História Ironias do destino - Capítulo quatro- Segurança

_Acho melhor darmos um tempo_ oque...? Ele disse isso mesmo...? Eu... minha mente não conseguia processar aquilo direito... devia ser brincadeira... ne? _Não me olhe com essa cara, você sabe que as coisas não íam tão bem entre nós nesses últimos tempos...._ ele disse... irritado? _Isso pq VOCÊ estava me ignorando!_ senti as lágrimas se formarem em meus olhos. Não! Eu não ía chorar na frente dele! Ele não merece isso depois de tudo que me fez passar! _ah... certo. Acho que vou deixar você sozinha um pouco. Sabe? Pra se acalmar_ e ele comecou a andar. Por favor! Por favor olha pra trás! Volta e diz que você tava fora de si! Pede desculpas! Prova que o cara que eu sempre amei não é um completo idiota! Mas... ele não voltou... ele nem sequer olhou pra trás... a vontade de chorar era incotrolável. Saí correndo cobrindo meu rosto. Em algum momento esbarrei em alguém _Desculpa_ sequer olhei para o rosto da pessoa e voltei a andar, porém esse alguém segurou meu braço _Ei, onde pensa que vai?_ Era Christina, uma garota da minha classe. _Quem você pensa que é? Peça desculpas direito!_ abaixei ainda mais minha cabeça _Ei Christina, essazinha é a namorada do Noah_ disse uma das amigas dela _Ah... então foi você que roubou o Noah de mim_ então a frustação tomou meu corpo _Eu não quero falar dele! Então apenas me deixe em paz!_ empurrei ela com força, fazendo com que batesse na parede do beco sem saída em que estávamos. _Sua..._ Ela disse com raiva cobrindo o arranhão no braço que havia se formado quando ela bateu na parede _Você vai se arrepender disso!_ Christina e as amigas dela ficaram em frente a saída do beco, então ela me empurrou. Caí no chão com força, batendo em algumas latas de lixo. Uma das garotas jogou uma pedra na mina cabeça. Pude sentir o sangue escorrendo pela minha cabeça enquanto minha visão ficava embaçada, depois elas começaram a chutar meu estômago, cuspi um pouco de sangue. Senti que não ía aguentaruito até desmaiar. Estava cansada, tanto fisicamente quanto mentalmente. _Ei vocês! Oque pensão que estão fazendo?!_ alguém saiu pela portas dos fundos da padaria que formava uma das paredes do beco. Era a voz de um garoto. _Merda! Vamos!_ as garotas saíram correndo _Voltem aqui!_ o garoto correu até a saída do beco tentando alcançá-las e então parou _Droga_ ele se virou e veio até mim, se abaixando quando chegou perto _Elisa você... ah claro Viktor, claro que ela tá bem!_ ele disse com raiva pra si mesmo. O garoto me pegou no colo dcomeçou andar sem dizer mais nada. Ele tinha mãos gentis, e seu calor contrastava com o frio daquele beco. Não podendo mais resistir, fechei meus olhos e me rendi aquela sensação de segurança que eu senti nos braços daquele garoto chamado Viktor.