História Involved - Negócios

Por Damon

Era bem cedo quando acordei e desci para fazer o café da manhã, já que não tínhamos empregados teríamos que nos virar. Fiz panquecas para as garotas, já que não sabia do que elas gostavam, e pensando bem nem quero, fritei bacon para mim e Stefan, estava pegando algumas frutas quando ouvi a voz da baixinha vindo em direção a cozinha.

- Uau! Que mesa hein? A empregada caprichou, estou morrendo de fome.

- Que bom que gostou baixinha porque foi eu quem fiz, se você fosse mais atenta perceberia que não podemos ter empregados por causa "operação sigilosa sem falhas". - Pisquei com o olho e ela me retribui revirando os olhos.

- Ah okay, vou tentar ser mais atenta que nem você foi ontem a noite. - Disse a baixinha com um sorriso cínico no rosto.

- Eu não estava preparado para aquele golpe tão baixo..

- A olhei fazendo careta o que a fez rir, mas logo aquela loirinha insuportável apareceu.

- Que milagre foi esse?

- Que milagre Care? - Falou a baixinha comendo um pedaço da panqueca que estava em seu prato.

- Esse de vocês dois estarem no mesmo ambiente sozinhos e não estarem se matando.

- Ah isso? Não se preocupe loirinha, pus veneno na panqueca dela. - Falei com a cara mais seria que podia tentando ao máximo reprimir minha vontade de rir da cara de Caroline que arregalou os olhos perplexa enquanto Bonnie já tinha engolido uns dez pedaços e me olhava do mesmo jeito que a barbie.

- Ele está brincando Bonnie, não tem veneno nas panquecas nem em nada nesta casa. - Falou o estraga prazeres se sentando a mesa.

- Não é mesmo Damon?

- É! - Falei a contra gosto mais ainda rindo internamente da cara de alivio que as duas fizeram.

- Você já não é grandinho o suficiente para deixar de fazer merda?? - Perguntou Bonnie meio que soltando fogo pelos olhos, meu objetivo do dia estava quase completo.

- Está vendo Barbie? Ela só briga comigo quando tem plateia, sabe que quando estamos só nós dois a história é outra.. - Falei sorrindo de lado o que a fez bufar de raiva.

- Escuta aqui demônio de terno.. - Sabe que eu to começando a gostar desse apelido. - Eu não vou me incomodar com você hoje, existem coisas mais importantes a serem tratadas.

- Bonnie tem razão Damon, vocês podem brigar outra hora, agora temos que ir para o campus. - Falou Stefan com aquela cara de "eu estou certo e você sabe" que ele sempre faz quando quer me contrariar ou dar razão a outras pessoas.

- Então vamos logo, tenho assuntos a tratar com o reitor Holmes.

- Bom nós já estamos prontas. - Falou a Barbie indo em direção a sala junto com Bonnie.

- Então vamos. - Peguei uma pasta e a chave do carro e pedi para que Stefan ligasse o sistema de segurança, então quando estávamos todos no carro fomos em direção a universidade.

Universidade de Portland

Me despedi dos outros e fui em direção ao escritório do reitor Holmes, a empresa dos meus pais trabalhava em varias áreas, já a do meu nono trabalhava em uma área específica, e como ela já seria minha por direito quando ele já não estivesse vivo, apenas assumi antes que isso ocorresse, já que meu nono não estava no comando a algum tempo pois estava se dedicando a curtir a velhice junto de minha nona.

Então resolvi abrir mais uma filial da SSI (Salvatore Security Incorporaty) em Portland, assim assumiria os negócios da família de uma vez por todas e ainda assumiria a segurança da universidade local, eu teria alguns homens da policia disfarçados como seguranças comuns no caso de precisarmos de reforços dentro do campus e ainda por cima teria o prazer de importunar Bonnie todo dia já que eu teria um escritório dentro do prédio principal do campus já que a cede da empresa fica na Italia e nos EUA só trabalhamos em grandes universidades como seguranças de alto padrão.

O professor Holmes já estava a minha espera, só íamos assinar alguns papeis e ele me mostraria o campus e os arredores para que eu fica-se a par de tudo.

- Bom dia senhor Salvatore, é um prazer enfim conhece-lo.

- O prazer é meu professor Holmes, tudo certo com os papeis que minha assistente lhe enviou na semana passada?

- Oh claro! Venha, sente-se, aceita um café?

- Não obrigada, estou bem assim.

- Então me diga senhor Salvatore porque escolheu nossa universidade para ter a honra de ter uma de suas filiais aqui nos Estados Unidos?

- Bom, meu irmão estuda aqui, na verdade ele começa hoje, e eu só quis unir o útil ao agradável.

- Oh claro! Stefan Salvatore não é mesmo? Me parece ser um jovem brilhante.

- Sim e é. Já que ele também é dono da SSI seria mais fácil para ele aprender a lidar com o negocio da família enquanto estuda, e como terei de ficar por aqui enquanto a sede da SSI não fica pronta só uni o útil ao agradável.

- Fico feliz com isso senhor Salvatore. Agora só preciso que o senhor assine esses papeis e eu poderei lhe mostrar seu escritório e o resto da universidade.

- Tudo bem. - Assinei os papeis e saímos rumo ao meu futuro escritório.

- Recebemos uma equipe mandada pelo o senhor semana passada para que arrumassem sua sala. - Disse o professor Holmes abrindo minha sala logo em seguida me dando a chave.

- Foi um ótimo trabalho, pensei que o espaço seria bem menor..

- Esta era uma antiga sala de estudos, foi desativada a alguns meses, achei que seria ideal para seu escritório temporário.

- Vejo que tinha razão. - Falei observando o lugar que no começo tinha uma espaçosa sala de espera que era separada do escritório por uma grande porta de madeira avermelhada, dentro era bem amplo com enormes janelas com vista para o parque do campus, tinha moveis antigos e modernos, sofás bastante espaçosos e uma mesa que mandei traze-la da Romênia especialmente para mim, outra porta separava um elegante banheiro privativo com direito a uma modesta banheira de massagem, não era porque estava ali a trabalho que eu teria de cortar meus privilégios.

Quando saímos do prédio principal fomos dar uma volta pelo campus para me familiarizar com o local em que meus homens trabalhariam e onde eu passaria a importunar Bonnie.

Quando o tour pela universidade enfim terminou fui procurar onde Stefan estava, tinha que informa-lo da nossa atual situação e só assim poderia voltar para casa e ligar para Vargas que mais cedo me enviou um email me pedindo, ou melhor, ordenando que liga-se pra ele.