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História Invisible Things - Destruindo


Escrita por: mjwjb

Notas do Autor


Olá, sei que estou com a fic atrasada, mas, eu tenho uma justificativa: O sinal de Internet no meu note está uma porcaria, então eu não estava conseguindo enviar nada.
Bom, mudando de assunto, eu espero que vocês aproveitem o capitulo, e prestem uma atenção especial em alguns trechos, porque pode ser que seja uma questão futura pra os personagens...
Aproveitem, Mjwjb!

Capítulo 17 - Destruindo


 Lyv abriu a porta da casa esperando se encontrar sozinha, não o estava. Ouviu barulhos vindos do andar superior, e subiu silenciosamente para que tentasse pegar quem quer que fosse no flagra. O silêncio dos seus passos lhe lembrava o silêncio em que sua casa deveria estar agora, não pôde deixar de fechar os olhos, penosamente.

 Ao chegar a porta do seu quarto se deparou com ninguém menos que Jace, tirando todos os seus livros do lugar.
  – O que você está fazendo aqui?! – ela praticamente gritou, assustada. – Como... como é que você entrou aqui?! O que você quer?! – antes que pudesse fazer algo, sua visão ficou borrada. Estava irritada por tomar um susto tão grande, com saudade de Dan e de seus pais, só de pensar...

 Ela começou a soluçar, e virou as costas, com o intuito de se afastar, mas ele a seguiu.
  – Por que você não está na escola? E cade o seu amiguinho? Daniel, não? – ela ignorou as acusações sublinhadas, só continuou a descer.
  – Jace, fique quieto! Não quero falar sobre isso, por favor. – suplicou. Jace já não sabia o que fazer, não sabia como consolar alguém, já que era fechado demais pra isso.

 

 O garoto deu dois passos pra frente até ficar frente a frente com Lyv, e a envolveu em um abraço. A garota ficou surpresa o suficiente para paralizar, mas então ele a apertou mais forte e ela voltou a chorar, ela se agarrou no braço direito de Jace e simplismente não conseguia parar. O loiro, meio que inconscientemente começou a alisar o cabelo de Lyv, e a sussurrar “shhh, vai ficar tudo bem. Você não tem culpa de nada.” Deixando-a surpresa pela reação.
  – Mas, sério Jace, como você entrou aqui? – perguntou ela agora sem soluçar mas ainda chorava segundo-se no braço de Jace. Ela sentiu o corpo dele se sacudir, risos.
  – Sabe, tem algum símbolo no nosso livro Gray, que nos permite abrir trancas humanas. – ele agora apoiava a mão no topo da cabeça de Lyv, que respirava fundo, tentando segurar as lágrimas. – E você, por que estava chorando? – ele perguntou, se afastando só o suficiente para que pudesse a olhar nos olhos.
  – Eu não sei. Eu deixei Daniel ir, deveria estar feliz por ele estar em segurança, mas eu simplismente não consigo ficar feliz com isso, é como se ele ainda que não se lembre de quem eu sou, estivesse levando um pedaço de mim com ele. – disse ela, agora mais calma, o suficiente para segurar as lágrimas mais pesadas. – Eu apaguei a memória dele, hoje pela manhã.
  – Você apagou a memória dele?! – a morena confirmou com a cabeça. – Quem sabe você seja mesmo a mais poderosa das feiticeiras da nova geração.
  – Pare de dizer coisas estúpidas, Jace. – repreendeu a garota. Jace riu.
  –E ai, você já almoçou? – ela negou, mas afirmou que já ia começar a preparar a comida, e o chamou para ficar ali com ela.

 Por um minuto, Jace se esqueceu de Max, de Pedro e de Cristine, ele confirmou que ficaria, e disse que teria ficado mesmo se ela não houvesse deixado, porque estava ali a mando de Isabelle, e se ele fosse embora antes do por do sol, ele estaria em um caixão antes de pensar em beijar alguém.

 Ele seguiu Lyv até a cozinha, onde ela começou a andar de um lado para o outro, então de repente ela pareceu se lembrar de algo, e ligou uma pequena caixa de som na sala de estar, que começou a tocar algumas músicas estranhas ao garoto. A morena, por outro lado, parecia saber exatamente o que estava tocando, a ponto de cantar junto. Ela começou a preparar algo que Jace não sabia identificar, antes de seu celular tocar e de ela olhar e ignorar. Quando a chamada cessou, ela simplismente desligou o celular, e pediu que ele nunca atendesse a essa chamada, mesmo que fosse corajoso o suficiente para pegar-lhe o celular.

 

 Viajar por portais deixava Cristine desconfortável, era como se pegassem seu coração e o colocassem no lugar dos seus olhos, e como se a sua alma fosse parar na superficie. Ao chegar, exaurida, tudo o queria era ficar com Jace, até perder os sentidos.
  – Cadê Jace? – perguntou ela a Isabelle, a Lightwood sorriu.
  – Não sei onde está... só que o proibi de voltar antes do pôr-do-sol. – com isso ela virou as costas e saiu por onde eles haviam entrado. Cristine olhou no relógio 14:17, o pôr-do-sol demoraria um bocado...

 Sentiu uma mão em seu ombro, e se deparou com Pedro, que disse algo como “não acredito que você se importa com esse carinha!” antes de ir pro seu quarto. Cristine sabia que os Lightwood estavam escondendo algo dela, e descobrir seria a primeira coisa que faria quando encontrasse Alec, que meia hora depois ela constatou que também não estava mais disposto a dar-lhe informação alguma, já que segundo o mesmo, estava treinando.

 Max estava fincado na biblioteca, “estudando”. Ela já estava ficando impassiente quando viu o brilho da luz de fim de dia na janela. Ouviu o rangido da porta principal sendo aberta, e logo os passos de Jace, ele parecia um tento perdido, ou deslocado.

  – Jace! – a garota correu para os braços do namorado, que a olhou de uma forma estranha, como se não a reconhecesse.
  – AAAhh, era isso que eu estava esquecendo, o Max voltava hoje... ele deve estar tão desapontado comigo. – ele desviou do abraço de Cristine, que se sentiu estranha, ela passou a segui-lo até a biblioteca, onde ele já tinha certeza de que Max estaria.

 Então sentiu, sentiu aquele cheiro de perfume feminino que estava vindo dele, um perfume floral, ela nunca tinha sentido antes, mas tinha certeza de que era um perfume feminino. Jce passou uma meia hora com Max, depois se dirigiu para o próprio quarto, ele ia fechar a porta quando Cristine a segurou.
  – Por que você está fedendo a perfume de mulher? – perguntou ela olhando para baixo.
  – Deve ser da Lyv. – disse ele cheirando as próprias roupas, então ele cheirou o braço esquerdo – Até o perfume dela deve ser brasileiro. – ele sentiu sua bochecha queimando, antes de se tocar que havia sido um tapa. – Cristine!
  – Eu sou a sua noiva, Jace. Eu vou pra casa por duas semanas, pra você se envolver com uma prostituta?! Não é como se eu quisesse estar me casando com você, mas enquanto isso for o que eu tenho que fazer... eu exijo que você me respeite.
  – Eu não te devo nada, Cristine, muito menos respeito, somos “namorados” – entoou o garoto fazendo aspas no ar. – Vamos, nos casar, enquanto não estivermos casados, eu vou sim, me envolver com quem eu quiser! – dizendo isso bateu a porta na cara da garota.

 Cristine encarou a própria mão, havia batido nele, Cristine tinha acabado de acertar um tapa no meio da cara de Jace.

 Depois do jantar ele saiu de novo, com os shadowhunters, mas esses voltaram sozinhos, quando ela perguntou onde ele estava, Isabelle respondeu que devia estar com Lyv.

 

 Lyv escutou vagamente o ruido de alguma porta sendo aberta, mas pensou ser a sua imaginação, então ignorou, continuou de pernas pra cima escutando música, que era algo vivo em sua alma. Sentiu algo segurando seu pé direito, e puxa-lo levemente, então chutou com o esquerdo, que foi segurado também, deu um salto com o susto, se deparando com Jace, agarrando seus ambos tornozelos.
  – Você não deveria se descuidar tanto... – repreendeu o garoto.
  – Você não deveria entrar na casa das pessoas desse jeito! E, eu não sou descuidada, a porta estava trancada.
  – Poderia ser um assassino em série que está te vigiando faz tempo. – disse ele com o habitual sorriso de superioridade.
  – Pare de dizer coisas estúpidas, Jace! Mas, o que quer? – perguntou ela, dando um chute no tórax do garoto.
  – Ai. Vim te chamar pra pegar uma balada. E ai, topa? – a garota se levantou, e começou a alongar os músculos.
  – Tenho que trocar de roupa. – disse ela, começando a subir as escadas.


Notas Finais


Até mais!!


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