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História Ironia - Amado


Escrita por: tbholliday

Notas do Autor


É uma song fic e eu tentei deixar as partes da música entre aspas, algumas partes estão dissolvidas entre as frases, mas é aquele lance, queria encaixar sem colocar estrofe paragrafo estrofe, sabe? queria mudar um pouco e faz tanto tempo que não escrevo nada (que não seja projeto) então espero que gostem dessa bad aí.
A música:https://www.letras.mus.br/vanessa-da-mata/1002081/
Amado
Vanessa Da Mata
Sim, 2007
5-16

Capítulo 1 - Amado


O constrangimento de andar pela vida havia passado, estava na verdade quase nulo, mas o sentimento não. Os sentimentos de Hinata pareciam vivos cada vez mais, intensos cada vez mais, parecia que não tinha como superar, seguir em frente, passar por cima e todas as outras derivações que pudessem surgir de “superação”, não tinha como pular aquela fase da sua vida, parecia em existência que só existia aquela fase em sua vida.

                Hinata havia passado vários dias, quando os dias se tornaram anos em ausência de resposta, pensando que sua vida poderia ser definida em fases simples, não que a sua vida fosse simples, mas seus sentimentos pareciam determinados a se dirigirem a uma pessoa e então a um grupo.

                Encontrando-se com Ino um dia de tarde por um acaso e depois terminando em uma tarde de chá perguntou para a amiga que por muito tempo dizia amar Sssuke e que agora nem mesmo se importava se ele estava de fato no mesmo país que ela.

- Qual a diferença?

- Diferença do que Hina? – A loira perguntou depois de enfiar um pedaço de algum doce redondo na boca.

- De amor para admiração?

                Os olhos de Ino brilharam, os azuis sempre translúcidos pareciam por alguns momentos tão brilhantes quanto um rio em um dia de verão.

- Ele ainda não disse nada? Depois de todo esse tempo?

- A diferença Ino – Hinata disse com o tom de voz mais firme amenizando com um “Por favor”.

- Não sei, acho que no final das contas, no meu caso... – Ino deu uma longa pausa olhando para o chá que ainda soltava pequenas nuvens de fumaça – Era só implicância e movimento sabe? Todas gostavam dele, talvez eu também devesse gostar...

                Hinata olhou para Ino, longamente, enquanto ela ainda permanecia com o olhar perdido no chá de cidreira e então Hinata desejou ser Ino, deixar de estar sempre entregue a Naruto, mas para além disso, de ter maturidade para entender e parar de sentir vergonha de alguns atos, principalmente os que estavam no passado.

- Sabe Ino – Agora era sua vez, sem julgamentos, sem certo ou errado em suas palavras, apenas palavras carregadas de um sentimento que ela nem mesmo sabia se era lembrado por ele ou por todos os outros – Isso que eu sinto, isso que eu declarei há tanto tempo atrás, não me traz solidão, não me traz dó, pena ou compaixão, é só doação minha por ele, é só eu por ele, como se fosse um milagre, uma extensão de algo maior... Quase como divino...

                Ino a olhou e ao contrário do que Hinata pensou, houve julgamentos, houve palavras erradas, houve sentimentos não ditos. Ao contrário do que esperava teve palavras rudes.

- Isso que você sente não é divino Hinata, é doença. O garoto escutou sua declaração, você quase se matou por ele, pessoas próximas a você se sacrificaram por você pra ele ainda existir e você não se for. Se fosse algo de “extensão divina” – Ela disse com aspas e o rosto começando a ficar vermelho – Você não iria estar até agora assim, você iria pedir para poder esquece-lo e não iria ficar anos depois ainda se lamentando por ele ou tentando conversar sobre ele ou sobre essa doença que sente por ele.

                Hinata a olhou e agora sim se sentia triste, deprimida, sozinha.

                Ino a olhou por um longo tempo, com uma parte dela se arrependendo e outra se sentindo imensamente culpada. Não era certo, a culpada não era Hinata, era Naruto, que na ausência de uma resposta fez Hinata ainda nutrir algo que não existia e começara a se tornar doentio.

- É... – A voz da morena soou suave, como uma melodia para te levantar depois de uma noticia ruim – Acho que eu tenho que ir agora Ino-chan – Ela se levantou e deixou metade do valor da conta em cima da mesa – Foi ótimo conversar com você – O sorriso se aumentou e as bochechas ficaram coradas.

                Ino se sentia a pior pessoa do mundo.

Já Hinata estava tranquila por fora e determinada por dentro, alguma parte de si, ela não soube definir muito bem, qual, estava queimando e revirando.

                Bateu na porta dele.

                Ele a encarou por um momento sonolento para uma brusca mudança de expressão.

                O rosto dela continha um sorriso e bochechas coradas.

- Eu “sinto que você é ligado a mim, sempre que estou indo, volto atrás. Estou entregue a ponto de estar sempre só, esperando um sim ou nunca mais. ”

                Enquanto não obtinha respostas Hinata apenas lembrou de algumas estrofes de alguma música “como pode ser gostar de alguém e esse tal alguém não ser seu”

- O tempo continua sem você.

                Ela apenas sorriu, abaixando a cabeça. Não dançaria com Naruto.

 


Notas Finais


Isso ai.
Beijos.
Tchau.
Desculpa mas não sou muito NaruHina


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