O café quente aquecia minhas mãos.
Uma chuva torrencial havia se instalado sobre a cidade no momento em que Nancy e eu caminhávamos da escola para o Café: e, junto às nossas roupas molhadas, o frio parecia congelar minhas pernas e meus braços descobertos.
O local estava vazio.
As únicas pessoas que se encontravam ali ao chegarmos, haviam partido logo que o céu desmanchou em chuva, deixando-nos a sós com apenas uma atendente; mas esta também não demorou a partir, pedindo-nos que não aprontássemos nada enquanto estivesse fora, alertando que apenas daria um "pulo" em uma boutique ali do lado.
Nancy se encontrava sentada à minha frente, apoiando-se sobre a mesa que nos separava para apontar quais seriam as mudanças na nova edição do jornal. Eu, assoprando o líquido quente que diminuía minimamente meu frio, acompanhava seu plano um pouco distraída.
Antes mesmo de chegarmos ao Café, algo já chamava a minha atenção.
Talvez eu estivesse realmente ficando paranóica, ou então fora apenas uma impressão errada e causada pelo tempo fechado e nebuloso que enganava meus olhos e sentidos; mas a sensação de que alguém estava ali, acompanhando nossos passos até o Café, parecia-me tão real que até pedira para Nancy apressar seus passos.
E então ali, no café vazio, prestava atenção em cada canto e mesa para me certificar de que estávamos realmente sozinhas.
— E talvez aqui possamos colocar a matéria sobre a peça dos alunos de teatro... — Nancy, apontando para o esboço do jornal, sugeriu concentrada: — O que você acha?
Demorei um tempo para voltar minha atenção ao assunto do jornal, e acabei não conseguindo entender a pergunta de Nancy.
— Alunos de teatro? — Perguntei, confusa: — Eles vão aparecer no jornal?
— Não, não. Lembra sobre o que falei? Sobre a parte de trás servir como anúncio para as atividades do colégio?
Tentei lembrar dessa parte do plano, mas acabei por balançar a cabeça negativamente. Nancy bufou, um pouco irritada e chateada com a minha distração.
— Por que você está tão concentrada em tudo, menos no jornal, Caitlin? — Perguntou, enquanto anotava algo em seu caderno: — Parece até que está tentando achar algo!
— Parece?
— Sim, parece. O que aconteceu para você ficar assim?
— Você não reparou... Em nada? — Perguntei, com a intenção de saber se ela também se sentira perseguida enquanto caminhávamos para o Café.
— Só que você deve estar morrendo de frio com esse mini shorts. — Disse sarcástica, e eu ri de seu comentário: — Falando nisso, conseguiu passar no teste de líder de torcida?
— Não. Eu falhei miseravelmente. — Admiti, e Nancy sorriu satisfeita, afinal ela odiava Benson e sua trupe de perfeitas líderes de torcida: — Mas você não reparou em nada, nada enquanto estávamos vindo para cá?
— Acho que não... — Respondeu, depois de refletir um pouco: — O que aconteceu?
Fiquei em silêncio por alguns instantes.
Apesar do sentimento que tinha, minha razão tentava falar mais alto. Afinal, por que alguém nos seguiria?
"Eu posso ter me enganado, e o que menos quero agora é isso.", pensei, não querendo ficar ainda mais confusa: "As calçadas estavam cobertas por neblina, e a chuva definitivamente pode ter prejudicado o meu discernimento... Talvez não tenha sido nada."
Mas, apesar das tentativas de convencer à minha própria mente de que estava tudo bem, a imagem de uma figura escura, com o rosto coberto logo ao meu alcance, ainda assombrava minha razão.
— Não foi nada. — Acabei por responder à sua pergunta: — Me desculpe pela minha distração, Nancy...
— Eu só desculpo se você fizer a diagramação da capa do jornal até o final de semana — Ela falou, e eu aceitei sua proposta. Talvez fosse melhor ocupar minha cabeça com estudos e deveres do que com suposições.
Ouvimos a buzina de um carro do lado de fora do Café, e Nancy começou a guardar os planejamentos dentro de sua bolsa, levantando-se da cadeira.
— É a minha mãe. Ela veio me buscar hoje, vamos visitar minha tia. — Nancy explicou, referindo-se às buzinas: — Nos vemos amanhã na escola?
— Claro…! — Respondi com um sorriso simpático, escondendo a minha esperança de que ela não me deixasse sozinha ali.
Nancy se virou para ir embora, mas logo voltou atrás, como se se lembrasse de algo.
— Ah, sim! Você vai querer me matar por ter lembrado disso só agora... — Começou, procurando por algo em sua bolsa: — Mas... Eu tenho uma troca de roupa aqui... Em algum lugar... Pensei que precisaria delas na educação física hoje, mas acabei não precisando.
Depois de um tempo, Nancy conseguiu achar uma calça de moletom verde-musgo e um agasalho preto com listras brancas dentro de sua bolsa. Após me entregar a salvação do meu calor corporal, fechou a bolsa para ir embora de uma vez por todas.
— Nunca vou me esquecer desse ato tão gentil, Nancy. — Brinquei, levantando-me da cadeira onde estava sentada.
Nos despedimos mais uma vez, e então Nancy saiu do Café, deixando-me sozinha.
Olhei ao meu redor, procurando um banheiro em que pudesse trocar de roupa. Uma placa de madeira pregada à parede designava que eles ficavam além da cozinha, seguido por um corredor extenso.
O silêncio absoluto reinava no local, de tal maneira que era até mesmo possível escutar a energia passando pelos filetes de luz das lâmpadas. O vento trazido pela chuva de vez em quando abria a porta de entrada do Café, fazendo com que o sino em cima dela soasse esporadicamente — como se anunciando um cliente inexistente.
O som estrondoso de um trovão me assustou, tirando-me de minhas reflexões a respeito do local.
Acomodei a calça de moletom e a jaqueta entre meus braços e meu peito, deixando meu celular em cima deles, e encaminhei-me a passos lentos para o banheiro.
Ao passar pela cozinha, diminui ainda mais a velocidade de meus passos.
O balcão de metal que contornava duas paredes em um “L" estava sujo por café em algumas partes, e sobre ele se encontrava diversas espátulas, conchas, facões e outros talheres. Muitas xícaras e tigelas se encontravam em armários do lado oposto ao balcão metálico, além de grãos de café e outros alimentos. Era uma sala grande, entretanto, com tantos aparatos, ela ficava apertada, principalmente por causa de uma comprida mesa também metálica no centro. Sua metade mais afastada estava no escuro, já que a luz estava apagada e a metade que conseguia ver era iluminada apenas pelo corredor aceso.
Passei pela cozinha e achei os banheiros no corredor.
Enquanto andava, digitava uma mensagem para Joe, pedindo para que me buscasse. Em alguns segundos ele respondeu, alegando que não demoraria, já que estava mais ou menos perto do Café.
Quando tentei girar a maçaneta do feminino, descobri que a porta estava trancada. Provavelmente fora a funcionaria que a trancara antes de deixar o Café, prevendo que talvez pudéssemos causar algum dano ao local. Tentei mais duas vezes, mas não causou nenhum efeito.
Girei a maçaneta então do banheiro masculino, afinal, havia apenas eu no estabelecimento e não tinha porque não tentar — Porém, da mesma maneira que o feminino, a porta estava trancada. Tentei a despensa, mas esta também estava trancada.
O frio parecia corroer meu corpo, petrificando-me de uma maneira que já não conseguia mais sentir tão bem os meus dedos. Voltei à cozinha mal iluminada e, parando de paranóia, comecei a tirar minha camiseta regata ensopada.
"Qual é o problema de o banheiro estar trancado? Estou sozinha aqui…”, pensei, ficando apenas de sutiã: “Além do mais, não são muitas pessoas que podem dizer que já se despiram na cozinha de um Café…”
Ri ao pensar aquilo, enquanto dobrava a minha regata.
Ouvi o barulho do toque de meu celular soar pelo Café, emitindo alguns ecos. Uma nova mensagem havia chegado.
Número, desconhecido:
“Está ficando escuro, Cait… É perigoso ficar sozinha."
Parei o que estava fazendo, assustada. E então uma segunda mensagem chegou:
"Ainda bem que estou aqui com você.”
No primeiro instante após ler aquelas palavras, fiquei paralisada. E então as li e reli algumas vezes, tentando de alguma maneira achar algo que me tranquilizasse naquelas letras, mas quando percebi, meu coração já se acelerava, e minha respiração, se descompassava.
Eu não estava errada sobre ter me sentido perseguida no caminho para o Café, então?
Desequilibrei-me para trás, assustada, e bati no balcão metálico central. Algumas colheres e panelas caíram ao chão, fazendo-me pular para longe e gritar com o susto do estrondo.
Fechei a porta da cozinha rapidamente e me encostei contra ela, como uma barreira humana para que o desconhecido não conseguisse entrar ali. Estava tão assustada que sentia meus músculos se atrofiando por tamanha tensão que o momento me causava, enquanto minhas pernas tremiam de medo.
Tentei me controlar, respirando fundo algumas vezes; mas quando soltava o ar, sentia meus lábios tremerem e a minha respiração falhar. A única luz que iluminava a cozinha era o faixo que passava pelas fendas da porta, provinda do corredor, e quando conseguia enxergar algo, minha própria visão escurecia ainda mais o cenário.
Estava começando a ficar zonza.
Foi então que percebi que minha própria mente também tentava me amedrontar.
Era a lembrança.
Aquela lembrança.
Perturbadora, escandalosa… A mesma que tivera na sala de Mabel.
Os gritos invadiam minha memória e a agarravam ferozmente, deixando-se serem sentidos como vibrações por todo o meu corpo. Imagens borradas contornavam e davam forma aos gritos, esgueirando-se por estes até completar uma só lembrança, como se paralisada para atormentar minha mente e coração.
Os olhos.
Aqueles olhos.
Mas tão logo chegou, tão prontamente a lembrança se foi, deixando-me a sós com o meu pavor e espasmos de conturbação. Se antes sentia frio, naquele momento mal conseguia sentir minha própria pele; a adrenalina produzida me fazia ignorá-la, importando-se tão e somente com a gravidade da mensagem recebida.
Afinal, onde estaria o desconhecido?
Logo que aquela pergunta inundou meus pensamentos, ouvi o toque de meu celular; uma nova mensagem:
“Me esperando apenas de sutiã?”
Como ele conseguia me ver, se eu estava dentro da cozinha? Com a porta fechada?
Estaria ele ali dentro da cozinha… Comigo?
Rapidamente, peguei a jaqueta de Nancy e a vesti, voltando logo em seguida à mesma posição em que estava. Peguei o celular e acendi sua lanterna. Apontei a luz para o começo do balcão, avançando conforme via que ali não havia mais nada além de talheres e outros utensílios.
Quando apontei a luz para o canto afastado da cozinha, reflexos de algo atingiram minha vista. Mas tão logo o vi, minha bateria acabou, e voltei à escuridão.
“Justo agora?!”, perguntei-me mentalmente enquanto dava batidas no aparelho, que de nada adiantaram.
De repente, ouvi um rangido do balcão metálico, denunciando algum movimento feito. Mais um rangido, e então outro. Foi quando vi algo refletir no escuro novamente, e depois de um momento, percebi que era uma faca. Alguém a girava em suas mãos, deixando a ponta afiada encostada contra sua palma esquerda. Como se isso não fosse o suficiente para me assustar, percebi alguém apoiando o tronco de seu corpo para frente, e bruscamente esticou seu rosto, deixando aparecer alguns de seus traços na penumbra formada entre a luz e a escuridão.
Gritei ao ver relances de uma máscara cobrindo seu rosto.
Era ele.
Interrompendo meus berros, obriguei meu corpo a girar a maçaneta da porta com força, e saí da cozinha em um piscar de olhos. Não conseguia sentir meu corpo, e a adrenalina era tão grande que mal conseguia ver por onde andava ou no que esbarrava, apenas fugia dali agarrando-me as roupas entre os meus braços e contra o meu peito, quase como se aquilo pudesse me proteger de alguma forma.
Quando percebi, estava chocando meus punhos contra a saída dos fundos, que ficava logo ao final do corredor. Mas aquela porta também estava trancada; e liguei os pontos: não fora a funcionária que trancara as portas, mas sim ele.
Atônita, soltei um gemido frustrado, e dei alguns murros contra a porta. Era perigoso chegar à porta de entrada, teria que passar pelas cozinhas, e não tinha certeza sobre o que ele queria fazer comigo. Sabia apenas que não devia ser algo bom a partir do momento em que se importara tanto que até mesmo trancara todas as portas.
“Se eu correr bastante talvez eu consiga…”, pensei, mas logo perdi a confiança, afinal não tinha muita habilidade para correr: “Droga. Eu devia ter corrido na Educação Física. A partir de hoje, nada de matar aula para conversar com o Heath.”.
Olhei para os lados, tentando achar uma escapatória, e foi então que encontrei algo que poderia me ajudar. Lembrava-me naquele momento, já mais calma e pensando mais friamente, de ter esbarrado contra o balcão central ao tentar sair da cozinha, e então alguns utensílios que estavam sobre ele, foram esparramados para o corredor — Dentre eles, uma faca.
“Não surte, tente manter a calma… Surtar não vai adiantar nada!”, pensava, enquanto encontrava coragem dentro de mim para sair correndo e pegar a faca, para avançar até a porta de entrada.
Suspirei algumas vezes. E, apesar do momento ter parecido uma eternidade em minha mente, o plano e sua concessão não haviam durado nem mesmo ínfimos segundos.
Apertando mais as roupas contra o meu peito, corri em direção à faca. Com agilidade, agachei-me sobre ela e rapidamente já estava novamente em pé, pondo meus pés a correr.
Entretanto, fui puxada para trás.
O desconhecido segurava-me pela cintura.
Ouvi sua risada sádica sair abafada em meu pescoço, e sua máscara roçava meu cabelo. Apesar de querer gritar e pedir por ajuda, sabia que a solidão e a escuridão do local não se importariam comigo, e, ignorando meu pavor, joguei com toda a força que conseguia acumular minha perna para trás, acertando-o com tudo.
Desgarrei-me de suas mãos, e pensei em usar a faca, mas tinha medo que ele se recuperasse e conseguisse me render; e desta maneira, apenas corri o mais rápido que pude para a porta da frente.
Quando estava prestes a pensar em uma maneira de abri-la sem ter que deixar a faca ou as roupas no chão, alguém a abriu por mim pelo lado de fora. Assustada e apavorada, movi meu braço para cima, pronta para apunhalar quem estava logo em minha frente.
Cheguei até mesmo a fechar meus olhos para esfaquear quem quer que estivesse ali.
Quando dei meu último suspiro antes de concluir esta ação, ouço uma voz conhecida me chamando:
— Caitlin! Caitlin Dagger! — Gritou desesperado, e abri meus olhos aos berros: — O que você está fazendo?! Caitlin!
Ao deparar-me com tal cena, senti a adrenalina abaixar, e meu corpo entrar em um estado de frenesi.
À minha frente, a funcionária do Café arregalava os olhos assustadas, com suas mãos postas sobre seu coração, quase como a personificação do pavor. Ao fundo, saindo de um carro preto, meu pai, Joe, olhava-me confuso e irritado, e olhando para seu rosto, descobri naquele momento que ele realmente me considerava paranóica — Afinal, motivos não faltavam para isso: se pegasse minha filha prestes a matar uma mera funcionária com uma faca, não pensaria nada diferente.
Deixei a faca cair aos meus pés, agarrando-me ainda mais às mudas de roupas entre meus braços, tentando buscar reconforto.
— O que está acontecendo? Por que está com essa faca? — Perguntou-me Joe, enquanto ocupava o lugar que antes a funcionária, que então se pôs de lado, ocupava: — Caitlin?
— Tem alguém… Ali dentro! Ele quer me matar! — Respondi, tentando não parecer confusa ou totalmente assustada, para que meu pai considerasse minha fala como possivelmente verdadeira, e não apenas como delírio.
Joe, sem dizer palavra alguma, entrou no estabelecimento e, após dar uma olhada no lugar, voltou abanando as mãos:
— Não há ninguém ali, Caitlin.
— Então ele deve ter fugido pela porta dos fundos! Ele tinha a chave, trancou até os banheiros!
— Não tem ninguém. — Respondeu com uma voz brava, olhando para a funcionária, e percebi que estava com vergonha pelo escândalo causado: — Anda, entre no carro. Vamos para casa.
E antes que eu pudesse protestar, Joe agarrou meus pulsos com muita força; tanta que até mesmo gemi com seu gesto. Puxando-me para o carro, abriu a porta e fez com que eu entrasse, logo então fechando-a em um estrondo. Assim que entrou no carro, cantou pneu para sair velozmente do local.
— Isso é inaceitável, Caitlin… — Sussurrou balançando a cabeça, e depois de surrar o voltante com um soco, falou em um tom mais alto: — Inaceitável!
— Mas pai, eu… Juro. Tinha alguém ali.
— Ah, tinha?! E quem era?
— Não consegui ver seu rosto… Ele usava… Uma máscara…
Conforme explicava, diminuía meu tom. A cada palavra que saía por meus lábios, sentia minha credibilidade indo para o fundo do poço.
— Oh… Uma máscara! — Joe disse sarcasticamente, enquanto ria pelas narinas: — Uma máscara! Mas é claro!
Assustei-me com sua reação. Nunca havia o visto daquela maneira, tão exasperada e cínica, e sem nenhum traço de preocupação comigo. Seu comportamento me atingia, mas ao invés de ficar triste, começava a ficar inconformada.
Joe, o bom pai que sempre fora, de repente mostrava uma face irreconhecível, e nada paternal.
— O que você tem hoje, pai?! — Perguntei olhando-o nos olhos, enquanto Joe continuava a olhar para a estrada: — Eu estou te dizendo o que aconteceu. Pode não acreditar, mas não pode me culpar por ter visto o que vi.
Joe então ficou calado.
Sua expressão antes rígida, agora se acalmava. Passou a mão pelos cabelos quase grisalhos algumas vezes, como se repensando em suas ações. Por fim, quando estávamos quase chegando em casa, com uma voz seca e com um ínfimo aspecto de arrependimento, concluiu:
— Vamos entrar e tomar um pouco de chocolate quente… Você deve estar congelando.
Era verdade. Apesar de a chuva ter diminuído exponencialmente, a temperatura continuava amena, e minhas pernas mal podiam ser sentidas.
Depois de toda aquela aflição, o que mais queria era me aquecer por debaixo de várias camadas de edredom, e esquecer ao menos momentaneamente tudo o que havia se passado: desde o desconhecido, até o surto raivoso de Joe.
Sabia que mais para frente teria de me lembrar, e principalmente me preocupar com o ocorrido.
Mas, momentaneamente, um chocolate quente bastava.
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