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História Irresistible Deal - Our Own World.


Escrita por: _rachm

Notas do Autor


Boa leitura! 💞

Capítulo 17 - Our Own World.


Fanfic / Fanfiction Irresistible Deal - Our Own World.

Selena Gomez P. O. V  — Castleberry Hill, Atlanta. 18h15min PM.

O suspiro longo que deixo escapar afirma a frustração que conduzo ao me aproximar do imóvel luxuoso. No entanto, a culpa é praticamente dissipada quando avalio as recentes atitudes de Justin. O homem tem se dedicado à demonstrar toda sua atenciosidade e, apesar de uma certa relutância, decido romper a barreira que havia construído entre nós.

No bolso traseiro da calça jeans, retiro a cópia da chave para abrir a porta, porém, ao adentrar no cômodo amplo e silencioso, sobressalto ao enxergar uma fisionomia desconhecida presente ali, rodeando o carpete enquanto o aspirador de pó é deslizado sobre o tecido macio.

— Ai meu Deus! — o tom em minha voz sobressai ante ao ruído do aparelho, soa de modo esganiçado devido ao susto. Posteriormente, levo as mãos até a boca, tampando-a em um gesto de auto repreensão automática.

De todo modo, a mulher demonstra tanta surpresa quanto eu, erguendo um olhar assustado diretamente até mim e, imediatamente, encerra seus movimentos contínuos com o eletrodoméstico.

Uma aparência conservada, embora os traços faciais indiquem sinais de envelhecimento, moldam a feição assustada diante de mim. Pequenas gotas de um tom castanho mesclam nos arredores do intenso esverdeado que forma suas íris, ela abaixa os olhos logo após arregalá-los ao notar a minha chegada.  

— Nossa, você quase me matou de susto! — diz, sugando um pouco do ar, como se tivesse o perdido de seus pulmões com o espanto. A mulher faz menção em retornar ao seu afazer anterior, porém, o cenho franze de acordo com sua expressão confusa. — Quem é você?

Nenhum som é emitido das minhas cordas vocais, sinto-me como se tivesse sido pega prestes à cometer um crime e, além do meu nervosismo evidente, o olhar meticuloso perante ao meu causa-me desconforto. Não se assemelha à algo superior ou arrogante, mas impacta o suficiente para que nós duas saibamos que eu devo explicações por estar onde não deveria. 

Ela desiste da espera por uma resposta e religa o aspirador de pó. A tensão é diluída no ar quando seu olhar desloca-se à outra direção. 

— Sou Dakota, empregada. — anuncia e a serenidade em sua voz me tranquiliza parcialmente. Pelo menos ela não é alguma parente que não poderia nem mesmo desconfiar da minha existência. — A senhorita está aqui com o Justin?

Estranho a posição qual estamos. Ela conduz o aspirador por todo o pavimento, enquanto eu permaneço paralisada no hall, observando-a e exibindo a minha cara de paisagem. Só então, diferencio seus trajes. O vestido lhe cobre dos ombros até os joelhos, o tom cinzento contrasta com o branco límpido do avental que vela toda a parte frontal, é um uniforme tradicional. Mentalmente, pergunto-me qual seria a quantidade de vezes em que esta situação ocorreu, visto que Dakota age de modo casual com a minha aparição.

— Ahn... Não exatamente. — enrolo-me em minhas próprias palavras, ainda estou constrangida.   — Eu estou esperando por ele.

— Certo, claro. Fique à vontade, eu só vim limpar o apartamento.

Ela sorri, educada e concisa. Gira o corpo para seguir até o próximo cômodo, entretanto, impeço-a com minha voz apressada.

— Olha, me desculpa, eu não sabia que o Justin tinha uma empregada.

— Tudo bem, querida. — embora aparente surpresa em minha atitude, ela abana a mão no ar, demonstrando amenidade. — Eu só venho aqui de vez em quando, trabalho permanentemente na casa dele.

— Ah... — reajo impassível, ainda que a minha mente esteja trabalhando fervorosamente com a informação. — Nós somos amigos e ele me chamou para jantar.

Torço para que soe convincente, porém, tal expectativa se esvai quando uma risada sarcástica ecoa dos lábios finos de Dakota. 

— Jantar aqui? O Justin não cozinha.

— É que...

— Não se preocupe, estou acostumada. — ela interrompe, antes que eu possa inventar alguma desculpa esfarrapada. — Eu sei o que ele faz.

Após desmascarar a minha mentira, a mulher mantém-se estável, prossegue com seu serviço sem abalar-se com a minha tentativa de enganá-la.

— Então você é uma daquelas funcionárias que não tem olhos e nem ouvidos? — indago curiosamente e, de uma vez, desloco-me depressa até a área central da sala de estar, onde desfaço-me da bolsa que pesa em meus ombros e sento no sofá.

Dakota me segue, no entanto, mantém-se de pé. 

— Na verdade, sou um pouco mais do que isso. — reforça, o tom vocal flui baixo, como se estivesse confidenciando-me um segredo. — Eu trabalho para a família Bieber há mais de vinte anos, cuido do Justin desde quando ele era apenas um menino.

Um sorriso dócil explicita o carinho ao mencionar o louro. Reflito por alguns instantes até formar uma dúvida. 

— Você é tipo... Uma babá?

— Eu não uso mais esse termo, mas às vezes sinto que ainda sou. — bem humorada, ela dá risadas e acabo acompanhando-a.

Eu não perderia a oportunidade de alfinetá-lo com isso mais tarde.

— A senhorita já esteve aqui antes? — ao questionar, anuo com a cabeça e acrescento:

— Por favor, me chame de Selena.

Dakota sinaliza em concordância, sem proferir qualquer palavra, retira-se do cômodo, deixando-me sozinha em pensamentos. De algum modo, estou cada vez mais presente na vida pessoal de Justin. A proximidade entre nós ultrapassa a relação de prostituta e cliente.

Minutos depois, a mulher retorna vestindo roupas casuais, uma grande bolsa de pano é sustentada em seu ombro esquerdo. 

— Bom, eu terminei por aqui. — anuncia, parando diante de mim. — Quer que eu deixe algo preparado para vocês?

— Não precisa. — dispenso, evitando dar trabalho desnecessário à ela. — Acho que o Justin também não vai querer nada.

— Tudo bem, estou indo então.

Ela recua e encaminha-se até a porta. 

— Foi um prazer conhecê-la, Dakota. — inclino o tronco para vê-la sair e, quando nos encaramos, sorrio firmemente. 

— Igualmente. — retribuindo o gesto, ela acena antes de sair. 

[...]        

Zapeio os canais, contudo, nada parece realmente relevante para atrair a minha atenção por mais de dois minutos. Estou amadurecendo a ideia de cochilar quando ouço a porta principal ser aberta, posteriormente, o homem surge em meu campo de visão. 

Ele joga a pasta ao lado da mesa de centro e afrouxa o nó da gravata, seus cabelos desgrenhados lhe trazem um ar despojado, embora pareça cansado do dia no trabalho.

— Oi. — ele finalmente diz algo e se debruça para me beijar rapidamente. — Está aqui há muito tempo?

— Não. — puxo-o contra mim, porém, ele acaba caindo sentado ao meu lado. — Eu fiquei assistindo TV, fiz um lanche e conheci a sua babá.

— Conheceu quem? — enrugando a testa, ele movimenta a cabeça para trás, encarando-me com confusão. 

— Dakota, a sua babá. — repito, falo de maneira casual, contudo, o sorriso provocativo afasta os meus lábios. — Eu não sabia que você precisava de alguém para limpar a sua boca quando termina de comer. — logo em seguida, permito que uma gargalhada escape ao notar a feição empalidecida do louro.

— Para. — ele murmura, visivelmente envergonhado. — Ela não é a minha babá.

A ruborização na área de suas bochechas instigam-me a rir mais, o que, obviamente, acaba irritando-o. 

— Ela é sim. — retruco, ainda entre risos. Tento me recompor, já que quase me falta o ar para falar. — Mas eu entendo você não ter dispensado, ela é um doce.

Justin se desvencilha do meu toque quando ouso acariciar sua face avermelhada, ele revira os olhos, bufando quando me vê rir alto novamente. 

— Ela não é a minha babá! — protesta e noto seu esforço para vestir-se com sua pose de machão enquanto, claramente, não consegue esconder o enorme apego que sente pela mulher que o cuidou durante toda a vida. 

— Certo, não é então. — ergo as mãos, indicando o fim da batalha, ele parece aliviado.

— Eu vou tomar um banho. — avisa e, ao checar que estou sozinha no cômodo, volto a rir.

[...]        

Espreguiço-me sobre o acolchoado macio, sentindo as minhas costas serem acolhidas por um tecido delicado e, ao abraçar o travesseiro, sinto o desejo automático de fechar os olhos e vagar em um sono profundo. Surpreendentemente, estou coberta por minhas roupas além do edredom, havia estranhado o fato de Justin se quer ter mencionado sexo, porém, estamos confortáveis desta maneira. 

— Está com sono? — sua voz desperta a minha atenção, ele desvia o olhar da tela do celular para encarar-me. 

— Não. É que eu não costumo deitar em uma cama tão macia, estou aproveitando. — ele ri devido à minha resposta. Ajeito-me para nos aproximar e assim, o cheiro de loção penetra diretamente as minhas narinas. É agradável. — O que está fazendo?

Todo o seu corpo está esticado na horizontal, exceto da clavícula para cima, apoiada em um travesseiro reto. Desse modo, há uma diferença de altura entre nós, já que mantenho-me completamente deitada. Seus ombros estão direcionados aos meus olhos, possibilitando-me enxergar parcialmente a tela iluminada do aparelho quando Justin o apoia no tórax. 

— Meus votos de casamento. — diz e eu estico-me até distinguir o bloco de notas aberto. Apenas duas linhas escritas. 

— Vai se casar em duas semanas e só agora está escrevendo seus votos? — incrédula, questiono-o. 

— Não é como se fosse muito fácil encontrar palavras doces para definir a minha relação com Stella. — ele sorri com sarcasmo, entretanto, aparenta descaso. — Acha que se eu pegar um trecho de algum poema vai ficar muito desleixado?

Dou risada por conta do tom de seriedade presente em sua voz, ele realmente considera tal possibilidade. Nego movimentando a cabeça e movimento um braço que estivera sob o edredom.

— Me dê. — estendo a mão e Justin não hesita. Viro-me de barriga para cima, facilitando a minha digitação no celular.

— Já se imaginou nesta situação? — ele indaga, instantes mais tarde. 

— Escrevendo votos de casamento para o meu noivo? Hm, eu não tive muito tempo para isso. Só me apaixonei uma vez na vida e eu era só uma adolescente.

— Jura? E como foi? — a surpresa acompanha o interesse em medida maior.

— Ah, era coisa de colegial, Justin. — faço pouco caso. — Foi um namoro breve, nós terminamos porque a família dele precisou se mudar. — lembranças vagas transitam em minha mente. Erick era um garoto adorável. — E você?

— Nunca.

— Nunca? — cesso o deslocamento ágil em meus dedos para fitá-lo, uma risada indica a minha descrença. — Como nunca se apaixonou?

Ele parece refletir por alguns segundos, o olhar desfocalizado por cima da minha cabeça. Seus traços fortes amenizam e, por fim, o louro dá de ombros. 

— Ah, eu acho que fui apaixonado por Stella em algum momento, mas nunca cheguei a amar de verdade, estou com ela desde sempre. — assinto e torno a preencher o trecho em branco na tela.

— Mas com certeza muitas mulheres devem ter se apaixonado por você. — comento eventualmente, todavia, logo me arrependo. Posso sentir o sorriso presunçoso de Justin ao meu lado, embora não esteja olhando-o.

— Hm, isso foi um elogio?

— Sim, mas não fica se achando. — advirto de modo sério. — E como estão os preparativos?

— Corridos. Eu fujo o máximo que posso.

— Ainda estou indignada por não ser convidada.

Ele gargalha, contudo, não encontro motivos para graça. Eu esperava que ele levasse à sério e não como uma brincadeira.

— E o que eu diria à minha bela noiva?

— Diga que sou uma antiga amiga, oras. — faço-o rir novamente e, desta vez, o acompanho. — Vai fazer uma despedida?

— Ah, sim. Ryan está preparando tudo.

Imediatamente, sinto-me curiosa sobre isso.

— Vão sair da cidade?

— Não, mas devemos nos hospedar em algum hotel.

Aceno positivamente e, aproximadamente um minuto depois, entrego o celular do homem. Ele intercala o olhar entre o aparelho e eu, encarando-me com seus globos oculares arregalados. 

— Uau. — ele desfaz o silêncio entre nós ao finalizar sua leitura. — De onde tirou tudo isso? — sorrindo, algo como surpresa e entusiasmo moldam seu rosto.

— Eu não tenho uma vida social agitada, passo bastante tempo assistindo filmes e séries. — explico, as palavras adicionadas no texto fluíram de maneira natural ao ponto de parecer que as reproduzo diariamente. 

— Vamos pedir algo para comer?

Me animo instantaneamente e, sobressaltando da cama, sugiro em um tom vibrante:

— Pizza!

— Pizza? — Justin ri, deduzo que seja por minha agitação repentina.

— É, eu estou com desejo. — justifico e, ao que o homem põe-se de pé, seguimos para fora do quarto. 

— Desejo? Mas você nem está grávida ainda e já tem desejos? — em meu encalço, ele questiona humorado. 

— Eu não aceitei a proposta! — contesto.

— Ainda. — retruca com alto nível de pretensão. Reviro os olhos. 

[...]        

A caixa de papelão está aberta sobre a mesa de centro, Justin e eu nos acomodamos ao redor desta, tendo o carpete de grossas camadas de pelagem amaciando nossos membros inferiores.

— Você tem falado com o Ryan? — ele assente e dá alguns goles em sua lata de refrigerante. — Ele está gostando da Ashley? Nos falamos ontem, ela estava apreensiva sobre isso.

Apesar da nossa satisfação pelo rumo que a vida da loura está tomando, mantemos os pés no chão para qualquer detalhe que possa dar errado. A rápida admissão de Ryan a deixou radiante, todavia, a insegurança não se retrai devido à isso. 

— Sim, sem reclamações até o momento. — Justin garante. — Além disso, ele gosta de ouvir as conversas dela com Kyle, disse que são adoráveis.

Sorrio levemente, acredito que pareço abobalhada. Ter a presença dos dois em meu apartamento, mesmo que por um curto período, me fizera esquecer o gosto da solidão. Agora, já consigo me sentir melancólica de saudades. 

— É muito bom saber que ela não precisa mais pisar naquela boate nojenta. — com as mãos, destaco mais um pedaço de pizza. Nos poupamos de usar pratos ou talheres, dando-nos o deleite de lambuzar mãos e cantos dos lábios com molho.

— Vocês se conheceram lá? — aceno positivamente. — Ashley é sua única amiga? — repito o gesto, ele enruga a testa. — Você é um pouco solitária, Selena.

— Eu gosto da minha própria companhia. — argumento despreocupadamente, erguendo o olhar até suas cintilantes íris caramelas. — Agora eu também tenho você. Nós somos... — pauso, buscando uma boa colocação. — Cúmplices.

— É, nós somos. — o sorriso em sua face abrange significados enigmáticos, por fim, suponho que a definição tenha o agradado. — Gosto de estar com você, é como se eu te conhecesse há anos, mesmo que não saiba detalhes da sua vida.

O nosso contato visual é firme, embora nossas expressões sejam de descontração.

— Ao contrário de mim, que sei tudo da sua. Até conheci a sua babá. — o semblante se torna sério e emburrado, arrancando-me uma risada alta. — Não faça essa carinha. — faço menção em apertar suas bochechas quase fundas os dedos sujos, porém, ele desvia por um reflexo.

Um som ecoa entre nós, avisto o celular camuflado pelas almofadas do sofá e, ao esfregar os dedos por um guardanapo qualquer, alcanço-o mirando o olhar diretamente no visor.

— Hm... Stella. — sorrio com malícia. — O que aconteceria se eu atendesse, huh?

Justin crava um olhar repreensor sobre mim.

— Não brinca com isso, Selena. — profere em um tom sério, o toque do celular aumenta gradativamente. — Me da o celular. — ele inclina-se para retirar das minhas mãos, no entanto, levanto-me rapidamente.

— O que ela pensaria se uma mulher atendesse o celular do futuro maridinho dela? — soo cínica, balançando o aparelho em minhas mãos. 

Justin me enfrenta e tudo o que faço é desviar de seu corpo quando ele se aproxima. Ficamos um em cada ponta do sofá, sua tentativa de transmitir seriedade me atiça à provocá-lo mais. 

— Pare.

— Um toque e eu destruo a sua vida, Senhor Justin Bieber. — sussurro ameaçadora, porém, em um ato veloz, ele ultrapassa a distância entre nós e me imobiliza, roubando o celular das minhas mãos seguidamente. 

— Oi, amor. — mostro a língua quando ele gira o corpo em minha direção e lança um olhar debochado, deste modo, parecemos duas crianças. — Estou com o Rick. — há uma pausa, ele vagueia o olhar por minhas coxas quando estiro o meu corpo no sofá. — Ah, conversando e bebendo. Coisas de homem, né? Eu não vou demorar. — contenho uma risada ao vê-lo fazer uma mimica, provavelmente, imitando sua noiva. — Eu também te amo, tchau.

— A patroa está te chamando em casa? — caçoo, movendo o corpo para o lado, podendo assim prosseguir com o nosso contato visual quando ele volta a sentar sobre o carpete e pega mais um pedaço de pizza.

— Eu não tenho patroa, Gomez. — resmunga.

— Nós dois sabemos que isso é apenas questão de tempo. — revido, sorrindo ultrajante. 

O tempo livre que possuo até precisar ir para a Havanna é gasto com conversas triviais, como amigos costumam fazer quando se encontram. Nos envolvemos com a presença um do outro de uma maneira que o resto do mundo pareceu não existir.


Notas Finais


That's all folks!

Hey, darlings! Como havia prometido, aqui está mais um capítulo. Não aconteceu nada de muito importante, mas eu senti vontade de fazer um capítulo bem jeleninha pra vocês, gostaram?? Me perdoem por erros, são três da manhã, eu estou bêbada de sono, hahaha.
Sexta-feira eu volto (espero eu) com mais um. E só digo uma coisa: preparem-se para a despedida de solteiro do Justin.
Muito obrigada pelos comentários de vocês, os amo demais!

Até o próximo! Um beijo e um queijo! ❤


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