- Irmão... quando vamos sair daqui?
- Já fazem dias..., mas, aquela coisa ainda deve estar nos procurando, mano. Vamos ficar seguros aqui.
A porta então range.
- É ela!!! – Os dois garotos se alegram pela garota que vem deixar comida todos os dias.
- Hey, hey. Tomem, um pouco de comida. – Disse Alice entregando pão e alguns sucos em latas.
- Obrigado, moça! – Disseram os dois gêmeos abraçando Alice.
- Vocês ficarão seguros aqui, só peço que esperem mais algum tempo. – Disse Alice receosa.
Alice estava determinada em proteger os gêmeos de serem mortos por Kyle. Ela faria qualquer coisa para protegê-los. Porém, ela não estava sozinha. Luna sempre a observava ao longe. Mas ela não interagia com medo do pior.
- Desculpe, Alice...
Faziam três dias desde que os gêmeos estavam no porão.
Todos os dias Alice vinha dar comida a eles. Quando não dava para roubar da cozinha, ela mesma deixava de comer para alimentá-los.
Ela pensou em dizer a verdade, mas ela aprendeu da pior forma que ninguém acreditaria nela se ela se voltasse contra o seu irmão amado por todos.
- E-ei, moça.... Você... já comeu? Você não parece estar comendo nada faz dias...
- Eu estou bem! Não se preocupem comigo. Cuidem em sobreviver!
Algumas horas depois...
- Você chegou, Alice. – Disse Kyle.
- Oi. – Disse Alice friamente.
- Ainda não tivemos nenhuma notícia dos gêmeos?
- Não, eles parecem ter desaparecido completamente.
- Que estranho, seria alguma visão? – Disse Kyle.
- Talvez tenha sido uma obra de Deus eles terem ido embora antes de você os matar. Mas viu? Isso prova de que a morte nem sempre é a solução. – Disse Alice.
- Kyle então ficou cabisbaixo. – O que você está falando? Claro que a morte é a solução para tudo. Apenas existem outros métodos que podem dar errado. A morte é cem por sento chance de sucesso.
- De toda forma... e sobre a morte daquela garota... Jully, eu acho. – Disse Alice.
- Ora por favor. Não tente se fazer de santa. Você a matou. Você não é do tipo que mata alguém, então eu gostaria de saber os detalhes, mas acho que nem você sabe. – Disse Kyle.
- Eu... a matei? ... parece um sonho repentino. – Disse Alice pondo as mãos no pescoço.
- Se eu fosse você, teria cuidado. Está brotando investigadores por todos os lados. Mas sério, NÃO, APRONTE, MAIS. Qualquer descuido poderá nos comprometer. Você deixou de falar com aquelas garotas, certo?
- Brotando investigadores? – Disse Alice.
- Sim, peritos em sangue e detetives. Um desaparecimento seguido de morte não é comum, sabia? – Disse Kyle sorrindo.
- O que faremos agora? – Disse Alice.
- Esperamos que eles não encontrem nossas digitais. Seria o fim. – Disse Kyle.
- Isso seria realmente possível? Digo, todo mundo acredita em você. – Disse Alice.
- Às vezes, apenas as vezes, aparece um pestinha que vê até dentro da minha máscara. Interessante, não? – Disse Kyle.
- Sério? Eu não sabia... – Disse Alice.
- Se nos levarem a um especialista, ou algum médico capaz de entender o crescimento humano, estaremos perdidos. – Disse Kyle.
- Então aquilo seria revelado? – Disse Alice.
- Isso não importa agora, somos dois lindos irmãos que perderam os pais tragicamente. Conheceremos uma família maravilhosa e iremos embora desse inferno. – Disse Kyle.
Mal sabiam que do outro lado estava Luna escutando toda a conversa.
Luna diretamente foi conversar com as outras meninas sobre o que aconteceu.
- Entendo... então ela está em uma situação difícil, também. – Disse Ana.
- Nós limpamos todas as digitais. Vocês não viram o corpo, então está tudo tranquilo. – Disse Luna.
- Depois daquela história que você nos contou, a gente ainda fica admirado por você não ter enlouquecido. – Disse Ana.
- Eu queria a todo custo que você e a Wirna não vissem aquele horror. – Disse Luna.
- Mas o que faremos para ajudar a Alice? – Disse Ana, triste.
Wirna então escreveu em um papel.
“Mas você viu o corpo, como você está? “.
- Não se preocupe, eu passei por algo muito pior. Minha vida nunca foi um arco-íris. – Disse Luna.
- Acho melhor não nos intrometermos mais. Ninguém iria acreditar na gente, e pode acabar tendo consequências horríveis, como até a morte dela. – Disse Ana.
- Mesmo assim... algo dentro de mim ainda quer ajudá-la. Amigos não deixam os outros na mão, sabe? – Disse Luna.
- Se aquele tal de Kyle descobrir sobre os gêmeos, aí iremos nos meter, o que acha? – Disse Ana.
- Tudo bem, mas continuarei observando os passos dos dois. – Disse Luna.
Algum tempo se passou.
- Hey, olha isso.
- Isso é.... um... um poço perfeito de DNA!
- Podemos saber quem esteve aqui na hora do assassinato!
Enquanto isso...
- Que mal pressentimento é esse? – Disse Alice.
De repente batidas na porta começavam a ecoar.
- Que diabos?!
- Alice, sou eu. Abra. – Disse Kyle.
- Kyle? O que você está fazendo aqui? – Disse Alice abrindo a porta do quarto das meninas, o qual estava só ela.
- Isso é uma urgência. Encontraram um fio de cabelo na cena do crime. – Disse Kyle.
- I-I-Isso é impossível!
- Eu não estou brincando sua idiota. E o pior, parece que era um fio que ia até a raiz.
- Hum? M-mas, que diferença isso faz?
- Para resumir, meio que se for da raiz, mantém o material genético mais puro e limpo, o que facilita na identificação. – Disse Kyle.
- O-O-O que faremos? Eles são profissionais, não são? Vai ser difícil se livrar deles. – Disse Alice.
- Eu planejava te abandonar nessa, mas eu pensei melhor e decidi não. Mas você vai seguir o MEU plano. Sem nenhuma objeção, entendeu? – Disse Kyle.
- Você já pensou em algo? – Disse Alice surpresa.
- É óbvio. Dependendo se o fio é seu ou não, temos de agir rápido. Escute bem: Você vai se jogar na frente do maravilhoso carro enquanto ele estiver em movimento. – Disse Kyle.
- Mas, eu morreria!
- Não, sua idiota. Você vai aparecer de repente no meio da estrada, fazendo o motorista perder a sincronia, e acabar caindo do penhasco. Depois que ele estiver morto, pegaremos o material e sairemos o mais rápido possível. – Disse Kyle.
- É um ótimo plano, mas o penhasco fica um pouco longe daqui. E se tentássemos roubar a amostra daqui? – Disse Alice.
- Eu disse, SEM. OBJEÇÕES. Não ficou claro?
- Estou apenas dando uma ideia!
- Você acha que eles iriam facilmente deixar a amostra andando por aí? Eles estão sendo muito bem pagos, vão cuidar dela como se fosse sua própria bunda. Já é perigoso com o meu próprio plano. Esses carros modernos possuem um sistema de proteção que protege o motorista de acidentes. Eu os matarei e pegarei a amostra bem rápido. – Disse Kyle com um olhar psicótico.
- Eu posso atrasá-los. Eles devem estar com pressa para voltar, se eu usar minhas falsas emoções eu posso mantê-los aqui. – Disse Alice.
- Não acho que funcione tão facilmente, mas pode tentar. – Disse Kyle.
Algumas horas se passaram, e Kyle apresentou Alice para seus novos amigos.
- Muito bem, vocês estão prontos? Essa é a minha irmã favorita em todo este mundo, Alice! – Disse Kyle com um sorriso e batendo palmas.
- Qual é, Kyle. Isso é constrangedor! Haha. – Disse Alice dando uma risadinha e fazendo pose.
- Prazer em te conhecer, Alice! Meu nome é Luke! Espero que sejamos amigos! – Disse Luke estendendo a mão.
- Ou até mesmo irmãos. – Disse Alice apertando a mão.
Mariana mal podia falar, pois estava tímida e corada. Na cabeça dela só se passava “ELA É TÃO LEGAL! ”.
- Vocês deviam conhecer nossos pais qualquer dia desses! – Disse Luke.
- Claro. – Disse Alice.
- Oh, eles estão ligando e mandando a gente voltar. Então, que tal amanhã para vocês conhecê-los?
- Por mim está ótimo. – Disse Kyle, e Alice concordou.
- Beleza, nos vemos amanhã! – Disse Luke se despedindo junto de Mariana.
...
- Agora é hora do plano, atrase aqueles peritos em DNA o máximo que conseguir.
- Vou tentar.
Enquanto isso na recepção:
- Oh, mas vocês já vão tão cedo? Ainda nem pusemos a mesa do jantar! – Disse a vice.
- Esse mísero fio de cabelo nos ajudará a encontrar o assassino desse crime horrível. Não encontramos ninguém suspeito entre as crianças. – Disse um dos peritos.
- Sim. Nós temos que levar essa amostra o mais rápido possível para o laboratório. Então se nos dá licença, senhora. – Disse o segundo perito.
- Wow! O que é isso? – Dizia Alice que acabara de chegar.
- Hum? Quem é essa? – Dizia o primeiro perito.
- Huhum. Que falta de modos são esses de chegar sem se apresentar, garota?
- Desculpa, senhora vice-diretora. Meu nome é Alice. Alice Verdam. – Dizia enquanto dava um enorme sorriso e um aperto de mão.
- Prazer em te conhecer, Alice! – Dizia os dois peritos.
- Senhores, o carro já está pronto com o motorista. – Dizia uma das funcionárias do orfanato.
- Gratidão, senhorita. Estranhamente o nosso pneu foi completamente destruído. E o tanque de combustível esvaziado. Pensamos até em tentar digitais, mas deve ser brincadeira das crianças. – Dizia o perito.
Sim, brincadeira de Kyle’s.
- Temos que partir agora, até mais senhoras. Mais uma vez, obrigado pelo motorista. Demoraria muito para o carro do Departamento chegar aqui, já que vocês moram no topo da montanha! Haha. – Dizia os peritos.
- Temos que ir agora, obrigado senhoras. – Dizia os dois se despedindo.
Alice então vê o sinal refletindo na janela.
- Isso.
Alice então parte para fora do orfanato, se encontrando junto de Kyle com uma bicicleta.
- Será que dá para alcançarmos ele apenas com isso? – Dizia Alice.
- Eu fiz um aprimoramento. – Dizia Kyle ligando a bicicleta.
- WOW! Ela é elétrica? – Dizia Alice surpresa.
- Não foi nada fácil fazer. Mas até que deu para o gasto. Vamos!
Alice e Kyle se dirigiam a encruzilhada perto da montanha, era tão fina que apenas um carro conseguia passar por lá.
- ELA É MUITO RÁPIDA! – Dizia Alice quase caindo.
- Se segura aí. – Kyle aumenta a velocidade.
Em pouco tempo os dois chegam.
- Só precisamos esperar os dois aqui.
- Okay.
Depois de alguns minutos, uma luz foi vista.
Alice estava observando o carro atentamente, quando de repente ela sente um empurrão e cai bem em cima do para-brisa do carro. Fazendo-a cair no chão em seguida. O motorista perde o controle, batendo.
Continua...
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