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História IRMÃOS HELL - Six


Escrita por: ParkGoJeon

Capítulo 6 - Six


Fanfic / Fanfiction IRMÃOS HELL - Six

Adentrei no salão e senti olhares passarem por mim. Segui em direção a Cruel, pude ver seu olhar avaliativo, me analisando a cada passo. Ele sabia o motivo do meu sorriso falso no rosto, ele o conhecia como ninguém, mas antes não era para ele que eu o direcionava, era para Aaron.
Repulsa e raiva.
- vou embora.
- a festa ainda não acabou.
- não estou pedindo sua permissão, Cruel.
Olhei para o seu lado encontrando Mircela.
Vou tornar sua vida um tormento, minha querida.
- Lilith.
Ouvi meu nome saindo de seus lábios me deu mais raiva.
- não me chame de Lilith.
-Lili -  ele tentou mais uma vez e eu neguei com a cabeça.
- para você a partir de agora é Hell.
Seus olhos se arregalaram e meu coração se apertou, não vou recuar.
Você quebrou meu coração, seu idiota. Eu nunca esperaria isso de você.
Mas de uma coisa nosso pai foi certo em dizer,  o amor nos machuca ,nos destrói, amar é destruir.
O olhei uma última vez.
- aproveite a festa.
Sai.
Assim que passei das portas da mansão percebi que ainda não estava longe o suficiente daquele lugar.
Peguei um táxi e assim que entrei no apartamento me senti leve novamente. Eu não era mais uma pessoa importante, ali eu era apenas eu.
Tirei os sapatos e os guardei no fundo do guarda roupa ,junto com o vestido, o quanto mais fundo eles estivessem mais fácil seria de esquecer.
Estava tomando meu banho quando ouvi a porta ser aberta.
Imaginava que ele não demoraria.
Olhei para a maçaneta, ela girou, uma, duas, três vezes ,mas não se abriu.
- a porta está trancada. Acho melhor desistir.
A maçaneta parou de se mexer e eu me levantei da banheira, com o corpo pingando girei a chave e abri a porta. Ele estava ali. Como eu imaginei.
- não pretendo falar com você.
Passei por ele em direção ao quarto, mas suas mãos me envolveram em um abraço.
- não me toque . – falei, irritada. seus braços me soltaram e eu olhei para ele com dificuldade. – daqui a algum tempo você estará tocando aquela vadia. Não quero que me toque sabendo que um dia fazerá isso com ela.
- Lilith, me deixe explicar.
Olhei em seus olhos e tive vontade de socar seu lindo rosto, ali estava o homem que eu amo, o único, sabia que era meu, sempre seria, mas era por inteiro?
Me virei totalmente para ele e senti seus olhos se prenderem nos meus. Cruel nunca foi como os outros, eu sabia que seus olhos queriam caminhar pelo meu corpo, que suas mãos queriam me envolver, mas existia uma barreira que lhe dava um choque quando tentava se aproximar, lhe lembrando o quão frágil estávamos, o quão frágil eu estava.
- não quero ouvir nada agora, Cruel. Eu te amo, não foi o suficiente para você? Eu não fui o suficiente?!
Seus braços me agarraram, me deixando surpresa, enquanto a barreira caia junto com as lágrimas, as minhas e as que estavam prestes a cair dos olhos dele.
- você é tudo para mim. Nunca me cansaria de você, tudo oque você me dá, todo o amor... Como não seria o suficiente? Você me dá mais do que eu mereço, mas por favor me escute.
O olho por alguns segundos, o avalio, meus olhos se estreitam e meu coração bate rápido a ponto de doer, seco as lágrimas, afasto suas mãos e seus olhos se arregalam. 
- espere aqui, preciso me vestir. 
Sua expressão suaviza e eu saio de perto do seu corpo, tão quente...
Pego a roupa mais simples possível, um camisão de banda e um shortinho, prendo meus cabelos rapidamente em um coque, me olho no espelho encarando a gargantilha, já fazia parte de mim, assim como ele. 
Saio do quarto e vou até seu quarto, sabia que ele estaria lá, acertei.  Quase nunca usávamos aquele cómodo, ele era quase do mesmo jeito desde que ganhamos o apartamento de Lucian, as paredes brancas, a cama king no centro do quarto, um guarda-roupa e uma escrivaninha, era o único lugar que parecia ser “habitado”, pastas, livros, mapas e cadernos estavam bagunçadas sobre a mesa.
Me sentei na cadeira da escrivaninha, longe dele que estava na cama. 
- Lilith.
Neguei com a cabeça, não iria me aproximar, não agora. 
- comece. 

- precisamos conversar – Lucian sussurou enquanto olhava para os convidados com um sorriso falso.
- estou com minha irmã, Lucian. 
- Cruel ,precisamos conversar. – olhei para Lilith, seus olhos me diziam para não ir, para não deixa-la ,mal sabe ela que eu não queria ir. 
Assenti, Lucian não me deixaria em paz até eu dizer sim.
- voltarei logo, prometo.
Pensei em tocar sua bochecha ou lhe dar um beijo na bochecha, mas naquele lugar eu não queria demonstrar sentimentos.
Me soltei de suas mãos e segui Lucian.
Andamos pelos corredores, Lucian deve ter parado três vezes para falar com os convidados.
- se quer conversar acho melhor ser agora.
- OK, segunda porta a direita, me espere lá.
Revirei os olhos, tinha pegado a mania de Lilith, coloquei as mãos nos bolsos da frente da calça e entrei no escritório de Lucian, odiava aquele lugar na mesma intensidade que Lilith odiava as pessoas.
Aquela era a casa dos Hell, casa dos nossos pais, me sentia grato por Lucian ter se apoderado dela, odiaria se fosse parte da minha herança. Abri a porta e não me surpreendi ao ver Aaron no escritório, era o filho bastardo de Lucian, ao contrario dos irmãos, Aaron não tinha nada além de sua arrogância, o pau adorava o meter em reunioes, criando uma falsa aparência de importância .
- não me parece feliz em me ver primo. 
O ignorei e andei até as amplas janelas. Quantas vezes na minha vida eu tinha ido ali naquela mesma janela?, então Lilith nasceu e por dois anos eu não vi a forma de uma janela.
A casa dos Hell tinha duas visões, a subterrânea e a mansão logo a cima, a subterrânea estava trancada, mas a mansão...
Virei, com as mãos ainda nos bolsos, Lucian tinha acabado de entrar e estava acompanhado, Mircela.
- sente-se querida – ela se sentou com um sorriso, completamente submissa a ele, me dava nojo.
- Cruel. – Lucian me chamou. – sente-se
Neguei.
-estou bem assim.
Lucian deu a volta a mesa e se sentou soltando um suspiro.
- ótimo. Vou ser direto já está na hora de se casar.
Paralisei por um segundo. Era só oque me faltava.
- para mim não. Estou bem desse jeito.
- essa não é a questão Cruel. Os Miller me proporam...
Me direcionei até a porta.
- não vou me casar com ninguém, e muito menos com um Miller.
Abri a porta e sai. Já estava na metade do corredor quando ouvi a voz irritante de Aaron.
-  você realmente é um idiota.
Continuei a andar, ignorando cada palavra de Aaron, precisava de Lilith.
Me choquei com a parede,  Aaron estava em cima de mim.
- você realmente não percebeu oque acabou de falar não é? – arqueei  as sobrancelhas, estava com raiva, muita raiva – você estúpido primo, acabou de prometer sua linda irmã para mim.
Arregalei os olhos, paralisado pela primeira vez.
- Lucian precisa de uma união o mais rápido possível, não importa de quem. Vocês são os últimos Hell, ele ganharia dinheiro com isso que você não pode nem imaginar – ele sorriu malicioso –, e você  não aceitou, eles não sabem do seu caso com ela, então eu gentilmente me ofereci. Será um prazer  te-la para mim.
- cale a boca. – rosnei entre dentes. Apertei os punhos me segurando para não bater em sua cara. 
Estava sendo impossível.
- ela é boa Cruel? Ela geme muito?
Explodi e o peguei pelo colarinho o empurrando na parede.
– não ouse falar no seu nome. – alertei.
- as pessoas vão perceber. O que você sente por ela, essa sua obsessão doentia lhe deixa cego, mas as pessoas não são cegas como você, e elas tirarão sua querida Lilith de você. Eu tirarei ela de você!
Soquei a parede, ao lado do seu rosto. Como ele ousava, ele nem sequer tinha o direito de falar seu nome. Falar seu nome era um pecado, apenas eu podia comete-lo ,mas ele, uma pessoa que não gostava dela, ele dentre todas era o último que deveria falar seu nome.
- você não vai encostar um dedo nela. 
Eu perdia o controle e a razão quando apenas o nome dela era citado.  Principalmente vindo de alguém que a havia desprezado. 
- então aceite a proposta de Lucian.
Encarei seus olhos verdes, firmes e zombeteiros.
- oque você ganharia com isso ?
Seu sorriso se alargou e seus braços me empurraram, suas mãos alisaram o cabelo e desceram para os bolsos da calça.
- eu já ganhei.
E saiu.
Fiquei parado. Com o coração com medo de bater, as mãos suavam e a cabeça doía. Olhei para o final do corredor, Lilith estava sozinha olhando para os convidados, os cabelos caiam pesados nas costas e a fenda se abria mais do que deveria, o rosto estava petrificado, e os olhos eram como veneno de uma serpente. Estava me aproximando quando vi seus lábios se mexerem, não estava sozinha, Theo Miller era seu acompanhante.
Ela sorria, Deus a quanto tempo ela não fazia aquilo? Eu já ganhei, cerrei  os punhos e passei a mão pelo cabelo impaciente, eu sabia oque aconteceria caso eu não me casasse com Mircela. Aaron a prenderia para sempre, se casaria o mais rápido possível e não me deixaria me aproximar, mas Mircela era boba, poderia alongar o noivado por uns dois anos...
Voltei a andar e dessa vez não foi em direção a Lilith.

Olhei para o seu rosto, as lágrimas voltaram, as expulsei do rosto e me levantei da cadeira a derrubando no chão com impacto. Tinha sido por isso ? Tinha sido por mim?
O olhei, estava encolhido perto da parede, frustrado magoado, porque a vida tinha que ser assim conosco? Porque eu era tão amaldiçoada? 
Engatinhei pela cama e puxei seu braço, tirei sua blusa com desespero e então vi sua marca, igual a minha, exatamente no mesmo lugar.
- fale os nosso votos, Cruel. – ele fundou, mas não abriu a boca – por favor
Ele não  respondeu.
- Cruel, por favor.
- põe-me como selo sobre o teu coração  como um selo sobre teu braço :porque o amor é tão forte quanto a morte.
Quantos erros mais ?
Falamos em uníssono, o abracei e coloquei sua cabeça em meu peito.
- você esta escutando?  Está sentindo?
Minha blusa de repente ficou encharcada e seus braços me prenderam fortes contra o seu corpo.
Quantos machucados eu teria que levar para parar de perdoa-lo ?.
-  não importa mais oque aconteceu. Não importa o quanto eu o machuquei ou fui machucada. Eu me achei longe de te odiar, na verdade isso nunca aconteceria. – acariciei seu cabelo e sentei no seu colo. – olhe para mim.
Quantas vezes mais teríamos que nos perder ?
Seu rosto se levantou e eu juntei minha testa com a sua.
- vamos fazer o de sempre. Vamos esperar que as feridas se cicatrizem ,porque quando olharmos para elas nunca vamos esquecer um ao outro.
- qual o seu desejo?
Ele não respondeu, passei a mão por seus cabelos, precisavam ser cortados.
- qual o seu desejo?
Você jamais vai poder me esquecer Cruel.
Em vida ou em morte.
Suas mãos me direcionavam e me deixaram por cima, olhando cada pedacinho seu.
- qual o seu desejo ?
Então ele finalmente me respondeu:
- você. Eu quero você.
Já era duas da tarde quando me acordei. Cruel estava deitado ao meu lado, encolhido com as mãos nas minhas, o rosto pálido estava inchado  e vermelho. Estava sem camisa e ainda vestia as calças da noite anterior, tirei suas calças e seus sapatos e os coloquei em cima da cadeira da penteadeira. Passei a mão pelo seus cabelos e me deitei de novo ,não estava com fome, olhei para o seu peito ,em cima do seu coraçao tinha uma tatuagem , o símbolo de Caim e no antebraço uma meia lua, idênticas as minhas.
Era uma angustia, nunca poderia me casar com a pessoa que amo, mas como sempre ele tinha dado o seu jeito.
Uma união única, ninguém mais a tinha, era só nossa.
Depois de um tempo resolvi me levantar, tomei meu banho e me vesti rapidamente. Uma mini saia de couro, uma blusa folgada deixando meus braços expostos, uma meia  calça com desenho de esqueleto e uma bota cano alto. Prendi os cabelos em uma trança parecida com uma que eu tinha visto em games of thrones, e pronto.
Estava no telefone pedindo comida italiana quando Cruel  saiu do quarto, os cabelos desgrenhados, o rosto amassado e vermelho, e apenas de cueca.
- bom dia – falei com um pequeno sorriso. Ele paralisou e ficou me encarando, está tudo bem ,tentei dizer com o olhar e então o vi relaxar. Desliguei o telefone e me aproximei sentindo seus braços me envolverem. Enterrei minha cabeça em seu peito, seu corpo estava quente e acolhedor, passei as unhas por sua pele o deixando rígido e arrepiado. 
Passei a mão pelo seu pescoço e suas mãos desceram pelo meu corpo, quadril, bumbum e coxas, fitei seus olhos, intensos e perdidos, suas mãos me deram impulso e me fizeram o envolver com braços e pernas. Ele se sentou no sofá e eu comecei a rebolar em cima do seu membro, eu merecia aquilo, merecia ele mais uma vez. 
Não, eu estava errada.
Não era aparas mais uma vez.
Ele era meu, sempre seria.
E aquela era apenas mais uma vez.
Tirei a blusa e as botas com um passe de mágica, beijei sua boca com um desejo latente, ele era meu, precisava relembra-lo.
Me levantei uma hora depois, com o corpo suado e os cabelos desgrenhados e morrendo de fome, não tinha nem sequer tocado na comida italiana.
Sentei na cama, com o lençol nos quadris, Cruel estava no banho e eu estava a meia hora criando coragem de me levantar e ir tomar o meu, estava prestes a me levantar quando Cruel apareceu no quarto, com apenas uma toalha na cintura.
- não vai tomar banho?
- quando a coragem bater eu vou.
Ele sorriu malicioso.
- poderia ter te dado um banho se quisesse,  se pedisse.
Revidei os olhos e me levantei da cama deixando o lençol caído e amassado em um canto.
Senti seus olhos me queimarem até a porta do banheiro e logo me seguir.
- eu quero apenas tomar um banho. – o avisei ,o olhei por cima do ombro e vi seus olhos se revirarem – você fica feio fazendo isso.
- digo o mesmo de você – ele rebateu.
Liguei o chuveiro e entrei o mais rápido possível.
- puta meda. – não precisava ver ,ele estava sorrindo.
Seu corpo foi chegando mais perto e de repente a água não era tão gelada como antes.
Deixei seus braços se envolverem e meu corpo amolecer contra o seu.
Sorri um pouco boba e me lembrei de uma coisa, uma música, uma antiga e lamentável música, mas para nós, na época era a nossa salvação.
A cantei mentalmente e me senti embalada pelos seus braços. O olhei, aquele rosto, sereno e único, Mircela  jamais o teria, ele era meu.
Apenas meu.
Saímos do banho, me vesti com dificuldade, Cruel sempre me interrompia com um beijo ou coisa parecida, me atrapalhando propositalmente.
- oque acha de comermos fora ? – Sugeri
- Ok, apenas se vista.
- se você deixar – resmunguei.
Terminei de me vestir e fui a caça dos sapatos, uma bota que chegava no joelho.
Peguei meu sobretudo e fui atrás de Cruel, usava uma blusa preta dobrada até os cotovelos e uma calça social ,botas cano alto e um sobretudo preto, os cabelos loiros penteados um pouco para trás.
- estou pronta, vamos. 
Ele assentiu, pegou as chaves do carro, do apartamento e segurou minha mao.
Atravessamos a rua e entramos no carro. Liguei o rádio e again again track three encheu o ambiente, olhei para Cruel, seus dedos estavam brancos pela força que colocava no volante e por mais leve que fosse, se olhasse direito podia ver seus lábios se mexendo no ritmo da música.
Sorri e comecei a cantarolar, uma coisa rara, mas que toda vez que eu fazia me lembrava como era bom.
Chegamos ao Rucio's em meia hora, era um restaurante um pouco afastado, na primeira vez que eu fui eu tinha apenas 10 anos, logo após o enterro de Rose, a primeira vez que eu vi pessoas que não tivessem meu sangue. Ainda consigo me lembrar, meus cabelos estavam soltos e  usava um vestido preto com sapatilhas feias, Cruel segurava minha mão , tinha 18 anos, os cabelos loiros chegavam na nuca, ondulados e penteados para trás, usava um terno e um casaco pesado.
Me lembrava de como tinha admirado aquele lugar, me dava uma sensação boa.
A primeira vez que eu tinha me sentido realmente bem.
Comemos silenciosamente, um do lado do outro, segurando as mãos.
Como um casal. 
Sorri, o tempo passou e fomos embora.
A última coisa que eu queria naquela noite era dormir, por um tempo achei que isso iria se realizar.
Estava enganada.
Dormi e sonhei.
A pequena Lilith olhou para o chão, os olhos analisando o ser rasteirando perto dos seus pés.
O menino a puxou mais uma vez, contra seu corpo, aquilo deveria ter algum significado ?
Lilith chorou, silenciosa.
Não pelo fato do que estava acontecendo, mas de ser tão petrificado como as outras crianças diziam. 
- não olhe – o menino pediu, mas ela não escutou.
- Lilith – o ser rastejante falou ,com nojo – sua garota iningrata!
O menino a puxou para trás, contra o seu corpo e fechou os seus olhos com a mão.
- já vai acabar. Eu prometo.
Ela sentiu a mão dele levantar e um barulho sacudiu seu corpo, mas ela não tremeu, apenas ficou parada como ele pediu.
Os gemidos da pessoa rastejante pararam ,tudo estava silencioso.
Como a morte.
Me acordei tremendo, no meio da noite, Cruel estava ao meu lado, sem se mexer, dormindo profundamente, passei a mão pelos seus cabelos, um ato tão natural como respirar.
Me levantei, com o corpo coberto apenas por uma camisola fina de seda. Bebi água e comecei a andar pela casa, inquieta.
Olhei pelas janelas, alguns carros ainda passavam pela rua...
- Lilith.
Não me virei, continuei olhando para a janela, senti seus braços me passarem calor, me aconcheguei  neles e aos poucos o pesadelo não passava de uma memoria distante.
- tive um pesadelo.
Ele não precisava perguntar, estava estampado ,apenas queria afirmar.

- vai ficar tudo bem -  o vento passou pela fresta da janela e eu me arreplei.
uma pequena lágrima escorreu pelo meu rosto. As mãos de Cruel me puxaram ,me pondo frente a frente com seu corpo musculoso, um sorriso cuidadoso apareceu em seus lábios e sua mão enxugou  minhas lágrimas.
Enterrei minha cabeça em seu peito, seu queixo apoiado no alto da minha cabeça e as mãos na minha cintura.
– já vai passar. Eu prometo.
Sussurrou, deixando mais do que apenas um breve arrepio.



Notas Finais


Hey! !! Dois CAP em uma semana!
Milagre meu Deus 👏👏👏
Oque estão achando?
Votem e comentem nos vemos daqui a pouco.
Obs : para os leitores de Vênus, amanhã sai um novo cap.


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