1. Spirit Fanfics >
  2. Irresistible Deal >
  3. Come To Me.

História Irresistible Deal - Come To Me.


Escrita por: _rachm

Notas do Autor


Boa leitura! 💞

Capítulo 2 - Come To Me.


Fanfic / Fanfiction Irresistible Deal - Come To Me.

Justin Bieber P. O. V — Atlanta, 07h40min AM.

O áudio do jornal local da manhã espalha-se pelos cômodos com o volume excessivamente alto, competindo com o chiado do liquidificador onde, provavelmente, está sendo feita a vitamina de morango de Stella. Adentro à cozinha, encontrando-a sentada, tendo uma variada opção de alimentos para o café da manhã da mesa à sua frente. Dando alguma atenção ao que um dos âncoras anuncia, Dakota mantém-se de pé ao lado do liquidificador, monitorando o ponto ideal para ser desligado.

— Bom dia, Bá. — cumprimento-a, beijando rapidamente sua bochecha gordinha. A mulher ri, acariciando meu ombro ao que ultrapasso seu corpo para buscar a caneca de café devidamente preparada ao meu gosto. 

Por detrás do corpo da morena, inclino-me e beijo o topo de sua cabeça, vendo-a sorrir levemente, fitando-me com seus grandiosos olhos verdes posteriormente.

— Bom dia, amor. — Stella remexe sua salada de frutas em uma tigela, demonstrando um interesse maior na nova cor do esmalte que cobre suas unhas afiadas. — Você chegou tarde ontem.

— Tive que reorganizar alguns arquivos e acabei perdendo a noção do tempo. — assumo, pela primeira vez, há veracidade em minhas palavras. Tenho deixado tanto trabalho de lado e, sem que eu percebesse, acumularam-se em uma quantidade suficiente que me fizesse perder longas horas atualizando-os.

— Eu acho que o papai está exigindo muito de você. — seu tom fino, carregado por aborrecimento, é capaz de tornar-se estridente. — Você quase não tem tempo para ficar comigo...

A forma manhosa na qual ela fala, enjoativa à ponto de causar um certo embrulho em meu estômago, é ignorada por mim, ingiro um pequeno gole do líquido fumegante e, folheando as páginas do jornal posto sobre a mesa, finjo que não estive diante de sua falsa carência.

— Bá, pode fazer espaguete pra mim no jantar? — embora o meu olhar esteja fixo em uma matéria sobre um assassinato, tenho percepção da presença da mulher pelo som de seus movimentos ágeis por toda a cozinha. 

— Claro, querido. — sua resposta faz com que um sorriso surja em meus lábios, tamanha a ansiedade que sinto em saborear a deliciosa massa feita por Dakota. 

— Justin, eu estou de dieta. — a voz repreensora de Stella chama a minha atenção, fazendo-me erguer o olhar até sua face. — Já lhe disse que não comeremos mais esse tipo de coisa.

Por alguns segundos, cogito todas as respostas possíveis que pairam sobre os meus pensamentos. Ignorá-la a deixaria mais irritada, obrigando-a falar mais. Acatar não é uma hipótese e mandá-la ir à merda seria catastrófico. Deus! Como eu tenho vontade de simplesmente deixá-la sozinha com suas quatro mil palavras fúteis por minuto. 

— Eu posso fazer outra coisa de sua preferência, senhorita. 

— Não, Dakota. Nós não iremos comer massa e fim de história. 

Cerro os punhos, controlando a minha vontade em afundar seu rosto perfeitamente desenhado na salada de frutas. Ameaço retrucar, entretanto, o espírito da sanidade move-se em meu interior, obrigando-me a suspirar longamente, desistindo de todas as ideias que envolvam me livrar desta patricinha imediatamente. 

O meu desprezo por Stella se intensifica a cada dia mais, em todos os seus chiliques desnecessários e birras de garotinha mimada. De fato, quando decidi levar o relacionamento à frente e pedi-la em casamento, não imaginava o quão massante seria ter que conviver ao seu lado todos os dias. Em razão disso, um apartamento me espera bem longe deste bairro residencial à cada vez em que estou prestes à explodir. 

Estreitando os olhos, noto a feição aborrecida de Dakota diante da situação. Suponho que compartilhamos do mesmo sentimento e, por motivos distintos, permanecemos calados. Ao menos, em meio à todas as mudanças que fui submetido à passar por viver sob o mesmo teto que Stella, a mulher teve a benevolência de manter Dakota conosco, visto que, desde os seis anos, ela foi uma funcionária da minha casa. 

— Justin, se você quiser... — hesitante, Dakota está prestes a sugerir uma nova solução, no entanto, interrompo-a.

— Não se preocupe, Bá. Não irei jantar em casa. — o olhar raivoso da mulher à minha frente não me afeta, ao enfiar um pequeno pedaço de pão na boca, limpo-a com um guardanapo e ponho-me de pé.
— Estou indo para a empresa, tenham um bom dia.

— Justin...

O chamado de Stella passa despercebido por minha atenção, rumo até a sala, onde pego a minha pasta antes de sair do covil que sou obrigado à chamar de lar.

As horas em que tenho o privilégio de estar distante do tom estridente da minha noiva, são apreciadas da melhor maneira possível, até mesmo, ao escutar alguns rap's no caminho até o trabalho, já que ela detesta esses tipos de música.

— Senhor Bieber, o senhor Lancaster está à sua espera. — de forma rápida e sem qualquer cumprimento inicial, Penélope levanta de sua cadeira, informando-me sobre um possível aborrecimento matinal.

Mas que merda. O que esse velho poderia querer logo cedo? Eu nem mesmo consegui digerir o café da manhã ainda. 

Desde a adolescência, aturar Fréderic Lancaster vem sendo um fardo, principalmente, após a morte do meu pai. Lado a lado, eles construíram uma das maiores empresas de publicidade e propaganda da Geórgia e, em um fatídico enfarto, Jeremy acabou por deixar todo o patrimônio ao seu sócio. O mesmo homem que vem favorecendo sobrinhos distantes concedendo cargos na empresa sem qualquer requisito e, o fruto de quem deu à vida para formar a CMA, precisou passar anos em uma faculdade de administração para estar na gestão financeira da empresa.

Obviamente, algum dia, eu terei o prazer de me sentar na cadeira da presidência, todavia, Fréderic parece trabalhar duro para dificultar a minha chegada até lá. Segundo ele, está instigando o meu melhor lado profissional mas, quem se importa, afinal? Ele não passa de um velho à beira da demência, enchendo sua esposa e suas filhas peruas de jóias com o dinheiro da empresa que o meu pai suou pra conquistar. O cargo mais alto deveria ser meu por direito, sem qualquer questionamento. 

Como previ, o assunto à ser tratado comigo era mais uma das banalidades de Fréderic, mais preocupado em manter um status aos olhos da concorrência do que, de fato, agregar lucros à empresa. 

— E como está a minha princesa? — ele questiona-me, quando penso que serei liberado da conversa fiada e estou prestes à sair de sua sala. 

— Ótima. — sorrio contragosto, entretanto, o velho parece não perceber. 

Queria poder dizer algo contrário, porém, Stella nunca esteve melhor, cada vez mais elétrica e insuportável. 

— Você está cuidando bem dela, não está? Está tratando-a como ela merece?

Se eu tivesse cedido à minha vontade de trancá-la no quarto, sobrevivendo apenas com água e comida, nem assim, a princesinha Lancaster estaria sendo tratada como merece, simplesmente por fazer a vida de todos à sua volta um inferno. Começo a duvidar de que a expressão sangue de barata é verídica e que sou um portador dele. Tudo valeria a pena no final, mentalizo.

— Claro. Eu não faria diferente disso. — reviro os olhos disfarçadamente ao notar que sua atenção não está focada em meu rosto.

— E os preparativos para o casamento? — ele profere, em um tom casual que reconheço como sendo inexistente. É apenas mais um de seus questionamentos chatos unicamente para me pressionar. 

— Stella está animada. Você sabe, ela gosta de estar no comando de tudo.

A falta de entusiasmo em minha voz não o surpreende, contudo, Fréderic entende como um singelo desinteresse masculino em pequenos detalhes da festa.

[...]

Todas as sete ligações da minha noiva foram ignoradas ao longo do dia, não só por minha falta de paciência para suas reclamações sobre a minha atitude nesta manhã, como pela quantidade de trabalho que fora jogado em minhas mãos. Em algumas ocasiões, sinto como se a presidência da CMA estivesse sob o meu comando, faltando somente, a oficialização. Que acontecerá em breve, acredito eu.

Razão pela qual optei por antecipar o casamento com Stella, embora eu seja um dos herdeiros, em vida, Fréderic pode fazer escolhas desastrosas, já que o meu pai confiava na plenitude de sua saúde à ponto de não se importar em fazer um testamento. A família Bieber quem se fodeu, afinal de contas. E agora, terei de suportar a filhinha caçula de Fréderic com suas frescuras até que o meu poder na empresa esteja consolidado e eu possa tomar, legalmente, a majoritariedade das ações da CMA Bieber Lancaster. 

[...]

Massageio as têmporas, sentindo todos os meus músculos retraírem com o movimento, como se uma tonelada tivesse sido posta sobre os meus ombros, o meu corpo está dolorido e pesado, clamando desesperadamente pela liberdade deste escritório. Adiantando-me alguns minutos, dou por encerrado o expediente e, ao buscar o carro no estacionamento, saio do prédio à procura de algum restaurante caseiro aberto. 

O estresse diário ainda se faz presente em meu corpo, deixando-me extremamente tenso e, a ideia de encontrar Stella ao chegar em casa faz com que o meu nível de aborrecimento cresça instantaneamente. Com isso, decido desviar o rumo do covil e seguir por outro que tem estado constantemente em minha rota.

* * *        

A primeira vez em que a fachada da Havanna passou por minhas vistas, era o fim de um dia excessivamente exaustivo, eu só precisava ingerir algumas doses de álcool e gozar para estar relaxado o suficiente quando a sessão de gritos e questionamentos da minha noiva iniciasse, assim que eu pusesse os pés em casa. Naquele dia, eu recorri à um método que nunca fora necessário para mim, entretanto, todo o meu aborrecimento do dia não colaboraria para que eu conseguisse uma foda sem que precisasse pagar alguém para isso. Assim o fiz. E, ali, acabei por encontrar a minha via de escape que, posteriormente, se tornaria a minha distração não só de uma noite. 

Suas curvas surgem em meus pensamentos à qualquer hora do dia, a maneira como seus cabelos volumosos caem como uma cascata negra sobre os ombros enquanto ela rebola sobre mim, ou quando suas bochechas inchadinhas inflam quando ela sorri ao sentir seu orgasmo próximo. Após a terceira vez, acabei por me acostumar com os nossos curtos diálogos enquanto fumamos, sua voz flui sempre doce e serena, de algum modo, isto me acalma.

Merda, estou começando a ficar obcecado por foder uma prostituta. 

Eu nunca fui bom em lidar com os meus próprios vícios, de qualquer maneira, portanto, ao estacionar na frente da boate, não demoro a entrar e correr meu olhar por todo o ambiente, à procura da escolha desta noite. E de todas as outras.

Algumas meninas lançam-me sorrisos e olhares furtivos, provavelmente, surpresas com a presença de alguém com menos de cinquenta anos, possuindo uma possível disfunção erétil. Todavia, nenhuma delas conseguira atrair a minha atenção da mesma forma. Algo naquela mulher atiça todos os hormônios do meu corpo e eu me sinto um animal selvagem que estivera faminto por semanas. Quanto mais eu repito, mais sinto que dificilmente ficarei saciado. 

Uma dose de uísque me é oferecida e, ao jogá-la com rapidez em meu organismo, avisto-a ao longe. A minha morena. Trajando um vestido curto, cujo o pano parece ser frágil o bastante para suportar a ansiedade das minhas mãos, ela desfila seu corpo curvilíneo entre as pessoas, porém, ao firmar o nosso contato visual, seus passos cessam. Ela sorri, sabendo que não precisará esperar por mais ninguém, homem algum além de mim irá tocá-la esta noite. 


Notas Finais


OLÁ PESSOAS LINDAS! Como vocês estão? Apareci, após uma semaninha...
Bom, aqui está o primeiro capítulo de ID, eu espero que vocês tenham gostado. Obrigada aos comentários de incentivo, eu irei responder todos.

Quero dizer também, fazer um agradecimento na verdade, à Lay, que além de ser uma das melhores pessoas que já conheci e sempre me incentivar na escrita, foi quem me deu a idéia para esse enredo que estou amando verdadeiramente escrever. Se essa fanfic passou à existir foi graças à ela e, muitas coisas que estarão nos capítulos, serão idéias dela também. Obrigada, irmã jeleninha. ❤

Bem, é isso. Até a próxima sexta! Um beijo e um queijo! ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...