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História Ironia do destino - Um novo começo


Escrita por: undercovera-

Notas do Autor


Olá amores sempre quis escrever uma história dos Banguitan, é a primeira vez tentando um tema colegial e light como este por isso tenham calma comigo por favor kkkk
Espero que gostem e boa leitura.
A garota da capa é a Moonbyul a nossa dama.

Capítulo 1 - Um novo começo


Fanfic / Fanfiction Ironia do destino - Um novo começo

 

Olho para o grande edifício à minha frente, nunca tinha visto uma escola tão grande assim. Espantada vejo os alunos de uniforme no portão abraçando velhos amigos que provavelmente não viram nas férias. 

"Querida pode relaxar vai tudo correr bem"- minha mãe fala vendo minha expressão entristecer. "Eu sei que não é fácil mas veja pelo lado positivo"

"Que é qual?"- eu digo suspirando. 

O meu pai trabalha numa empresa de automóveis e parece que estão fazendo parceria com uma empresa de sucesso aqui em Seoul. Ele teve de pedir transferência porque sendo o chefe e representante da empresa ninguém podia falar por seu nome. Graças a isso tivemos de nos mudar para Seoul e vamos ficar cá por um tempo indeterminado. Eu amo meu pai e sei que isto será muito bom para a empresa mas e a minha vida? Não quero parecer egoísta mas a verdade é que está sendo difícil para mim ficar longe dos meus amigos, das minhas memórias, de tudo que eu construí. 

"Tem muitos meu amor...Agora cabe a você ter que descobrir quais"- minha mãe fala enquanto beija minha bochecha. "Bom tenho de ir já estou atrasada para um consulta. beijos e boa sorte" - A minha mãe é médica e tal como meu pai ela também teve de pedir transferência para outro hospital tudo por causa desta estúpida mudança. Tudo à minha volta estava mudando e aos poucos mais nada parecia igual... Despedi-me da minha mãe e encarei mais uma vez a minha nova escola. Eu não estava preparada.

Pensamentos de faltar à aula se passaram pela minha cabeça mas ficaria muito mau logo no primeiro dia...Os meus pés já estavam indo para o lado oposto quando uma garota de longos cabelos negros me chama. 

"Hey, você aí! Espere!"- olho para trás assustada e começo a acelerar o meu passo mas a garota agarra o meu ombro e me vira.

"Você é a Moonbyul certo? Sou a sua assistente por hoje, meu nome é Daehyun mas pode me tratar por Dae. Sou a responsável pela comité de direitos do aluno e sempre guio os novos no primeiro dia" - ela sorri e estende a sua mão. Aperto a mesma um pouco hesitante, essa garota parece ser super extrovertida. 

"Sim sou eu...é Daehyun...poderia me mostrar onde fica a secretaria?" - agora que tenho essa garota no meu pé não posso faltar de certeza... onde eu estava com a cabeça não posso faltar de jeito nenhum!

"Claro, me segue"- ela diz mas nem me deixa responder logo agarrando meu pulso e me arrastando pelo portão da escola. Pude olhar brevemente para algumas garotas no pátio que estavam rindo e falando super alto.

"Não acredito não pode ser verdade"

"Miga me segura que não estou aguentando"

"Chama o samu meu cu trancou"

"Pai nosso por favor deixa eu largar de ser trouxa"     "Até parece"

Elas falavam e comentavam sobre garotos pelo que percebi, a minha atenção foi desviada delas quando entramos dentro da escola. Dentro era uma espelunca. Não querendo ser rude mas os cacifos estavam todos pintados de grafiti, as portas cheias de desenho, um vidro partido e os banheiros não pareciam ser muito satisfatórios. Franzi as minhas sobrancelhas e suspirei, a minha escola anterior era sem dúvida bem melhor, sempre frequentei escolas privadas sem falar que eram as mais top em relação ao luxo, uma mudança repentina estava transformando a minha num inferno. 

"Chegamos" - Daehyun fala parando à frente de uma porta de vidro, não era possível ver por ela mas era visível que estavam pessoas lá dentro.

"Hmm, parece que tem gente lá dentro...vamos esperar?" - eu pergunto tentando ver o que se passava lá dentro.

"Sim, quando saírem será a sua vez" - ela sorri e oferece um lugar para eu sentar. Com a companhia da Daehyun já me sinto melhor, ela parece ser uma garota bem legal e até agora foi super simpática comigo, espero que possamos ser amigas. Estava dispersa nos meus pensamentos quando duas garotas passaram por nós aos saltinhos e a gritar. 

"Ahhhh meu deus eles chegaram"

"Que saudades de olhar para aquelas caras maravilhosas" 

Confusa olho para elas um pouco curiosa para saber de quem elas estavam falando, parecia ser as mesmas pessoas que as outras garotas do pátio estavam comentando. Olhei para a Dae que também se mantinha atenta na conversa. 

"De quem elas estão falando?"- perguntei olhando elas desaparecerem do corredor.

"Bangtan Boys"

"Bangtan Boys?"- Bangwhat?

"Bangtan Boys menina! Ou você vive debaixo de uma pedra ou é da idade dos dinossauros"- ela ri enquanto olha para as suas unhas. 

"Hmm eu sou nova nunca ouvi falar de Bang sei lá quem"- eu digo ainda mais confusa. 

"Mas eles são populares entre todas as escolas da área, é impossível nunca ter ouvido falar neles"- ela olha para mim de olhos arregalados como se eu tivesse cometido o pior crime.

"Só cheguei a Seoul semana passada...eu nunca andei numa escola cá, sempre vivi no Japão"- eu digo tentando esclarecer as coisas e Dae suspira aliviada. 

"Ah que alívio, pensei que estava dando uma de Patrick estrela"- ela ri. "Nesse caso vou falar para você, os Bangtan Boys são a razão de viver, são os boy magia que fazem você ter vontade de vir na escola todos os dias, são o ar que custa a respirar e sabe porquê? PORQUE DÓI, DÓI MUITO SABER QUE ESSES SERES HUMANOS NUNCA SERÃO SEUS"-  todo o mundo que estava presente naquele corredor olha na nossa direção, Dae estava fazendo um escândalo. 

Sabe aqueles momentos em que você só quer de enfiar num buraco e sumir desse mundo? ERA O QUE EU ESTAVA QUERENDO AGORA.

"Meu deus fale baixo está todo o mundo olhando"- sussurrei tentando esconder a minha cara com o meu cabelo, que vergonha essa menina é louca.

"Ninguém me entende Moonbyul, eu sofro muito sabe? Sofro de trouxisse alta não tem cura"- ela diz mais baixo mas mantendo o escândalo e drama. Hmm deixa ver não tem cura porque se calhar é uma doença inventada. 

Depois de respirar fundo umas três vezes Dae olha para mim e fala "Amiga parece que eu estou exagerando mas quando você presenciar a beleza você vai me entender"

                                                                                                    ---------------------

O toque de entrada para a primeira aula tinha acabado de tocar, fui a primeira a entrar na sala e escolhi o lugar na janela. Aos poucos a sala começou a encher e mesmo tentando me esconder não passei por despercebida, talvez porque sou a única que está sem o uniforme escolar. Foi isso que fui tratar na secretaria pedir a reserva do meu uniforme que amanhã já estará pronto. 

Entre olhares curiosos e murmúrios os alunos comentavam sobre mim me deixando cada vez mais desconfortável. Pena eu não ser da mesma turma que a Dae...

Minutos depois o professor entra na sala dando início à aula e fazendo a chamada. Não vou falar na parte em que ele me obrigou a fazer uma apresentação e me fez passar uma vergonha alheia em frente aos meus novos colegas. A sala tinha algumas mesas vazias indicando que alguns alunos estavam faltando. A minha mente estava em todo o lado menos na lição, passei a aula inteira a pensar na minha casa e quando dei conta a aula tinha terminado. 

Esperei todo o mundo sair e depois fui ter com Dae no cacifo dela como tínhamos combinado, ao andar pelos corredores distraída acabei tropeçando em alguém e caí no chão com toda a minha força. 

Um silêncio inigualável instalou-se no corredor que foi quebrado pelos meus gemidos de dor, ralei o meu joelho não era nada demais mas estava ardendo muito. Olhei para a pessoa que me fez tropeçar e vi sete garotos no meio do corredor olhando para mim como se eu fosse um alien. Os alunos presentes olhavam para mim e depois para eles como se estivessem assistindo um jogo de tênis. Fiquei no chão esperando um pedido de desculpas mas não recebi nada, pelo contrário, o que me fez tropeçar olhou para mim friamente e virou as costas sendo seguido pelos outros. Depois de eles desaparecerem da vista de toda a gente todos começaram a agir normalmente como se nada tivesse acontecido. E eu ainda estava no chão. 

Era como se eu fosse invisível. 

 



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