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História "Irmãs" Infernais - Caixa Infernal


Escrita por: Edu_Barreto e Edu_Tiger

Notas do Autor


EEAAAEEEE
blz?
Mais um capitulooo
galera, eu ja tenho uns 7 capitulos prontos dessa historia! EU AMO ESSA HISTORIA.

Enfim, tenham uma boa leitura PC TA DESCARREGANDOOO

Capítulo 4 - Caixa Infernal


Fanfic / Fanfiction "Irmãs" Infernais - Caixa Infernal

Cap-4. UMA CAIXA INFERNAL.

 

Eu estava no meu trabalho, limpando uma mesa que fica no centro da livraria, é nessa mesa que fica os livros recém-chegados. A cada livro que eu colocava de volta na mesa, mais dava vontade de ler cada um deles. Que vida cruel. Lágrimas!

Mas meu trabalho foi interrompido quando ouvi uma pancada vinda do andar de cima, logo em seguida o som de várias coisas caindo no chão e alguém resmungando de dor.

- Que droga Fernanda... – Murmurei subindo as escadas.

Já no andar de cima, Fernanda estava tentando carregar mais de dez livros nos braços, alguns caiam outros ela pisava no chão, a pilha que ela carregava estava prestes a cair e eu sinto que não é a primeira vez que isso vai acontecer. Segurei a parte de cima e tirei metade dos livros que ela carregava.

- Já disse pra não tentar carregar mais de cinco livros. Principalmente se no meio de alguns deles estiver As Crônicas do gelo e fogo, eles são enormes! – Repreendi a garota.

- Desculpa... – ela murmurou cabisbaixa.

Suspirando, eu falei:

- Eu sei que você quer provar que é útil para o seu pai, mas não precisa exagerar. – apontei como queixo para a pilha de livros. – Desse jeito vai acabar se matando... Ou matando os livros.

Fernanda é filha de Joabe, o dono da livraria. Ela tendo esse jeito atrapalhado, acaba sempre estragando algo. Por causa disso ela tenta sempre agradar o seu pai. Mas às vezes passa dos limites.

-... Tá bom. – ela respondeu tentando se animar. Pegou apenas cinco livros e levou-os para as prateleiras.

Meu celular vibrou em meu bolso. Isso já vinha acontecendo a algumas horas, com certeza é o Velhote dizendo que a mudança das garotas já deve está começando. Mas eu ignoro isso.

Fiquei um bom tempo ajudando Fernanda a organizar os livros. A cada 5 minutos aquela garota derrubava um livro ou tropeçava nos próprios pés. Foi ate engraçado.

Mas que problemática.

 

***

 

- Mas o que aconteceu aqui!? – Perguntei-me vendo um monte de caixas espalhadas na sala de estar.

- São as coisas das garotas, - disse o Velhote se aproximando – elas disseram que ainda faltam algumas caixas. Ah! Vamos reformar a casa, não temos quartos o suficiente para as meninas.

Ele ta mesmo levando tudo isso a sério de mais. Mas por algum motivo eu não consigo sentir raiva dele, talvez por que ele esteja mais feliz que o normal... Tá bom vou fazer um esforço para aceitar isso, vou tentar ser o mais legal possível com as garotas, mas se alguma merda acontecer eu não prometo nada. Pela primeira vez ele ta realmente gostando de verdade de alguém depois da minha mãe.

- Fazer o que né. – suspirei. Ele me olhou duvidoso. – Onde elas vão dormir enquanto os quartos não ficam prontos? – indaguei.

- ainda estou pensando no assunto, não vou deixar elas dormirem no sofá e muito menos no meu quarto á que vou ficar juntinho da Victoria. – ele explicou, consegui perceber suas segundas intenções.

- Ou seja, você quer que elas durmam no meu quarto. – Deduzi o óbvio.

- Realizaria o desejo do seu velho? – ele me perguntou. Se isso fosse uma animação seus olhos estariam brilhando.

“Calma. Você disse que faria o possível!” – Pensei com meu íntimo.

- beleza... – respondi com um sorriso torto.

Após isso ele saiu comemorando.

Resolvi sair dali, mas assim que dei o primeiro passo topei em uma caixa. Doeu? Claro que sim! Senti meu dedo estralar.

Era uma caixa grande, me ajoelhei ao lado dela e vi algo escrito ao lado dela. O nome estava escrito com pincel permanente:

“LU”

Com certeza essa caixa está cheia de livros.

Não querendo ser curioso... Mas já sendo. Que tipos de livros têm dentro dessa caixa? Não consegui resistir à tentação de abrir a mesma.

O engraçado é que não tinha livros na caixa – na verdade tinha, porém poucos – e sim papeis fotos, desenhos, cartas e objetos. Como isso tudo pesa tanto?

- nossa isso que eu chamo de guardar lembranças... – murmurei com meu íntimo.

Peguei um dos papeis com desenho, com certeza foi uma criança que desenhou isso, tudo colorido e as cores fora dos limites da linha do desenho. Tudo era pintado, as pessoas tinham forma de palito... Tudo bem que eu também desenho assim, mas aqui está mais que explicito que foi uma criança que desenhou.

No desenho tinha duas pessoas, reconheci pelo cabelo sendo um garoto e uma garota, em cima de cada um deles tinha um nome e uma seta indicando o boneco. Tinha um “EU” na menina e “Prince” no menino. Mais acima tinha um coração bem grande e dentro desse coração estava escrito “Para sempre”.

- Ora, ora, então a mais nova já se apaixonou por alguém que não fosse feito de papel... Espera aí, ela é a única das três que não tem namorado, então significa que ela ainda gosta desse Prince.

Fiquei um tempo refletindo sobre isso, porém meus pensamentos foram interrompidos quando algo pesado caiu no chão atrás de mim, com o susto me virei e vi que era uma das caixas. Só que foi Luana quem a derrubou... Acho que me ferrei, ainda estou com o desenho nas mãos e a caixa aberta (ou seria escancarada?).

- Ah! O-oi Luana! – Eu suava frio, não sabia como agir nesses momentos. – Tudo bem?

- V-Você viu? – Ela gaguejou enquanto encarava o desenho na minha mão. – VOCÊ VIU! – Ela esbravejou pulando em cima de mim.

Não consegui negar e nem falar mais nada, ela já estava avançando em cima de mim tentando pegar o desenho.

- Devolve! – ela pedia gritando. Cadê o Velhote quando preciso dele?

- Calma! Calma! – eu repetia me desviando daquelas unhas mortais.

- como vou me acalmar se você viu algo pessoal meu?! – Ela esbravejava, era possível ver a fúria em seus olhos.

- Olha pelo lado bom: Não era nenhuma roupa íntima! – Expliquei me desviando de outra investida daquelas unhas.

- Mas é mil vezes pior! – Ela gritou.

- Então seria melhor eu ter visto suas roupas íntimas do que um desenho? – Indaguei confuso.

Quando eu disse isso ela parou de me atacar e corou, deve ter percebido o que tinha acabado de falar. Relaxei meu corpo e estendi o desenho para ela o pegar.

- Idiota! – Ela falou batendo o pé no chão e pegando o desenho de uma vez por todas da minha mão. – Não que seria a melhor opção, na verdade seria a pior. Mas é que isso... – Apontou para a caixa aberta no chão. – É mais vergonhoso que roupas íntimas para mim... Nem minhas irmãs sabem a existência dessa caixa e olha que dormirmos no mesmo quarto.

- Entendi... – Suspirei. – não querendo ser curioso, mas já sendo... O que é tudo isso? – Apontei para a caixa.

-... – ela hesitou um pouco antes de falar. – Meu passado com certo alguém.

Ela se sentou no chão perto da caixa e guardou o desenho com cuidado. Era perceptível a nostalgia em seu olhar, um mínimo sorriso se formava em seus lábios. Com certeza algo ruim deve ter acontecido.

- E... O que aconteceu com o Prince?

Ela me encarou, parecia decidir se devia ou não me contar, afinal eu ainda era um completo estranho para ela. Mas como eu disse iria me esforçar para ser legal com elas.

- Ele sumiu... Mudou e nunca mais falou comigo. – ela murmurou cabisbaixa. – O engraçado é que eu o vejo todo o dia na escola... Mas ele parece fingir não me ver... Esqueceu-se de mim...

Tudo bem que ela faz parte do Cérbero, mas ela é a única que nunca fez nada comigo (Mas também não ajudou). Então acho que é por esse motivo que estou ficando com certa pena dela, eu sei como é ser ignorado por alguém que ama...

- Ahh... – Suspirei derrotado. – Eu sei que não me dou bem com vocês três... – Ela me fitou confusa. – Mas você foi a única que nunca mexeu comigo... Também não ajudou, mas mesmo assim... Quer ajuda com esse idiota? – Disse me referindo ao Prince.

- Não. – ela foi curta e grossa. – É uma boa oferta... Mas você não vai conseguir me ajudar... É algo que apenas eu devo fazer. – ela disse determinada.

- Tudo bem, mas qualquer coisa é só pedir ajuda minha. – eu avisei me virando para ir ao meu quarto. – Ah! Desculpa por mexer nas suas coisas... Eu pensei que eram livros e fiquei curioso.

Ela não disse nada, ainda deve estar bolada comigo. Quando fui andar para o meu quarto, senti um pequeno empurrão nas minhas costas e braços envolverem meu abdômen em um abraço apertado.

- Mas o que?! – Exclamei surpreso e um pouco assustado com tal ato.

- Obrigada... – consegui a ouvir sussurrar.

Após isso ela me largou e correu para fora de casa, ainda assim consegui ver o quão vermelho estava o rosto dela.

- Que porra foi essa? – Questionei-me.

 

 

Sabe aqueles momentos quando estamos deitados olhando para o nada só pensando na vida? Pois é, agora eu não tinha nada melhor para se fazer alem disso. Tudo o que aconteceu até agora realmente mudou a minha vida.

A mulher nova do meu velho, minhas novas “Irmãs”. Tudo isso foi tão repentino, a minha vida está tão bagunçada com essas mudanças repentinas.

- Mas que mudanças infernais... – murmurei.

Para definir esse meu dia infernal, só preciso citar uma coisa em especial nesse dia. Uma caixa. Mas para hiperbolizar isso... Que caixa infernal!

Acho que não tem como ficar pior. (Será?)

 

CONTINUA!


Notas Finais


E AI? O QUE ACHARAM?
JA SABE O QUE FAZER!!!
TITIO EDU AMA VCS S2


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