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História "Irmãs" Infernais - Confusão Infernal


Escrita por: Edu_Barreto e Edu_Tiger

Notas do Autor


EEEAAEIIIIIII

Sem enrolação! ate porque meu tempo no pc ta acabando!
JA VAI MAE!

BOA LEITURA!!

Capítulo 6 - Confusão Infernal


Fanfic / Fanfiction "Irmãs" Infernais - Confusão Infernal

Cap.6 – Uma Confusão Infernal

Quando voltei para o meu quarto elas já haviam se resolvido e agora Josi e Luana dormiam na minha cama enquanto Leona dormia na cama inflável no chão ao lado da cama. É até engraçado o jeito que elas dormem.

Leona praticamente tinha metade do corpo para fora do colchão inflável, sua cabeça estava perigosamente torta para cima. Com certeza acordaria cheia de dores no pescoço.

Luana estava agarrada ao meu travesseiro enquanto parecia murmurar algumas coisas... Ela ta babando. Estava também encolhida na ponta da cama já que Josi ocupada o maior espaço. Não sei como ela ainda não caiu.

E Josi como eu disse ocupava maior espaço na cama, já havia derrubado o travesseiro e o lençol, estava quase saindo da cama também.

Aproximei-me da cama e peguei o travesseiro que estava no chão e me joguei na minha rede pronto para dormir... Coisa que eu não consegui.

Merda!

***

Não lembro o horário que finalmente consegui pregar meus olhos. Mas sei que dormir apenas duas horas. E para piorar, fui acordado com um grito:

- AAI MINHA CABEÇA! – Alguém tinha caído da cama e pela voz descobri ser a Josi.

Não dei muita importância e tentei voltar a dormi, mas para minha infelicidade, todas já estavam acordadas, e consequentemente começavam a falar coisas aleatórias. Como pode? Plena manha arrumar assunto para conversar assim que acorda? Nunca vou entender Josi e Leona.

Lentamente me levantei, ainda estava extremamente sonolento, se eu estivesse em um apocalipse iriam me confundir com um zumbi. Ainda bem que não estamos. Fui até a porta e como ainda tentava abrir os olhos esbarrei de leve na parede fria e lisa. Poderia dormir ali mesmo, sentindo aquele friozinho.

- Ei pra onde você vai? – Questionou-me confusa uma das bestas, Leona.

- Hum? – resmunguei sonolento virando o rosto para ela com apenas um dos meus olhos aberto. – Err... Ahnn... Banho. – Apontei para a porta.

Após dizer isso sai do quarto.

Apoiado-me na parede cheguei à entrada do banheiro e de cara encontrando Victoria já saindo devidamente vestida com uma toalha enrolada na cabeça. Ela me desejou o famoso “bom dia”, e desejei o mesmo, no entanto, sinto que meu bom dia acabou saindo errado. Bocejei na hora que iria falar e acabei falando algo completamente diferente do esperado; Ondinha.

Ela riu com isso, acho que adivinhou que eu estava quase desmaiando de sono. Talvez encontrar-me dormindo no meio da casa não seria surpresa para ela.

Tomei um banho com água bem gelada, e após isso não dormiria tão cedo. Sai enrolado na toalha, no meio do meu enxágue lembrei que havia esquecido minhas roupas no quarto. As três já esperavam minha saída no corredor. Passei por elas rapidamente e entrei no meu quarto, rapidamente me arrumei. Estava tremendo de frio.

Já na conzinha, encontrei Victoria fazendo o café e como sempre apanhei minha enorme xícara e a enchi.

Quando eu ia terminando meu café as três irmãs chegaram já devidamente fardadas. Como eu já estava pronto e devidamente alimentado. Era para eu ir à garagem pegar minha bicicleta como sempre faço nas manhas, porém fui interrompido por uma pergunta de Victoria:

- Não vai conosco? – Ela se referia à carona que eu tinha certeza que iria oferecer. Adoraria ir com ela, conversando e conhecendo-a melhor. Mas o problema era as Três-Irmãs, não podia ser visto saindo do mesmo carro que elas. Daria uma baita confusão, e eu ainda não quero acabar com a felicidade delas. Ainda.

- É que eu já estou acostumado a ir de bike... Mas prometo que vamos juntos... Outro dia... – Tentava fugir da oferta sem parecer que seria um incomodo ir com elas... Ou melhor: Com as três.

- Tudo bem... – Ela pareceu magoada por eu ter recusado. Desculpa mas foi preciso, ainda não é hora de por minha vingança em pratica.

Rapidamente sai da cozinha, se eu ficasse por mais tempo vendo aquela expressão triste no rosto da minha mãe eu acabaria aceitando... Espera ai... Eu disse mãe? Já estou considerando-a minha mãe?

Mas finalmente peguei minha bicicleta e segui meu caminho. Porém, nessa viagem acabei encontrando Pedro, algo raro de acontecer. Acabei indo andando ao seu lado enquanto conversávamos, sempre zoando alguma coisa.

Quando finalmente chegamos, percebi algo estranho. As pessoas estavam me olhando estranho e sussurrando algo com o parceiro ao lado.

“Mas isso não acontece todo o dia?”. Sim acontece, mas eles não olham para o celular e em seguida olham para mim. Tem algo errado nisso.

Tentei não me importar muito com isso e segui para minha turma, onde assim que botei os pés na dentro da sala, todos os presentes me encararam e em seguida encararam o celular. Isso já esta me irritando, na moral. Que merda é essa?!

- Wedson! – ouvi me chamarem. Virei-me dando de cara com Erick. Ele nunca vem na minha sala. Essa merda ta fedendo de mais!

*****

Erick me puxava pela escola. Com certeza o negócio ta feito mesmo. Ele me leva até os fundos da escola e lá se encontrava uma garota, ela parecia nos esperar com um celular nas mãos. Quando ela finalmente nos percebeu começou a ficar... Como eu posso definir isso... Desconcertada? Incomodada? Constrangida? Medrosa? Uma mistureba de tudo isso?

Espera aí... Sinto que a conheço em algum lugar... Mas de onde?

- Pronto. Vai falando! – Suspirou Erick encostando-se a parede encardida da escola. Isso precisa de uma pintura urgentemente, daqui a pouco vai crescer mofo nisso.

- T-ta... – Gaguejou. Que merda aconteceu para ela estar assim? Mas ela respirou fundo e continuou. – Olha... Aconteceu uma coisa e tenho um pouco de culpa nisso.

- E o que eu tenho haver com isso? – Indaguei confuso. Não estava entendendo a situação.

- Bem... Eu espalhei uma foto sua pela escola... – Falou rápido, mas consegui entender cada palavra... FUDEU!

- Que foto?! – tentei parece o menos desesperado possível.

Ela mostrou a tela do celular e lá estava eu, na parada de ônibus junto de Pedro e Erick. No dia que visitei a Joana. PUTA QUE PARIU! Então é daí que eu a conheço!

- Você é a Beth?! – Exclamei

- Sim... – Respondeu sem olhar diretamente para mim.

Então ela realmente fez algo naquele dia... Mas que merda, então é por isso que todo mundo esta me encarando daquele jeito! Eles estão tentando me assimilar com aquela foto... Ainda bem que na foto não aparece minha marca de nascença no lado direito do meu pescoço, se não eu estaria perdido.

Sim eu tenho uma marca de nascença, segundo minha falecida mãe, meu pai tinha também, mas era no braço direito. A marca tem o formato daquelas nuvens que os desenhistas usam para mostrar o pensamento dos personagens. É do tamanho de um dedão.

Mas o problema agora é a foto, se ela disse para todos que sou eu, então teremos que arrumar um jeito dela “desmentir” isso.

Hora de tomar medidas drásticas.

Tirei meus óculos vendo tudo de forma dupla e os joguei para Erick que por pouco não deixou cair no chão. Ele sabia o que eu iria fazer, e por isso nos deixou sozinho com a fofoqueira. Passei a mão pelo cabelo bagunçando-o um pouco e encarei Beth, mesmo não a enxergando direito deduzi que ela parecia surpresa. Por fim puxei minha camisa de dentro da calça

- Você não devia ter feito isso.

Com essa frase, avancei prendendo-a na parede. Ela arfou surpresa.

- O que voc-

- Por que fez isso? – falei interrompendo-a.

- Sei lá... – desviou o olhar, com certeza esta mentindo.

- Devia ter sim algum motivo. – eu estava bem próximo de seu rosto. Meus dois braços apoiados na parede limitavam o espaço entre nossos corpos. E isso a impedia de tentar fugir.

- E-eu só... – gaguejava – só queria confirmar... – ela com certeza estava constrangida com essa aproximação.

- Confirmar exatamente o quê? – eu indagava enquanto em aproximava mais e mais.

Logo ela não conseguia mais falar, murmurava apenas ‘’se... se” enquanto alternava sua visão entre meus lábios e olhos. Quando estávamos a centímetros de algo acontecer, peguei o celular de suas mãos e rapidamente me afastei dela. Ela se surpreendeu com isso. Lógico.

- Vejamos – Forçava a vista procurando pela foto e logo a encontrando. – Apagar! Olha só tem até nudes, que ousada.

- Ei! Não viole a privacidade dos outros! – ela protestou tentando tomar o celular de volta, eu apenas o afastei dela esticando meu braço.

- Você é a ultima pessoa que tem moral para dizer isso. – sorri vitorioso vendo-a se calar. Que satisfação aspira. Eu podia ate ouvir uma voz do além dizendo sombriamente: “FATALITY”.

Entrei nas mensagens dela vendo o chat da escola e digitei:

“Gente foi um engano :p não é aquele nerd babaca na foto XD”

Logo mais mensagens iam sendo recebidas:

“Era bonito de mas pra ser ele”

“É OBIVIO que não era ele querida”

“kkkk já sabia”

Nossa... Esses erros óbvios me fizeram desejar quebrar esse celular. Aurélio deve estar se revirando no túmulo.

Devolvi o celular para ela bem no momento que Erick apareceu me devolvendo os óculos:

- Tem alguém vindo! Já acabou?

Sorri para a garota que me encarava mortalmente e extremamente corada por ter visto seus nudes.

- sim, tudo resolvido. – Sorri vitorioso e pisquei para Beth uma ultima vez antes de recolocar meus óculos.

- Seu... Seu... CAFAJESTE! – Xingou-me e saiu correndo.

- isso ate que foi divertido. – Refleti arrumando minha camisa.

Depois de tudo isso, ninguém me olhou estranho novamente. Missão cumprida. Capitão Nascimento deve estar orgulhoso de mim.

****

Após tudo isso meu dia seguiu normalmente, zoações, pegadinhas, conversas, etc. O Cérebro agia como se nada tivesse acontecido entre nossos pais. O que é ótimo, ninguém precisa saber ainda.

Fui para meu trabalho e nada de interessante aconteceu. Apenas as coisas de sempre, livros caindo, Fernanda se lamentando, essas coisas rotineiras que já estou acostumado. O que eu não sabia era que em casa tinha uma surpresa me esperando. Uma surpresa nada boa...

Recebi uma mensagem que dizia que o Velhotes ia chegar cedo em casa e Victoria também. Com toda certeza esses dois vão para um motel. Ao fim do dia eu estava acabado, hoje com certeza foi um dia puxado, tanto na escola com o incidente com a foto como no trabalho com Fernanda.

Minha vontade era chegar em casa e me jogar na minha cama ou rede, tanto faz, só queria dormir.

Assim que pus os pés dentro de casa, estranhei algo: Luana estava sozinha na sala de estar, com um ventilador ligado direto nela e com apenas uma coberta em volta do seu corpo. Ela encarava a televisão, mas não parecia realmente prestar atenção ao filme de terror que passava, afinal, ela não parece do tipo que gosta de ver pessoas sendo estripadas e decapitadas... Que filme é esse? Interessante...

- Cadê todo mundo? – Perguntei. Ela finalmente notou minha presença ali.

Luana me fitou por alguns segundos, aquele olhar não me agradava nem um pouco, abria e fechava a boca buscando uma resposta. Parecia ter perdido completamente a fala.

- No seu quarto... – Ela murmurou baixo de mais para o meu gosto. E ainda abaixou a cabeça.

Fui para o meu quarto. Mas chegando à porta eu travei. O que eu ouvia não me agradava nem um pouco. Gemidos. Suspiros. Risadas masculinas e femininas seguidas dos estalos de beijos.

- Puta que pariu... Que merda está ACONTECENDO AQUI! – Esbravejei entrando no quarto. – QUE PORRA É ESSA!? – Gritei os encarando, hoje eu não dormirei na minha cama.

Eles pularam assustados da cama, com certeza acharam que fosse o Velhote. Que pena, é o pior pesadelo de vocês.

Estavam praticamente quase se comendo NA MINHA CAMA! Josi e Leona estavam apenas de roupas intimas enquanto seus “namorados” estavam vestindo apenas calça jeans.

- Estamos transando, nunca ouviu falar disso? Ah sim! Você é um virjão que não pega ninguém. – Zombou Denis.

Eles começaram a rir. Não tinha palavras para descrever o que eu estava sentindo naquele momento. Já havia sentido isso uma vez, e aquele não foi o melhor dia que eu tive.

Meu coração batia forte, um calor estranho percorreu pelo meu corpo, sentia as mãos tremiam assim como minhas pernas. Meus pensamentos estavam fora de ordem. Meu peito subia e descia com minha respiração acelerada.

Eu não conseguia raciocinar direito. Tenho certeza que vou acabar fazendo besteira... Como sempre acabo fazendo.

- Vamos continuar, esquece ele. – Bufou Kevin voltando a beijar sua namorada seminua.

Eu não devia me importar muito com isso, deveria me virar e ignorar como sempre faço... Mas dessa vez não dava. Tudo o que acumulei durante esses anos, todos os sentimentos negativos, todas as frustrações que tive eu guardei dentro de um pote trancado a sete chaves e enterrei no lugar mais fundo e escuro do meu subconsciente.

Mas agora eu sinto que esse pote se encheu de mais, a tampa esta preste a estourar, é muita pressão para se aguentar. Eu estava à beira do precipício, meu lado racional ainda tentava me fazer mudar de ideia... No entanto, eu não queria.

Acham que o pote que eu tranquei toda minha raiva desse pessoal explodiu? Então vocês se enganaram!

Por livre e espontânea vontade eu abri aquele pote. Já estava cansado de sempre abaixar a cabeça e aceitar tudo calado. CHEGA! Dessa vez é a hora da minha vingança!

- Que foi? O gato comeu a sua língua? – Kevin falou. Ele estava agora na minha frente, rindo como o idiota que é. Incrível o que a ignorância faz com as pessoas deixando-as pensarem que estão no centro de tudo. – Humph, otário.

Ele se virou para voltar a engolir sua namorada. Mas eu não deixei ele se aproximar de Josi, eu segurei seu ombro. Percebendo que era eu, Kevin bufou se virando enquanto perguntava o que eu queria. Mas antes de completar sua frase acertei um soco no meio do nariz dele.

Pude ouvir o som do mesmo se quebrando e o sangue saindo. A surpresa do murro o fez cair no chão. Mas já?

Todos arfaram surpresos pela minha ação. Com certeza isso não era esperado por eles, afinal não é todo dia que um nerd dá um murro na cara de um valentão.

- Vocês terão que me aguentar ate a porta da frente. – Desafiei.  Eles me olharam sem entender e com isso um sorriso brincou nos meus lábios. Eu vou adorar fazer isso.

- Seu louco! – esbravejou Josi.

Denis tentou me acertar um soco de direita, porém consegui me defender colocando as mãos juntas na frente de seu punho. Mas o que eu não esperava que Kevin me chutasse direto na panturrilha, o que causou minha queda.

Que covardia atacando por trás, eu pelo menos fiz ele me olhar para conseguir acertar o primeiro soco.

Não tive tempo de tentar levantar, Denis aproveitou minha queda e me prendeu no chão e começou a desferir vários murros no meu rosto. Admito, doeu de mais!

Recebi cada um dos socos, parecia que ficava mais forte que o anterior. Kevin que já estava de pé aproveitou a chance e começou a chutar meu estômago.

- Isso é por você ter me acertado! – bradou enquanto acertava outro chute na minha barriga.

- Haha. – ri cuspindo um pouco de sangue, espero ano perder nenhum dente. – É só isso? Luana bate mais forte!

- Ora seu! – rosnou os dois.

O melhor foi a cara do Cérbero, elas estavam com um misto de surpresa e confusão em suas expressões. Surpresas pela briga que ocorria e confusas, pois com certeza se perguntavam “Quando Luana bateu nele?”.

Quando Denis preparou outro soco, consegui segurar o ombro do mesmo o puxando logo em seguida acertando minha testa na dele. Ele saiu de cima de mim na hora. Um pouco tonto é claro.

Kevin tentou outro chute, mas esse eu segurei. Consegui puxa-lo, novamente o derrubei no chão.

Lentamente me levantei massageando minha testa. Essas coisas parecem mais seguras no cinema.

Denis ainda estava tonto. Consegui segurar o mesmo pela nuca o jogando para fora do quarto. O mesmo deu de cara na parede.

Kevin acabara de se levantar... Espera aí, ele esta com a minha replica de madeira da Elucidator?!

- Agora você ta fodido! – ele riu.

- Veremos. – desafiei novamente.

Avancei sem hesitar, ele tentou me acerta na lateral. Por pouco não acertou minhas costelas. Consegui me esquivar me jogando no chão. Quando me levantei, já preparava um soco para acertar bem no queixo dele. Acertei!

Aproveitei isso e o segurei pelos cabelos e arrastei para fora do meu quarto. As meninas me encaravam como se eu fosse um monstro. Não viram nada ainda.

- Para com isso! – Gritou Josi desesperada. Não dei ouvidos, óbvio.

Andei até o corredor e segurei Denis pelo braço. Passei pela sala de estar, Luana nem sequer se importou em olhar aquela cena: eu puxando Kevin pelo cabelo e Denis pelo braço. Foi difícil? Foi, mas valeu a pena.

Abri a porta da frente e os joguei para fora da minha casa como se estivesse jogando sacos de lixo. Até que a diferença não é tão grande.

- você vai pagar por isso! – ameaçou Denis ainda meio tonto e com o nariz sangrando.

- Meu pai vai saber disso e vai acabar com a sua vida miserável! – Esbravejou o loiro. Draco Malfoy é você?

- Vai lá! Conta pro papai que apanhou de um nerd magrelo. Tenho certeza que isso iria se espalhar bem rápido pela escola. Os “fodões” que apanharam de um nerd. – Zombei com um belo sorriso.

Eles pareceram pensar na humilhação que seria essa fama.

- Maldito... Isso vai ter volta. – Disse Kevin ajudando Denis. Eles andaram ate a outra rua onde estavam seus carros. Como eu não percebi isso?

- Tá, tá. Já entendi. Aquela velha frase de supervilão: “Eu voltarei...” e bla bla bla. Hoje eu ainda poupei vocês de uma humilhação maior, amanhã vocês não terão a mesma sorte. – Murmurei olhando eles irem embora.

Voltei para o quarto onde Leona e Josi ainda estavam perplexas pelo que acabara de acontecer. Era esse olhar que eu sempre quis ver nelas. É bom não é? Isso é só o começo.

Fechei a porta e fui para a sala de esta onde Luana ainda estava sentada enrolada no cobertor. Mas dessa vez ela não encarava a televisão, estava com o rosto entre os joelhos. Espero que não esteja chorando.

Eu finalmente consegui. Extravasei minha raiva... Mas, por que eu não me sinto aliviado com isso?

- Por que ainda me sinto tão vazio? – murmurei com meu intimo.

Fiquei um tempo pensando nisso. É estranho, afinal, eu sempre desejei isso. Será culpa? Humph, com certeza não.

- desculpa. – murmurou Luana, quase não ouvi.

Olhei para Luana. Ela abraçava as pernas com força. Pelo que exatamente ela esta se desculpando?

- Como assim? – indaguei confuso.

- elas que tiveram essa ideia estúpida, eu não disse nada... Como sempre. Eu devia tê-las impedido, afinal era o seu quarto, eu ficaria do mesmo jeito se isso acontecesse comigo... Na minha cama... Então, desculpa. – Sua voz vinha abafada, deve ser culpa do cobertor. Mas eu conseguia entender.

- Não é sua culpa e nem é você que deve se desculpar... Pelo menos você reconheceu que era burrice isso. Pelo menos pensou em impedi-las e isso já é um grande ponto de confiança que você recebe comigo. Você não é tão chata como as outras.

Ela abaixou as pernas e me fitou confusa, como se o que eu falasse fosse estupidez, que eu na verdade deveria culpa-la por não impedir suas irmãs.

- E também... ahn, - bocejei, essa briga me tirou todas minhas energias restantes – tenho quase certeza que elas iam ignorar o seu aviso... Ahn. – Bocejei novamente. Meus olhos estão pesando.

- mesmo assim... Desculpa... – Ela repetiu.

- Você... Se desculpa... – Minhas pálpebras já não obedeciam ao meu comando. Quer saber dane-se! Boa noite. – de mais...

Joguei meu corpo no sofá e deitei meu rosto em uma almofadinha. Quando menos percebi já estava sonhando.


Notas Finais


Espero que tenham gostado :D
JA sabem o que fazer!


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