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História Irmãs - Unidas até o fim -Undertale - Prólogo - Seguindo passos


Escrita por: Samybruxa

Notas do Autor


Gente, é a primeira vez que posto uma Fic ou algo do tipo, então estou aceitando dicas construtivas :D

Capítulo 1 - Prólogo - Seguindo passos


Eu levantei mais cedo hoje. Minha mãe vai nos levar para passear no Monte Ebott. Eu estou tão contente e animada! dizem que tem muitas histórias sobre lá. De acordo com mamãe, vamos fazer um piquenique. Levanto e me estico. Abro um pouco a cortina do quarto com um sorriso, o dia estava lindo. Olho para a cama ao lado e me escondo no canto, cutucando minha irmã


Ann: -hey... Frisk... vamos, acorda!
Frisk :-hm... quê?
Ann: -anda, levanta nós vamos sair hoje, lembra? – me levanto do chão
Frisk: -hm, pra onde? – ela se senta na cama
Ann: -aaaaah, não me diga que esqueceu! O Monte Ebott cabeção
 

Ela abre os olhos e sorri animada

Frisk: -AAAAH É O LUGAR DAS HISTÓRIAS DOS MONSTROS NÉ?
Ann: -sim! É esse mesmo! Agora levanta, vamos nos trocar.
Frisk: -ok! Ok! Estou indo!
ela  levanta e corre com suas pequenas pernas para o banheiro escovar os dentes primeiro do que eu
Ann: -HEY! NÃO DEMORA PORQUE EU NÃO FUI AINDA!
Frisk: -TÁ! –ela grita do fundo do corredor

Começo a separar minhas roupas e as de Frisk, era engraçado ver que em menos de um mês ela já tinha crescido tanto, mesmo só tendo 7 anos. E eu aqui com meus quase 15. Separo as roupas dela e deixo em cima da cama. Olho para as fotos em cima da cômoda e suspiro.  Era estranho também pensar que era a primeira vez que saíamos sem papai, desde que ele se foi. Olho bem para o retrato da vez que fomos no parque aquático. Começo a me sentir um tanto deprimida então tiro esses pensamentos da cabeça. Frisk volta e começa a se trocar, enquanto vou ao banheiro fazer minhas necessidades. Assim que termino vou até o quarto de minha mãe e abro a porta, pensando que ela poderia estar acordada. Escuto ela falando ao telefone de costas, sentada na cama

Mãe: -tem certeza? Não posso mesmo enviar amanhã? Não, não, eu entendo perfeitamente, é so que...não, sim, mas...[suspiro] certo...não, tudo bem. Eu e as meninas saímos outra hora.

ela desliga o telefone e abaixa a cabeça. Entro no quarto.
 

Ann: -mãe? Está tudo bem? Nós vamos sair ainda, certo?
 

minha mãe se vira e me dá um fraco sorriso. –ah, bem, sobre isso... acho que não poderemos ir hoje
Ann: -mas...por quê não? Pergunto decepcionada
Mãe: -olha... eu tenho que enviar algumas coisas do serviço urgentemente, eles estão precisando de mim
Ann: -mas você disse que tinha separado o dia para a gente, que não teria nada
Mãe: -eu sei, mas entenda, depois que seu pai morreu, as coisas estão difíceis, eu não posso perder esse emprego

na mesma hora, eu penso em protestar e explicar, mas acabo deixando pra lá

Ann: -tá...eu...entendo – abaixo um pouco a cabeça
Mãe:-filha... Ann...–ela me olha com uma expressão triste
Ann: -não...tudo bem...eu vou... avisar Frisk

Saio do quarto e volto para o meu. Frisk estava sentada na cama, balançando os pés com suas botas, uma bermuda jeans e uma blusa de manga comprida azul com uma listra roxa. Fico um tempo parada olhando para ela e como era parecida com papai. O mesmo olhar quieto e as vezes sem expressão, mas com um brilho lindo no olhar e observando o mundo ao redor. Fico encarando ela até que ela se vira para mim e sorri

Frisk: -Ann!  Nós já vamos?
 

Me surpreendo e fico quieta por uns instantes

 

Ann: -bem... sobre isso...
Frisk: -o que foi?
Ann: -não vamos mais
Frisk: -aaaaaaa, por quê?
Ann: -por que a mamãe precisa trabalhar
Frisk: -mas...mas não é justo! Ela disse que nos levaria! – lagrimas começam a se formar nos pequenos olhos dela e me aproximo, abraçando ela.
Ann: -hey, não chora, nós vamos outro dia ok?

ela fica um tempo em silêncio

Frisk: -Ann... eu sinto saudades do papai...
Ann:-eu também...
Frisk: -acha mesmo que eu pareço com ele?
sorrio para ela – Completamente igual
ela sorri –sério? Legal
Ann: -sim, é bem legal. E sabe o que é mais legal?
Frisk: -o que?
Ann: -vou fazer panquecas pra gente
Frisk: -eeebaaaaa!
 

tempo depois....

Passamos o dia conversando e brinco algumas vezes com ela, além de levar ela na praça perto de casa para ver o sol. Minha mãe passou o dia no escritório dela em casa, só saiu pra comer. Quando escurece, me deito e durmo. Começo a ter um sonho estranho. Era de uma sala dourada com pilastras e um ser a frente. Não era possível reconhecer quem ou o que era, só via sua sombra, seu enorme sorriso e um olho azul brilhante.

Ann: -ma-mas o que?!

antes que pudesse falar algo sinto como se fossem ossos atravessando o meu corpo, a dor era tão real que acordo logo em seguida. Olho em volta e quando acordo vejo apenas Frisk perto da minha cama

Ann:-Frisk?! O que faz acordada a essa hora?
Frisk -Ann! Eu tive uma grande ideia!
coço os olhos –e qual seria?
Frisk:-vamos ao Monte Ebott agora!
Ann:- o que?! Está louca?
Frisk: -na TV falaram que dá pra ver um nascer do sol lindo lá
passo a mão no rosto e olho para ela –Olha, não podemos sair a essa hora
Frisk:-mas...mas por quê?
Ann:-porque está de noite!
Frisk:-Vamos!! Por favor!!
Ann: -Não! Vai pra sua cama antes que eu chame a mamãe
 

digo irritada. Ela se sente contrariada e volta para sua cama. Me deito novamente. Penso que não deveria ter brigado com ela assim. Penso também sobre o sonho que tive. Era muito familiar. Olho para o relógio digital no canto e vejo que ainda são 4:00 da manhã. Olho para o teto até que acabo pegando no sono. Acabo acordando cedo, por não dormir direito. Eram por volta de 5:40 da manhã. Me sento na cama e penso em me desculpar. Quando olho para a cama de Frisk, vejo que ela não está lá, apenas um bilhete. Sinto meu coração parar e me levanto, pegando o bilhete. Solto o mesmo e começo a me trocar, minha mãe nem podia imaginar isso, ou ela iria surtar. O bilhete dizia:

“mana, eu sei que não queria gritar comigo, tudo bem, mas já que não vai comigo vou sozinha. Eu volto rápido. Por favor não conta pra mamãe. Ah é, você provavelmente nem vai ver esse bilhete, por que já vou ter voltado.

Beijos, Frisk.”

Pego minha bicicleta e saio pedalando rápido. O Monte Ebott não era tão longe assim. Vou o mais rápido que posso. Até finalmente chegar lá. Começo a subir na esperança de encontrar ela.
Ann: -Frisk...quando eu te achar...eu te mato...

Digo cansada e com a respiração acelerada. Ao chegar no topo, não encontro nada nem ninguém, apenas a bicicleta dela no chão. Me sento, na grama, engolindo em seco e olhando o nascer do sol, imaginando onde ela poderia estar e o que eu falaria pra minha mãe. Passava mil e uma coisas pela minha cabeça, que poderiam ter acontecido com ela. Quando o sol quase termina de nascer, olho para ao redor e vejo uma caverna. Era muito improvável, mas algo me dizia para ir até lá.

Eu adentro e logo vejo um buraco. Meu coração palpita forte e rápido. Olho então para as raízes e vejo um pedaço de pano azul, provavelmente de Frisk. Logo, sinto lágrimas descerem pelo meu rosto e me ajoelho no chão.

Ann: -Não....

Pode...

Ser...

Agora eu estava em uma caverna, no Monte Ebott, vendo um buraco, onde provavelmente, minha Irmã Frisk caiu.
 



 



 


Notas Finais


Semana que vem eu posto a próxima parte :3 vou tentar postar toda semana


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