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História Invisual - Prólogo


Escrita por: jiho

Notas do Autor


Olá pessoal! Vocês não estão com miopia, é uma nova fanfic minha sim! e09roljdiref
Eu sei que eu sempre me enrolo com minhas fanfics e demoro uma eternidade para atualizar, mas eu juro que essa é diferente!
Essa fanfic foi e ainda é um projeto pessoal meu para tentar escrever fanfics com capítulos menores. Meus capítulos quase sempre são grandes, então desafiei a mim mesmo a finalmente escrever algo que não ultrapasse os 2K de palavras. Então sim, nenhum capítulo terá mais de duas mil palavras (com exceção do capítulo do lemon), mas também nunca terão menos de mil.
Essa fanfic já está com dezoito capítulos prontos para postagem, então não se preocupem com minhas demoras, dessa vez não tem!!! Eu postarei os capítulos toda terça e sábado (sim! duas vezes por semana), independentemente se o feedback esteja indo bem ou não.
Sei que essa fanfic vai flopar simplesmente porque ela não é uma fanfic com conotação mais sexual (apesar de que tem sim lemon), que é o que infelizmente faz mais sucesso. Não que esse tipo de fanfic seja ruim, eu mesmo escrevo fanfics assim! Mas só é um pouco decepcionante o número de visu, fav e comment que as fanfics que não tem tanta conotação sexual recebem. Anyway, espero que gostem dessa curta leitura <3

Capítulo 1 - Prólogo


7 de Novembro, 1998.

— Vocês dois deveriam parar de fazer tanta intriga e se tornarem homens de uma vez! Amadureçam! — a mulher gritava, frente a nós dois.

A Senhora Park não era nem de longe a freira mais amável do nosso orfanato, na realidade, eu arriscaria dizer que todos nós odiamos ela imensamente. Isso é devido a diversos fatores ocasionais, como a arrogância dela, o baixo nível de paciência, o rancor imaculado e, o principal motivo: a vara. A maior e mais feia vara que alguém poderia ter achado no mundo.

Lembro-me que ouvia os garotos falarem que aquela vara poderia medir até um metro ou mais. Eu, particularmente, nunca havia a visto. Alguns garotos dizem ter visto aquele estrondoso objeto de tortura nas mãos da freira e afirmam com todas as forças: era o maior e mais doloroso castigo que poderia nos ser imposto.

Eu e Taehyung, meu colega de quarto, estávamos sentados levando sermões da freira por termos pintado as paredes de nosso quarto com giz de cera. A freira a todo momento ameaçava nos bater com a tal vara, coisa na qual fazia nossos pés e pernas tremerem.

A freira nos mandava crescer, agir como homens, sermos mais maduros. O problema é que, pedir para uma criança de seis anos de idade amadurecer é algo um pouco estranho e, obviamente, insano. Cada sermão entrava por um de nossos ouvidos e saía pelo outro, de maneira com que nós não gravássemos se quer uma palavra do que ela dizia.

Mas veja bem, nos disseram mais cedo que ganharíamos um novo colega de quarto hoje, um colega especial e que era muito muito novo. Não sabíamos quem era, mas se era bem mais novo que nós, obviamente seria uma criança bem pequena. Crianças pequenas não gostam de quartos brancos e sem graça como eram os daquele orfanato, então inocentemente decidimos pintar tudo para que o nosso novo colega de sinta bem em estar lá dentro.

A freira então, irritada, decidiu que iria nos castigar com chineladas. Taehyung e eu nos olhamos com certo medo, já apanhamos com o chinelo outras vezes e definitivamente não era nada bom vindo das mãos nada delicadas da freira Park.

A mulher pegou o chinelo e então, quando foi estender-lhe para nos bater, o nome dela foi chamado por outra freira. Taehyung e eu soltamos um suspiro, a freira Kim havia aparecido.

— O bebê chegou! — Kim avisou.

Taehyung e eu nos entreolhamos e então sorrimos, será que era nosso novo colega de quarto? Não sabíamos ao certo, mas eu estava tão ansioso para conhecer meu novo colega de quarto e tinha certeza que Taehyung estava da mesma maneira. A freira Park nos olhou com um semblante um pouco bravo e então suspirou pesado.

— Podem ir ver o novo colega de quarto de vocês. — a mulher disse ríspida, enquanto revirava os olhos. Não foi dessa vez que ela conseguiu bater em alguma criança.

Taehyung e eu nos levantamos de imediato e então corremos dali, indo em direção ao nosso quarto. O orfanato era grande, porém não tinha tantas crianças assim lá dentro. Como a situação no nosso país estava em certa crise, no momento, o orfanato não tinha tanta verba para deixar mais e mais crianças entrarem, o que acabava tornando o lugar meio vazio demais de vez em quando. Por isso ter um colega de quarto novo era algo extremamente legal para ambos, era a oportunidade minha e de Taehyung conhecer outra pessoa e fazer mais amizades.

Assim que chegamos à porta de nosso quarto, notamos que algumas freiras estavam presentes lá. Arrastavam uma espécie de cama pequena e com grades coloridas, colocando-a em um canto um pouco mais vazio do quarto.

As freiras que não estavam arrumando os móveis, estavam reunidas em um canto do quarto, de costas e aparentemente fazendo algo no qual não podíamos ver devido a rodinha fechada que elas faziam com seus corpos. Estavam rindo e falando coisas fofas, como se estivessem brincando com um gatinho.

Dei alguns passos a frente e passei debaixo da saia de uma delas, visualizando enfim o que estavam fazendo. Elas estavam em volta de uma espécie de banheira minúscula, lavando um bebê extremamente pequeno.

— Isso é o nosso colega? — perguntei estranhando.

— Sim Jimin, ele não é lindo? — uma das freiras perguntou.

Olhei para o rosto do bebê, que parecia tranquilo enquanto estava sendo banhado naquela água morna. Ele era extremamente pequeno, parecia até que havia nascido há horas atrás. Seu rosto era bem redondinho e suas bochechas gordinhas, seu narizinho era quase como uma batatinha, mesmo que em pequeno tamanho. Seus olhos estavam fechados e por isso Jimin não conseguia ver a coloração, mas por ser coreano obviamente deveria ter olhos bem castanhos.

— Ele não é pequeno demais para estar aqui? — Taehyung perguntou assim que conseguiu entrar na roda e ver o bebê também. — Eu nunca vi um bebê tão pequeno assim aqui no orfanato.

— Tem razão Tae, ele é bem pequeno. — A freira Kim disse com um sorriso no rosto. — Nasceu fazem três meses, estava em um estado bem ruim no hospital e sua mãe faleceu durante o parto. — a freira contou.

— Nossa, isso é horrível! — Taehyung disse fazendo uma cara tristonha e olhando para o bebê. — Por que isso aconteceu?

— Ah, ele é prematuro. Nasceu um mês antes do que deveria, por isso houveram complicações. — a freira explicou e então Taehyung assentiu. — Ele foi mandado aqui porque o bebê aparentemente não tem família nenhuma, já que em três meses ninguém apareceu para buscá-lo e a polícia não conseguiu achar nenhum parente.

— E qual o nome dele? — perguntei curioso.

— Ele não tem um nome. — outra freira respondeu.

— Que nome você acha que devemos dar para ele, Jimin? — Kim perguntou.

— Tem que ser um nome que comece com J! — falei com um sorriso no rosto.

— Com J? Mas por quê? — uma das freiras indagou.

— Porque o meu nome começa com J, oras! Se o nome dele começar com J, ele com toda certeza vai crescer como um homem lindo! — falei e então cocei a cabeça, tentando idealizar algum nome bonito com J na inicial. — Que tal John?

— John? Não acho que ele vá gostar de crescer com um nome estrangeiro… Que tal Jaehyung? — Taehyung perguntou.

— Aigoo, não. Assim iria parecer que vocês tem o mesmo nome. — Falei. — Jaehyo, talvez?

— Jaehyo é um nome bonito. — A freira Kim disse sorrindo. — Mas por que não nomeamos ele de Jeongguk?

E foi então que um sorriso largo nasceu em meu rosto. Jeongguk era um nome perfeito, principalmente pelo fato que muitos apelidos fofos podiam sair desse nome. Olhei bem para o seu rosto e então contestei: Ele verdadeiramente tinha cara de Jungkook!

— Eu acho perfeito! — Taehyung disse e então eu assenti com ele.

— Então ele se chamará Jeongguk. Um nome bonito para um bebê lindo, não acham? — a freira perguntou enquanto tirava o bebê da água e o secava, para enfim colocar uma roupinha nele.

Os olhos do bebê se abriram assim que a freira o colocou dentro de seu bercinho. Por curiosidade, aproximei-me do menorzinho e observei seus olhos. Os olhos do bebê eram lindamente escuros, era o castanho mais escuro que eu já havia visto na vida. O bebê era lindo, acho que o bebê mais lindo que já vi. Não é como seu eu já tivesse visto tantos bebês assim, mas Jeongguk era verdadeiramente o bebê mais bonito do mundo todo.

Coloquei minhas mãos na frente do bebê, afim de brincar com ele. O bebê continuava sem esboçar expressão nenhuma aparentemente e nem se quer olhava para a minha mão mexendo em sua frente, tentando chamar-lhe a atenção.

— O que há de errado com ele, Senhorita Kim? — pergunto. — Bebês não gostam de brincar?

A mulher olhou para mim e para o bebê e então sorriu. Aproximou-se de nós dois e então passou as mãos pelos cabelinhos pretos de Jeongguk, que já estava pegando no sono novamente.

— Eu havia esquecido de comentar, Jimin... — a mulher disse com um sorriso terno. — Jeongguk é cego.


Notas Finais


Pra quem é meu seguidor há mais tempo, deve se lembrar de uma fanfic chamada Cegueira, que eu tinha mas apaguei. Eu disse que estava reescrevendo ela, não é? Então pois é! É essa mesmo.
Agora com um nome diferente (porque eu achei muito mais chique falar "invisual" ao invés de cego uirhdjfcured), a fanfic volta a tona e eu espero que vocês possam dar amor a ela também.

Se vocês gostaram, deixem um comment aqui em baixo e adicionem a fanfic aos seus favoritos. Não esqueçam também de me seguir para ficarem ligados sempre que sair um conteúdo novo.

Beijos, amo vocês e até a próxima! ~


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