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História Irresistible Deal - Wishing More.


Escrita por: _rachm

Notas do Autor


Aviso nas notas finais. Boa leitura! 💞

Capítulo 5 - Wishing More.


Fanfic / Fanfiction Irresistible Deal - Wishing More.

Justin Bieber P. O. V — Atlanta, 00h10min AM.

O suspiro que escapa pelo vão entre os meus lábios está sobrecarregado de frustrações. Fitando a iluminação opaca no teto, ergo o lençol, cobrindo metade do meu corpo devido à temperatura gélida artificialmente imposta pelo ar condicionado. A fina estrutura dos braços de Stella rodeiam o meu tronco úmido, aconchegando sua cabeça na curvatura do meu pescoço.

— Por que você fica tão calado depois do sexo?— com um sussurro, ela corta o silêncio que havia sido criado desde o instante em que retirei-a do meu colo.

— Gosto de pensar.

Stella parece aceitar a minha resposta, permitindo-se afundar na nuvem de silêncio que nos envolve. Sobrepondo seu corpo ao meu, ela abraça a minha cintura em busca de algum gesto afetuoso e, com algum esforço, obrigo-me a afagar levemente a extensão lisa de seus fios castanhos.

Ainda que a tensão tenha se dissolvido por todos os meus músculos, a sensação de insatisfação alvoroça as células do meu corpo devido ao término do meu dia esgotante. Deitado em minha cama ao lado da minha noiva não era, exatamente, a minha expectativa para encerrar a noite. Contudo, o destino, em conjunto à dona de uma das bundas mais deliciosas já vista por meus olhos, decidiram contrariar todas as vontades que estiveram se aglomerando em mim durante alguns dias.

Seria incalculável o tamanho da minha decepção ao chegar na Havanna e ficar sentado no bar por duas longas horas até perceber que a morena não estava lá.

— Justin, você já marcou com o Henry para ver o seu terno? — longe das esferas iluminnadas da mulher, reviro os olhos para cima de maneira sutil, descontente com o início e o rumo do assunto.

— Não. Eu não tive tempo para isso, Stella.— resmungo no tom mais paciente que as minhas cordas vocais enfraquecidas são capazes de produzir.

A distância entre nós é dada ao que o ar é expelido com força de seus lábios secos, denunciando a sua irritação perante à minha resposta. Ela põe-se sentada, inclinando o pescoço para encarar a minha face límpida de qualquer expressão preocupada com uma possível e nova discussão.

— Você não está fazendo nada por esse casamento, Bieber! Não me ajuda e nem ao menos se importa!— acusa-me, erguendo seu fino indicador em direção ao meu peitoral. Contenho-me em não fazer uma careta debochada para esclarecer a minha total falta de interesse no que ela diz.— Nem parece que você quer se casar comigo!

Considero de maneira sensata os efeitos da resposta que arde na ponta da minha língua, entretanto, decido engoli-la em seco e projetar o maior sorriso forçado que já estivera em minha face.

— Querida, eu tenho dias cheios. Não possuo tempo livre para ficar passeando com o seu estilista à procura de um terno, ao contrário de você, eu não tenho o meu pai para me dar mesada todo mês.

Stella não aparenta ter dado-se por vencida, tampouco se ofende com minhas palavras afiadas. Nunca ter tido um emprego aos vinte e três anos, parece ser um orgulho que ela gosta de carregar e esbanjar à todos.

— Por que você não usa o tempo em que passa jogando basquete com aqueles seus amigos imbecis?

— Porque estar com os meus amigos imbecis é o único momento em que me sinto em paz durante a semana inteira.

Ela abre a boca uma ou duas vezes para retrucar, contudo, nenhum som é formado ali. Em meio à um suspiro, a mulher sorri de forma que reconheço como sendo irônica.

— Bom, então eu vou marcar para você. E é bom que você apareça.

Embora eu não tenha me importado com tal fato desde o instante em que pus um anel no dedo anelar de Stella, por alguns momentos, permiti-me questionar o meu próprio caráter por minha infidelidade, porém, a minha percepção de que o nosso relacionamento não passa de um objeto de exibicionismo, desfaz qualquer culpa que possa vir a me perturbar.

Ela não está preocupada com uma possível crise ou falta de interesse no bem-estar de nossa relação, seu tempo é inteiramente dedicado à esfregar-me para suas amigas, enaltecendo o quão bonito e bem sucedido o seu noivo é. Portanto, ela ignora a minha intenção de respondê-la e, rolando o corpo para o lado oposto, ela volta a deitar-se de costas para mim, com a pretensão de cair no sono.

* * *        

O último dia útil da semana concede-me a liberdade de sair um tanto mais cedo de meu casulo no décimo terceiro andar da CMA com o breve sentimento de liberdade, este que terminaria assim que estivesse sob o teto do apartamento que vem sendo o principal espectador do meu inferno pessoal.

O meu celular vibra com uma mensagem e, resumidamente, sou avisado sobre um jantar da minha esposa com suas amigas patricinhas. Ao finalizar a leitura, inclino a cabeça para frente, tendo acesso à vista do céu pelo parabrisa do carro e, sorrindo, agradeço mentalmente por este feito que só poderia ser obra divina.

As horas seguem devagar, colaborando para o aumento da minha ansiedade, atento à cada mudança dos números digitais, sigo rapidamente ao meu destino quando concluo que já havia esperado o suficiente. Como de costume, a melodia sensual se infiltra em todo o espaço, provocando o movimento lento das luzes multicoloridas em tons de vermelho e roxo. Com a pouca luminosidade, passo o olhar por cada rosto desconhecido ali, em minha procura incansável por um em especial. Novamente, não obtenho um resultado positivo. Bufo com irritação, esfregando os dedos por meus fios curtos.

Onde ela havia se metido, afinal? É normal estar desaparecida há uma semana do trabalho? E se ela tivesse sido demitida? Mas que merda!

Um vulto avermelhado chama a atenção de minhas escleróticas sem direção e, em um único gesto, puxo o corpo de encontro ao meu, fazendo com que a garota adquira um semblante atordoado.

Pela mudança brusca de sua expressão, suponho que ela tenha me visto aqui em alguma outra ocasião. Seus lábios entreabertos pelo susto se erguem em um sorriso entusiasmado, quase fazendo-me revirar os olhos impacientemente.

— Você trabalha aqui?— questiono, por precaução, assegurando-me de que teria informações válidas. Ela assente efusivamente, escancarando a sua esperança de que eu vá escolhê-la para transar. — Ótimo. Você poderia me dizer se uma mulher morena, um pouco menor do que eu, cabelos e olhos escuros, rosto redondo e bochechas salientes, está por aqui?

Por alguns segundos, consigo enxergar a decepção implícita em seu olhar ao me ouvir procurando por outra. Contudo, a ruiva mantém-se calada por algum tempo, como se estivesse relacionando a minha descrição à alguém ou ponderando se iria me responder.

— Selena?

Um ruído é produzido em minha boca por minha agonia à sua pergunta, porra, eu nem mesmo sei o nome daquela mulher e me encontro quase desesperado para vê-la.

— Huh, eu não sei... Eu estive com ela algumas vezes, mas...

— Então não há como eu te ajudar. Não estou aqui há tanto tempo para conhecer todas as garotas.

Ela explica de maneira pesarosa, provavelmente, todas são obrigadas a tratarem qualquer possível cliente como um rei.

Anuo com a cabeça e, sem proferir alguma palavra, dou às costas, refazendo o caminho para fora da boate, mais uma vez, decepcionado com o desfecho da minha noite.

Selena... Seria esse o nome dela? Se for, onde essa maldita teria se metido?

 

Selena Gomez P. O. V — Atlanta, 11h17min AM.

— Tem certeza de que você não está viajando? — cesso meus movimentos, escorando meus quadris na pia de mármore.

— Claro que não! Eu tenho certeza do que vi, Sel. — garante, atenta à qualquer mudança de expressão em minha face. — Era ele. Apareceu três vezes essa semana e, ontem, chegou a perguntar de você para a Melissa.

— Então, ele só foi lá, ficava esperando e depois ia embora? — franzo o cenho em dúvida por achar, no mínimo, esquisito que o louro tenha ido à boate para nada durante esses dias.

Ao constatar que todo o comprimento da cenoura está devidamente cortado em rodelas no interior do pote, levo-o até o fogão, onde deposito todo o conteúdo dentro da panela com água. Sentada em uma das cadeiras da mesa de quatro lugares, Ashley aguarda a finalização da preparação do nosso almoço, enquanto observa o que faço.

— Sim, parecia que ele estava esperando unicamente você aparecer. — comenta, ainda que o meu olhar esteja focado no movimento circular que faço com a colher de madeira dentro da panela, suponho que a loura esteja sustentando um semblante pensativo. — Você deu uma bela chave de boceta nele.

— Ashley, eu sou obrigada a fazer isso com ele e com qualquer outro cliente que me escolha. — rebato em certo desânimo, à meu ver, não é de grande utilidade ter um homem querendo foder comigo, visto que não é por opção minha. — Ele só deve me achar mais atraente, ou talvez, eu lembre alguma ex-namorada. Pode ser até mesmo, pelo costume de transar comigo, já que fui eu quem o atendeu em todas as vezes.

— Mas você precisa admitir que é, no mínimo, um orgulho ter um homem como ele te tendo como prioridade.

— Só para ser uma puta, nada além disso. — giro o meu corpo para o lado oposto, à tempo que ela possa me ver revirando os olhos para cima. — Nenhum daqueles homens nos vêem como algo além de um pedaço de carne que deve ser perfurado.

— Você fala com tanta amargura, nem parece que se importa por estar tendo o privilégio de passar várias noites com um só cliente. — profere em um tom abismado, suas brilhantes esferas azuis dilatam minimamente com o pouco caso que faço da situação.

— Eu não gosto de estar ali, Ashley. Por mais que transar com ele seja bom, não é motivo de comemoração estar naquela situação. Além disso, esse privilégio deve acabar, o Devin não está gostando dessa história.

— Ele é um brocha mal humorado. — ao vê-la torcer o nariz em uma careta, suponho que a lembrança da ocasião em que fora intimada para dar prazer ao nosso chefe surgira, causando-me uma gargalhada.

* * *        

O êxtase do orgasmo ainda reflete em cada célula do meu corpo, enquanto a minha frequência cardíaca normaliza, mantenho o meu corpo esticado sobre o colchão, à espera de que o tremor em minhas pernas diminua.

Como de costume, o louro busca em um dos bolsos de sua calça o maço de cigarros, retira duas unidades e me oferece um. Já havia se tornado um ciclo pós-sexo entre nós. Pendo a cabeça para o lado, vejo-o sentar-se na cama, dando-me a visão de suas costas torneadas, onde algumas tatuagens foram desenhadas, sob uma fina camada de suor, sua pele avermelhada reluz ao meu olhar, atraindo o toque das minhas mãos contra o textura macia.

Seus músculos se contraem ao deslize das minhas mãos pela extensão de seu tronco que, chegando ao destino da pélvis, faz com que uma risada rouca escape dos lábios rosados.

— Quer mais, é? — sussurra em um tom mole, posteriormente, abandonando o cigarro no cinzeiro. Abraço sua cintura, sentindo-o enrijecer com o contato dos meus seios desnudos em sua pele.

Agilmente, ele gira o corpo para trás, invertendo as nossas posições. Deixando-me abaixo de seu corpo, ele esfrega nossas intimidades sutilmente, provocando uma onda gostosa de arrepios por todo o meu corpo.

— Por que você sumiu? — indaga, posicionando-se entre as minhas pernas, enquanto nossos lábios se distanciam por pouquíssimos centímetros. Não me contenho em erguer levemente o rosto para que meus dentes alcancem a carne macia e úmida.

— Tive uma virose. Mas já estou completamente curada. — asseguro-o, observando quando um sorriso banhado por malícia surge em sua face máscula.

— É, estou vendo.

— Você veio me procurar? — aderindo uma falsa expressão curiosa, ouso perguntar e, por alguns segundos, noto que ele hesita.

— Sim.

Não tenho a intenção de prolongar o assunto após sua resposta, já que começo a sentir uma mudança de estado em seu pau contra o lado inferior da minha coxa. Contudo, prestes a arrancar-me um gemido de frustração, o loiro afasta-se minimamente, quebrando o atrito entre nossas pélvis.

— Eu... Queria te pedir uma coisa.

A incerteza é perceptível através da entonação de sua voz falhada e nas íris carameladas que mantém um contato firme com as minhas.

— Eu não faço anal. — aviso, forçando uma semblante sério. Ele ri contra o meu rosto, possibilitando-me enxergar sua carreira branca de dentes perfeitos.

— Eu confesso que estou um pouco decepcionado agora mas, não era isso o que eu pretendia pedir.

Encaro-o, erguendo a minha face tomada por uma expressão neutra. Ele pigarreia, aparentando desconforto e, por alguns segundos, fico apreensiva com seu gesto.

— Olha, não me leva à mal, ok? Mas é que... Bom, eu não sei se há algum tipo de regra aqui que proíbe vocês de fazerem isso... — a forma enrolada e rápida na qual ele diz, faz-me franzir o cenho, curiosa com o que será pedido. Com tanta explicação, eu não me surpreenderia caso ele viesse à implorar-me a doação de um dos meus rins. — Mas, eu queria saber se tem como você me dar o número do seu celular. Sabe, para quando eu quiser transar com você que não seja aqui.

— Isso é... Sério? — necessito perguntar, visto que encontro-me incrédula que ele queira chegar à esse ponto. Sinto os meus lábios entreabertos, formando um pequeno círculo.

— Sim, eu... Posso te pagar até o triplo, se você quiser. — sugere.

Nos meus pensamentos, calculo o quão maravilhoso e incômodo isto poderia se tornar. Quero dizer, estar na Havanna já é horrível por algumas horas, fora dela, durante o dia, é o meu momento de paz, onde sou apenas a Selena. Em contrapartida, receber o triplo para foder com alguém como ele não pode ser de todo mal.

— Aliás, você não gostaria de trepar, pelo menos algumas vezes, longe desse moquifo? — questiona-me, erguendo uma de suas sobrancelhas. Movimento levemente os ombros para cima, ponderando a proposta. — Eu juro que você só fará quando quiser. Eu só preciso da garantia de que, quando você não estiver aqui, eu terei a chance de te encontrar em outro lugar. 

Presentindo que poderia não estar sendo convincente o bastante, ele contorna a lateral da minha face com seu próprio rosto, raspando o indício de barba por fazer em minha pele sensível. Prendo os lábios entre os dentes, no intuito de afastar a vontade de gemer longamente e incentivá-lo a tocar-me com mais precisão.

— Eu não posso dar o meu número para um estranho. — ofego e, subitamente, sinto—o encerrar seus movimentos. — Eu nem mesmo sei o seu nome.

— Diga-me o seu.

— Selena. — profiro, sem rodeios.

— É sério? — indaga com certa desconfiança. — Não é tipo... Nome artístico?

— Não. É o meu nome de verdade.

A tonalidade dourada de suas íris intensificam, como se respondessem positivamente ao que acabara de ser dito. Entretanto, ainda aguardo o cumprimento do meu pedido.

— Então...? — questiono de maneira inquisitiva, analisando meticulosamente cada traço de seu rosto para que algum sinal de mentira não passe despercebido.

Porém, ao abrir um dos mais belos e atraentes sorrisos que eu já havia tido o prazer de contemplar, ele diz em seu habitual tom rouco.

— Justin.


Notas Finais


That's all folks!

OLÁ PESSOAS! Tudo bem com vocês?
Sim, eu estou aqui em uma segunda-feira e tem um motivo.
Eu acabei de criar um grupo no whatsapp para as minhas fanfics e vim avisá-las, para quem quiser entrar. Quero conhecer vocês, falar das atts e dar aqueles spoilerzinhos. Então, como já tinha o capítulo preparado, resolvi unir o útil ao agradável.

Aqui está o link do grupo: https://chat.whatsapp.com/6bw7XQ6K7TQBC84tFx7i5L

Ah, e além disso, eu quero desejar um feliz 2017, espero que este ano seja de muitas felicidades e realizações para todos nós. Só tenho a agradecer por cada uma que deu uma chance às minhas estórias, obrigada mesmo, eu amo vocês.

Até a próxima att! Um beijo e um queijo! ❤


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