História Involved - Caso 251 - P.2

Rússia, 16:45 PM

Damon chegara a pouco mais de meia hora. Alugou um carro e fora direto ao ponto de encontro com um dos chefões da Máfia Russa.
Damon era extremamente inteligente em situações consideradas críticas por seus supervisores do FBI, é considerado um agente frio e calculista, que não hesitava para conseguir seus objetivos. Antes de entrega-lo teria de saber o real interesse da Máfia em D'nele.
Damon fora instruído a levar D'nele a um píer abandonado aos arredores da Universidade de Bauman em Moscou, e assim fez. Quando chegaram ao local marcado, Damon avistou um homem alto, aparentava seus quarenta e dois anos, tinha o cabelo meio grisalho e usava um terno preto, estava encostando em um carro com outros dois homens ao seu redor, presumiu então que o tal homem seria Higor Signature, o chefe da Máfia que o contratou.
Damon saiu do carro e caminhou calmamente até Higor.

- Olá Salvatore. - Disse Higor com um olhar ameaçador para Damon que não se intimidou e tratou de olha-lo do mesmo modo.
- Olá Higor. - Damon o chamou por seu primeiro nome para provoca-lo, sabia que chefes de grandes Máfias esperavam respeito e medo de todos. Logo, fez Higor trincar os dentes e fechar as mãos em punho.
Para Higor, Damon o devia respeito, nem sua própria mãe se dirigia a ele por seu primeiro nome.
- COMO OUSA ME CHAMAR DE HIGOR, SALVATORE IMUNDO?! - Esbravejou Higor vendo que Damon revirava os olhos de tédio. - DEVIA TER MAIS RESPEITO COMIGO SALVATORE, NÃO SE BRINCA COM HIGOR SIGNATURE E VOLTA ILEZO PRA CASA!
- Oh! Que indelicadeza da minha parte senhor Signature! - Zombou Damon provocando-o.
- Ainda deseja sair daqui vivo Salvatore? - Indagou Higor tentando se acalmar, para não acabar com Damon naquele exato momento, mas antes teria de ter Joab D'nele em suas mãos. Não poderia falhar agora. Não tinha tempo para falhas.
- Oh.. Claro que sim! - Damon fingiu sua melhor cara de medo, coisa que era dificil, pois Damon nunca recua a uma ameaça.
- Onde esta D'nele, Salvatore? - Disse Higor sem tempo para rodeios.
- Esta no porta-malas do meu carro Higor.. - Damon estava se divertindo, a brincadeira logo acabaria, então resolvera aproveitar o máximo. - Antes de entrega-lo, primeiro, você terá que me dar o dinheiro, segundo, terá que me dizer qual o verdadeiro motivo pelo qual o quer vivo, se não, nada feito.
- Não vou te dizer nada Salvatore, pelo simples motivo de que NÃO É DA SUA CONTA. Aqui está seu pagamento. - Fez um sinal com a mão para que um dos homens ao seu redor entrega-se a maleta com o dinheiro a Damon. - Agora entregue D'nele ou nós mesmo o pegamos.
- Não não Higor, não é assim que se joga. - Disse Damon pegando a maleta e depois balançando o dedo negativamente. - Vou facilitar as coisas pra você Higor. Ou você me conta por livre e espontânea vontade o que pretende com ele ou eu simplesmente arranco uma resposta de você.
- Acha que com essas ameaças você me assusta Salvatore? Tenho os melhores homens aqui comigo, eles acabariam com você em um piscar de olhos, é só eu mandar. - Higor ri de Damon. - Você pelo menos sabe o que meu nome significa Salvatore?
- Não. E nem estou interessado. - Bocejou Damon já cansado de tanto falatorio.
- Significa Guerreiro dos Deuses. Não é a toa que sou quem eu sou. - Disse Higor tentando ignorar Damon por um instante antes de liquida-lo. - ENTÃO NÃO BRINQUE COMIGO SALVATORE! JÁ ESTOU CHEIO DE SUAS PIADINHAS! ME ENTREGUE D'ENELE AGORA!
- Venha pega-lo. Ou melhor, tente.

Foi então que Higor já cansado da falta de respeito de Damon, mandou os homens que estavam sobe suas ordens o matarem e depois pegarem D'nele.

- Péssima escolha amigos. - Disse Damon aos dois homens que vinham em sua direção armados com pistolas semi-automáticas prontos para mata-lo.

Enquanto um homem loiro tentava atirar em Damon, um outro homem, seguiu para o carro onde D'nele estava preso. Foi então que Damon tratou de agir mais rápido antes que o outro homem consegui-se pegar D'nele.

Damon desviou das balas como um gato pula em muros, aproveitou o momento em que o homem engatilhava a arma e deu um soco no rosto do mesmo, fazendo-o tombar para trás um pouco tonto derrubando a arma, mas logo retomou o equilíbrio e avançou para cima de Damon com o rosto coberto de sangue pelo nariz quebrado. Mas o moreno de olho azul estava apenas se aquecendo, então tirou de seu terno uma navalha que usava para aparar sua barba pela manhã, esperou o loiro se agachar para pegar a pistola que havia caído e só então Damon se pusera por trás dele, lhe segurando a cabeça com uma mão e com a outra livre lhe passou a afiada navalha no pescoço do homem que agora se debatia no chão.

Higor vira um misto de frieza e satisfação no sorriso de Damon enquanto matava Leny, o homem loiro considerado um de seus melhores assassinos de aluguel. Depois pensou o quanto Damon seria útil para seus planos se o mesmo não fosse tão arrogante e o quanto o temia.

Agora Damon corria em direção ao carro. O outro homem o vira, isso foi tempo suficiente para que saca-se sua arma e atira-se em Damon o derrubando. Damon ainda estava no chão quando o homem se aproximou e apontou a arma para o seu coração.

- E ENTÃO! ONDE ESTÁ O GRANDE E MAGNIFICO DAMON SALVATORE? AQUELE QUE NUNCA PERDEU UMA MISSÃO OU COMBATE? VEJO QUE JA NÃO SERÁ MAIS TÃO GRANDE ASSIM, PELO MENOS NÃO DEPOIS DE MORTO! - Disse o homem já sentindo o prazer que seria matar aquele que era imbativel. Mas Damon logo começou a gargalhar.
- Nossa! Deve ser mesmo um prazer me matar. Pois muitos já tentaram. Para ser mais exato a algumas horas atrás tentaram. Mas veja só! Estou eu aqui, perdendo meu tempo com um bostinha que logo logo estará morto. E eu faço questão de te matar dolorosamente, mais doloroso até que seu amiguinho ali. - Damon apontou com a cabeça para o corpo de Leny que estava estendido no chão envolto de uma poça de sangue fresco. Ele sentiu a mão do outro homem falhando quando o mesmo olhou para o cadáver ao longe, foi então que Damon lhe deu uma rasteira o fazendo cair, Damon se levantou habilmente apesar de ter sido baleado no braço, pegou a arma do homem caído e apontou para sua cara e disse: - Quais são suas últimas palavras?
- MORRA SEU INFE.. - Damon não lhe deixou terminar, atirou entre seus olhos, fazendo o sangue do adversário salpicar sobre seu terno. Depois disse para si mesmo "E você tinha razão. Eu não perco tão facilmente.". Foi então que o moreno seguiu em direção ao carro em que Higor estava. Agora sim ele arrancaria a resposta que tanto queria.

- Gostou do show Higor? - Disse Damon observando um temor se formar na face de Higor que tentava a todo custo ligar o carro e fugir. - Oh, que mal educado! Ia sair sem se despedir? Ou melhor, fugir assim de mim? O que á Higor? O gato comeu a sua lingua? - Falou Damon tirando a chave da ignição.
- NÃO VOU TE DIZER NADA SALVATORE! PORQUE VOCÊ SIMPLESMENTE NÃO FEZ SEU SERVIÇO? EU LHE PAGUEI O COMBINADO! AGORA ME ENTREGUE D'NELE! - Disse Higor tentando convencer Damon de que não estava com medo.
- Você esta enganado em uma coisa Higor, porque eu estou fazendo meu trabalho. Você sabe qual é meu trabalho Higor? ME FALE AGORA QUAL ERA MEU TRABALHO HIGOR!
- ME TRAZER JOAB D'ENELE! ESSE ERA SEU TRABALHO SEU DESGRAÇADO! -
- PÊN ! - Damon imitou aquelas campainhas de jogos de tv. - Resposta errada meu caro. - O moreno deu um sorriso sombrio vendo que Higor não entendera o que ele quisera dizer com isso.
- Como assim? Eu te contratei para isso! DO QUE ESTÁ FALANDO? VAMOS! FALE AGORA SALVATORE!
- Estou falando do FBI, Signature. Isso te diz alguma coisa?
- NÃO É POSSIVEL! VOCÊ É UM AGENTE DUPLO INFRILTADO!? - Disse Higor já sabendo do que se tratava.

Higor era procurado pelo FBI desde 2004 quando matara 12 mulheres e estrupara 3 crianças mantando-as logo depois, sua lista de crimes só aumentara quando o mesmo entrou para a Máfia Russa dois anos depois.
- Acertou na mosca! - Debochou Damon com nojo de Higor lembrando de seus crimes.
- O QUE VOCÊ VAI FAZER COMIGO? VAI ME MATAR? E ONDE ESTÁ D'NELE? VOCÊ NUNCA O PROCUROU NÃO FOI? SEU DESGRAÇADO!
- D'nele está em posse da policia francesa. O entreguei logo após interroga-lo e descobri o seu intere-se nele. Queria que ele rouba-se as raras jóias da coroa Portuguesa no Brasil, não é mesmo? Fiquei surpreso, um belo plano, uma pena que não possa mais executa-lo. Mas mudando de assunto, sabe o que eu ouvi falar? - Perguntou Damon vendo que Higor se apavorava ainda mais. - Que se uma pessoa experiente com armas de fogo que nem eu, atirar na coluna em um certo ponto de alguém como você, a paralisia pode ser de 1 ano ou permanente se a pessoa errar nem que seja um milímetro da terceira ondulação colunial? Você se lembra de Melissa Jolie, Higor? Sim, aquela menina de treze anos que você estuprou e depois quando pensou que ela estava morta a jogou no deserto de Las Vegas? Pois é ela só morreu depois de dois anos vegetando em uma clínica tentando recuperar o movimento das pernas. Sabe, ela era filha de um grande amigo da familia. - Higor o olhou apavorado, Damon estava tão sombrio que chegava a ser diabolico, pela primeira vez em sua vida, Higor sentiu medo, pois ele sabia que aquilo seria seu fim.

Damon acabara de cumprir sua missão.
Antes de entrega-lo ao FBI, Damon atirou em sua coluna vertebral o fazendo ficar paralítico dos membros inferiores. Ele já sabia o destino de Higor Signature. Higor iria para uma cela de segurança máxima nos EUA, pegaria pena de morte, mas antes Damon fez questão de leva-lo ao pavilhão onde se encontravam assassinos e ladrões, todos ali sabiam e conheciam os crimes cometidos por Higor, já que ele estava paralítico, não poderia se defender, sofreria na pele o que suas vítimas sofreram, e Damon garantiu isso.

Nova York, 9:52 AM

Já se faziam três dias que Damon tinha cumprido sua missão na Rússia. Seu chefe o ligou ainda quando estava em Toronto, lhe disse que teria um caso novo e que teria uma parceira para ajuda-lo, além de poder contar com uma equipe que o próprio escolheria.
Damon apenas concordou, não gostava de ficar parado. Ele não sabia do que se tratava, Vargas não o informou, apenas disse que o queria em seu escritório daqui a quatro dias. E lá estava ele.

- E então Vargas, que caso seria esse? - Disse Damon preguiçoso no sofá do escritório de Vargas.
- Torturador de Beller, já ouviu falar?
- Claro! Seria impossível não ouvir falar, tudo o que se passa em jornais é sobre esse cara! - Exclamou Damon entediado. - Então este será meu caso? Convenhamos Vargas, o meu padrão está muito além de capturar um assassino, sou um grande agente do FBI, existem casos mais graves que esse.
- Não Damon. Você está neste caso. Não tenho tempo para seus ataques de egocentrismo. Você pode até ser um grande agente, mas é só isso que você é, um agente, deve me obedecer e VAI me obedecer, porque seu chefe SOU EU. - Vargas disse contendo sua irritação, não era hora para brincadeiras e Damon teria de aprender a respeita-lo.
- Tudo bem, você tem razão. Me desculpe Vargas. Devo tudo o que sou a você e ao Steve.
- Sim Damon, você deve. Mas isso não é o assunto tratado. - Falou Vargas voltando ao assunto da reunião. - O caso do Torturador de Beller vem ganhando fama, mas nós temos informações que a impressa não sabe, e nem devem saber.
- Tipo?
- Existem casos abertos do ano de 2005 que os padrões das mortes das vítimas são indenticos. Você deve estudar o caso, achar padrões e pistas que levem você ao Torturador. Damon você é o melhor e a nossa única chance de prendermos esse maníaco. Muitos acham que você trai o FBI, mas nós dois sabemos que não é bem assim que acontecem as coisas. Quero que se encontre com sua parceira e monte sua equipe o mais rápido possível.
- Eu sei que o senhor disse que eu teria uma parceira, mas não acho isso nescessario, ela só iria me atrapalhar. Eu trabalho melhor sozinho Vargas, você mais que ninguém sabe disso.
- Damon não discuta comigo. Se eu a coloquei no caso é porque ela será nescessario. Não aceito abjeções quanto a isso. Entendido?
- Sim Vargas, cristalino como água! Mas agora me fale de uma vez por todas, quem eu terei de aturar dessa vez? - Disse Damon revirando os olhos relembrando seus antigos parceiros.
- A filha de Steve, Bonnie Bennett. - Damon arregalou os olhos. Steve tinha uma filha e ele não sabia. Ficou mais surpreso de Vargas nunca ter lhe contado. Mas o nome Bonnie não lhe soava estranho, não sabia de onde já o conhecia, mas ai lembrou da amiga de Stefan, a pequena morena de olhos verdes que ele derrubou na grama no dia da palestra a quase um ano atrás. Mas talvez seria só conhecidencia.
- Como assim Steve teve uma filha? E porque nunca me contou Vargas? - Questionou Damon intrigado.
- Steve sempre teve uma filha Damon, ela é mais nova que você uns dois anos pelo menos. Nunca lhe contei porque não sabia que era de seu interesse.
- E porque ELA vai ter de ser minha parceira?
- Porque ela é a mais qualificada para isso. Não existe só um bom agente no FBI como você Damon. - Debochou Vargas, sorrindo de lado vendo Damon furioso.
- Então ela deve ser tão boa quanto o pai. Me mostre uma foto dela.
- Não tenho aqui comigo, mas tenho certeza que vocês já se tombaram por ai. - Vargas falou como se soube-se o que tinha acontecido com eles, se é que ela era realmente a menina que Damon estava pensando. - Agora vá embora e descance, amanhã quero você e uma pessoa de sua confiança aqui nessa sala neste mesmo horário. Bonnie fará o mesmo. Amanhã darei todas as informações necessárias para abrir o caso com todos reunidos. O material a ser analisado já foi encaminhado para seu apartamento para que você o estude e me entregue o relatório na próxima semana. Até logo Damon.
- Até logo Vargas.

Damon saiu do escritório de Vargas a passos largos. Ficou o caminho inteiro para casa com a duvida de que a tal Bonnie era a mesma garota com quem ele tombou meses atras. Iria estudar o caso e fazer o melhor que sabia fazer, dar um ponto final em coisas impossíveis. Não decepcionaria Vargas, muito menos a memória Steve, um dos únicos que nunca duvidaram de seu potencial.
Quando chegou em casa não entrara ninguém. Seus pais haviam saido, e Stefan estava na cozinha comendo um sanduiche.

- Como vai irmãozinho?
- Já voltou Damon? Como foi na missão?
- Já que estou aqui você deve presumir que foi um sucesso, assim como tudo que faço!
- É que as vezes esqueço que você é você Damon. - Stefan revirava os olhos. - E então o que você quer dessa vez? Porque você nunca vem me procurar assim que chega de viagem, na verdade você só me procura quando quer algo.
- Nossa, assim você me magoa irmãozinho! - Colocou a mão no peito como se estivesse ofendido. - Mas eu realmente quero algo de você.
- Então fale logo, tenho outras coisas para fazer. Se você ainda não se lembra vou me formar na Academia daqui a dois meses.
- Tanto me lembro que é sobre isso que quero falar. - Stefan arqueou a sobrancelha agora curioso sobre o que Damon planejava. - Como você já deve de saber, quando estou em um caso, posso escolher minha equipe inteira, mas Vargas dessa vez só me deixara escolher uma pessoa, e como você está para se formar, e nada melhor para se tornar um grande agente do que aprender com o próprio!
- O que quer dizer com isso Damon?
- Você é lento ou o que? - Damon revirou os olhos sem paciência com o irmão. - Eu quero que você trabalhe comigo neste caso Stefan. E então? Aceite logo porque temos uma reunião amanhã logo cedo e não tenho tempo para arrumar outra pessoa, a não ser que queira que Enzo assuma.
- Eu aceito! Claro que aceito! Será divertido trabalhar com meu irmãozinho! - Stefan riu só com a possibilidade de Enzo trabalhar com Damon, aquela era a sua chance de passar mais tempo com seu irmão e fazer o que gostava.
- Sabia que aceitaria. Você ficará na sua própria área. Vou ser bonzinho com você apenas por ser meu irmão, e também, devo admitir, por ser um ótimo legista. Você é tipo um Damon Salvatore da autopsia! - Damon riu e Stefan o acompanhou, os dois se davam muito bem em relação ao trabalho e a vida pessoal, sempre estavam juntos, mas se afastaram um pouco desde que Damon se tornara um agente do FBI e Stefan seguia na Academia.
- Isso é um elogio? Espera! Tenho que gravar este momento. Estou recebendo um elogio de Damon Salvatore? É isso mesmo? - Stefan estava muito feliz, o reconhecimento do irmão era muito gratificante, não só porque ele era Damon Salvatore o grande agente, mas porque ele sabia que era seu irmão que estava falando. Ele estava no caminho certo, e Damon estava com ele.
- Pare de bobagens irmão. Tenho orgulho do que você está se tornando, e eu sei que com sua ajuda vamos localizar o Torturador de Beller. Mas se contar a alguém que te disse isso eu nego. - Damon riu novamente e Stefan apenas sorriu.
- Vargas te deu o caso do Torturador? - Stefan arregalou os olhos surpreso. - Esse assassino deve está sendo impossível para a policia a ponto de darem o caso para o FBI e eles te chamarem.
- Correção. Vargas não deu este caso somente a mim, terei uma parceira, a filha do Steve.
- Steve? Aquele seu professor da faculdade que morreu a alguns anos? Mas a filha dele é a Bonnie. Você até derrubou ela naquela palestra, você não se lembra? - Damon o olhou contente, pois suas suspeitas haviam sido esclarecidas, mas também ficou irritado pois até Stefan sabia que Steve tinha uma filha.
- Espera, como você sabe disso? Eu nunca te falei o nome do meu professor.
- Um dia eu estava com Bonnie e Caroline, as duas começaram a falar do passado, então Bonnie contou que seu pai dava aulas na Faculdade da Academia e que tinha morrido a alguns anos, ai liguei uma coisa a outra. Você não sabia que ele tinha uma filha?
- Não, não sabia. Mas isso não tem importância agora, amanhã teremos a reunião para tratarmos disso. Vou tomar um banho e te encontro na biblioteca para estudarmos o caso. - Damon subia as escadas enquanto dava as instruções para Stefan que estava extremamente feliz por estar nessa com seu irmão.

Os dois passaram a tarde toda na biblioteca estudando o caso do Torturador, Damon contou mais coisas sobre Steve e sua amizade com ele. Depois jantaram com seus pais que haviam chegado de algum lugar e foram para cama logo depois. Os dois irmãos sabiam que daqui pra frente tudo seria diferente.
Já que estavam na chuva iriam se encharcar.