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História Irmãos pelo Sangue - Mascara


Escrita por: Star_pieces

Notas do Autor


Mais um!

Capítulo 14 - Mascara


Fanfic / Fanfiction Irmãos pelo Sangue - Mascara

- Irmão... quando vamos sair daqui?

 

- Já fazem dias..., mas, aquela coisa ainda deve estar nos procurando, mano. Vamos ficar seguros aqui.

 

A porta então range.

 

- É ela!!! – Os dois garotos se alegram pela garota que vem deixar comida todos os dias.

 

- Hey, hey. Tomem, um pouco de comida. – Disse Alice entregando pão e alguns sucos em latas.

 

- Obrigado, moça! – Disseram os dois gêmeos abraçando Alice.

 

- Vocês ficarão seguros aqui, só peço que esperem mais algum tempo. – Disse Alice receosa.

 

Alice estava determinada em proteger os gêmeos de serem mortos por Kyle. Ela faria qualquer coisa para protegê-los. Porém, ela não estava sozinha. Luna sempre a observava ao longe. Mas ela não interagia com medo do pior.

 

- Desculpe, Alice...

 

Faziam três dias desde que os gêmeos estavam no porão.

 

Todos os dias Alice vinha dar comida a eles. Quando não dava para roubar da cozinha, ela mesma deixava de comer para alimentá-los.

 

Ela pensou em dizer a verdade, mas ela aprendeu da pior forma que ninguém acreditaria nela se ela se voltasse contra o seu irmão amado por todos.

 

- E-ei, moça.... Você... já comeu? Você não parece estar comendo nada faz dias...

 

- Eu estou bem! Não se preocupem comigo. Cuidem em sobreviver!

 

Algumas horas depois...

 

 

 

- Você chegou, Alice. – Disse Kyle.

 

- Oi. – Disse Alice friamente.

 

- Ainda não tivemos nenhuma notícia dos gêmeos?

 

- Não, eles parecem ter desaparecido completamente.

 

- Que estranho, seria alguma visão? – Disse Kyle.

 

- Talvez tenha sido uma obra de Deus eles terem ido embora antes de você os matar. Mas viu? Isso prova de que a morte nem sempre é a solução. – Disse Alice.

 

- Kyle então ficou cabisbaixo. – O que você está falando? Claro que a morte é a solução para tudo. Apenas existem outros métodos que podem dar errado. A morte é cem por sento chance de sucesso.

 

- De toda forma... e sobre a morte daquela garota... Jully, eu acho. – Disse Alice.

 

- Ora por favor. Não tente se fazer de santa. Você a matou. Você não é do tipo que mata alguém, então eu gostaria de saber os detalhes, mas acho que nem você sabe. – Disse Kyle.

 

- Eu... a matei? ... parece um sonho repentino. – Disse Alice pondo as mãos no pescoço.

 

- Se eu fosse você, teria cuidado. Está brotando investigadores por todos os lados. Mas sério, NÃO, APRONTE, MAIS. Qualquer descuido poderá nos comprometer. Você deixou de falar com aquelas garotas, certo?

 

- Brotando investigadores? – Disse Alice.

 

- Sim, peritos em sangue e detetives. Um desaparecimento seguido de morte não é comum, sabia? – Disse Kyle sorrindo.

 

- O que faremos agora? – Disse Alice.

 

- Esperamos que eles não encontrem nossas digitais. Seria o fim. – Disse Kyle.

 

- Isso seria realmente possível? Digo, todo mundo acredita em você. – Disse Alice.

 

- Às vezes, apenas as vezes, aparece um pestinha que vê até dentro da minha máscara. Interessante, não? – Disse Kyle.

 

- Sério? Eu não sabia... – Disse Alice.

 

- Se nos levarem a um especialista, ou algum médico capaz de entender o crescimento humano, estaremos perdidos. – Disse Kyle.

 

- Então aquilo seria revelado? – Disse Alice.

 

- Isso não importa agora, somos dois lindos irmãos que perderam os pais tragicamente. Conheceremos uma família maravilhosa e iremos embora desse inferno. – Disse Kyle.

 

Mal sabiam que do outro lado estava Luna escutando toda a conversa.

 

Luna diretamente foi conversar com as outras meninas sobre o que aconteceu.

 

- Entendo... então ela está em uma situação difícil, também. – Disse Ana.

 

- Nós limpamos todas as digitais. Vocês não viram o corpo, então está tudo tranquilo. – Disse Luna.

 

- Depois daquela história que você nos contou, a gente ainda fica admirado por você não ter enlouquecido. – Disse Ana.

 

- Eu queria a todo custo que você e a Wirna não vissem aquele horror. – Disse Luna.

 

- Mas o que faremos para ajudar a Alice? – Disse Ana, triste.

 

Wirna então escreveu em um papel.

 

“Mas você viu o corpo, como você está? “.

 

- Não se preocupe, eu passei por algo muito pior. Minha vida nunca foi um arco-íris. – Disse Luna.

 

- Acho melhor não nos intrometermos mais. Ninguém iria acreditar na gente, e pode acabar tendo consequências horríveis, como até a morte dela. – Disse Ana.

 

- Mesmo assim... algo dentro de mim ainda quer ajudá-la. Amigos não deixam os outros na mão, sabe? – Disse Luna.

 

- Se aquele tal de Kyle descobrir sobre os gêmeos, aí iremos nos meter, o que acha? – Disse Ana.

 

- Tudo bem, mas continuarei observando os passos dos dois. – Disse Luna.

 

Algum tempo se passou.

 

- Hey, olha isso.

 

- Isso é.... um... um poço perfeito de DNA!

 

- Podemos saber quem esteve aqui na hora do assassinato!

 

Enquanto isso...

 

- Que mal pressentimento é esse? – Disse Alice.

 

De repente batidas na porta começavam a ecoar.

 

- Que diabos?!

 

- Alice, sou eu. Abra. – Disse Kyle.

 

- Kyle? O que você está fazendo aqui? – Disse Alice abrindo a porta do quarto das meninas, o qual estava só ela.

 

- Isso é uma urgência. Encontraram um fio de cabelo na cena do crime. – Disse Kyle.

 

- I-I-Isso é impossível!

 

- Eu não estou brincando sua idiota. E o pior, parece que era um fio que ia até a raiz.

 

- Hum? M-mas, que diferença isso faz?

 

- Para resumir, meio que se for da raiz, mantém o material genético mais puro e limpo, o que facilita na identificação. – Disse Kyle.

 

- O-O-O que faremos? Eles são profissionais, não são? Vai ser difícil se livrar deles. – Disse Alice.

 

- Eu planejava te abandonar nessa, mas eu pensei melhor e decidi não. Mas você vai seguir o MEU plano. Sem nenhuma objeção, entendeu? – Disse Kyle.

 

- Você já pensou em algo? – Disse Alice surpresa.

 

- É óbvio. Dependendo se o fio é seu ou não, temos de agir rápido. Escute bem: Você vai se jogar na frente do maravilhoso carro enquanto ele estiver em movimento. – Disse Kyle.

 

- Mas, eu morreria!

 

- Não, sua idiota. Você vai aparecer de repente no meio da estrada, fazendo o motorista perder a sincronia, e acabar caindo do penhasco. Depois que ele estiver morto, pegaremos o material e sairemos o mais rápido possível. – Disse Kyle.

 

- É um ótimo plano, mas o penhasco fica um pouco longe daqui. E se tentássemos roubar a amostra daqui? – Disse Alice.

 

- Eu disse, SEM. OBJEÇÕES. Não ficou claro?

 

- Estou apenas dando uma ideia!

 

- Você acha que eles iriam facilmente deixar a amostra andando por aí? Eles estão sendo muito bem pagos, vão cuidar dela como se fosse sua própria bunda. Já é perigoso com o meu próprio plano. Esses carros modernos possuem um sistema de proteção que protege o motorista de acidentes. Eu os matarei e pegarei a amostra bem rápido. – Disse Kyle com um olhar psicótico.

 

- Eu posso atrasá-los. Eles devem estar com pressa para voltar, se eu usar minhas falsas emoções eu posso mantê-los aqui. – Disse Alice.

 

- Não acho que funcione tão facilmente, mas pode tentar. – Disse Kyle.

 

Algumas horas se passaram, e Kyle apresentou Alice para seus novos amigos.

 

- Muito bem, vocês estão prontos? Essa é a minha irmã favorita em todo este mundo, Alice! – Disse Kyle com um sorriso e batendo palmas.

 

- Qual é, Kyle. Isso é constrangedor! Haha. – Disse Alice dando uma risadinha e fazendo pose.

 

- Prazer em te conhecer, Alice! Meu nome é Luke! Espero que sejamos amigos! – Disse Luke estendendo a mão.

 

- Ou até mesmo irmãos. – Disse Alice apertando a mão.

 

Mariana mal podia falar, pois estava tímida e corada. Na cabeça dela só se passava “ELA É TÃO LEGAL! ”.

 

- Vocês deviam conhecer nossos pais qualquer dia desses! – Disse Luke.

 

- Claro. – Disse Alice.

 

- Oh, eles estão ligando e mandando a gente voltar. Então, que tal amanhã para vocês conhecê-los?

 

- Por mim está ótimo. – Disse Kyle, e Alice concordou.

 

- Beleza, nos vemos amanhã! – Disse Luke se despedindo junto de Mariana.

 

...

 

- Agora é hora do plano, atrase aqueles peritos em DNA o máximo que conseguir.

 

- Vou tentar.

 

Enquanto isso na recepção:

 

- Oh, mas vocês já vão tão cedo? Ainda nem pusemos a mesa do jantar! – Disse a vice.

 

 

- Esse mísero fio de cabelo nos ajudará a encontrar o assassino desse crime horrível. Não encontramos ninguém suspeito entre as crianças. – Disse um dos peritos.

 

- Sim. Nós temos que levar essa amostra o mais rápido possível para o laboratório. Então se nos dá licença, senhora. – Disse o segundo perito.

 

- Wow! O que é isso? – Dizia Alice que acabara de chegar.

 

- Hum? Quem é essa? – Dizia o primeiro perito.

 

- Huhum. Que falta de modos são esses de chegar sem se apresentar, garota?

 

 

- Desculpa, senhora vice-diretora. Meu nome é Alice. Alice Verdam. – Dizia enquanto dava um enorme sorriso e um aperto de mão.

 

- Prazer em te conhecer, Alice! – Dizia os dois peritos.

 

- Senhores, o carro já está pronto com o motorista. – Dizia uma das funcionárias do orfanato.

 

- Gratidão, senhorita. Estranhamente o nosso pneu foi completamente destruído. E o tanque de combustível esvaziado. Pensamos até em tentar digitais, mas deve ser brincadeira das crianças. – Dizia o perito.

 

Sim, brincadeira de Kyle’s.

 

- Temos que partir agora, até mais senhoras. Mais uma vez, obrigado pelo motorista. Demoraria muito para o carro do Departamento chegar aqui, já que vocês moram no topo da montanha! Haha. – Dizia os peritos.

 

- Temos que ir agora, obrigado senhoras. – Dizia os dois se despedindo.

 

Alice então vê o sinal refletindo na janela.

 

- Isso.

 

Alice então parte para fora do orfanato, se encontrando junto de Kyle com uma bicicleta.

 

- Será que dá para alcançarmos ele apenas com isso? – Dizia Alice.

 

- Eu fiz um aprimoramento. – Dizia Kyle ligando a bicicleta.

 

- WOW! Ela é elétrica? – Dizia Alice surpresa.

 

- Não foi nada fácil fazer. Mas até que deu para o gasto. Vamos!

 

Alice e Kyle se dirigiam a encruzilhada perto da montanha, era tão fina que apenas um carro conseguia passar por lá.

 

- ELA É MUITO RÁPIDA! – Dizia Alice quase caindo.

 

- Se segura aí. – Kyle aumenta a velocidade.

 

Em pouco tempo os dois chegam.

 

- Só precisamos esperar os dois aqui.

 

- Okay.

 

Depois de alguns minutos, uma luz foi vista.

 

Alice estava observando o carro atentamente, quando de repente ela sente um empurrão e cai bem em cima do para-brisa do carro. Fazendo-a cair no chão em seguida. O motorista perde o controle, batendo.

 

 

Continua...


Notas Finais


Até a próxima.


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