tentando me recuperar. -Ah meu Deus, eu te amo Daryl Dixon.

Ele me olhou meio confuso e deu um meio sorriso.

-Promete pra mim que vai fazer exatamente isso muito mais vezes agora.

Ele assentiu sorrindo.

-Agora por favor acaba com esse espaço entre nós dois.- Falei arranhando as costas dele.

Daryl rosnou e em segundos estava no meio das minhas pernas. Ele olhou nos meus olhos, segurou meu rosto com uma mão e me penetrou lentamente arrancando gemidos de nós dois.

Eu não conseguia pensar, não conseguia emitir nenhum som coerente. Eu só conseguia sentir. Sentir Daryl dentro de mim, sentir sua mão descendo até minha cintura, sentir seus lábios nos meus. Eu estava tão envolvida no prazer que se um meteoro caísse eu não perceberia.

Nós nos amamos, matamos nossa fome um do outro e chegamos ao ápice juntos um tempo depois.

Daryl saiu de dentro de mim arfando, completamente suado e deitou do meu lado me fazendo ficar de frente pra ele enquanto ainda tentava recuperar minha respiração.

Ficamos nos olhando por um tempo. Apreciando um ao outro. Eu tentava gravar cada detalhe do rosto dele na memória, e pelo olhar de Daryl ele fazia o mesmo.

-Eu te amo Arizona Dixon.- Quebrou o silêncio da melhor maneira.

Cheguei mais perto dele e o beijei.

-Dixon é?

-Claro, a não ser que prefira continuar com o nome do seu pai.- Deu de ombros.

-Não. Eu gosto de ser uma Dixon.

O sorriso de Daryl foi saindo aos poucos.

-O que foi?- Perguntei colocando seu cabelo pra trás.

-Ser um Dixon nunca foi grande coisa. Acho que agora eu tenho a chance de mudar a história desse nome pelo menos um pouco.

-Você já mudou. Já fez tanta coisa por esse lugar, pela sua família.

Ele sorriu fraco e corou um pouco.

-Você é minha loba.

Sorri divertida sem entender.

-Sua loba?

-É.- Falou desviando o olhar.

-Como assim?

Daryl olhou pra mim de novo.

-Os lobos são animais incríveis, sempre achei a cultura deles muito bonita. Principalmente a parte em que os casais de lobo se encontram e ficam juntos pro resto da vida, são fiéis um ao outro.

Eu sorria leve, vislumbrada.

-Além disso, eles também tem uma relação muito forte entre irmãos. Você e seus irmão são assim, lobos.

-Como é que você nunca teve outro relacionamento antes do nosso Dixon? Qualquer mulher se apaixonaria perdidamente por você.

-Eu acho que nunca dei atenção pra elas porque no fim eu tinha que encontrar você, a minha loba.

O abracei. Eu queria guardar esse homem em um potinho só pra mim. Daryl conseguia ser tão doce, mesmo não querendo. Ele era um homem surpreendente. E essa analogia dos lobos, nossa! Daryl Dixon era mesmo muito mais do que mostrava.

-Tô me sentindo tão leve.- Falei com o rosto colado no peito dele.

-Leve? Você comeu como se não houvesse amanhã.

Dei um tapinha no braço dele que circulava minha cintura e ele riu.

-Está me chamando de gulosa Daryl Dixon?

-Jamais.- Falou rindo. -Acho que também tem fome de loba.

Gargalhei.

-Acho que estou descobrindo um lado engraçado de Daryl Dixon que eu não conhecia.

-Você desperta essas coisas em mim.

Sorri o olhando, recebi um beijo suave e senti o cansaço do dia começar a me dominar. O fato de Daryl ter começado a fazer carinho na minha cabeça só ajudou o sono a chegar mais rápido.

Lobos. Éramos lobos. Isso aquecia meu coração.

Acho que eu ia gostar da vida de casada.

 


Notas Finais


Então, o que acharam??
Errinhos, opniões, comentários, é só falar!! Adoro ler o que vocês comentam, sério amo mesmo. Dá o maior gás pra continuar me dedicando.
Esse capítulo foi curtinho, porque eu queria que ele todo fosse nessa vibe de lua de mel, início de vida de casados e tal.
A história dos lobos é real, e eu simplesmente amo isso!! São animais incríveis, e tem esse instinto maravilhoso.
O próximo capítulo será mais longo, e eu estou tentando adiantar pra postar amanhã mesmo. Mas se eu não conseguir, tento até segunda ok? Mandem luz e energias boas pra que eu consiga postar amanhã mesmo.
Enfim, é só isso por hoje pessoal hahaha
Obrigada por acompanharem Invictus.
Até o próximo,
xx


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