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História Irmão da minha namorada - Perdendo a cabeça


Escrita por: malmag

Notas do Autor


OIE BOLINHOS, VOCÊS ESTÃO BEM?
Eu tô meio na merda, mas tudo bem, eu supero.
Aqui mais um capítulozinho dessa nenê que eu tanto amo. Vocês amam? Espero que sim! <3

É válido avisar que, hmmm, lemon está próximo? hihihi

Eu não tenho muito o que dizer sobre esse cap, na verdade. Só perdoem o Jão Biscoito, ele é meio lerdo consigo mesmo, tadinho! Vamos dar amor pra ele, tá?

É isso, obrigada a todos que favoritam, comentam e compartilham com os amigos, vocês são a minha luz no fim do túnel, sério. :')

Ah, se tiver qualquer erro, estou postando pelo celular.... Relevem, tá foda mesmo aqui pra tia. :(

Mas sem mais enrolação, boa leitura e até lá em baixo!

Capítulo 5 - Perdendo a cabeça


Fanfic / Fanfiction Irmão da minha namorada - Perdendo a cabeça

Acordei um tanto  confuso, antes mesmo de abrir os olhos pude sentir a dor de cabeça que me acompanharia por aquele belo dia. Meu corpo pesava como chumbo, a cabeça parecia que ia explodir assim que decidi abrir os olhos e me movimentar entre os lençóis; é, eu definitivamente não deveria ter tomado metade da minha garrafa de whisky assim que cheguei em casa noite passada.
 

Mas, o que raios poderia fazer? Meu corpo precisava de mais álcool depois das palavras de Jimin, por isso bebi sem sequer pensar nas consequências de meus atos ou no dia de hoje, repassava toda a noite anterior em minha cabeça, acabando por cair no sono. 

Olho para o lado, observando a garrafa ainda aberta na cômoda ao lado da minha cama, me remexendo inquieto entre as cobertas. A cortina estava aberta, por isso o quarto se encontrava iluminado. Direcionei meu olhar até a janela, observando o dia lá fora; o céu nublado, cinzento, o frio chegando aos poucos. Estavamos chegando no outono, afinal.

Me levanto meio cambaleante, meu corpo coberto apenas por uma calça de moletom. Sigo ao banheiro, aliviado minha bexiga e jogando água no meu rosto, observando minha face. Céus, eu estava horrível.

Voltei para o quarto, pegando meu edredom e enrolando-o em meu corpo, seguindo para fora do cômodo em passos lentos e arrastados, estranhando o cheiro de café que inebriou meus sentidos assim que pus os pés na sala, próximo a cozinha. Uma careta se forma assim que adentro o cômodo e encontro Minji ali. A mais velha se encontrava sentada na cadeira, uma xícara fumegante apoiada na mesa enquanto lia seu jornal. Assim que ouviu minha presença no cômodo, olhou para mim, sorrindo.

— Bom dia, amor. – ela se levantou, seguindo até mim e me fazendo sentar na cadeira ao seu lado. — Eu sabia que estaria com uma puta ressaca hoje, por isso decidi vir aqui lhe fazer um café forte e, ah... – ela foi até o balcão, pegando uma sacolinha e deixando em minha frente — Comprei aspirinas para sua dor de cabeça. – e então se afasta novamente, servindo uma xícara de café e deixando em minha frente, voltando a sentar-se ao meu lado.

Fiz uma careta com tudo aquilo, o que ela estava fazendo ali? Não iria passar o dia fazendo trabalho com o tal amigo? Por que justo quando eu estava em um momento extremamente crítico e travando uma batalha interna ela simplesmente decidiu voltar a ser a namorada amorosa que estivera afastada durante todo esse mês?

Não que eu fosse ingrato e estivesse reclamando, longe disso; mas, depois da noite passada, eu precisava de um tempo. Precisava organizar meus pensamentos, entender meus sentimentos e decidir o que faria.

Permaneci sem falar nada, pegando um dos remédios e o engoli sem água mesmo, sentindo-o descer por minha garganta, tomando do café amargo em seguida. Minji observava cada movimento meu, calada, como se me analisasse. 

— Como foi ontem? – perguntou com a voz calma e baixa, provavelmente respeitando minha terrível dor de cabeça, ela então levou uma de suas mãos até meus fios bagunçados, começando uma carícia singela ali. — Jimin estava na mesma situação quando saí de casa. – deu uma pequena risada — Parecia um gatinho todo enrolado no cobertor deitado na sala. – ela deu uma pequena risadinha e eu pude imaginar a cena perfeitamente bem.

Me encolhi um pouco dentro da coberta, ainda sem dizer nenhuma palavra. Eu estava me sentindo mal, não conseguia olhar para Minji e fingir que nada havia acontecido entre eu e seu irmão, não conseguia mentir. Pelo menos não por agora; estava abalado demais para tal coisa.

— O que está fazendo aqui? – acabei por perguntar, em um tom baixo, escondendo meu rosto quase por inteiro assim que a mais velha me fitou confusa.

— Desculpe, o que você disse? – ela perguntou, uma pequena careta em sua face.

— Por que está aqui? – perguntei novamente. — Você disse que passaria o dia fazendo trabalhos hoje. – murmurei.

— Ah... Bem... Eu... – ela pareceu perdida por uns segundos — Imaginei que você estaria de ressaca, quis ficar aqui com você, terminei os trabalhos ontem... – suspirou.

— Desculpe mas… Você pode ir embora? – meu tom de voz era baixo, eu estava cansado demais para qualquer coisa no momento, virei meu rosto minimamente para olha-la.

— Co-como? – ela parece chocada com minhas palavras, por isso, antes de respondê-la, retiro uma de minhas mãos de dentro do meu casulo de cobertas e seguro a semelhante da garota que se encontrava em cima da mesa, fazendo um pequeno carinho.

— Desculpe, amor. Mas eu pretendo realmente passar o meu dia inteiro dormindo, então não se preocupe, vou ficar bem sozinho. – “não posso organizar minha mente com você aqui” penso, suspirando em seguida — E eu sei que você não terminou os trabalhos. – ela me olha, um tanto incerta, mas assente, levantando-se.

— Me ligue qualquer coisa, ouviu? – ela disse parada atrás de mim, depositando um beijo em meus cabelos enquanto eu assenti. — Beba muita água. – ela para na porta da cozinha, suspirando e me olhando — Se cuida, bebê. – me lança um pequeno beijo e por fim segue para fora do cômodo.

Escuto a porta da sala se fechar alguns minutos depois e dou um suspiro derrotado, terminando de tomar o café e voltando em passos lentos para a minha cama, me jogando na mesma. Ligo a tevê em algum canal de desenho, abaixando o volume devido a dor de cabeça, pegando o celular em seguida, discando o número de Tae. 

— Alô. – escuto a voz sonolenta de meu amigo, suspirando em seguida.

— Está ocupado? Preciso conversar com alguém. – respondo em um tom baixo.

— Já chego aí. – e ele encerra a chamada.

Fiquei deitado em minha cama apenas assistindo ao desenho que passava na tevê, The Bravest Warriors, enquanto esperava meu amigo chegar, o que não demorou cerca de dez minutos, me fazendo lembrar que ele havia dormido na casa de Yoongi.

Tae entrou no meu apartamento e seguiu para meu quarto, me encontrando todo enrolado em meu cobertor e um pequeno bico em meus lábios, dando um suspiro e seguindo para minha cama, deitando-se ao meu lado. 

— O que aconteceu ontem, huh? – ele disse de maneira calma. Desliguei a tv e me ajeitei na cama, deitando de frente para ele e compartilhando a coberta. Ficamos um tempo assim, nos encarando, até eu dar um pequeno suspiro.

— Você lembra de tudo? – perguntei.

— Sinceramente? Não. – deu uma pequena risada — Mas algumas coisas eu vi por vídeos que encontrei no meu celular...

— O que? Você gravou os desafios? – uma careta se formou em meu semblante.

— Não, eu estava bêbado demais pra isso. – riu — Mas Yoongi não, ele quem filmou. Especificamente os desafios do Jimin e seu. – repentinamente senti meu rosto corar, desviando o olhar.

— Tae... – digo baixinho. — O que aconteceu ontem?

— Posso ser sincero? – ele pergunta, uma sobrancelha arqueada. Volto meu olhar para ele, acenando positivamente. — A tensão entre vocês dois é grande, sério, é quase palpável. Todos lá sentiam a atração que vocês têm um pelo outro, não adianta negar mais, cara. – ele fala, me fazendo praguejar baixinho, deitando de barriga para cima e encarando o teto.

— Ele me beijou ontem, Tae. – disse baixinho.

— É, cara, todos nós vimos. – respondeu um tanto debochado.

— Não. Quando o deixei em seu apartamento ele me beijou. De novo. – ele me olhou, os olhos arregalados — Disse que sabia exatamente o que sentia por mim, que eu quem deveria compreender meus sentimentos. – bufo, passando as mãos pelo rosto, nervoso.

— Você sempre deixou bem claro que não amava a Minji... – meu amigo disse baixinho.

— Eu sei, hyung, droga! – acabo dizendo em um tom alto, me praguejando — Mas não é tão fácil ou simples assim. – respiro fundo — Nós temos uma promessa, uma relação.

— Eu sei, Gukie, eu sei. Só estou dizendo que você também não pode se prender a ela pra sempre, entende? Ambos sabiam que algum dia um de vocês se apaixonaria e, bem… Esse dia pode ter chegado. – o mais velho dizia calmo, a voz serena.

— Mas e se não der certo? E se… Não sei, o sentimento não for real, vou terminar com ela por nada? Irei destruir nossa relação por nada? – perguntei exasperado.

— É por isso que você precisa ter certeza do que sente, Guk, ter certeza que isso é maior do que puro desejo sexual.

— E como exatamente eu vou descobrir se meu sentimento por ele vai passar depois de uma noite de sexo, Taehyung? – pergunto atônito, olhando o mais velho assim que ele permanece em silêncio por alguns minutos após minhas palavras. — Tae? Você não está sugerindo que… Meu deus, Tae! – exclamo, jogando uma almofada no rosto do mais velho, ouvindo sua risada.

— Oras, pra você descobrir terá que ir pra cama com ele, não é óbvio?

— Você está sugerindo que eu traia minha namorada. Tem noção disso?! – pergunto entre uma risada descrente.

— Não é como se não tivesse feito isso, certo? – me olhou sugestivo.

— O que? Claro que não! Não chegou a tanto... – digo em um muxoxo.

— Claro que não, você nem estava comendo ele com os olhos enquanto ele dançava ontem, né? Imagina. – ironizou. — E nem deve estar louco pra provar daquela boquinha carnuda novamente, não é?

— Cala a boca, Kim. – disse sério, vendo começar a rir.

— Ui, ele ficou bravinho. Quer dizer que estou certo, huh?  – respondeu já se levantando, me fazendo lançar um olhar mortal pra ele. — Agora que plantei a semente da discórdia nessa sua cabecinha de vento, vou ir para minha casa dormir até amanhã. Tchauzinho. – cantarolou, saindo do cômodo e me deixando em minha cama, perdido em pensamentos.

Imaginando como seria a sensação de ter o corpo do Park inteiramente para mim. 

 

·

×

 

Cerca de duas semanas haviam passado desde o aniversário de Yoongi. Duas semanas que eu evitava Minji com as desculpas mais esfarrapadas possíveis e Jimin mal chegando a ter qualquer contato.

Na primeira semana, disse a mais velha que estava com uma doença extremamente contagiosa e não queria passar para ela, implorando para Taehyung me encobrir na mentira e chegando até mesmo ir a um posto pegar receita para faltar a semana de aula, caso Minji fosse me procurar por lá. Durante a outra semana, a evitava ao máximo, não conseguindo trocar mais do que algumas palavras, dizendo que estava sempre atolado de tarefas – usando a desculpa da semana doente – e por isso não poderia ir em sua casa  e desculpas do gênero.

Já em relação a Jimin, bem, o negócio estava mais complicado. Eu evitava o mais velho ao máximo, as mínimas palavras possíveis. Saía mais cedo de casa e chegava mais tarde que o habitual apenas para não correr o risco de trombar com ele pelo elevador; quando ele ia na minha faculdade atrás de mim – o que fez por quase uma semana inteira –, eu me escondia no Bloco F, onde tinha as aulas de Direito, ficavam no extremo oposto de onde eu cursava fotografia. Suas mensagens eu evitava ao máximo, sequer abrindo o app de mensagens apenas para não ser visto online, as ligações eu ignorava, deixando o celular em modo silencioso; havia até mesmo cogitado a ideia de comprar um chip novo apenas para fugir disso.

Durante essas duas semanas, além de fugir ao máximo dos gêmeos Park, eu pensei pra caramba no que sentia, tentando colocá-los em ordem, entender. Mas, claro, tudo fora em vão. Eu não conseguia entender o que sentia por Jimin. Eu o queria, isso era um fato aceito por  mim já, mas não conseguia saber se era algo carnal ou havia algo a mais nisso, e não conseguir decifrar meus sentimentos acabava por me deixar frustrado. Não conseguia olhar para Minji, não enquanto estivesse com os sentimentos bagunçados como estavam.

A mais velha merecia algo concreto, certo. Não iria terminar com ela por um sentimento que não fosse real; ela era especial demais para eu conseguir fazer isso. Principalmente quando “o outro” era seu irmão.

Eu estava cansado psicologicamente, por isso, decidi que iria sair hoje. Iria sair, beber, festejar, esquecer, ao menos por algumas horas, do sobrenome “Park” que tanto estava me assombrando. Decidi também que não chamaria Taehyung, pois este chamaria Yoongi que era melhor amigo de Jimin e, com toda certeza, convidaria o loiro para ir também, e tudo que eu menos precisava hoje era vê-lo; pensando nisso optei que iria com a minha própria companhia. 

Era cerca de 22h da noite quando eu terminava de me arrumar em frente ao espelho, saindo de casa em seguida – olhando antes para ter certeza que não encontraria ninguém indesejado. Horrível, eu sei. – e desci até o estacionamento, seguindo para meu carro. A boate não ficava assim tão longe de casa, o que era bom, levando em consideração que eu provavelmente voltaria bêbado – não sigam meu exemplo, crianças.

Assim que estacionei o carro perto da MF Flex, saí do mesmo e segui até a entrada, pagando no caixa antes de adentrar o local. O ambiente encontrava-se cheio, as luzes coloridas piscavam por toda a pista de dança – o que era praticamente todo o espaço –, a música eletrônica extremamente alta soava por todo o estabelecimento, o ar era um tanto mais denso lá dentro devido a quantidade de gelo seco e cigarro que rolavam solto. Os corpos suados dançavam colados uns aos outros, as pessoas ali todas em um estado gritante de embriaguez.

Segui ao único lugar que continha uma iluminação que não fosse a partir de um globo de luz: o bar.

Assim que cheguei no local, sentei em uma das banquetas ali presente, pedindo um copo de whisky e direcionando meu olhar para os corpos que se roçavam ao ritmo da música, suspirando.

Acabei por ficar ali no bar a maior parte do tempo, ingerindo dose atrás de dose de whisky, indo vez ou outra dançar uma música que me agradasse. Conseguindo, finalmente, esquecer um pouco do que tanto me atormentava ultimamente. Tudo estava tão bem. Bem até demais. Mas, é claro, havia descoberto nesses dias que o universo gostava de me foder.

Estava eu, sentado todo relaxado com meu 7 copo de whisky quando um cara aparece ao meu lado, fazendo o pedido de uma bebida. Até aí, tudo bem. Acontece que o infeliz tinha um cheiro tão familiar que automaticamente virei meu rosto para olhá-lo, rezando para todos os santos ser brincadeira, até encontrar o corpo escorado no balcão esperando sua bebida e reconhecer exatamente quem era; Park Fodendo Jimin. 

O infeliz estava tão bonito, a calça de lavagem clara super colada, uma camiseta preta contrastando com sua pele clarinha, alguns anéis e colares. O cabelo levemente suado pois, provavelmente, o outro estava dançando até agora mesmo, levemente ofegante, levando as mãos aos cabelos de forma sensual enquanto umedecia os lábios com a língua aveludada. Eu o olhava sem reação, os olhos um tanto arregalados e a respiração tornando-se ofegante. Os comos realmente me odiavam.

O outro, ao sentir o meu olhar sobre si, virou o rosto para me fitar, me fazendo arregalar os olhos ainda mais em desespero. Ficamos paralisados por alguns segundos, apenas encarando um ao outro, até que, percebendo que o  mais velho pretendia dizer algo, me levanto rapidamente, tirando todo o dinheiro que tinha na carteira e jogando no barmen, saindo o mais de pressa possível dali, seguindo até a saída.

Enquanto eu quase corria até a porta de saída, podia ouvir Jimin me chamar ao longe, mesmo que a música abafasse sua voz. Meu coração estava a mil, as mãos suavam e meu estômago estava embrulhado de puro nervosismo. “Droga, droga, droga! De todos as baladas de Seul ele tinha que estar justo nessa? Mil vezes droga!” eu me praguejava mentalmente, alcançando a saída e respirando aliviado. Mas, como já contei, os cosmos me odeiam e, é aquele ditado, “alegria de pobre dura pouco”.

Assim que me encontrei na parte de fora do estabelecimento, apenas alguns poucos passos do meu tão amado e almejado carro, sinto mãos gordinhas, porém firmes, segurarem em meu pulso, me puxando e girando para si.

Jimin estava ofegante, provavelmente por ter corrido para me alcançar, segurava meu pulso com firmeza, duvidava que me deixaria sair dali sem conversar comigo. Ele estava sério, parecia até mesmo irritado.

— Você não pode fugir de mim para sempre, sabe disso, certo? – ele perguntou sério, os olhos grudados aos meus, me arrancando um suspiro audível.

— Eu preciso de um tempo, Jimin. Você não pode simplesmente jogar essas coisas pra cima de mim e achar que está tudo bem! Eu namoro a sua irmã! – exclamei irritado, a última frase saindo uns quartos mais alta.

— Você só pode estar brincando com a minha cara. – ele riu em puro deboche, incrédulo, passando as mãos pelo cabelo novamente. — Se você a amasse não estaria confuso como está! – gritou na minha cara de modo rude — Se você a amasse, teria me rejeitado quando pode!

— Você não entende, Jimin! – respondi no mesmo tom, os seguranças da balada começavam a lançar olhares em nossa direção pelo nosso tom de voz exagerado.

— Você tem razão, eu não entendo! – jogou as mãos para o alto, como sinal de desistência. — Mas, só me diga uma coisa Jeon, você se arrepende? – ele me olha sério, aproximando o corpo do meu. Céus, como eu queria beijá-lo.

— O-o que? – o encarei confuso — Do que está falando?

— Estou perguntando se você se arrepende, Jeongguk. Se arrepende de me conhecer? De ter se aproximado de mim? De ter me dado intimidade? De ter aceitado sair comigo naquela noite? De ter permitido que eu te beijasse não apenas uma vez, porque pelo que bem lembro, você sequer tentou me afastar!  – riu sem humor algum — Você se arrepende de tudo isso, Jeon?

— Jimin, eu–

— Me responda! – diz em um tom rude e, indo contra todas meus pensamentos racionais que me diziam para correr dali naquele momento, gritando um “sim” para Jimin, é como se meu corpo agisse sozinho, sem permissão, o desejo  falando mais alto que a razão naquele momento.

Levo minhas mãos até a cintura do mais velho, o empurrando para a parede ao nosso lado de forma rude, juntando nossos corpos instantaneamente, colando meus lábios aos seus sem pensar duas vezes. Minha língua pedindo passagem para sua boca segundos depois, tendo finalmente a sensação que meu corpo tanto almejou durante essas duas semanas: a língua de Jimin enroscada com a minha de forma lasciva, desejosa.

Após o estado de surpresa de Jimin ir embora, o mais velho passa a corresponder o beijo com tanto desejo quanto eu, as mãos indo até minha nuca onde ele enroscou os dedos por meus fios, puxando de maneira deliciosa, me causando arrepios enquanto minhas mãos apertavam sua cintura de forma possessiva.

Nossas línguas ora travavam uma pequena batalha por espaço, ora estavam enroscando-se uma na outra. O gosto de Jimin era algo como morango e um pouco de álcool, provavelmente por culpa de alguma bebida que o mais velho havia tomado outrora. Suguei a língua do Park com vontade, prendendo seu inferior carnudo entre meus dentes, findando o beijo com a pequena mordida, ouvindo-o suspirar. Céus, eu me sentia no paraíso ao mesmo tempo que queimava como o inferno.

— Isso responde sua pergunta?  – disse de forma ofegante, nossas testas coladas, os lábios a centímetros de distância; tudo que eu queria era beijá-lo até não aguentar mais.

Jimin não respondeu com palavras, apenas acenando positivamente enquanto tentava recuperar o fôlego. Sem conseguir me aguentar mais, junto nossas bocas novamente, em um beijo ainda mais desejoso e luxurioso que o anterior, repleto de mordidas e chupões. Passei uma de minhas mãos para suas costas, descendo até sua bunda farta e apertando com vontade, sentido-o arfar entre o beijo.

Em minha cabeça cenas nada puras rondavam, imaginando o quão gostoso deveria ser marcar cada pedaço de sua pele lisinha e imaculada, em como seria interessante ter seus lábios carnudos em outros lugares de meu corpo e, deus, nas diversas maneiras que eu poderia fazê-lo gemer meu nome.

— Droga. – praguejei, quebrando o beijo novamente — Por céus, vamos sair daqui, Jimin. – afastei meu corpo do seu, puxando sua mão com pressa até onde meu carro estava estacionado, abrindo a porta para ele entrar e indo para o banco do motorista, dando partida e dirigindo de forma apressada até minha casa.

Eu não aguentava mais, precisava ter aquele homem nu em cima de mim gemendo e implorando por mais ou eu iria enlouquecer. 

 


Notas Finais


tcharamm~
E então, foi isso, gente. <3
Espero que tenham gostado, aaaa, me digam o que acharam. :3

E, sim, Jeongguk está precisando de novos amigos além do Tae, coitado. :')
shuashuashua

Aliás, eu estou pensando em postar uma nova fic, no universo ABO, o que acham? <3

Enfim, é isso. Até o próximo cap, bolinhos. Beijinhos. :3


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