História Irmãos Jikok - Não irei esquecer-lo. - Obrigado

Arrumei-me e fui em direção a escola. Mas o que eu não esperava, foi quando diretor veio anuncia um novo aluno que faria parte da classe.

- Vocês terão um novo colega de classe, então o respeite. Ele veio de Daegu com sua mãe. Ah! Sem mais delongas, pode entrar. –Dizia professor Paul.

- Meu nome é Jungkook, mas podem me chamar de Kookie. Espero que possa fazer amigos aqui. –Disse erguido  cabeça para baixo. Indicando um ato de respeito.

 Apenas encarei enfurecido.

– Então Jungkook pode se sentar - Dizia o Professor já apontando onde ele deveria sentar. E por coincidência seria do meu lado. Sem pensa duas vezes apenas desviei meu olhar de Jungkook que estava vindo em minha direção.

Depois de jungkook sentar na cadeira. Surgiram algumas duvidas de curiosos de plantão. -Ei! Como assim você tem um irmão e não havia nem ao menos ter contado a nós? – Dizia uma menina.

 -Ele não é meu irmão ele é apenas um babaca. Disse saindo da sala em passos pesados.

P.o.v Jungkook

O que realmente ele pensa sobre mim? Eu não faço idéia o por que dele esta agindo dessa forma. Queria ter essas respostas imediatamente. Procurei a me informar mais com alguns colegas de classe. E logo fui surpreendido com alguns dizendo o que realmente fazia-o ser assim. Descobri que ele agia assim por conta de não receber o carinho necessário e sentir a ausência de sua mãe que havia morrido há dois anos. Com essas informações conclui que deveria ajudar-lo de alguma forma. O que seria realmente difícil, pois Jimin nem dava a mínima a mim.

Jimin não ligava para os estudos. Comigo do lado não demonstrou diferencia, passou então a não anotar as tarefas de casa. Disponibilizei-me a ajudar-lo em pelo menos anotar o conteúdo das aulas, para serem estudadas em casa. Peguei o caderno dele e marquei o conteúdo visto nas aulas. A tarde já estava chegando. Tinha de anteceder meus pensamentos, pensando em algo rápido. Pois, nós tínhamos que ir ao curso e teria que encontrar-lo em dez minutos. Apressei-me indo de encontro com Jimin. Comecei uma longa caminhada até que logo o avistei em um pracinha, esperando-me. Chegando perto a ele já eufórico. Dialoguei com ele sobre o que poderia estar fazendo para adquirir seu respeito. E logo tive com resposta.

-Você realmente quer meu respeito?. Então comece sendo meu escravo. Vá até aquela lanchonete e trago um lanche, e depois de fazer isso preciso que pegue você minha bolsa, carregando até minha casa. Obviamente que agora você vai fazer tudo o que eu mandar. – Dizia Jimin sorrindo ironicamente da situação.

-Ok! – Eu sem hesitar muito. Apenas achei estranho ser tratado daquele jeito, mais eu era o caçula e não teria muita escolha a não ser respeitá-lo. Por um  período cansativo de tarefas que havia a se fazer, eu teria que fazer-las a dele e as minhas. Assim sendo aquele que fazia os trabalhos e lições de Jimin e fazendo-o tirar notas boas. Isso tudo continuou por um período de trinta dias. Eu apenas obedecia a todas suas ordens. Até que um dia Jimin  jogou em publico seu caderno no chão e pediu-me pra pegar-lo, elevou seu tom grosseiramente. Porém o que ele não esperava era que as pessoas já estavam observando os seus atos à alguns dias. Chegou a mesma garota que havia perguntado a ele se tinha irmão, encaminhou-se em direção nós dois e falou.

- Oh! Já chega Jiminnie você esta indo longe de mais. – dizia Bella já enfurecida com os atos do mais velho.

-Cala boca! Você não deve se meter em nada. – dizia Jimin após jogar novamente outro caderno no chão.

- Ora seu! ...– Dizia Bella, porém freneticamente foi interrompida por Jimin.

- Não se preocupe, eu estou disposto a fazer isso. – Dizia ele entristecido. Pegando os cadernos ajoelhadamente ao chão.

-Como assim você esta disposto a ser humilhado em torno de todas as pessoas da escola. –Dizia Bella.

- Sim! Eu farei isso. – Eu dizia retornando a minha ação. Pude ouvir depois da boca de Jimin depois tumulto ter sido amenizado.

- Obrigado! Você não irá precisa demonstrar e fazer esses tipos de coisas mais. – Ele segurou levemente minha mão e a soltou, dando as costas. Saiu do local.

Logo depois de ouvir um obrigado de sua boca. Fiquei altamente feliz. Minhas duvidas eram que dali em diante tudo ficaria melhor. Ouvir um obrigado depois de trinta dias sendo seu escravo, sem ao menos ter credito nenhum. Era melhor do que adquirir um troféu de um campeonato qualquer.