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História Irresistible Deal - Hypnotized.


Escrita por: _rachm

Notas do Autor


Boa leitura! 💞

Capítulo 15 - Hypnotized.


Fanfic / Fanfiction Irresistible Deal - Hypnotized.

Selena Gomez P. O. V — Virginia Highland, Atlanta. 04h37min AM.

Concentro-me em sons externos com a esperança de que assim o tempo passe depressa, na mesma medida em que cavalgo sobre o, felizmente, último homem da noite. O meu corpo está mole, algumas gotículas de suor que se formam na nuca, estendem-se até a clavícula. Ele me encara com sua feição tomada pelo êxtase, o sorriso sujo provoca um embrulho em meu estômago e eu fecho os olhos, fugindo da cena que me deixa enojada.

Deste modo, sou carregada à lembranças de uma manhã ensolarada, cuja trouxera uma sensação de tranquilidade. Os lábios do louro estão avermelhados devido ao contato com o líquido quente, estes tornam-se um imã para os meus. Os músculos do meu corpo relaxam involuntariamente enquanto permito que ele me guie à outro cômodo, no entanto, não vamos muito além. Justin controla a força que invisto ao envolver minhas pernas em seus quadris, posteriormente, fazemos sexo apoiados à uma parede qualquer daquele apartamento.

Seus sons guturais fluem de maneira melodiosa e a precisão dos toques marcam, literalmente, os pontos sensíveis da minha pele. Estou olhando-o, desnorteada por uma forte admiração em sua beleza natural, ainda que por baixo de uma feição séria. Justin revira os olhos por um instante, arrebatado pelo frisson que o ápice próximo nos causa.

Um sorriso leve toma forma em minha boca, me sinto relativamente melhor ao imaginar que se trata do corpo definido e tatuado sob o meu, pois, além do prazer, é reconfortante a maneira como ele faz com que eu me sinta acolhida. Embora ainda soe de maneira estranha, a nossa intimidade me tranquiliza, sua presença se tornara algo tão cotidiano que não tê-la é uma surpresa. E eu gosto disso. De todas as formas possíveis, eu gosto. 

* * *        

Inman Park, Atlanta. 02h15min PM. 

Percorro os poucos metros divididos entre três cômodos, nenhum centímetro passa despercebido pelo meu olhar minucioso, aparentemente, tudo está em perfeita ordem. Além do aroma agradável semelhante à flores que impregna os arredores, proveniente de uma vizinhança colaboradora com o meio ambiente. Um contraste entre a estrutura desgastada dos meus móveis para as paredes límpidas, como se acabassem de ter sido feitas, contudo, é algo que me agrada, pois indica que finalmente tenho um lugar decente para morar. 

— É pequeno e bem simples, mas pelo menos eu terei um teto. — analiso ao redor, apoiando em um dos ombros a flanela que utilizava para retirar o pó. 

Por detrás da bancada que contorna o espaço da cozinha, destacando-a da sala de estar, a loura organiza alguns utensílios de cozinha que serão guardados nos armários. Ela os retira das caixas de papelão para serem lavados. Os cabelos estão amarrados em um coque alto, evidenciando o rubor adquirido em sua face com o recente esforço físico em auxiliar-me com os móveis. 

— E vai se livrar daquele lugar horrível. — acrescenta, ela sustenta um sorriso animado, parecendo satisfeita por minha conquista. 

— Finalmente eu vou poder sair da sua casa, estava me sentindo desconfortável lá. — apesar da confissão, não soo mal agradecida, já que havia explicado-a diversas vezes a razão pela qual gosto de ter o meu próprio espaço. 

— Não é como se você fosse ficar muito por aqui também, já que tem saído durante o dia para encontrar o Justin e à noite está na Havanna. — Ashley pondera, fazendo-me recordar a discussão de dias atrás. 

— Não, essa mordomia dele acabou. — intervenho, através de um tom firme. — Além disso, eu não havia me dado conta do risco que corro. E se a noiva dele descobre aquele lugar?

O nosso pequeno desentendimento havia sido deixado para trás, no entanto, me fizera perceber o grau de loucura que acabamos nos metendo. Eu não tenho a mera noção do poder naquela família e, caso Stella tivesse conhecimento sobre a minha existência, poderia terminar de arruinar a minha vida ao mexer apenas um dedo. E, apesar de uma certa insistência por parte do louro, mantenho a minha decisão. 

Ashley, embora esteja limitada à detalhes superficiais, compreende que seja uma exposição desnecessária. 

— E a sua mãe? — indago, após retomarmos o silêncio durante alguns segundos. 

O semblante demonstra cansaço e, ao fitar-me, noto um indício de tristeza cintilar suas íris claras. Ainda que raramente ela se expresse com reclamações, imagino o quão árduo deve ser o peso de carregar uma família inteira nos ombros. 

— Hoje ela vomitou um pouco, está fraca, mas se recuperando. — seu tom vocal soa penoso, contudo, há um fio de esperança ao final. — Acho que ela poderá ir para casa logo, eu odeio ter que deixar o Mark sozinho com o Kyle.

Seu aborrecimento mistura-se ao lamento. Ela desloca-se até a sala, usando o espaldar do sofá como suporte aos seus membros inferiores. Enquanto esfrego um pano por toda a extensão do pavimento, a loura observa-me. É um assunto delicado e acabo evitando mencioná-lo, porém, sinto-me culpada por não dar oportunidades à minha melhor amiga para desabafar. 

— Eu não entendo como ele pode maltratar o próprio filho. — digo com incredulidade, o pouco contato que obtive com o homem me fizera desprezá-lo com poucas palavras.

— Ele é um bêbado, Sel. — ela revira os olhos e, posteriormente, um suspiro cansado se esvai por seus lábios. — E também não sabe lidar com o problema do Kyle.

O autismo não se desenvolve de maneira tão agressiva no pequeno garoto, no entanto, dificulta demasiadamente em sua interação com outras pessoas. Segundo Ashley, as crises dele não são constantes, apenas quando sente medo. Aparentemente, Kyle não passa de uma criança introvertida e distraída, somente em um convívio diário é perceptível suas diferenças de comportamento com outras crianças nessa idade. 

Pagar um bom tratamento para o irmão é uma das razões para Ashley estar na Havanna, já que o estado clínico da Sra Benson é debilitado demais para que ela possa trabalhar. Sobretudo, sei que ela não mediria esforços para cuidá-lo, visto que Kyle é o garotinho mais adorável que já havia conhecido em toda a minha vida. 

— Eu sinto muito por você ter que aguentar tudo isso nas suas costas.

Apoio a vassoura na porta e caminho até a loura, envolvendo meus braços por seus ombros em seguida. Ela sorri com nossas faces coladas uma ao lado da outra. 

— Está tudo bem, aquele menino salva todos os meus dias. — o encantamento é evidente em seu tom, não é difícil notar que é ele quem lhe dá forças. — Então, vamos buscar as suas roupas e trazer pra cá?

* * *        

Virginia Highland, Atlanta. 00h23min.

A minha frequência cardíaca diminui gradativamente enquanto esparramo o corpo por toda a cama recém desocupada. Acompanho seus movimentos preguiçosos pelo cômodo, contemplando a maneira atraente qual sua pele reluz sobre uma camada de suor.

— Está com pressa hoje? — questiono-o, estranhando sua afobação para vestir-se após checar algo no visor do celular. 

— Sim, eu não posso chegar mais tarde do que isso. — responde, tendo sua total atenção voltada aos botões da camisa social escura.

Contenho um muxoxo que ameaça escapar por minha garganta seca. Após uma semana, esperava desfrutar de, pelo menos, duas horas de sua companhia. Contudo, os meus planos teriam que ser invertidos para uma longa noite de clientes asquerosos.

— Ah... Ok. — soo conformada, entretanto, desvio o olhar até as minhas próprias mãos, temendo que alguma faísca de decepção esteja perceptível neles. — Eu vou ter que ajudar a Ashley mesmo...

— De novo? — Justin franze o cenho e  fita-me com sua expressão desconfiada.

— A mãe dela tem câncer no estômago e está internada no hospital. Eu preciso ajudá-la a sair daqui sem o Devin perceber. — explico de modo esclarecido e resumido. Ele murmura algum lamento em resposta que não é captado por minha audição, já que concentro-me em arrastar o meu corpo por toda a cama até estar na beirada, precisamente, à frente do louro. — Ei, eu tenho uma novidade. Encontrei um lugar para morar. Não é muito melhor do que o meu antigo apartamento, mas pelo menos é um bairro residencial tranquilo.

Miro o olhar nos traços de sua face, que se mantém paralisados, exceto por um sorriso torto curvando se nos lábios róseos.

— Ah...

— O que foi? — ergo uma sobrancelha, em um gesto automático pela minha curiosidade. — Eu pensei que você ficaria feliz por mim.

Justin solta um suspiro ao dar de ombros e eu ajoelho-me sobre o colchão afim de ouvi-lo de maneira mais clara. 

— Honestamente, eu tinha esperanças de que você cansaria de ficar na casa da sua amiga e voltaria para o meu apartamento. — ele confessa, arrancando me uma risada escassa.

— Você não se incomoda em ter uma prostituta alojada lá?

Observo o emaranhado em seus fios dourados e preencho-os com os meus dedos, arrastando-os em uma só direção.

— Não, estou acostumado.

— Acostumado? — estou surpresa, embora pareça comum que ele tenha uma vida sexual agitada. — Então, lá era tipo um abatedouro de mulheres?

— Abatedouro? — enrugando a testa, ele demonstra que não está habituado com o tipo de linguajar, porém, ainda ri. — Que expressão horrível, mulher.

— Agora que eu não estarei mais lá, você poderá levar outras mulheres para transar.

Justin morde o lábio inferior e seu semblante torna-se enigmático. Sigo a direção de seu olhar, que focaliza sobre o nó atado da gravata.

— Eu não transo com outras mulheres, Selena. — profere, seu tom vocal soa tão baixo e instável que eu poderia sugerir que ele está constrangido.

— Ah, é? Por que?

— Eu não sei. — seu suspiro se assemelha à algo como frustração. — Eu não consigo transar com outras, nem chego a pensar nisso, na verdade. Você tem sido o total foco do meu desejo.

Sinto-me envolvida em uma onda de êxtase devido à a intensidade de suas íris carameladas analisando cada mísero detalhe em meu rosto, como se eu fosse alguma preciosidade capaz de hipnotizar um olhar. Uma sensação satisfatória espalha-se por minhas células, causando leves arrepios nos pelos curtos dos meus antebraços. 

Desço da cama, pondo-me de pé e ele acompanha o movimento do meu corpo.

— Olha... Acho que vou até começar a me sentir importante. — brinco, arrancando lhe uma risada nasal. Ajudo-o a finalizar os encaixes perfeitos do terno e, ao vesti-lo com o paletó, apoio-me em seus ombros, esticando o meu corpo até que os nossos lábios raspem um no outro. — Eu queria poder te dizer o mesmo.

— Você não transa porque quer, é o seu trabalho.

— Com você é diferente do trabalho. — um sorriso presunçoso ameaça tomar forma em seu rosto com a minha confissão impulsiva, portanto, empurro-o pelas costas na direção da porta, evitando que ele perceba o meu desconforto. — Você não estava com pressa? Tchau.

Justin se vira e, mais uma vez, põe-se de frente para mim. Ele une os nossos lábios repetidas vezes em se selinhos consecutivos. Ergo a mão direita, prendendo seu rosto entre ela. Nos encaramos conjuntamente, intercalando entre olhos e boca.

— Delícia. — murmura ao livrar-se do aperto entre os meus dedos e beijá-los com suavidade.

— Cala a boca. — rindo, torno a empurrá-lo até sentir o choque de suas costas contra a porta.

— É muito difícil resistir à você.

O sopro em meu ouvido provoca reações instantâneas, no entanto, não tão eficazes para impedir-me girar a maçaneta e liberar a passagem para que ele saia.

— Tchau, Bieber!

Justin sorri e rouba-me mais um beijo antes de deslocar-se pelo corredor escuro até sumir das minhas vistas.

Droga, eu estou perdendo o controle com esse homem.


Notas Finais


That's all folks!

OI PEOPLE! Como vocês estão? Eu sei que sumi, mas fiquei sem notebook e depois sem internet, mas agora tudo voltará ao normal, okay? Irei atualizar as minhas fics normalmente. (já avisando antes que perguntem de troublemaker nos comentários, hahaha).
Muito obrigada pelos comentários de vocês, eu sei que esse capítulo tá meio pequeno e pão com ovo mas ele foi necessário. Espero que tenham gostado, comentem aí pra mim.

Troublemaker: https://spiritfanfics.com/historia/troublemaker-6513722

Grupo das minhas fanfics: https://chat.whatsapp.com/2d3vOAOnDqWLC1Ze4mwfrO

Até o próximo! Um beijo e um queijo! ❤


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